CE: Entidade Nacional deverá
intervir na greve dos policiais civis
A Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil (Cobrapol) envia nesta segunda (9) uma comissão ao Estado do Ceará para acompanhar e auxiliar o Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci) na abertura de um canal de negociação com o governo para o atendimento das
reivindicações dos policiais civis, que decidiram retomar a greve no último dia 3 de janeiro. O presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, se reúne com representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), em Brasília, onde será debatido o processo de negociação entre os grevistas e o Governo do Estado. Informação doDiário do Nordeste
HISTÓRIA DE TUDO
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Onde Judas perdeu as botas
A expressão "onde Judas perdeu as botas" é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.
Existe uma história não comprovada que relata que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem seus sapatos, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se tais botas foram achadas.
Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
- 09/01/2012 | 00:00
Governo demora anos para reparar desastres
Um ano e meio após enchente que matou dezenas de pessoas e tirou mais de 40 mil de suas casas, só agora Alagoas recebeu a primeira parte dos recursos prometidos pelo Ministério da Integração. Pior: do convênio de R$ 8 milhões com a pasta, Alagoas recebeu apenas R$ 1 milhão em dezembro de 2011. O valor foi liberado para “a realização de estudos e projetos” de reconstrução das bacias de Mundaú e Paraíba.
- 09/01/2012 | 00:00
Lágrimas escassas
Dilma segue a cartilha de Lula, que fugia de tragédias. Ele não deu a mínima para os parentes das vítimas do Airbus da TAM que matou duzentas pessoas em Congonhas, e apenas sobrevoou Santa Catarina inundada, mesmo assim duas semanas depois da tragédia.
- 09/01/2012 | 00:00
Pensando bem...
...a “6ª. economia do mundo” está com o pé na lama.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Dilma vai ao Haiti. Deveria ir ao Acre.
O governo do Acre gastou em 2011 cerca de R$ 1,25 milhão para receber, dar abrigo, alimentos, emitir documentos e passagens de ônibus aos 1.412 imigrantes haitianos ilegais que entraram no Brasil pela fronteira com o Peru. Em entrevista ao UOL por telefone, o secretário adjunto de Justiça e Direitos Humanos do Acre, José Henrique Corinto de Moura, disse que o custo per capita dos haitianos é de R$ 900 do momento em que ingressam no país até a regularização, que demora até 45 dias. “Fornecemos três refeições por dia, alugamos uma pousada com capacidade para 600 pessoas, além de quartos em estabelecimentos menores, damos remédios e encaminhamos a papelada para a documentação”, afirmou Corinto.
Segundo informa O Globo, a presidente Dilma Rousseff se prepara para visitar o Haiti no próximo dia 1º. Em conversa com o presidente haitiano, Michel Martelly, Dilma comentou sobre seu desejo de ir a Porto Príncipe, capital do país. Na visita, ela pretende intensificar a cooperação brasileira, ampliando as parcerias nas áreas de saúde em conjunto com Cuba, agricultura, capacitação profissional e o apoio à construção da usina hidrelétrica sobre o Rio Artibonite, no Sul do país. Assessores de Dilma, que preparam a viagem, disseram que a visita será emblemática, pois ocorre no momento em que o Haiti – o país mais pobre das Américas – enfrenta ainda dificuldades de reconstrução causadas pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, quando morreram mais de 220 mil pessoas, e o agravamento da epidemia de cólera.
A presidente da República deveria, em primeiro lugar, resolver o problema da imigração de haitianos para o Brasil. No entanto, prefere fazer politicagem com Cuba, financiando os seus programas e botando dinheiro nas mãos de um governo ditatorial. Prefere usar os haitianos no Haiti do que atender os acreanos. É uma total inversão de valores.
BLOG DO NOBLAT - 9.1.2012
| 6h19m
Política
Ministro é réu por comprar o mesmo terreno duas vezes
Catia Seabra e Felipe Seligman, Folha de São Paulo
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), usou recursos públicos para comprar o mesmo terreno duas vezes, quando era prefeito de Petrolina, em Pernambuco.
