terça-feira, 31 de agosto de 2010

HOJE É DIA DO BLOG

Opinião: Até quando os blogs sobreviverão?



Hoje, 31 de agosto, é considerado o Dia do Blog. Este espaço surgiu no final da década de 90 como diários online, onde as pessoas postavam informações pessoais e blá blá blá. O resto (e um pouco do início) dessa história você pode ler na Wikipédia no verbete Blog. Assim, eu poupo o seu (e principalmente o meu) tempo e posso ir direto ao ponto: os blog ainda servem para alguma coisa!?!?
Acho que todos os seres minimamente conectados concordam que os blogs não são nenhuma novidade. Na internet, o tempo é contado como “vida de cachorro”. Já que os blogs existem há mais de uma década, isso significa que eles têm mais de 70 anos. Isso é muito tempo! Então, já podemos matá-los!? Bem, ainda não, mas precisamos repensá-los.
Em 2007 (há 21 anos em vida de cachorro), Marcelo Tas, o careca mais integrado em redes sociais, disse em uma palestra “Existe muita gente que fala ‘olha eu tenho um blog’. É a mesma coisa que falar ‘olha eu tenho uma caneta Bic’. Tudo depende do que você vai fazer com ela [...]”. Ou seja, o blog é apenas mais uma ferramenta. O importante é quem escreve e o que escreve. Se bem utilizado, até um pedaço de carvão pode fazer muito barulho.
Assim, crianças, não sintam-se “bacanas” por terem um blog. Isso é #old. Faça alguma coisa de útil com ele. Quando falo útil, não estou falando de coisas sérias. Estou falando de novidade. Não escreva sobre o que todos já escrevem, ou melhor, nem escreva. Desenhe, fale, filme, edite, invente…
Se você ainda pretende comemorar outros 31 de agosto, é melhor pensar em alguma coisa (e rápido). Caso contrário, os blogs de hoje serão os fanzines (não lembra o que é isso? Vai lá na Wikipédia!) de amanhã.








NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA

          Embora algumas não confirmadas, mas o que ouvimos nas ruas da cidade e por outros meios é o seguinte:
- Funicionários da Eletrovil fazem motim em frente à empresa e polícia é chamada;
- Cancelada visita do Governador à cidade na sexta-feira;
- Vereadores visitam juiz esta manhã;
- Comandante da Companhia de Polícia local é transferido; e
- Cid diz em Poranga que para cassar um Prefeito corrupto basta ter 6 vereadores, na presença de Marcos Alberto.


SÓ O TEMPO DIRÁ - Liberdade de Imprensa


"Os locutores e apresentadores estão orientados a dizer
 que tudo o que o governo faz é sempre bom!"

 



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O QUE MUDOU NESTA FOTO?





FICHA LIMPA: TSE DECIDE QUE NOVA LEI PODE ALCANÇAR CANDIDATOS CONDENADOS ANTES DE SUA VIGÊNCIA


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu hoje o primeiro caso concreto em que se discute o indeferimento de um registro de candidatura por condição de inelegibilidade prevista na chamada Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). O Plenário manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) que indeferiu o registro de candidatura de Francisco das Chagas Rodrigues Alves, que pretendia disputar uma vaga de deputado estadual nas eleições deste ano.

Por maioria de votos (5x2) o Plenário negou provimento ao recurso em que Francisco das Chagas tentava obter seu registro e decidiu que a Lei da Ficha Limpa pode alcançar casos anteriores à sua vigência para alterar período de inelegibilidade, adotando-se os prazos previstos pela nova lei. Antes da Lei da Ficha Limpa, o político condenado pela Justiça Eleitoral ficava inelegível por três anos. Agora a nova norma amplia o período de inelegibilidade para oito anos.


Ao concluir a votação, o ministro Ricardo Lewandowski ressaltou a necessidade da idoneidade moral para o exercício de cargo eletivo. "O Congresso Nacional entendeu que não pode exercer o mais elevado múnus público que alguém pode exercer na sociedade, que é um mandato político, aquele que foi condenado por determinadas infrações", observou o presidente do TSE.


Foi o caso de Francisco das Chagas. Condenado por captação ilícita de votos nas eleições de 2004 com base no artigo 41-A da Lei das Eleições (9.504/97), ele estava inelegível por três anos. Mas a partir da edição da nova lei, sua condição de inelegível passou para oito anos a contar das eleições de 2004, quando disputou o cargo de vereador pelo município de Itapipoca (CE).


Casos pretéritos


No julgamento de hoje, o TSE firmou entendimento de que a Lei da Ficha Limpa pode alcançar casos pretéritos, como no caso de Francisco das Chagas, e abranger condenações por crime eleitoral anteriores à entrada em vigor da nova lei. O julgamento foi retomado para apresentação de voto da ministra Cármen Lúcia, que no último dia 17 de agosto havia pedido vista dos autos para analisar melhor o caso.

