terça-feira, 29 de novembro de 2011

SALADA BRASILEIRA - Jornalista Scarcela Jorge


Nobres:
Frases concebidas pelos últimos Chefes de Estado e do governo brasileiro para dirigir os discursos para sociedade da nação sempre anunciando programas maravilhosos quando em muito não passam de projetos que não trazem efeitos nenhum no sentido prático esbarram na burocracia imperativa de certos dirigentes de agências bancárias que se consideram “deuses” diante de uma clientela 

humilhada. Quando se recorre aos órgãos ditos da sociedade de “proteção” esses apenas trazem uma pálida satisfação e fica – o dito, pelo não dito -. Fazemos apenas uma referência a política habitacional do governo, um dos programas elitizados, o empresariado encontra facilidades para equação do problema. Mas, ao tratar-se do programa “Minha casa minha vida” é um “Deus nos acuda” se por acaso tiver acesso a gerência por se dizer que ganhou uma indulgência divina. E tome dificuldade! É no não é isto para um simples desconto de cheque em caixa de atendimento se constitui em aberração. Há muitos anos essas agências já se tornaram “persona não grata” neste município. Resulta tudo isso da cultura da impunidade imperialista da nação que é um foco de modalidade dos governantes que até o presente momento passaram e não tiveram o provimento em solucionar do mais simples angustiante problema que sofre a sociedade brasileira acostumada a conviver com os setores diretamente se envolve no campo da educação, que ainda requer melhor qualidade, onde a propaganda de governo elege como sendo as melhores do mundo, através da interiorização de campis universitários, quando se um dia for implantado irá requerer melhor implementação tecnológica e consequentemente capacitar os futuros graduados. A Saúde e a Segurança do cidadão democrático é uma constante ameaça para sustentação institucional do país. Sabemos que passa quase despercebida pela sociedade brasileira diante dos permanentes escândalos protagonizados pelos políticos, vieram à tona, os de desordem moral, cultural, gramatical, intelectual e genericamente corrupta na tentativa de açambarcar também a nossa história do Brasil, tornou-se eloquência os “acidentes” ditos por eles os políticos, maquiavélicos, inteligentes e por excelência fazem o uso da desonestidade – se utilizam o direito da - inocência presumida - que é, na prática, uma excrescência – ‘será sempre o manto da impunidade’ – nesta questão; jamais alcançará o seu julgo. Na luz da transparência todos nós sabemos a clarividência dos fatos. Vide: Palocci; José Roberto Arruda; Roriz; Esteves; Barbalho; Maluf, José Dirceu, Lupi, Rossi, Alfredo Nascimento, Pedro Novais e dezenas de outros corruptos que se nominarmos desfilaria uma imensa lista de zombadores na justiça e dos pobres contribuintes da nação – o povo brasileiro, pelo poder potencial de mando que ostentam fielmente na República. Esses esfregaram na cara do país a impar capacidade de nossa classe política em compreender o poder e o valor da democracia e de como, e de mãos equivocadas, podem ser frágeis as linhas que nos chancelam. Essa história corrupta também coincide e remonta a História do Brasil, quando o presidente do Senado decide manipular a história e extrair de suas páginas o último movimento político popular de grande monta, estamos diante não apenas de um desdenho institucional, mas na tentativa torpe de macular um tempo, de apagar páginas históricas que não podem – e não devem – ser esquecidas. José Sarney afronta a dignidade, a honra e o orgulho do povo brasileiro. São indeléveis da história do país os milhões de jovens com suas caras pintadas que invadiram as ruas e exigiram que o então presidente da República, acusado de alta corrupção, fosse de fenestrado de sua cadeira no Palácio do Planalto. Revoga-se qualquer disposição em contrário, ainda que vinda de um presidente-coronel, comandante de uma nau de néscios engravatados – esses sim, cada dia mais desprezíveis. Alguns podem até imaginar que há muito barulho por nada na questão. Mas a decisão de extrair os paneis e os textos que relatam o processo de impeachment de Collor da exposição histórica no chamado “Túnel do Tempo” do Senado Federal é emblemática quanto a expectativa de sobrevivência e aniquilação cultural que a classe política dispõe à sociedade. Vide a recente querela dos erráticos livros didáticos do Ministério da Educação e a posterior citação de seu ministro – que conseguiu a proeza inversa de tentar justificar os genocídios de Stálin – e temos um extraordinário dos tipos “sui generes” a quem as “canetas” são concedidas neste país. E quantos mais ainda serão “Tiriricas” ou os “Severinos”. Mas como é possível um senador ter tanto poder? Fernando Henrique Cardoso abraçou José Sarney em seu governo. Lula beijou a mão do agora amapaense coronel Ludovico. Dilma Rousseff fez e faz questão de estruturar seu governo no campo gravitacional do mais poderoso político nacional. O que podemos concluir disso? O sistema político no Brasil é tão atípico e insano que a um homem capaz de destrocar seu estado natal por décadas e figurar como um dos piores presidentes da República, ainda é dado o poder de pisar, desdenhar e enodoar a história do Brasil, mantendo uma espécie de soberania capaz de transformar mandatários em títeres e seus pares em patetas desprezíveis. José Sarney é apenas o principal expoente vivo dessa linhagem política envelhecida. Um homem com poderes quase sobre-humano e cujo chão onde pisa é diariamente lambido e chafurdado pela vara bem vestida que o segue, contempla e reverencia. O inacreditável – e inabalável, diga-se de passagem – poder que lhe é outorgado obriga-nos a revisitar com constância nossa própria história na tentativa de encontrar quais pecados absurdos que cometemos e que nos façam merecer tamanho degredo e punição. A de se constar que a nossa República ainda é um feudo e de que nossos notáveis “senhores” não conseguem – e não querem – nos admitir como cidadãos. A manutenção plena e absoluta de Sarney, esse ser político inamovível, faz nos lançar dúvidas sobre a nossa compreensão do que seja administração de um Estado democrático. Fossemos realmente um país sério e politicamente engajado, a escória da sociedade não estaria em Brasília disfarçada sob togas ou recendo auxílios- paletó. Fôssemos de fato, uma democracia consolidada e inteligente, já teríamos banido esses coronéis constitucionais a Praça Três Poderes já teria deixado de ser uma capitania hereditária talhada de mármore e concreto. Mas, ao que tudo indica, a narrativa brasileira insiste em sustentar-se em uma história sarneyista. O exemplo não vem só vem da cúpula governista, desce uma escalada incomum, passa por prefeitos corruptos que faz a regra de seus mandatos, dos gerentes de bancos, daqueles “servidores públicos de plantão sem aptidões” que só servem para fortalecer os partidos em busca dos votos de seus “mandatários”. Triste assim: naturalmente a sociedade dará uma resposta eloquente promovendo mudanças de conceitos que não tem nenhum sentido ético e assim teremos O BRASIL, eleitos por indicativos de seus governantes promovendo uma metodologia realística quando se discorrer o povo brasileiro.
Antônio Scarcela Jorge        

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