A primeira compra ocorreu no final de seu primeiro mandato, em 1996, por R$ 90 mil. Na segunda, já em 2001, durante seu segundo mandato, o negócio custou R$ 110 mil.
Nas duas vezes, o dinheiro beneficiou o mesmo empresário, José Brandão Ramos, sob a mesma justificativa: transformar a área em um aterro sanitário. As aquisições custaram R$ 500 mil, em valores atualizados.
Assinante do jornal leia mais em Ministro é réu por comprar o mesmo terreno duas vezes
TRIBUNA DA INTERNET
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segunda-feira, 09 de janeiro de 2012 | 04:10
Carlos Newton
Em pleno fim de semana, o Ministério da Integração Nacional e o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE) divulgaram notas em que negam o favorecimento do jovem parlamentar na liberação de emendas da pasta comandada pelo pai.
Aproveitando a época de chuvas, pái e filho tentam tapar o sol com uma peneira, como se dizia antigamente, pois todos sabem que o deputado-herdeiro pernambucano foi o parlamentar com maior valor em recursos liberados em 2011 pelo ministério.
Segundo dados do sistema Siga Brasil (mantido pelo Senado e que acompanha diariamente a execução orçamentária do governo federal), o deputado Fernando Bezerra Filho teve liberados R$ 9,1 milhões em emendas, ou seja, emplacou o total apresentado por ele ao Orçamento 2011, não falhou uma só emenda.
O Ministério da Integração Nacional (ou seria Entregação?), comandado pelo ministro Fernando Bezerra Coelho, coincidentemente pai do sortudo deputado, afirma que outros 43 parlamentares tiveram emendas empenhadas em percentual e valor equivalente. “O Ministério da Integração Nacional zela pela correta distribuição de emendas parlamentares utilizando critérios em consonância com as atribuições finalísticas do ministério”, diz a nota.
Levantamento feito pela Folha, porém, mostrou que nenhum deputado teve liberações acima do total registrado pelo filho do ministro, mesmo os parlamentares que apresentaram emendas que totalizam valor maior.
O deputado Coelho Filho, também em nota, diz que apresenta emendas ao orçamento da Integração Nacional desde o exercício de 2009, “antes, portanto, da entrada do pai no ministério”, o que ocorreu em janeiro de 2011 e que, nas gestões anteriores, teve melhor execução de emendas. Será?
Detalhe interessante:
As verbas pedidas pelo filho do ministro são vinculadas a projetos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). A empresa era presidida por Clementino Coelho, irmão do ministro.Amanhã o ministro comparece ao Senado, para se explicar. Apesar de o Legislativo estar em pleno recesso, a audiência já foi garantida. O plenário da comissão estará cheio – de jornalistas, é claro.
***
MAIS UMA BLINDAGEM…
MAIS UMA BLINDAGEM…
Para não fugir à rotina, o Palácio do Planalto está trabalhando para preservar o ministro Fernando Bezerra (Integração), como forma de não ampliar o saldo de ministros que deixaram o governo Dilma Rousseff, segundo reportagem de Natuza Nery e Leandro Colon, publicada na Folha de domingo.
A orientação para blindá-lo tem dois pressupostos. A tentativa de resistir ao que é considerado pelo governo como uma campanha para derrubá-lo, às vésperas da reforma ministerial, e o temor do desgaste com o PSB, partido do ministro.
Traduzindo: ao invés de demiti-lo, a solução do Planalto é prestigiá-lo, da mesma forma como fez com Palocci, Nascimento, Rossi, Novais, Silva e Lupi. Ou seja, nada de novo no front ocidental.
