É exatamente este título que me permite escrever o que penso, embora não me considere parte da imprensa objeto deste post visto que trato das figuras mais proeminentes desta atividade.
É impossível analisar o comportamento dessas figuras sem levar em conta a frase do Millôr Fernandes: "Desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal". Com isto não quero dizer que o jornalista não possa cultivar um ideal político, mas que o assuma independentemente de lucrar ou não. O que não admito é a mudança de postura ao sabor deste lucro.
Cito como mal exemplo jornalistas como Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif já referidos amplamente por este blog (AQUI) como os que mais recebem dinheiro público para defender o governo. Para destroná-los, pela importância da Carta Capital, suponho, surge Mino Carta em gravação telefônica onde o ex presidente trata-o como menino de recado. (AQUI)
Há também o tipo de jornalista que se esforça para mostrar imparcialidade até que, para aqueles mais atentos, nos quais me incluo, ele derrapa deixando à mostra sua negada tendência. Refiro-me ao âncora do jornal matutino da Band News FM Ricardo Boechat.
Ora, senhores. considerando o nível intelectual do jornalista, que considero dos mais elevados, não há como explicar que ele tenha aceitado com tanta facilidade a explicação de uma sua colega que argumentava não fazer sentido - como prova - o questionado "Termo de Posse" citado na gravação entre Lula e Dilma por não conter a assinatura da President(e).
Sem a mesma sutileza Dilma vai à imprensa e expõe um papel sem sua assinatura procurando justificar para a população o injustificável, diante da gravação que, ao contrário, por si só explica tudo que vem acontecendo nos bastidores desta batalha que o povo trava contra a corrupção patrocinada por este governo, com já está amplamente comprovado.
Hoje referido jornalista fez um tremendo esforço para comprovar tal imparcialidade, porém sem sucesso. Pelo menos pra mim. Não! Não somos idiotas como querem nos fazer parecer. Se fosse possível eu faria uma única pergunta aos protagonistas deste episódio e seus desdobramentos:
QUEM NOS GARANTE QUE "TERMO DE POSSE" DEFENDIDO E APRESENTADO POR RICARDO BOECHAT E DILMA, RESPECTIVAMENTE, É O MESMO QUE FOI CITADO NA GRAVAÇÃO?
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