domingo, 8 de janeiro de 2012

EDUCAÇÃO SEM QUALIDADE - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES:
Como é comum embora seja verdade em que a sociedade sentiu mais um “choque” ao tomar conhecimento estatístico do IBGE sobre o número de analfabetos existentes no Brasil: -quinze milhões de pessoas- sequer “pisaram” em uma escola, apesar do programa de erradicar o alfabetismo em pouco tempo. Este segmento não quis aprender a ler e escrever. É mais uma prova conflitante para uma 

fração comprometida com a sociedade que deveria ser cobrada pelo governo, mais ainda de responsabilidade social a quem se pode adotar uma política de educação de qualidade para se tornar concentrado por fatores controvertidos, um dos quais por ação dos políticos que perpetram o preceito que a muito já deveria ter sido abolido do nosso meio. – O DIREITO DO VOTO DO ANALFABETO - Por outro lado, instamos que a universalização da educação é fenômeno relativamente recente, que veio ganhando espaço no mundo. Isso, porém, não cabe como justificativa para que o Brasil comporte em plena era da informática, mais de 15 milhões de analfabetos absolutos. Analfabeto que vota não se sabe como utiliza a “leitura” na urna eletrônica, mesmo assim, existe defesa para manter-se com esse direito, até por segmentos tidos como “intelectuais” esses mesmos são defensores do analfabetismo o importante é dar atenção as ações de seus interesses políticos. Situando objetivamente no trato desta questão, mais um processo institucional não surtiu efeitos na formatação constitucional promulgada em 1988 a qual previa a erradicação do analbetismo no ano 2.000. Diante do fato da política “do é, mas não é” – é premissa da política. Mais um desse programa não tem sutileza por não surtir o “desejado”. Os brasileiros que não sabem ler ou escrever que se sequer sabe assinar o nome. A situação é ainda mais inaceitável num tempo em que os avanços tecnológicos, superando todas as nossas expectativas, conectam o planeta numa grande rede de comunicação e expansão do conhecimento, onde se pode graduar-se e o licenciar-se em cursos universitários em escolas preparadas para informática no país e ou no exterior.  Nesta concepção eminentemente contraditória no país, sequer podemos prever o quanto a tecnologia terá evoluído e transformadas as nossas vidas daqui a duas décadas, mas já sabemos que o Brasil analfabeto chegará lá, caso a democratização do acesso ao ensino fundamental não seja acompanhada por um amplo projeto de educação para adultos e jovens com mais de 15 anos de idade nunca entraram em sala de aula. É o caso da morosidade e ineficácia continue caracterizando os programas de alfabetização. Outro fator é o político, sempre atento as questões que são de sua prioridade no sentido de deixar o homem ignorante, um caixa para sua ação de interesse eleitoral. O analfabetismo é contagioso. Quem vive numa comunidade de analfabetos tende a se incomodar com a ignorância; filhos de famílias analfabetas, ou com baixa escolaridade, costumam abandonar cedo os estudos e engordar a lista de outros tipos de analfabetos, os funcionais, como são chamados os que não passaram da quarta série do ensino fundamental. Nessa categoria, estão alguns milhões de brasileiros que, ou terminarão a vida desempregados. Impossível calcular o prejuízo causado ao crescimento de um país quando milhões de pessoas tem seu crescimento individual prejudicado. Neste bolo incluem-se os analfabetos funcionais que, embora capazes de ler, não conseguem aprender o sentido do texto, os que os torna inaptos até para trabalhos simples. Mais cruel, porém, é o fato de tantos indivíduos passarem a vida sem acesso a informações., sem uma compreensão global do mundo e sem meios de defender seus direitos, já que a pior consequência do analfabetismo é a imobilidade, que gera o principal fator é a ação do político aproveitador em sua maioria tende a manutenção das oligarquias direcionando o seu poder de manipular os votos usando a transferência de sufrágio em termos práticos em que as eleições se sucederam quando se “consagrou” o voto do analfabeto em nome da democracia plena dos direitos – como sabemos a essência da plenitude democrática é favorecer o conhecimento do cidadão – alfabetizando e conscientizando-os para que dê caminho a seus deveres, no estágio democrático em que vivemos, os direitos são incondicionais.
Antônio Scarcela Jorge.

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