Sebastião Nery
Fernando Leite Mendes, baiano de Ilhéus, era cronista do “Correio da Manhã”. Fazia “Sexta-feira, estórias”, uma das coisas mais bem escritas e inteligentes da imprensa brasileira. Não tinha nada a ver com a cobertura política. Mas era amigo de Adonias Filho, também baiano, também da região do cacau, autor de romances magistrais, como “Os servos da morte”, “Memórias de Lázaro”. Adonias também era amigo do general Castelo Branco, que acabava de ser feito presidente da República pelo golpe militar de 64.
O “Correio” pediu a Fernando que, com a ajuda de Adonias, fosse correndo à Rua Nascimento Silva, em Ipanema, ouvir Castelo. O fotógrafo estava saindo rápido para pegá-lo em casa. Fernando morava na Rua Julio de Castilhos.
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LEITE MENDES
LEITE MENDES
Tocam a campainha na casa de Fernando. Era um senhor de terno azul, aflito, sotaque de português, bem carregado:
- O senhor Julio está?
- Aqui não mora nenhum Julio.
O senhor de terno azul pediu desculpas e saiu. Um minuto depois, novamente a campainha. Era o senhor de terno azul, já agora com um papelzinho na mão:
- Me perdoe a insistência. Mas me deram isso aqui. Esta não é a residência do senhor Julio de Castilhos?
- Ah, o doutor Julio de Castilhos não sabia que o senhor viria procurá-lo e morreu há exatamente 60 anos, em 1903. Se soubesse, talvez tivesse esperado.
- Ora, pois, pois, então esta não é a Rua Fernando Leite Mendes?
- Ainda não. Deverá ser daqui a 60 anos.
O senhor de terno azul era o fotógrafo do “Correio”. Correram para a casa de Castelo e fizeram a entrevista. (Quarenta e oito anos depois, a Rua Fernando Leite Mendes está lá, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio.)
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OS SEIS
OS SEIS
Nossos partidos são hoje como o fotógrafo português do “Correio da Manhã”: nada do que parece é. E o pior deles é o PMDB. Virou a grande barriga de aluguel da política nacional. Nela cabe tudo. No governo Lula, tinha seis ministros sem ter um só. Todos peemedebistas de mentira.
Nelson Jobim, da Defesa, lobista tucano, foi advogado e ministro da Justiça de Fernando Henrique, que o levou para o Supremo Tribunal. Geddel Veira Lima, da Integração, comandou dentro do PMDB, no governo de Fernando Henrique, com Moreira Franco e outros, a “bancada tucana de Sergio Mota”, para aprovação da reeleição de FHC. Helio Costa, ministro das Comunicações da TV Globo no governo Lula, era tanto PMDB quanto a descabelada cabeleira do suplente Salgado. Reinhold Stephanes, da Agricultura, este ao menos jamais enganou ninguém: deputado federal pela Arena do Paraná em 78, novamente deputado pelo PDS em 82, fundador do PFL no Estado, pelo qual se reelegeu em 94, era ministro do PMDB lulista de Roberto Requião. José Gomes Temporão, ministro da Saúde em nome do PMDB petista de Sergio Cabral, entrou no partido para ser “ministro do partido”. E depois Edson Lobão, mais Arena, PDS, PFL, DEM e aliado de Sarney do que o general Geisel, que o fez deputado federal pelo Maranhão em 74, 78 (depois senador, governador, novamente senador).
***
SÓ RESTAM CINCO
SÓ RESTAM CINCO
Do verdadeiro PMDB (já nem falo do velho MDB), nos 27 estados, restam apenas cinco diretórios: do Rio Grande do Sul, de Pedro Simon; de Santa Catarina, de Luis Henrique; de São Paulo, que era de Orestes Quércia; de Pernambuco, de Jarbas Vasconcelos; e do Ceará, de Paes de Andrade. O resto está embeiçado nas divinas tetas do PT. Enquanto ele for governo, com sua barriga de aluguel.