Até então o julgamento estava empatado por 1x1. O relator do recurso, ministro Marcelo Ribeiro, votou no sentido de que a lei não poderia retroagir para aplicar sanção que não foi tratada quando da prolação da sentença. “Penso que nos casos em que a configuração da inelegibilidade decorrer de processo em que houver apuração de infração eleitoral, não se pode aplicar nova lei retroativamente para cominar sanção não prevista na época dos fatos, alcançando situações já consumadas sob a égide de lei anterior”, afirmou naquela ocasião o ministro-relator ao proferir seu voto.


Em sentido contrário votou o ministro Arnaldo Versiani, segundo o qual inelegibilidade não é pena, mas apenas uma consequência da sentença. Para o ministro, as únicas formas em que a lei se refere a esse tipo de sanção é “quando há abuso de poder econômico, abuso de poder político ou uso indevido dos meios de comunicação, o que não se verifica no caso em análise que foi de captação ilícita de votos”, afirmou naquela data.


Voto-vista


Ao apresentar o seu voto-vista a ministra Cármen Lúcia reforçou o entendimento do ministro Versiani, no sentido de que inelegibilidade não é pena e que a Lei da Ficha Limpa pode sim alcançar casos passados, sem que haja violação ao princípio constitucional da irretroatividade da lei.

Para a ministra Cármen Lúcia, a inelegibilidade é mero ato declaratório consequente de uma sentença.  “A meu ver não se está diante de aplicação de punição pela prática de ilícito eleitoral, mas de delimitação no tempo de uma consequência inerente ao reconhecimento judicial de que o candidato, de alguma forma, não cumpre os requisitos necessários para se tê-lo como elegível”, ressaltou.


Na avaliação da ministra Cármen Lúcia, a afirmação da condição de elegibilidade de um interessado é aferida rigorosamente no momento em que ele requer o seu registro de candidatura. “O registro eleitoral é aceito se e quando atendidos os requisitos previstos na legislação vigente no momento de sua efetivação”, observou a ministra. Na mesma linha votaram os ministros Aldir passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski.


Acompanhando o relator do recurso, ministro Marcelo Ribeiro, votou o ministro Marco Aurélio no sentido de que a LC 135/2010 não poderia alcançar casos anteriores à sua entrada em vigor. “Creio que precisamos ter presente a primeira condição de segurança jurídica que é a irretroatividade normativa”, salientou Marco Aurélio ao votar pelo provimento do recurso de Francisco das Chagas para garantir-lhe o registro de candidatura. Mas o entendimento de Marco Aurélio e Marcelo Ribeiro foi vencido pela corrente defendida pelos demais integrantes da Corte.


Anualidade


Também por cinco votos a dois foi o entendimento da Corte de que a Lei da Ficha Limpa pode ser aplicada para as eleições gerais deste ano, embora a mesma tenha sido aprovada e entrado em vigor no ano em curso da eleição. A decisão foi tomada no último dia 17 de agosto, quando o Tribunal debateu questão de fundo à concessão ou não do registro a Francisco das Chagas.  A Corte após amplo debate entendeu que, no caso, a Lei da Ficha Limpa não viola o princípio da anterioridade ou anualidade previsto no artigo 16 da Constituição Federal.

Tal dispositivo afirma que “a lei que venha a alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, mas não se aplicará à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”.  Segundo o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, a Lei da Ficha Limpa “não promoveu alteração no processo eleitoral que rompesse com as regras atuais, mas apenas criou um novo regramento linear e isonômico que levou em conta a vida pregressa dos candidatos, de forma a procurar preservar a moralidade das eleições”.


Na entendimento do ministro Ricardo Lewandowski, o artigo 16 da Constituição pretende vedar “mudanças casuísticas”, que possam beneficiar este ou aquele candidato”, o que em sua avaliação não ocorre no caso da Lei da Ficha Limpa.  Assim, o ministro-presidente afastou a alegada violação do artigo 16 da Constituição Federal pela LC 135/2010, sendo acompanhado pelos ministros Arnaldo Versiani, Cármen Lúcia, Aldir Passarinho Junior e Hamilton Carvalhido.


Contrariamente a essa corrente votaram os ministros Marcelo Ribeiro e Marco Aurélio. Segundo eles, ao estabelecer causas de inelegibilidade a LC 135/2010 interfere no processo eleitoral e fere o princípio da anualidade previsto no artigo 16 da Constituição. Defenderam ainda que a inelegibilidade não significa pena do ponto de vista do direito penal, mas também não deixa de ser do ponto de vista eleitoral.


