segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SCARCELA JORGE – JORNALISTA ( O QUE PASSA NOS PALANQUES ELEITORAIS)

          A campanha eleitoral deste ano, proclamada em alguns municípios cearenses vem nos chamar a atenção basicamente, em referência os candidatos ao governo do Estado, acontecem as mesmices dos pleitos anteriores. Tem como forma a introdução em seus palanques dos discursos enfadonhos com a retórica sagaz, deixando de lado os projetos de campanha que é exigência da mais nova formatação eleitoral, firmada no ato do registro de candidatos na Justiça Eleitoral que a “priori” deveria proclamar para os objetivos elementares. Porém se constitui mais uma vez, em muitos documentos cartoriais advindos do processo eleitoral vigente.           
          Para explicitar esse questionamento “se informa” um leque de candidatos a governador e ainda mais um abanico de promessas sobre as suas imaginações, fomentando a sutileza irreal proferida aos eleitores que por naturalidade se deixam iludir. Feita esta aliança se faz determinar o encontro de todos aos comícios e de lado transforma numa ação projetada ao intetrerimento dos que acorrem a esses eventos tenham o propósito de conhecê-los pessoalmente, porém se roga o desprezo de conhecimento de suas propostas. Será que alguém já ouviu dizer que partindo da “boca” dos oradores, se discorrem velhos chavões, que conceituam melhorias para a educação, saúde e segurança, ditames necessários para que fosse avaliado pelo espectador, prática vivenciada no cotidiano dos cearenses? Ledo engano! Só a intensa vibração quando se “adjeta” verbetes lançadas à adversários as vezes com a clara intenção em macular honras, absorvidas pela platéia presente a estes eventos. Ao político, falta politização, o eleitor falta conscientização para prover a oportunidade impar desses encontros. Resta aos políticos adotar a mesma metodologia em conceitos de palanques onde preferencialmente passam a limpo a ação e a conduta de seus adversários: torno a reiterar, tudo voltará a acontecer. Nos conclusos da análise em apreço ainda existe uma tênue perspectiva de mudanças dos costumes, em vez de fartar aos desejos dos políticos não há sentido de conscientização e da proclamação da politização enraizada na cultura quase imutável da geração de nosso povo. Enquanto os olhos permanecerem no “estrabismo” o povo vai achar isso normal, até cegar por inércia absoluta. Por motivo evidente não basta escolher nossos representantes. É preciso cobrar deles. Temos que criticar, elogiar, dar sugestão. Isso é exercer a nossa cidadania, não podemos abrir mão do nosso direito. Sabemos que eles irão estranhar, principalmente por não pedir nada a eles, sim, pedimos ações e programas sociais viáveis.

Antônio Scarcela Jorge





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