OS ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL
Fausto Fabiano da Silva
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=2&cod=1737
Fausto Fabiano da Silva
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=2&cod=1737
A existência de certos animais, normalmente domésticos, no mundo
espiritual, descritas em obras mediúnicas, tem levantado críticas que chegam a
dizer que essas descrições não são Doutrinárias. Porém, existe um interessante
caso de uma cachorrinha chamada Mika, relatado na Revista Espírita de
maio de 1865, que, depois de morta, é percebida pelos seus donos, fato esse que
torna o assunto merecedor de mais atenção, para não cairmos em conclusões
equivocadas. Vejamos o relato:
“Ultimamente, pelo meio da noite, estando deitado, mas não dormindo,
ouço partir dos pés de meu leito aquele gemidinho que soltava a pequena galga,
quando queria alguma coisa. Fiquei de tal modo impressionado que estendi o
braço fora do leito, como se a quisesse atrair para mim e julguei mesmo que ia
sentir suas carícias. Ao me levantar de manhã, contei o fato à minha mulher,
que disse: ‘Ouvi a mesma voz, não uma, mas duas vezes. Parecia vir da porta de
meu quarto. Meu primeiro pensamento foi que a nossa pobre cadelinha não estava
morta e que, escapando da casa do veterinário, que dela se teria apropriado
graças à gentileza, queria voltar à nossa casa”.
E prossegue ainda: “Minha pobre filha doente, que tem sua
caminha no quarto da mãe, afirma que também ouviu. Apenas lhe pareceu que a voz
não partia da porta de entrada, mas do próprio leito de sua mãe...”.
Tudo poderia ser bem simples, se déssemos alguma outra causa ao som que
foi ouvido. Porém, as palavras de um espírito sobre o ocorrido, realizada em
comunicação mediúnica, em 21 de abril de 1865, pelo médium Sr. E. Vézy, na
mesma Revista Espírita, pode alterar o rumo das conclusões,
e esse espírito diz, textualmente: “A manifestação, portanto, pode ocorrer,
mas é passageira...”, podemos, então, partir para a hipótese de que, se
essa opinião for verídica, a frase encontrada em O Livro dos
Espíritos, questão 600 (sobre os animais): “Não lhe é dado
tempo de entrar em relação com outras criaturas” poderá ser
interpretada como uma tendência geral, e não como princípio absoluto e
inflexível.
Por outro lado, a afirmação sobre a erraticidade, encontrada em O
Livro dos Médiuns (Capítulo XXV, das Evocações): “Assim,
no mundo dos Espíritos não há Espíritos errantes de animais, mas somente
Espíritos humanos”, muito utilizada para questionar a existência dos
animais no mundo espiritual, é facilmente resolvida. Ora, na questão 600 de O
Livro dos Espíritos, o conceito de errante é claramente relacionado,
exclusivamente com o espírito humano: “O Espírito errante é um ser
que pensa e obra por sua livre vontade”; dessa maneira, não existem
espíritos de animais errantes, pois estes não pensam como os seres humanos, nem
têm o correspondente livre-arbítrio; entretanto, isso não quer dizer que não
existam animais no plano espiritual, já que, “errante”, segundo evidenciam os
espíritos, é uma condição tipicamente humana. Podemos fazer uma analogia, para
entendermos melhor o assunto, lembrando o conceito de “cidadão”, na Grécia
Antiga, que era relacionado apenas a uma minoria de homens livres, o que não
excluía da realidade social a existência de outras pessoas, como as mulheres.
Pensando dessa maneira, podem existir animais, no plano espiritual, porém,
errantes, somente os espíritos humanos desencarnados.
