quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


DA JANGADEIRO ON LINE

Deputado Heitor Férrer reafirma denúncia contra financeira de genro de Arialdo Pinho

Por Kezya Diniz às 17:07 de 28/09/2011 - Atualizada às 20:15

O parlamentar disse que as empresas Promus e a ABC se fundem de forma "marmotosa" e "fraudulenta" para burlar a legislação.
Em meio ao protesto de professores em greve há quase dois meses pela implantação da Lei


Nacional do Piso, o deputado Heitor Férrer (PDT) apresentou nessa quarta-feira (28), na tribuna da Assembleia Legislativa, documentos que provariam a ligação entre a ABC Administradora de Cartões de Crédito S/A, empresa que ganhou a licitação do estado para exploração de créditos consignados aos servidores públicos, e a Promus, empresa que pertence ao genro do secretário chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho.
O parlamentar disse que as empresas Promus e a ABC se fundem de forma “marmotosa” e “fraudulenta” para burlar a legislação.
Contrato
Férrer exibiu um
 contrato em que a Promus autoriza um correspondente bancário, a Bom Crédito, a atuar junto aos servidores ofertando empréstimos consignados. O documento é assinado por Bruno Barbosa Borges, que é dono da ABC e não poderia rubricar documento de outra empresa.
Para o deputado essa é a prova de que “uma é a outra e a outra é a uma”. Ainda segundo Férrer, isso representa uma fraude e confirma que Bruno Borges atua como “testa de ferro”
de Luis Antônio Ribeiro Valadares, conhecido como
 “Zé do Gás”, genro de Arialdo. O deputado também disse que o secretário praticou tráfico de influência nessa relação entre ABC e Promus
Lembrando o Caso
O escândalo do crédito consignado foi denunciado na semana passada. De acordo com a denúncia, a Promus, que pertence a “Zé do Gás”, genro do secretário da Casa Civil, controla a operação de consignados no estado. Em nota, a ABC negou que a Promus tenha exclusividade e que ao todo são 15 correspondentes bancários atuando nesse serviço.á
“Escravinhas”
Mas Heitor considerou a explicação mentirosa e afirmou, com base no documento que só apresentou hoje, que a Promus matém contrato com as oturas empresas a quem chamou de
 “escravinhas”. Ainda segundo o deputado, a Promus recebe 19% de comissão sobre toda a movimentação dos empréstimos consignados, inclusive ganhando também sobre os valores negociados pelas “escravinhas”.
E mais
O pronunciamento repercutiu. O deputado Augostinho Moreira (PV) apresentou uma relação de empresas que tem como sócio “Zé do Gás”. Para ele, seria através dessas empresas que o genro de Arialdo Pinho pulverizaria o dinheiro da Promus.
Já o deputado Fernando Hugo (PSDB) cobrou explicação do governador Cid Gomes (PSB), que ainda não se pronunciou sobre o assunto, cobrou o afastamento do secretário Arialdo Pinho e afirmou que há no governo uma “quadrilha”.
Audiência
O deputado Heitor Férrer apresentou requerimento solicitando audiência pública para debater o assunto na Casa. Entre os convidados estão o secretário de Planejamento do Estado (Seplag), Eduardo Diogo; a Procuradora Geral de Justiça, Socorro França; e representantes da Procuradoria Geral da República; Banco Central; Caixa Econômica Federal; Bradesco; Tribunal de Contas do Estado; Ordem dos advogados do Brasil seção/Ceara; Mova-se, representando o sindicato dos servidores públicos do estado; e as presenças de Paulo Vergilio Faccini, diretor administrativo financeiro da ABC; além de Zé do Gás, genro de Arialdo; e também de Silvana Lima, da Seplag.

DA COLUNA DO CLÚADIO HUMBERTO

29/09/2011 | 00:00

Ministra paga o preço de não
temer a coragem

A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, paga preço alto por não ter medo de ter coragem. Como corregedora nacional de Justiça, sabe o que diz, por isso advertiu para a infiltração de bandidos na magistratura. Não generalizou, muito pelo contrário. Em vez de virar alvo de corporativismo anacrônico, ela merecia a proteção de sua entidade de classe e a solidariedade do Conselho Nacional de Justiça.

