NOBRES:
A
essência da soberania popular tem dimensões imensuráveis quanto que o nosso
país trás uma cultura impar para desembarcar em ações desabonadoras da política
desde primórdios de seu descobrimento. Desde então a sociedade acompanhou a
evolução dos tempos, desde a era espacial quando imaginamos ser o limite para o
progresso tecnológico, - de lá para cá-, passar a
existir a informática como
referencial: sentimos que a evolução ganhou pontos impresumíveis de se
idealizar. Neste sentido o segmento que predomina o poder retrocedeu, estagnou:
Continua a velha mania própria de um social político mais preciso encastelado no
poder o maior segmento de mando da nação. Está comprometido por um corporativismo
natural que sempre deságua em ações corruptas. Ficando os nossos trilhos nas
ilhargas do antagonismo, mas forçosamente os segmentos dessa sociedade racional
contribuem com a nação estando à procura de aperfeiçoar os princípios normativos
constitucionais por iniciativa do Congresso Nacional que tem a missão exigida
pela sociedade de proclamar uma nova reforma política ensejando um novo estágio
democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos colimados entre as
“buliçosas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e moral diante da
sociedade da qual impera momentos de incertezas, em posto, de normas aplicadas
essencialmente questionáveis por habilitadores do nosso ordenamento jurídico. Por
outro lado, se coloca como ordem: - assentar as questões políticas de relevo
que formatariam o anseio de nossa sociedade sem jamais, excluí-los desses
projetos. Dentre esse empenho as eleições municipais deste ano, onde a expressão
de democracia ganha excelente destaque. Iríamos aperfeiçoar elementos de nossas
instituições voltadas para o processo eleitoral em sentido universal. A
retórica nos faz dizer que a cerne democrático se estabelece um “governo do
povo para o povo”. Entretanto na visão prática de muitos historiadores coincide
que democracia é uma suposta universal, em que os Estados não abrem mão da forma
de dominação e exploração tanto interna como externa. – O conceito de que
democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos - da liberdade
civil- e de políticos eleitos pelo sufrágio universal em eleições regulares. Esses
são conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu
uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção
dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro
instrumento poderosíssimo que pode auxiliar no fomento à participação e
mobilização: - é a imprensa - por meio da “condução” da opinião pública. A
imprensa tem um papel fundamental em busca do poder de passar para sociedade os
conhecimentos provocados pela ciência da notícia. A imprensa tem o poder de mobilizar
a sociedade principalmente levar à tona aquilo que muitos governos gostariam
esconder. Está evidente o domínio da imprensa através dos meios de comunicação
(rara exceção) nos médios e pequenos municípios brasileiros por parte dos
políticos que agenciam quase toda a grade de programas no sentido de mandar expressar
à formação crítica das massas. Ao mesmo tempo também a imprensa pode colocar em
relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser
nociva quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial
diante de um fato distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas,
projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária que se
faz presente no poder. No plano nacional tivemos a “Era do sensacionalismo” constituía-se
desta forma, na manipulação e na condução em prol de um projeto ou programa que
certo meio de comunicação julga melhor para toda sociedade. Sabemos que, em
política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma campanha
política a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no
que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada
um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida
e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Nem sempre uma eleição vai
ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos
políticos teimam em “não gerenciar” e nem tão pouco “governar”. E de certa
forma a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É
por tudo isso que a educação como muitos querem: não podem se limitar a
oferecer escolas técnicas e faculdades que estão sendo instituídas sem observar
critérios comuns. Por tudo isso é uma abantesma
um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la
à empregabilidade. A educação é condição fundamental para o desenvolvimento
social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também
refém da opinião pública muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A
educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do
poder de decisão; fazer escolhas sociais e políticas e não somente econômicas. Uma
boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Enseja a esperança
e poder de discernimento e reforça os laços democráticos, de quebra, enfraquece
ações mercantilistas ao mesmo tempo fortalecendo o verdadeiro sentido de democracia.
Antônio
Scarcela Jorge.
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