O pesquisador espírita italiano, Ernesto Bozzano, autor de diversas
obras, entre as quais, um livro, “A Alma nos Animais”, publicado,
originalmente, em italiano, com o título Animali e manifestazioni metapsichici,
em 1923, portanto, antes da série André Luiz, relata vários casos de espíritos
de animais que são vistos ou ouvidos por uma pessoa ou várias, aumentando a
possibilidade de esses fatos serem verdadeiros (1). Um dos casos estudados por
esse autor descreve o aparecimento de uma gata, depois de morta. Vejamos as
conclusões de Ernesto Bozzano sobre o caso:
O caso acima mencionado é bastante interessante e significativo,
primeiro por causa da natureza inquestionável do fato; depois, porque o
fantasma foi visto por quatro pessoas em momentos diferentes, o que elimina a
hipótese de alucinação pura e simples. Tendo em vista este fato, apenas duas
hipóteses podem explicar o caso: a primeira consistiria na suposição de que se
tratava da visão de uma gata viva que teria sido confundida com a gata
falecida; a segunda seria a hipótese espiritual-telepática. Refiro-me à
primeira explicação pelo simples dever de relator, pois nossos leitores já
terão percebido que esta suposição não se sustenta perante a análise das
circunstâncias. Primeiramente porque, no caso em análise, tratava-se de uma
gata exótica, única do seu tipo, no local onde o acontecimento se passou, e
caracterizada por uma pelagem típica dos gatos persas, circunstâncias estas que
tornariam absurdo pressupor que quatro pessoas, em plena luz do dia, tivessem
podido se equivocar na identificação. Em seguida, porque observamos que a gata
apareceu mancando, exatamente como o animal morto. Em terceiro lugar, porque a
gata-fantasma não apresentou sinais em nenhum momento de que ouvia as pessoas
chamarem-na – o que teria sido inverossímil caso se tratasse de uma gata viva,
e que, em contrapartida, constitui um traço característico da maior parte dos
fantasmas telepáticos e espiritual-telepáticos, que não possuem a consciência
do meio em que se encontram. Finalmente, não devemos esquecer que o pequeno
fantasma desapareceu inúmeras vezes diante dos percipientes de uma maneira
sutil e inexplicável. Sem nada a acrescentar, o que acabo de afirmar é
suficiente para demonstrar que a hipótese da visão de uma gata viva, vista por
quatro pessoas que a confundiram com a gata falecida, não se sustenta diante do
exame dos fatos. Somos obrigados a concluir que o episódio em questão é
certamente um exemplo autêntico de aparição do fantasma de um animal defunto.
José Herculano Pires, no livro “Mediunidade, Vida e
Comunicação”, tem uma opinião interessante sobre esses fenômenos que
vale também a pena citarmos:
A sobrevivência da forma animal confirma a teoria espírita a respeito,
enquanto a psicocinesia revela a possibilidade de controle dessas formas pelo
poder mental dos espíritos. As manifestações de fantasmas-animais não são
naturalmente conscientes como as de criaturas humanas, mas são produzidas por
entidades espirituais interessadas nessas demonstrações, seja para incentivar o
maior respeito pelos animais na Terra, seja por motivos científicos.
Na visão de Herculano, os fantasmas animais não apareceriam de forma
espontânea, mas somente através da vontade de espíritos humanos; só resta saber
se o elemento espiritual dos animais que sofre a ação dos espíritos estaria
realmente vivo ou se trata de uma aparência. Se os princípios espirituais de
certos animais poderiam ser vistos pelos encarnados, sob a ação dos Espíritos,
poderiam muito bem existir, no plano espiritual, sob essa mesma ação, sem que
isso tivesse o poder de alterar a Lei Geral (L.E. questão
600) e de serem, na grande maioria, quase imediatamente utilizados. Da mesma
maneira que o princípio geral de ir e vir, presente na Constituição brasileira,
não é alterado por algumas restrições a esse direito, como, por exemplo, a
necessária autorização para entrar em propriedade privada.
