quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SÓ QUERIAM APRENDER - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: Vossas Excelências hão de lembrar que o PT quando oposição condenava incisivamente as privatizações e terceirizações dos serviços públicos. Esse “conceito petista” foi o elemento maior para o partido vencer as eleições presidenciais do LULA e ascender sua legenda situacionista. Logo em seguida sob autoridade da nação “os lulopetista” reforçados pela base aliada de governo um conjunto permanente de aliados políticos, as mesmas agremiações

plantonistas e de políticos assentados na “pseuda ideologia” que prezam seus próprios interesses. (exemplo de Sarney que deu apoio incondicional ao ditador Chileno Augusto Pinochet quando dirigente da ARENA e hoje fã de carteirinha de Fidel Castro, essa a sua expressão pública, mas na verdade cultua a religião de seus “negócios”). Neste sentido rasgaram os seus conceitos e enveredaram pelos mesmos caminhos de um processo neoliberal que tanto desaprovavam. O exemplo desses “engodos” pelo lulopetismo promoveu uma onda de terceirizações que atingiu o Brasil nos últimos anos. O exemplo vai ficar tão somente na área da saúde: (Quanto ao segundo iremos citar em comentários posteriores.) O governo está encontrando como única alternativa tratada como remédio para todos os males da administração pública, a entrega de setores como saúde e transporte para a iniciativa privada deixou de ser exceção e tornou-se regra. Agora paulatinamente entrega os hospitais de todas as categorias e os que até agora se firmaram não apresentaram melhorias como o transporte de pacientes também nem deu sinais de avanços que deveriam ser pautados nessa premissa. Nem os grandes e nem os pequenos hospitais onde foram privatizados continuam se apresentando nenhuma garantia que se possa vê por parte das respectivas entidades. Em contrapartida as empresas privadas se caracterizam por preços altos e serviços de pouca qualidade, além de denuncias de fraude. A febre das terceirizações teve início com as “cooperativas”, livrando o Estado do concurso público. Não durou muito. Para substituir o fracassado modelo, optaram por “um promissor e moderno caminho” as organizações não governamentais (ONGs), que deixaram um rastro de ineficiência e corrupção. Depois: foi a vez das fundações: que até aqui não houve melhorias e novamente passamos a conviver com a maior falta de profissionais na rede pública de saúde generalizada por todos os entes governamentais. Em resumo somente na área da saúde estão experimentando um maior desnível das ações no campo da terceirização. Neste aspecto eles chegaram com a mais recente tentativa de provarem que o poder público não sabe não sabe gerenciar, porém o Estado sabe fiscalizar. As primeiras ações demonstraram a capacidade de segmentos institucionais estão sendo capazes em atender a ansiedade da sociedade embora que algumas dessas estejam recebendo uma enorme pressão política por alguns segmentos dos poderes (notadamente os Executivos) no sentido de “abrandar” essas investigações ainda alimentadas por interesses de pequenos grupos de pessoas integrantes dessas instituições que tem comportamento e caráter dessa espécie. Essas questões são rotineiras de um processo corrupto que se instalou em grupos de base de cúpulas de governo desde os entes federalizados. Não seria o momento de reavaliamos essa “modernidade política” que implica em desacertos na ação de administrar? Voltar o modelo de filosofia política que seria teoricamente possível em administrar à máquina governamental com eficiência? Recuperar a imagem positiva que se tinha outrora? Essa é mais uma questão de caráter plural dos políticos no sentido de resolver por mais que sejam simples os problemas de uma sociedade que continuamente espera melhor atenção do governo.
Antônio Scarcela Jorge 

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