domingo, 8 de janeiro de 2012

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


HISTÓRIA DE TUDO

Expressões Populares

OK
A expressão inglesa “OK” (okay), mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante o conflito, quando os soldados voltavam para as bases sem 

nenhuma morte entre a tropa, escreviam em uma placa “0 Killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação. Foi assim que surgiu o famoso “OK”.


O POVO

OPOVO – Opinião – 07.01.2012
Um governo que constrói maioria absoluta numa Assembleia Legislativa sempre obsequiosa; que tem sustentação num arco partidário chamado de imbatível – capaz até de eleger um poste -; que levanta prédios onde deverão funcionar hospitais, postos de saúde, delegacias de Polícia; que compra as armas mais sofisticadas e os veículos mais luxuosos para a Polícia poderia se acreditar acima do bem e do mal. Que nada lhe aconteceria, pois reinava absoluto. Mas eis que teimosos professores e rebeldes policiais colocaram esse governo de quatro. Foi à lona e até nos questionamos se não houve um grave nocaute.
A grande questão a refletir é exatamente a dimensão política dos episódios em causa. Por que um governo supostamente tão forte é nitidamente tão fraco?
Recordo que os manuais de Ciências Políticas advertem: “quanto mais um poder mostra força, mais fraco ele está”. O exemplo do Ceará é bem ilustrativo. Os pés são de barro. Os assessores insistem, através de seus ventríloquos midiáticos, que foi um episódio isolado, de líderes tresloucados, de uma turba ignara. Bando de irresponsáveis. Aproveitadores infiltrados. Voga tapar o sol com a peneira?
Estes acontecimentos exigem do governante que baixe a bola, busque soluções objetivas. Essa sustentação política, patrocinando tantas secretarias, autarquias e cargos a apaniguados, não é sólida. Existe outra realidade. O povo não aceita mais ser “encabestrado”. Por isso, é urgente que outros canais sejam construídos, onde possa ser gestado um novo pacto social. O arbítrio, a prepotência, a arrogância – o tempo dos coronéis biônicos e eletrônicos – fizeram água. Acabou-se. Não dá mais para desconhecer.
O povo do Ceará está mostrando mais maturidade do que seus dirigentes. Não dá mais para encobrir com propagandas enganosas. Voga a realidade. A dura realidade enfrentada por todos, no cotidiano. Há que sair dos palácios e dos canapés festivos dos chalaças. E, descobrir na rua, o que significa o clamor desse povo.
Fora disso vira desatino. Feliz ano novo, governador.
Antonio Mourão Cavalcante
Médico, antropólogo e professor universitário

DIÁRIO DO NORDESTE

Fortaleza: o automóvel e o ônibus

Publicado em 08/01/2012 - 5:02 por Egídio Serpa 
Anualmente, o Detran emplaca em Fortaleza 60 mil veículos zero quilômetro.
Segundo cálculo do engenheiro Fernando Ximenes, da Gram Eollic, para estacionar essa quantidade de automóveis, é necessária uma área asfaltada equivalente a 1.200 hectares.
Para evitar o entupimento das ruas e avenidas da cidade, ele sugere um sistema de transporte público, com ônibus modernos e refrigerados e 40 passageiros sentados pagando passagem de R$ 5.
Com certeza, se esse confortável ônibus for oferecido, o dono do automóvel preferiá o transporte público.
E usará seu automóvel nos fins de semana.

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais
08/01/2012 | 00:00

PT ‘dá troco’
em Eduardo
com Bezerra

O escândalo envolvendo o ministro Fernando Bezerra (Integração) com direcionamento de verbas para Pernambuco, seu Estado natal e reduto político, é mais uma cartada do PT para assumir o protagonismo no governo contra a base aliada. A guerra com o PTB gerou a denúncia do mensalão; com o PCdoB lascou o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva. Agora é a vez do PSB de Bezerra, que os petistas não engolem.

08/01/2012 | 00:00

Briga em casa

O PT detonou o ex-ministro Pimentel (Desenvolvimento) e pôs em apuros o governador Agnelo (PT-DF), cristão novo no partido.

08/01/2012 | 00:00

Caixa de surpresas

Notável o ruidoso silêncio do PSDB do senador e ex-governador de Minas, Aécio Neves, no escândalo envolvendo o ministro Fernando Bezerra (Integração), que respinga no governador Eduardo Campos (PBS-PE). No ar, possível acordo na disputa à Presidência, em 2014.

08/01/2012 | 00:00

É feriadão...

Pelo menos dois projetos de lei tramitam no Congresso, mudando para segunda os feriados no meio da semana – 3,8% do PIB em 2011, calcula a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
08/01/2012 | 00:00

...que preguiça...

O projeto do deputado federal Milton Monti (PR-SP), apresentado em 2003, está no Senado desde 2010, aguardando votação. Ele acredita que o projeto andou rápido e que em 2012, enfim, a farra vai acabar.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
08/01/2012 | 00:00

...mas tem jeito

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), relator da proposta, diz que continuam feriados Natal, Ano Novo, 7 de Setembro e 12 de Outubro.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Preocupado com o fim do mito, PT quer blindar Lula contra a "Mãe dos Pobres".