O Tribunal Superior Eleitoral ao concluir hoje o julgamento do recurso de Francisco das Chagas decidiu que ele não poderá participar das eleições do dia 3 de outubro, porque está inelegível por oito anos a contar das eleições de 2004. Ele foi condenado por captação ilícita de sufrágio e enquadrado na Lei da Ficha Limpa.


Fonte: TSE, 25 de agosto de 2010 - 23h42 



  





























SE A ONDA PEGA!!!

          Não é nenhuma novidade a falta de pagamento de salários dos servidores municipais, mas o que postaremos a seguir, no mínimo, e inovador.
          Cansado de ouvir deboches do Prefeito ao procurar por seus salários atrasados um funcionário resolver fazer a cobrança por meio escrito. Assim foi a maneira que o mesmo encontrou para chamar a atenção do gestor para o cumprimento da sua obrigação









PROGRAMA "CENTRO OESTE NOTÍCIAS" CONQUISTA AUDIÊNCIA


























           Não é por acaso que cresce a cada dia a audência da Rádio Poty em nosso município. A Super Vale, como é conhecida, já conquistou de há muito a simpatia do ouvinte novarrussense por sua qualidade técnica e de nomes dos mais importantes do rádio cearense. A prova disso é a instalação de um estúdio nesta cidade.
          Sob o comando do experiente locutor João Gomes, auxiliado por Técio que apesar de ser bastante jovem, não fica atrás, o programa CENTRO-OESTE NOTÍCIAS vem conquistando índices surpreendentes de audiência em seu horário das 11 ao meio-dia, com comentários do Professor Tim, conhecedor dos mais variados assuntos.
          Não obstante a qualidade da equipe, como já dissemos, o grande crescimento é alavancado pela cobertura dos últimos fatos envolvendo a Administração do Município, apesar dos óbices criados para impedir o seus trabalho, como o tão conhecido incidente na Câmara Municipal envolvendo João Gomes e a Presidenta da Casa, à negação do fornecimento do Alvará de Funcionamento, pela Prefeitura.                                        Como único canal radiofônico independente neste município, é de se esperar que a audiência cresça na proporção dos cidadãos descontentes com tudo que vem acontecendo em nossa terra.







ENSINAMENTOS DO EX-DEPUTADO ULISSES GUIMARÃES

 1 - NÃO SEJA IMPACIENTE;
 
2 - NA POLÍTICA, SE NÃO PUDER FAZER AMIGOS, NÃO FAÇA INIMIGOS;
 
3 - NUNCA SE DEVE PROFERIR PALAVRAS IRRETRATÁVEIS;
 
4 - NUNCA SE DEVE ESTAR TÃO PRÓXIMO DE ALGUÉM QUE AMANHÃ POSSA SER SEU INIMIGO;
 
5 - É PRECISO APRENDER A ARTE DE OUVIR;
 
6 - A ARMA DO GRANDE POLÍTICO É O TRABALHO.




 

SCARCELA JORGE – JORNALISTA ( O QUE PASSA NOS PALANQUES ELEITORAIS)

          A campanha eleitoral deste ano, proclamada em alguns municípios cearenses vem nos chamar a atenção basicamente, em referência os candidatos ao governo do Estado, acontecem as mesmices dos pleitos anteriores. Tem como forma a introdução em seus palanques dos discursos enfadonhos com a retórica sagaz, deixando de lado os projetos de campanha que é exigência da mais nova formatação eleitoral, firmada no ato do registro de candidatos na Justiça Eleitoral que a “priori” deveria proclamar para os objetivos elementares. Porém se constitui mais uma vez, em muitos documentos cartoriais advindos do processo eleitoral vigente.           
          Para explicitar esse questionamento “se informa” um leque de candidatos a governador e ainda mais um abanico de promessas sobre as suas imaginações, fomentando a sutileza irreal proferida aos eleitores que por naturalidade se deixam iludir. Feita esta aliança se faz determinar o encontro de todos aos comícios e de lado transforma numa ação projetada ao intetrerimento dos que acorrem a esses eventos tenham o propósito de conhecê-los pessoalmente, porém se roga o desprezo de conhecimento de suas propostas. Será que alguém já ouviu dizer que partindo da “boca” dos oradores, se discorrem velhos chavões, que conceituam melhorias para a educação, saúde e segurança, ditames necessários para que fosse avaliado pelo espectador, prática vivenciada no cotidiano dos cearenses? Ledo engano! Só a intensa vibração quando se “adjeta” verbetes lançadas à adversários as vezes com a clara intenção em macular honras, absorvidas pela platéia presente a estes eventos. Ao político, falta politização, o eleitor falta conscientização para prover a oportunidade impar desses encontros. Resta aos políticos adotar a mesma metodologia em conceitos de palanques onde preferencialmente passam a limpo a ação e a conduta de seus adversários: torno a reiterar, tudo voltará a acontecer. Nos conclusos da análise em apreço ainda existe uma tênue perspectiva de mudanças dos costumes, em vez de fartar aos desejos dos políticos não há sentido de conscientização e da proclamação da politização enraizada na cultura quase imutável da geração de nosso povo. Enquanto os olhos permanecerem no “estrabismo” o povo vai achar isso normal, até cegar por inércia absoluta. Por motivo evidente não basta escolher nossos representantes. É preciso cobrar deles. Temos que criticar, elogiar, dar sugestão. Isso é exercer a nossa cidadania, não podemos abrir mão do nosso direito. Sabemos que eles irão estranhar, principalmente por não pedir nada a eles, sim, pedimos ações e programas sociais viáveis.