Não podemos esquecer a conclusão de Allan Kardec sobre essa
problemática, escrita na Revista Espírita, de maio de 1865: “Quando
tivermos reunidos documentos suficientes, resumi-los-emos num corpo de doutrina
metódico, que será submetido ao controle universal. Até lá, são apenas balizas
postas no caminho, para o esclarecer.” (2)
Notemos que, em maio de 1865, já tinha sido publicada a segunda edição
de O Livro dos Espíritos e, com esse livro, a questão
600, e também O Livro dos Médiuns e, mesmo assim,
Kardec entendeu que seria melhor reunir novos estudos, evitando uma palavra
final sobre o assunto. Da mesma forma, Ernesto Bozzano, nas conclusões do seu
livro “A Alma nos Animais”, não nos dá uma resposta categórica: “Eis o
porquê da conclusão legítima de que tudo concorre para demonstrar a realidade
da existência e da sobrevivência da psique animal; embora, conforme recomendam
os métodos de pesquisas científicas, antes de nos pronunciarmos definitivamente
a esse respeito, é necessário esperar um acúmulo posterior de fatos...”.
Essas conclusões não definitivas sobre os fatos e a necessidade de mais
estudos obrigam os espíritas a serem mais cautelosos e, consequentemente, seria
de boa educação guardar silêncio respeitoso, antes de classificar essas
descrições de fantasiosas, ou antidoutrinárias, mesmo porque elas podem ser
verdadeiras...
(1) No fenômeno da visão ou audição de espíritos de animais, não seria
necessária a união fluídica entre o homem e o animal, como alguns pensam. Mesmo
porque, essa união é impossível, devido à diferença evolutiva brutal entre
ambos. Essas percepções de animais mortos entrariam, por isso, numa outra
categoria de fenômenos, da mesma maneira que os Espíritos humanos podem
aparecer para certos animais (Livro dos Médiuns em “Da
Mediunidade nos Animais”) sem que exista nenhum intercâmbio fluídico
entre ambos.
(2) Na Revista Espírita de setembro de 1865
(Alucinação nos Animais), A. Kardec deu a seguinte explicação para este fato:
"UM OUTRO MOTIVO HAVIA FEITO ADIAR A SOLUÇÃO RELATIVA AOS ANIMAIS. ESSA
QUESTÃO TOCA PRECONCEITOS HÁ MUITO TEMPO ENRAIZADOS E QUE TERIA SIDO IMPRUDENTE
CHOCAR DE FRENTE". Quer dizer, Kardec necessitava de argumentos mais
sólidos para seguir adiante em sua pesquisa sobre os animais, por isso, nesse
mesmo artigo disse que: "QUANDO VIER A SOLUÇÃO DEFINITIVA, EM QUALQUER
SENTIDO QUE ELA OCORRA, DEVERÁ SE APOIAR SOBRE OS ARGUMENTOS PEREMPTÓRIOS QUE
NÃO DEIXARÃO NENHUM LUGAR À DÚVIDA;...". (Nota do A Era do Espírito)
Referência Bibliográfica
- KARDEC, Allan. Revista Espírita. Maio de 1865.
Disponível em < http://www.febnet.org.br/site/ > Acesso
em: 15 set. 2011.
- KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 67. ed. São Paulo: Ed. Lake, 2007.
- idem. O Livro dos Médiuns. 25. ed. São Paulo: Ed. Lake, 2007.
- PIRES, José Herculano. Mediunidade. 5. ed. São Paulo: Ed. Edicel, 1984.
- BOZZANO, Ernesto. A Alma nos Animais. Disponível em < http://www.autoresespiritasclassicos.com/ > Acesso em: 15 set. 2011.
- KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 67. ed. São Paulo: Ed. Lake, 2007.
- idem. O Livro dos Médiuns. 25. ed. São Paulo: Ed. Lake, 2007.
- PIRES, José Herculano. Mediunidade. 5. ed. São Paulo: Ed. Edicel, 1984.
- BOZZANO, Ernesto. A Alma nos Animais. Disponível em < http://www.autoresespiritasclassicos.com/ > Acesso em: 15 set. 2011.
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Estênio Negreiros
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