O PT começa a ficar preocupado com a substituição do mito Lula por uma Dilma "Mãe dos Pobres" . Isto poderia ocorrer se Dilma conseguisse entregar as casas do Minha Casa, Minha Vida, acabar com os bolsões de pobreza através do Brasil Sem Miséria, fazer deslanchar o Pronatec em conjunto com os sistemas nacionais de apredizagem e ampliar a distribuição da Bolsa Família. Por isso, grande parte dos lulistas defende que Dilma aposte na "gestão" como marca de governo e no crescimento econômico. Mercadologicamente, isto seria uma burrice amazônica, já que o mundo está em crise e os resultados nos próximos anos serão risíveis na área. Dizem que até Lula, o velhaco, tem aconselhado Dilma a voltar a ser a "Mãe do PAC". É o medo. Leiam matéria abaixo do O Globo.

A presidente Dilma Rousseff tem sido estimulada a criar uma marca forte do seu governo a partir deste ano para ter uma identidade própria que a diferencie da imagem de governo social, já conquistada pelo ex-presidente Lula. Com a gestão ofuscada em 2011 pelo "marketing da faxina", a ordem é tentar firmar uma imagem de gestora capaz para os próximos três anos. Mas é nesse ponto que começam as divergências: enquanto o marketing palaciano tem batido na tecla do Brasil Sem Miséria, focando nas ações sociais, um grupo próximo da presidente - inclusive Lula - propõe que ela recupere rapidamente o carimbo de uma grande gestora. A avaliação desse grupo é que a marca do social já foi conquistada por Lula, e não adianta querer competir nesse campo.

Para esse grupo, uma marca na mesma linha do carimbo de "mãe do PAC", que marcou a campanha presidencial, seria mais eficaz do que o rótulo de "mãe dos pobres". Portanto, o desafio de Dilma seria apontar soluções para os principais problemas de infraestrutura, turbinando o PAC e obras estruturantes para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. - A marca Brasil Sem Miséria é tão vazia como foi o Fome Zero. O governo Dilma tinha que apostar numa marca própria. O culto da esmola está esgotado. Tem pouco pobre para tirar da rua, depois do que o Lula já fez. Dilma tem que encontrar sua própria personalidade em cima da gestão, que é o seu forte - diz um interlocutor palaciano. (observação do blogueiro: este é o Gilbertinho Carvalho)

Internamente, o maior defensor da ideia de investir no marketing social é o publicitário João Santana, responsável pela campanha presidencial de 2010. Foi dele a ideia do slogan Brasil Sem Miséria.O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defende que a preocupação principal do governo Dilma deve ser com a economia e geração de empregos. Ele frisa que o grande desafio da presidente será manter e até ampliar o número de mais de 30 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média no governo Lula. - A gestão precisa ser a marca preponderante para enfrentar a crise econômica. O grande desafio será manter os empregos nesse momento. Ao agir como gestora e se mostrar preparada para este momento, Dilma já estará agindo pelo social - diz Lindbergh.

A avaliação mais comum no PT é que, dificilmente, o mandato de Dilma poderia superar o legado da era Lula na área social. Por isso, a preocupação petista com o foco na gestão de obras de infraestrutura para que Dilma se consolide nos próximos três anos. Além das restrições fiscais - com o contingenciamento do Orçamento da União de 2012 podendo chegar aos R$ 60 bilhões - há outro problema: a necessidade da faxina de 2011 paralisou os ministérios atingidos como Transportes, Turismo e Esporte. Agora, Dilma terá que fazer algo direcionado para deslanchar o PAC 2. - A presidente Dilma tem que deixar como marca o aprofundamento do salto de desenvolvimento - diz o líder do PT, deputado Paulo Teixeira (SP).


Os americanos não fazem vírus do câncer como antigamente...

Vejam só, a Cristina Kirchner não está com câncer. O vírus inoculado pelos americanos, segundo denúncia de Hugo Chávez, notícia amplamente repercutida pela mídia de esquerda, falhou. Agora só falta o Mico Mandante dizer que foi mais uma vitória da medicina bolivariana contra o vírus imperialista. Afinal de contas, depois do livro do Amaury, da Lista da Furnas e do vírus do Chávez, dá para esperar qualquer coisa da esquerda chapolim colorado da América Latina.


Dilma não manda mais?

Aloizio Mercadante, atual ocupante do Ministério da Ciência e Tecnologia, já fala como Ministro da Educação, em substituição a Fernando Haddad. Dilma, que não tem mais força para demitir ministros, também perde o poder para nomear. É o PT de um lado, os partidos da base do outro, em verdadeiro governo paralelo. Nunca na história deste país um ministro se auto empossou e saiu dando entrevista sobre a futura pasta. E o marketing alimentando a lenda de que a "presidenta" é quem manda. Leia mais aqui.


