domingo, 29 de agosto de 2010

OPINIÃO

          As pesquisas estão apontando para uma vitória  "do governo" e tão somente do governo. Como já mostrado exaustivamente, a situação do País não é das melhores, menos ainda a do povo que de tão miserável teme não resistir a um agravamento, daí passarem a fazer o raciocínio tão comum aos menos esclarecidos, que é a base do sucesso eleitoral do governo: "Ruim com ele, pior sem ele".
           Para os mais abastados e beneficiários diretos desta situação, mormente pela sazonalidade das eleições, não interessa conhecer a realidade. O egoismo não permite que se veja seu antônimo, assim cada um defende o "seu lado" a partir da menor escala de interesses.
          No meio político propriamente dito esta visão é ampliada em proporções inimagináveis. Nem mesmo a família, célula fundamental da sociedade, é poupada neste processo individualista. Esquecem-se valores permanentes em nome de agremiações, siglas ou pessoas que mudarão de lado ao sabor das vantagens pessoais.
          Para quem, como eu, que tem ligações familiares com políticos, torna-se mais difícil a tarefa de conciliar este vínculo tão importante, com a consciência política. Eis a razão porque tomei a decisão de não mais divulgar nome de candidatos neste diário. Não trata-se de mudança de posição, mas demonstração de respeito, visto que alguns estavam a tirar proveito em detrimento dos meus. Seria mais cômodo estar ao lado deles, principalmente quando estão em consonância com o poder. Poder que não tem limites, éticos morais ou legais, cuja máxima é, como já dissemos em matérias anteriores; "O feio em política é perder".





 

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