quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ELEIÇÕES NÃO INOVAM CONCEITOS

“Vossas Excelências” virtualizadas no Blog do meu conspícuo amigo ARETON, já prestaram a atenção que as eleições desse ano, poderiam trazer um novo vil de consciência para o nosso cidadão extrapolando até os seus objetivos. Para ser peça dessa atenção, entraríamos em fases distintas, principalmente entranhar nesse emaranhado de conceitos para rememorar os transcursos desses eventos por si, são literalmente magníficos. As eleições trazem, além da memória de um sonho cultivado durante os anos de ditadura, duas realidades. Uma é boa, porque marca uma nova chance, que o tempo nos proporciona de modificar o nosso destino. A outra é tão dramática quando vem sendo a nossa história, desde os primórdios de nossa colonização. A cada nova eleição, (tida como geral a que nos reportamos) somos convidados a nos deparar com o País cuja estrutura sócio-econômica e cultural jamais muda, ou se muda, são meros retoques. Nos longos anos de ditadura nos deparáramos com os candidatos a deputados (alguns cargos que eram “eleitos” por eleição direta) distribuídos entre MDB e ARENA. A triste propaganda política vivenciada nos pleitos eleitorais notadamente nos anos 70, apresentava imagens estáticas dos candidatos, quando ter sido síndico de edifício era o quesito mais nobre da grade curricular de muitos deles, além de outros itens risíveis. Ficamos na história recente encapsulados entre esses arremedos de partidos políticos. A ditadura, “assim se pode rotular” acabou e veio tal democracia que, de início, nos encheu de esperanças de mudanças, para ser o “país do futuro”. Em vez de dois partidos, (lançado o artificialismo da sub-legenda para cargos executivos municipais e outras coisas mais, que não cabe a nossa linhagem temática em alusão a este comentário) Porem nos eventos promocionais de hoje, sobre candidaturas, vê-se semelhante ação, na propaganda eleitoral, misturando políticos como em “sacos de gatos”. Atualmente são tantos os partidos que nem sabemos repetir as siglas. Siglas literalmente vazias. A de se concluir que o futuro está fadado a não chegar nunca. Parece que este questionamento se emperra aparentemente. Obstinados a romper a barreira pessimista teremos que contribuir para evolução desses conceitos. O Século XXI veio acompanhado da globalização em que o planeta se inscreveu por bem ou por mal. Aterrissamos no mundo das telecomunicações, das tecnologias avançadas de uma capacidade transcendente do mundo real e implicitamente irreal para esta opinião. O que falta no evento eleitoral é racionalizar idéia e dar a mais nova feição dos fatos e não repetir certos erros que se vem ao longo da nossa história. A Justiça Eleitoral também precisa de apoio para inovar ações e balizar acontecimentos como a “Lei do Ficha Limpa” uma proposta de iniciativa popular cuja adoção do povo para formatação legal foi um passo relevante para moralizar a nação. Não só eleitores e candidatos precisam inovar costumes. O pleito eleitoral torna-se magnífico não é só promover a disputa eleitoral, este, se torna elemento de novidade cultural, poderíamos tirar dele sobras para que enfim alcance a nossa politização.

Antônio Scarcela Jorge







Nenhum comentário:

Postar um comentário