NOBRES:
Vossas Excelências hão de lembrar que o PT quando oposição condenava
incisivamente as privatizações e terceirizações dos serviços públicos. Esse
“conceito petista” foi o elemento maior para o partido vencer as eleições
presidenciais do LULA e ascender sua legenda situacionista. Logo em seguida sob
autoridade da nação “os lulopetista” reforçados pela base aliada de governo um
conjunto permanente de aliados políticos, as mesmas agremiações
plantonistas e
de políticos assentados na “pseuda ideologia” que prezam seus próprios interesses.
(exemplo de Sarney que deu apoio incondicional ao ditador Chileno Augusto
Pinochet quando dirigente da ARENA e hoje fã de carteirinha de Fidel Castro,
essa a sua expressão pública, mas na verdade cultua a religião de seus
“negócios”). Neste sentido rasgaram os seus conceitos e enveredaram pelos
mesmos caminhos de um processo neoliberal que tanto desaprovavam. O exemplo desses
“engodos” pelo lulopetismo promoveu uma onda de terceirizações que atingiu o
Brasil nos últimos anos. O exemplo vai ficar tão somente na área da saúde: (Quanto
ao segundo iremos citar em comentários posteriores.) O governo está encontrando
como única alternativa tratada como remédio para todos os males da
administração pública, a entrega de setores como saúde e transporte para a
iniciativa privada deixou de ser exceção e tornou-se regra. Agora
paulatinamente entrega os hospitais de todas as categorias e os que até agora
se firmaram não apresentaram melhorias como o transporte de pacientes também
nem deu sinais de avanços que deveriam ser pautados nessa premissa. Nem os
grandes e nem os pequenos hospitais onde foram privatizados continuam se
apresentando nenhuma garantia que se possa vê por parte das respectivas
entidades. Em contrapartida as empresas privadas se caracterizam por preços
altos e serviços de pouca qualidade, além de denuncias de fraude. A febre das
terceirizações teve início com as “cooperativas”, livrando o Estado do concurso
público. Não durou muito. Para substituir o fracassado modelo, optaram por “um
promissor e moderno caminho” as organizações não governamentais (ONGs), que
deixaram um rastro de ineficiência e corrupção. Depois: foi a vez das
fundações: que até aqui não houve melhorias e novamente passamos a conviver com
a maior falta de profissionais na rede pública de saúde generalizada por todos
os entes governamentais. Em resumo somente na área da saúde estão
experimentando um maior desnível das ações no campo da terceirização. Neste
aspecto eles chegaram com a mais recente tentativa de provarem que o poder
público não sabe não sabe gerenciar, porém o Estado sabe fiscalizar. As
primeiras ações demonstraram a capacidade de segmentos institucionais estão
sendo capazes em atender a ansiedade da sociedade embora que algumas dessas
estejam recebendo uma enorme pressão política por alguns segmentos dos poderes (notadamente
os Executivos) no sentido de “abrandar” essas investigações ainda alimentadas
por interesses de pequenos grupos de pessoas integrantes dessas instituições
que tem comportamento e caráter dessa espécie. Essas questões são rotineiras de
um processo corrupto que se instalou em grupos de base de cúpulas de governo
desde os entes federalizados. Não seria o momento de reavaliamos essa
“modernidade política” que implica em desacertos na ação de administrar? Voltar
o modelo de filosofia política que seria teoricamente possível em administrar à
máquina governamental com eficiência? Recuperar a imagem positiva que se tinha
outrora? Essa é mais uma questão de caráter plural dos políticos no sentido de
resolver por mais que sejam simples os problemas de uma sociedade que
continuamente espera melhor atenção do governo.
Antônio
Scarcela Jorge
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