Antônio Scarcela Jorge





CENA LINDA!

































 



DOA A QUEM DOER - Pesquisas Manipuladas

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ACREDITE SE QUISER - Economia Brasileira

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domingo, 29 de agosto de 2010

A GRANDE FARSA

          Após a armação registrada na Câmara Municipal na última sexta-feira pudemos sentir a revolta das pessoas que dela tomaram conhecimento. No mural deste blog foram inúmeras as manifestações sendo até necessário deixar de publicar algumas pelo seu conteúdo em grau elevado de insultos.
          Muitas das mensagens recebidas são dirigidas às pessoas que faziam parte da plateia. Como blogueiro procuro acompanhar todos os acontecimentos e confesso nunca ter visto tão grande número de funcionários públicos municipais presente às sessões. Isto não quer dizer que todos os funcionários ali presentes são pessoas de má índole ou apoiem este comportamento condenável. Sabemos que alguns, infelizmente, não tiveram opção, visto que reuniões foram promovidas na véspera, onde foi prometido punição para aqueles que não comparecessem. Prova disto é que quase todas as pessoas por mim identificadas são contratadas ou exercem função comissionada, estando desta forma suscetível de punição - perda do emprego ou comissão - caso desobedecessem a ordem.
          Outro número significativo de manifestação diz respeito ao comportamento dos vereadores de oposição que, segundo os manifestantes, não têm moral e deixam-se ser atropelados por uma Presidenta sem qualquer respaldo moral ou legal. Outros ainda culpam a justiça achando que já chegou ao ponto de uma interferência judicial em virtude de tanto desrespeito às Leis.



















OPINIÃO

          As pesquisas estão apontando para uma vitória  "do governo" e tão somente do governo. Como já mostrado exaustivamente, a situação do País não é das melhores, menos ainda a do povo que de tão miserável teme não resistir a um agravamento, daí passarem a fazer o raciocínio tão comum aos menos esclarecidos, que é a base do sucesso eleitoral do governo: "Ruim com ele, pior sem ele".
           Para os mais abastados e beneficiários diretos desta situação, mormente pela sazonalidade das eleições, não interessa conhecer a realidade. O egoismo não permite que se veja seu antônimo, assim cada um defende o "seu lado" a partir da menor escala de interesses.
          No meio político propriamente dito esta visão é ampliada em proporções inimagináveis. Nem mesmo a família, célula fundamental da sociedade, é poupada neste processo individualista. Esquecem-se valores permanentes em nome de agremiações, siglas ou pessoas que mudarão de lado ao sabor das vantagens pessoais.
          Para quem, como eu, que tem ligações familiares com políticos, torna-se mais difícil a tarefa de conciliar este vínculo tão importante, com a consciência política. Eis a razão porque tomei a decisão de não mais divulgar nome de candidatos neste diário. Não trata-se de mudança de posição, mas demonstração de respeito, visto que alguns estavam a tirar proveito em detrimento dos meus. Seria mais cômodo estar ao lado deles, principalmente quando estão em consonância com o poder. Poder que não tem limites, éticos morais ou legais, cuja máxima é, como já dissemos em matérias anteriores; "O feio em política é perder".





