segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ANSEIO POPULAR - Joornalista Scarcela Jorge


NOBRES:
A essência da soberania popular tem dimensões imensuráveis quanto que o nosso país trás uma cultura impar para desembarcar em ações desabonadoras da política desde primórdios de seu descobrimento. Desde então a sociedade acompanhou a evolução dos tempos, desde a era espacial quando imaginamos ser o limite para o progresso tecnológico, - de lá para cá-, passar a 

existir a informática como referencial: sentimos que a evolução ganhou pontos impresumíveis de se idealizar. Neste sentido o segmento que predomina o poder retrocedeu, estagnou: Continua a velha mania própria de um social político mais preciso encastelado no poder o maior segmento de mando da nação. Está comprometido por um corporativismo natural que sempre deságua em ações corruptas. Ficando os nossos trilhos nas ilhargas do antagonismo, mas forçosamente os segmentos dessa sociedade racional contribuem com a nação estando à procura de aperfeiçoar os princípios normativos constitucionais por iniciativa do Congresso Nacional que tem a missão exigida pela sociedade de proclamar uma nova reforma política ensejando um novo estágio democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos colimados entre as “buliçosas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade da qual impera momentos de incertezas, em posto, de normas aplicadas essencialmente questionáveis por habilitadores do nosso ordenamento jurídico. Por outro lado, se coloca como ordem: - assentar as questões políticas de relevo que formatariam o anseio de nossa sociedade sem jamais, excluí-los desses projetos. Dentre esse empenho as eleições municipais deste ano, onde a expressão de democracia ganha excelente destaque. Iríamos aperfeiçoar elementos de nossas instituições voltadas para o processo eleitoral em sentido universal. A retórica nos faz dizer que a cerne democrático se estabelece um “governo do povo para o povo”. Entretanto na visão prática de muitos historiadores coincide que democracia é uma suposta universal, em que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração tanto interna como externa. – O conceito de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos - da liberdade civil- e de políticos eleitos pelo sufrágio universal em eleições regulares. Esses são conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização: - é a imprensa - por meio da “condução” da opinião pública. A imprensa tem um papel fundamental em busca do poder de passar para sociedade os conhecimentos provocados pela ciência da notícia. A imprensa tem o poder de mobilizar a sociedade principalmente levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Está evidente o domínio da imprensa através dos meios de comunicação (rara exceção) nos médios e pequenos municípios brasileiros por parte dos políticos que agenciam quase toda a grade de programas no sentido de mandar expressar à formação crítica das massas. Ao mesmo tempo também a imprensa pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária que se faz presente no poder. No plano nacional tivemos a “Era do sensacionalismo” constituía-se desta forma, na manipulação e na condução em prol de um projeto ou programa que certo meio de comunicação julga melhor para toda sociedade. Sabemos que, em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma campanha política a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “não gerenciar” e nem tão pouco “governar”. E de certa forma a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É por tudo isso que a educação como muitos querem: não podem se limitar a oferecer escolas técnicas e faculdades que estão sendo instituídas sem observar critérios comuns.  Por tudo isso é uma abantesma um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental para o desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão; fazer escolhas sociais e políticas e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Enseja a esperança e poder de discernimento e reforça os laços democráticos, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo fortalecendo o verdadeiro sentido de democracia.
Antônio Scarcela Jorge. 

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