Chalita e Lurian, a dupla especializada em auto-ajuda.

Eu te ajudo, tu me ajudas, nós nos ajudamos...

Gabriel Chalita (PMDB-SP) é um dos fenômenos de auto-ajuda, no sentido de que tudo o que faz é para ajudar a si mesmo. Foi assim ao dar emprego para a incompetente Lurian, filha do Lula. Para quem não lembra, Lurian fez sumir alguns milhões de uma ONG em Santa Catarina, que eram do Fome Zero. Era a famosaRede 13.  E usava o cartão corporativo para pagar despesas pessoais. Também é outro fenômeno de auto-ajuda. Agora estão juntos, ajudando-se mutuamente. Leia aqui.


BLOG DO NOBLAT

Enviado por Luis Fernando Veríssimo -
8.1.2012
| 9h03m
Geral

Adeus, Cheeta

Johnny Weissmuller, o melhor Tarzan de todos, era campeão de natação, o que significava que todos os seus filmes como o personagem tinham que incluir pelo menos uma cena dele nadando.
Os jacarés sabiam disso, e ficavam na espera. “Lá vêm os jacarés”, pensávamos todos, no cinema, quando Tarzan mergulhava. “Lá vem ele”, pensavam os jacarés, desanimados. E não falhava. Tarzan mergulhava, e os jacarés mergulhavam atrás dele. Sabiam que não o pegariam, que Tarzan mataria um ou dois e afugentaria o resto, mas o atacavam assim mesmo. Tarzan mergulhava sabendo que os jacarés o atacariam, os jacarés o atacavam sabendo que era inútil, e a plateia se resignava àquele ritual fatalista.
Que era uma das diferenças entre o Tarzan do cinema, pelo menos na fase Johnny Weissmuller, e o Tarzan dos livros. Nos livros Tarzan era descrito como um bom nadador, mas raramente se jogava em rios ou em lagoas, com ou sem jacarés.
Outra coisa: Sheeta, nos livros, era o nome do leopardo (Numa era o leão, Tantor o elefante). A Cheeta chipanzé é uma invenção do cinema.
A atriz que fazia a Cheeta morreu há uma semana. Teria 80 anos, o que sugere que não fosse mais a Cheeta original. Ela simbolizava como ninguém a importância de um certo tipo de coadjuvante no cinema, uma
figura que merece um estudo que ainda não foi feito. O amigo do mocinho, o fiel companheiro que oferece companhia, bom humor ou apenas um contraste desastrado com o herói perfeito, e que volta e meia
interfere decisivamente na ação.
Não foram poucas as vezes, nos filmes, em que a história só pode continuar porque a Cheeta desamarrou as mãos do Tarzan, ou foi buscar ajuda, por exemplo. Há uma longa tradição de amigos do mocinho no cinema e nos quadrinhos, passando pela relação algo suspeita do Robin com o Batman, da estranha parceria do Tonto com o Zorro que só durou tanto tempo porque eles jamais discutiram a sério a relação, do Centelha com o Tocha Humana...
Uma tradição que tem sua origem literária, claro, no Sancho Panza.
Não sei se foram ditas algumas palavras no enterro da Cheeta, lembrando sua importância na história cultural do Ocidente. Ou, vá lá, apenas na história de velhos tarzanófilos. Aqui, de longe, mandei meus respeitos.

Enviado por Ricardo Noblat -
7.1.2012
| 18h02m
Política

O espetáculo da covardia oportunista

Confrontada com os primeiros estragos decorrentes da estação das chuvas, a oposição oficial poderia ter começado a vocalizar, já no primeiro dia do ano, o que pensa o Brasil que presta de figuras como Dilma Rousseff, Fernando Bezerra Coelho, Sérgio Cabral e outros pais-da-pátria especializados em transformar a mais humilde das garoas num fenômeno climático tão apavorante quanto o pior dos furacões.
Em vez disso, o elenco de poltrões vocacionais mobilizou-se para a imediata reapresentação do espetáculo da covardia oportunista.
Alguns governadores tucanos fazem de conta que a primavera não terminou. Outros seguem adulando os algozes com rapapés de minueto ou declarações de afeto que um Carlos Lupi se recusaria a recitar. Nenhum ousou abrir a boca para murmurar um único e escasso reparo aos campeões da incompetência homicida instalados no coração do poder.
Alguns senadores optaram pelo sumiço pusilânime. Os que não estão foragidos parecem ter esquecido o caminho que leva à tribuna. A imensa maioria dos deputados federais perdeu a voz, que prefeitos e vereadores só utilizam para mendigar restos de verbas que não virão.
Se tivessem coragem, os chefes do PSDB, do DEM e do PPS descobririam em dois minutos que a gestão de Dilma Rousseff é o alvo dos sonhos de qualquer oposicionista que mereça tal nome.
Como lida com gente que faz política de joelhos, o Planalto descobriu há alguns anos que a oposição brasileira é o adversário que todo governo pede a Deus.
-- 


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

Nenhum comentário:

Postar um comentário