 

sábado, 28 de agosto de 2010

CARACTERES DO DELÍQUIO - SCARCELA JORGE - Jornalista


A impassibilidade de nossa gente no verso das questões de ordem institucional torna-se causativas do surgimento de pseudo-s líderes populistas e por elevação ao poder os fazem proprietários de suas ações sem observar preceitos do maior instituto legal do país, A CONSTITUIÇÃO. Se o Presidente contravém: Então qualquer prefeito do interior brasileiro imagina: - “porque não vou transgredir também para resguardar os meus interesses ,se assim procedo, parece receber a complacência de outros poderes e de alguns segmentos de classe?” Os malfazejos, ou os bons exemplos no ponto de vista subjuntiva deles são de bom tamanho, haja vista, que segmentos que ainda regulam pelo imperativo da ética, estão atentos para os desmandos visíveis em todos os sentidos, onde existe suborno a pessoas inconscientes, bajuladoras e usurpadoras da verdade dos fatos, onde expressões de qualquer ordem, estão sendo levadas ao público, apoiadas por fração da imprensa entranhada por alguém que entende superficialmente do labor profissional e conseqüentemente não sabem da importância e a magnitude que deveriam ostentar. A estirpe de esses fatos darem na plenitude maior do nosso presidente em que algumas de suas ações se fazem “clonar” as políticas antidemocráticas de medíocres presidentes de alguns países do nosso continente. Desta forma o nosso presidente, desobedece acintosamente o Congresso Nacional e os Tribunais mandando prosseguir obras suspeitas do seu programa – “o PAC” e, além disso, excede nos programas eleitorais. Com certa gravidade a condescencia do Congresso Nacional ao se tornar omisso aos dolos praticados pelo presidente, dentre outros, armar palanque eleitoral para sua candidata, mesmo antes dos prazos estabelecidos pelo normativo eleitoral e hoje na maneira imperativa e desconcertantes ao preceito legal, prova incontestável das sucessivas multas aplicadas pelo TSE, e de forma generativa, também ao contíguo de sustentação eleitoral coligado. Por razões explícitas a de se proclamar que o país está sem norte no sentido de abater questões de toda ordem no sentido vasto da legalidade.
Antônio Scarcela Jorge







ESTA É A SITUAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS





 




REUNIÃO DA CÂMARA - Flagrante Desreispeito às Leis

VÍDEO GENTILMENTE CEDIDO PELO GAZETA REGIONAL NR



ATÉ POLÍCIA PARA RETIRAR AS PESSOAS





























 



QUEM PLANTOU O ABACAXI QUE O DESCASQUE

28/08/2010
às 7:47

O legado explosivo de Lula

Leia editorial do Estadão:
Quem suceder ao presidente Lula encontrará um legado difícil de carregar - Tesouro mais endividado, mais custeio engessando o orçamento, compromissos pesados e de retorno duvidoso e um buraco crescente nas contas externas. Em julho o superávit primário do setor público ficou em apenas R$ 2,45 bilhões, o resultado fiscal foi o pior para o mês em nove anos e o quadro não deverá mudar muito nos próximos meses. Sem a popularidade e o carisma do antecessor, o próximo presidente precisará tomar medidas severas, se quiser arrumar os fundamentos da economia. Se o Brasil ainda estiver crescendo, isso facilitará seu trabalho. Mas Estados Unidos e a maior parte da Europa continuarão derrapando na crise, o dinamismo chinês poderá ser menor e o mercado global será bem menos hospitaleiro do que o foi até o começo da recessão. Durante seis anos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva governou com vento a favor na economia global. Quem o substituir não terá essa bênção.

Quem vencer a eleição deverá negociar o novo salário mínimo com as centrais sindicais. A negociação incluirá o aumento das aposentadorias superiores ao salário básico. A recessão de 2009 não será levada em conta nos cálculos. Esse presente para o novo governo foi incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O presidente Lula preferiu não vetar esses dispositivos, mas vetou outros 25 pontos politicamente menos complicados. O próximo orçamento será sobrecarregado também de aumentos salariais concedidos antes da tramitação do projeto da LDO. Essas e outras bondades tornarão mais inflexível o Orçamento-Geral da União (OGU).
Além disso, as contas públicas estarão comprometidas com despesas vinculadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participará do financiamento de vários projetos, possivelmente incluído o do trem-bala. O custo desta obra ainda é desconhecido e as estimativas oscilam entre R$ 33 bilhões e R$ 40 bilhões. Como os projetos da Copa estão atrasados, o Tesouro Nacional poderá ser forçado a intervir para evitar um fiasco internacional. Ninguém sabe quanto dinheiro público essa aventura consumirá.
Comprometido com a capitalização da Petrobrás, o governo precisará emitir mais títulos. O valor dos papéis dependerá do preço dos 5 bilhões de barris de petróleo correspondentes à parcela da União no aumento de capital da empresa.
Os ministros da área econômica haviam traçado um roteiro para eliminar até 2012 o déficit nominal das contas públicas, isto é, para equilibrar de forma completa receitas e despesas. Há poucas semanas, o Ministério da Fazenda anunciou uma revisão do plano: o prazo, agora, estende-se até o fim de 2014.
Mesmo esse prazo parece otimista, agora, quando se considera o peso dos compromissos assumidos pelo governo com os financiamentos a empresas via BNDES, com a Copa, com a Olimpíada, com a exploração do pré-sal, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, é claro, com os programas sociais. Some-se ainda o inchaço da folha de pessoal, agravado pelas contratações do ano passado, e dos encargos da Previdência.
Para completar, o País gastou com importações neste ano, até julho, 45,1% mais do que um ano antes e exportou 27% mais. O descompasso tende a persistir. O superávit comercial encolhe com rapidez. O déficit em conta corrente chegou a US$ 43,8 bilhões em 12 meses e poderá alcançar uns US$ 50 bilhões em 2010. Para 2011 a previsão fica em torno de US$ 60 bilhões. Não há risco imediato de crise cambial, mas as contas deterioram com rapidez e o quadro externo aumenta a preocupação.
A resposta mais óbvia e mais prudente é a adoção de uma séria política de competitividade, com reforma dos impostos, aumento do crédito aos exportadores e investimentos urgentes na infraestrutura.
A precária situação das contas públicas tornará essa tarefa muito mais difícil. Esse trabalho ainda será prejudicado pela baixa qualidade gerencial do setor público - parte das bombas deixadas por Lula ao próximo governo.
Por Reinaldo Azevedo
 
 
 
 
 
 

QUE DIFERENÇA!

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem ' Juscelino Kubitschek ', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.

Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de ' Medicina ' e se especializou em Paris.

Como ' Presidente ', modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e humilde e obstinado, era (E AINDA É ) querido por todos.

Brasília, 2003. 
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado.

Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma..

E para ele basta. Meses depois, diz que ' ler é um hábito chato '.

Quando era ' sindicalista ' , percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje .

Londres, 1940.

Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.

O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.

Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como 'Tenente-Enfermeira',  e, sua função é recolher feridos nos bombardeios.

Hoje ela é a ' Rainha Elizabeth II '.

Brasília, 2005. 
A primeira-dama( que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer ' cidadania italiana ' - e consegue.

Explica, cândidamente, que quer ' um futuro melhor para seus filhos '.

E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS ?

Washington, 1974. 
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando.

Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005. 
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. 

Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.

Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001.

O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia.
Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo..

Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.

A polícia descobre e chama Blair, ' que vai sozinho à delegacia buscar o filho '.

Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005. 
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.

O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu ' filhinho nessa sujeira'? ? ?

Nova Délhi, 2003. 
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo ' EMB-195 ' , da ' Embraer ' , por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003.

Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. 

Gasta US$ 57 milhões e, AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos ' EUA '. ' DO BRASIL NÃO SERVE ' .

 

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”
Martin Luther King







 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

REUNIÃO DA CÂMARA - Mais uma vez o desrespeito às Leis


            Tínhamos conhecimento que a Presidenta não realizaria a sessão nesta sexta. Talvez por orientação da sua competente "assessoria" tenha mudado de ideia. 
          Às quatro horas da tarde a galeria da Câmara já se encontrava tomada por um grupo de funcionários, quase todos comissionados ou contratados. Para algumas diretoras e coordenadoras de escola só faltou a batuta, mas regiam suas comandadas como verdadeiras maestrizas.
          Antes mesmo do início formal da sessão o Vereador Denilson em tom irônico perguntou aos colegas se se tratava de mais um vereador, ao ver um senhor tomando assento à Mesa Diretora.
         A Presidenta após concluir o ritual de abertura da sessão chamou a atenção do Vereador observando que o mesmo sabia que a Câmara era composta de nove vereadores, passando em seguida a apresentar aludido senhor como advogado da empresa que presta serviços de Assessoria Jurídica à Casa e que lá estaria para dirimir dúvidas porventura apresentadas pelos Edis.
         Antes mesmo de concluir a apresentação o Vereador protestou afirmando que a participação era indevida e que seu trabalho deveria se restringir a formular pareceres e não participar de sessões. Em meio ao protesto a Presidenta observou que não tinha lhe passado a palavra e que o mesmo devia calar-se, ao que o vereador retrucou dizendo que tinha direito de manifestar-se sobre o que ele considerava irregular, sob protestos e gritos dos funcionários levados ali para este fim. Ato contínuo a Presidenta deu por encerrada a sessão, sob o pretexto de falta de condições de continuar.
          Diante do exposto, fica evidente a armação montada para não dar continuidade aos trabalhos, protelando mais uma vez a apresentação da denúncia contra o Prefeito Municipal. Vale observar que mais uma vez não constava da pauta referida denúncia, incorrendo desta forma, em mais um crime que irá robustecer o pedido do seu afastamento da direção da Casa.
          Reunião neste sentido foi realizada logo após o encerramento da sessão, onde ficou estabelecido todo o procedimento a ser seguido a partir de agora.           
         Por tudo isto esperamos em breve poder recitar o verso do poema do mineiro Carlos Drumond de Andrade: 

No meio do caminho tinha uma pedra
 tinha uma pedra no meio do caminho
 tinha uma pedra
 no meio do caminho tinha uma pedra. 









DEU NO BLOG DO GONZAGA MOURÃO - OPOSIÇÃO X SITUAÇÃO

Poder que não pode
Não presta
Delfin Neto

 
Nova Russas está vivendo um momento decisivo em sua história. De um lado, o poder legislativo protagoniza uma situação sui gêneris. A situação capenga, sem condições de se manter ditando as normas como seria o seu papel, e do outro lado uma oposição medrosa aceitando tudo cabisbaixa com medo de tomar decisões. Sabe-se que o quadro político conta 6 + 1 votos para a oposição contra apenas 2 da situação.
O que estamos presenciando é uma demonstração de incompetências de todos os lados. Sem motivos aparentes e apenas para procrastinar o exame do pedido firmado do Pe. Antonio Maurício Melo, objetivando a possível cassação do Prefeito, a Sra. Presidente da Câmara decreta a suspensão dos trabalhos ou ponto facultativo como desculpa para o não funcionamento da casa. Agora, os filhos da Candinha já falam na possível reforma do prédio com o recesso de 4 (quatro) meses sem seções legislativas.
Se isso vier a acontecer realmente, nós perguntamos: - de que vale reunir tantos parlamentares do mesmo lado, formando uma maioria inquestionável, se não existe disposição para agir dentro dos ditames da Lei?
Existem a Constituição Federal, a Constituição Estadual e o Regimento interno da casa. O que falam a respeito esses documentos reguladores? Sabemos que existem prazos para a apreciação desses documentos, e que a simples apreciação não conta como se já fosse a CPI em andamento como supõem alguns. Apenas após a CPI instalada, é que não podem funcionar mais de duas ao mesmo tempo. E o pedido do Pe., é para a formação de uma comissão processante, já que a documentação foi produzida pelo próprio TCM, o que dispensa a CPI.
Por outro lado, pergunta-se porque a Oposição vem aceitando inerte essas provocações, sem esboçar nenhuma reação? não cabe aí o afastamento da Presidente com a conseqüente apreciação do documento e a instalação da comissão processante? Será que os orientadores ou assessores não viram esta brecha? Será que a suspensão dos trabalhos por quatro meses não implica na suspensão do repasse do duodécimo por conta da paralização dos trabalhos?
Esta é a vez da oposição falar bem alto e dizer ao povo que a elegeu, qual é o seu papel ou se estão ali apenas para dizer “amem” a tudo o que lhes é imposto pela direção da casa.
“Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”
- NA DEMOCRACIA, NÃO EXISTE PODER ABSOLUTO -

Thursday, August 19, 2010

 

 

 

      

A TELEGUIADA


























 




SALVOS, POR ENQUANTO




OS PROBLEMAS DA REPRESENTATIVIDADE E DA ARTICULAÇÃO

          Apesar dos Conselhos Gestores terem conquistado espaço de participação popular no cenário político brasileiro, ainda temos grandes desafios: a representatividade dos conselheiros, a articulação entre os Conselhos, e o exercício da deliberação.
          Na organização dos Conselhos, cada conselheiro é representante de um grupo que tem interesse na política em discussão – usuários, trabalhadores, setores do governo etc. Os conselhos são órgãos paritários, que procuram compor as diferentes visões de cada grupo. Mas nem sempre essa composição ocorre de forma adequada, deixando-se de representar setores da sociedade ou do governo relevantes para o tema em questão. Isso pode resultar na falta de legitimidade das decisões. O problema da representatividade relaciona-se também com a escolha dos conselheiros. A seleção dos representantes pelo governo deve incluir as principais secretarias envolvidas com o tema. Deve, ainda, indicar pessoas capazes de expor a visão do governo com clareza e de ouvir as propostas da sociedade civil.
          Os conselheiros da sociedade civil, por sua vez, precisam representar os diversos segmentos da sociedade. Em uma sociedade democrática, é importante que isso ocorra de forma plural, evitando-se que os Conselhos se tornem espaço para a defesa de interesses corporativos. Além disso, devem atuar como ponte entre o Conselho e seu grupo de origem, a base que representam. Os problemas de sua comunidade devem ser levados ao Conselho, e as decisões deste têm que ser comunicadas à base. O grau de confiança no espaço do Conselho aumenta quando esse processo de ida e volta de informações e decisões é transparente. Para isso, a criação de canais de comunicação é fundamental.
          É comum que uma pessoa represente certo grupo em diversos Conselhos e noutros espaços de participação. O desafio dos movimentos sociais é multiplicar o número dessas lideranças da sociedade civil. Sabemos que o tempo para a formação de uma liderança é longo. Ninguém nasce conselheiro, mas aprende a exercer suas atribuições por meio da atuação política. A política traz aprendizados, ensina a compreender problemas, soluções e a reconhecer os diversos interesses envolvidos.
          Um segundo desafio importante é a articulação. O conselheiro precisa ser capaz de ver as diversas forças em disputa, assim como identificar as secretarias que elaboram as políticas públicas. A maior integração entre os Conselhos, e entre esses e os demais espaços de participação popular como o Orçamento Participativo, poderia contribuir para otimizar as ações do governo. Os representantes do governo também podem contribuir, articulando as várias secretarias e outros órgãos do Poder Executivo não representados no Conselho.
Já os conselheiros da sociedade civil podem investir na articulação dos fóruns regionais, redes e outros espaços de discussão política. Alguns Conselhos organizam comissões que trazem conhecimentos de fóruns, universidades, ONGs. Aprimorar esses mecanismos pode ser uma forma de articular diversas visões de uma mesma questão. Por fim, também seria rico o maior diálogo com o Poder Legislativo. Os conselheiros poderiam, por exemplo, participar das comissões temáticas da Câmara de Vereadores, nas quais se discutem os projetos de lei.






quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ELEIÇÕES NÃO INOVAM CONCEITOS

“Vossas Excelências” virtualizadas no Blog do meu conspícuo amigo ARETON, já prestaram a atenção que as eleições desse ano, poderiam trazer um novo vil de consciência para o nosso cidadão extrapolando até os seus objetivos. Para ser peça dessa atenção, entraríamos em fases distintas, principalmente entranhar nesse emaranhado de conceitos para rememorar os transcursos desses eventos por si, são literalmente magníficos. As eleições trazem, além da memória de um sonho cultivado durante os anos de ditadura, duas realidades. Uma é boa, porque marca uma nova chance, que o tempo nos proporciona de modificar o nosso destino. A outra é tão dramática quando vem sendo a nossa história, desde os primórdios de nossa colonização. A cada nova eleição, (tida como geral a que nos reportamos) somos convidados a nos deparar com o País cuja estrutura sócio-econômica e cultural jamais muda, ou se muda, são meros retoques. Nos longos anos de ditadura nos deparáramos com os candidatos a deputados (alguns cargos que eram “eleitos” por eleição direta) distribuídos entre MDB e ARENA. A triste propaganda política vivenciada nos pleitos eleitorais notadamente nos anos 70, apresentava imagens estáticas dos candidatos, quando ter sido síndico de edifício era o quesito mais nobre da grade curricular de muitos deles, além de outros itens risíveis. Ficamos na história recente encapsulados entre esses arremedos de partidos políticos. A ditadura, “assim se pode rotular” acabou e veio tal democracia que, de início, nos encheu de esperanças de mudanças, para ser o “país do futuro”. Em vez de dois partidos, (lançado o artificialismo da sub-legenda para cargos executivos municipais e outras coisas mais, que não cabe a nossa linhagem temática em alusão a este comentário) Porem nos eventos promocionais de hoje, sobre candidaturas, vê-se semelhante ação, na propaganda eleitoral, misturando políticos como em “sacos de gatos”. Atualmente são tantos os partidos que nem sabemos repetir as siglas. Siglas literalmente vazias. A de se concluir que o futuro está fadado a não chegar nunca. Parece que este questionamento se emperra aparentemente. Obstinados a romper a barreira pessimista teremos que contribuir para evolução desses conceitos. O Século XXI veio acompanhado da globalização em que o planeta se inscreveu por bem ou por mal. Aterrissamos no mundo das telecomunicações, das tecnologias avançadas de uma capacidade transcendente do mundo real e implicitamente irreal para esta opinião. O que falta no evento eleitoral é racionalizar idéia e dar a mais nova feição dos fatos e não repetir certos erros que se vem ao longo da nossa história. A Justiça Eleitoral também precisa de apoio para inovar ações e balizar acontecimentos como a “Lei do Ficha Limpa” uma proposta de iniciativa popular cuja adoção do povo para formatação legal foi um passo relevante para moralizar a nação. Não só eleitores e candidatos precisam inovar costumes. O pleito eleitoral torna-se magnífico não é só promover a disputa eleitoral, este, se torna elemento de novidade cultural, poderíamos tirar dele sobras para que enfim alcance a nossa politização.

Antônio Scarcela Jorge