29/09/2011 | 00:00

Descalabros

Ex-corregedor nacional de Justiça, o ministro Gilson Dipp lembrou na OAB: “Não fosse o CNJ, não seriam descobertos tantos descalabros”.


Político descalcificado

        
Falecido em 2005, o deputado pernambucano Ricardo Fiúza adorava contar a história de um conterrâneo que certa vez, num comício, ouviu um bêbado provocar: “Você é um descalcificado!” O político ridicularizou o homem:
- Não discuto com ignorantes da sua laia: o certo é “desclassificado”!
Para quê! Era o que o bêbado provocador queria ouvir, para responder:
- No seu caso é “descalcificado” mesmo. É corno há dois anos e até hoje não nasceu o chifre!


quinta-feira, 29 de setembro de 2011




Que dia!

Os ministros do STF, diante das provas mais do que claras de que existe uma quadrilha de toga no Judiciário, recuaram de retirar o poder do Conselho Nacional de Justiça para investigar juízes criminosos, garantindo a própria impunidade... 

O Conselho de Ética da Câmara achou melhor não abrir processo contra o réu confesso deputado Valdemar da Costa Neto(PR-SP), velho mensaleiro, com voto de apoio até mesmo de deputado do DEM...

A ONG que resolveu protestar com vassouras na Esplanada dos Ministérios, contra a corrupção, viu os seus esforços frustrados: grande parte dos símbolos foram roubados no coração da República, fato que não ocorreu nas areias do Rio, tão difamadas pelos arrastões...

No Senado, por unanimidade e sem oposição, foi aprovada a Bolsa Verde da Dilma, que em nada difere da Bolsa Família, a não ser pelos motivos da concessão...

À noite, a imprensa registrou o evento organizado pelo chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, que lançou o seu livro cercado por ministros e corruptos, entre os quais um que agora chama o quadrilheiro de Che Guevara e que registrou que ali estava meia República...

No meio de tudo isso aconteceu a primeira reunião da executiva do PSD, denominado pela mídia paulista como o partido do Kassab. Um partido que não era de esquerda, nem de centro e nem de direita, que a partir de ontem também não pode ser de centro, porque centro pode ser tudo. Que, por decreto da imprensa, terá que obrigatoriamente ser fisiologista, governista e adesista. Ainda vai morrer colunista e jornalista da Folha de São Paulo se algum fato não acontecer nos próximos dias que justifique os prognósticos que já vem de meses...

No meio de toda esta bandalheira do Judiciário, da Câmara, do Senado e da roubalheira das vassouras, o PSD lançou uma intempestiva e mal explicada Constituinte para fazer a reforma política, a reforma fiscal, a reforma previdenciária, a reforma do Judiciário... Bastou falar em Constituinte, mesmo que preservadas as cláusulas pétreas, o foco definido e que seja uma PEC para 2014, que precisa de 27 assinaturas no Senado - viva a democracia!- para gerar total indignação. Factóide! Bandeira do Lula! Chavismo! Marquetagem! Viu? Eu não disse? Eu já sabia! Afinal de contas, para todos os indignados, tanto os sinceros quanto os de aluguel, o Brasil não precisa de reformas estruturais. O Judiciário funciona, o Legislativo funciona, o Executivo funciona, o Brasil funciona. Entre si eles continuarão fazendo os seus acordos e os seus conchavos, no que chamamos de presidencialismo de coalizão, de concessão que,na verdade, é presidencialismo de corrupção, desde que o PT entrou no poder. O dia de ontem provou isso, não é mesmo? Que dia!
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Como bem lembrou a Chris, ainda houve a censura que o governo quis impor ao comercial da Hope, com Gisele Bundchen, considerada a brasileira mais bela do mundo... Se fosse feia, passava

DO BLOG DO NOBLAT
Enviado por Ricardo Noblat -
29.9.2011
| 6h41m
Política

Uma carreira marcada pelo combate à corrupção


Ministra corregedora-geral da CNJ, Eliana Calmon - Foto: /Givaldo Barbosa, O Globo

Jailton de Carvalho, O Globo
A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), provocou um racha no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao afirmar esta semana que há bandidos escondidos atrás de togas . A declaração pode ter parecido surpreendente para alguns, mas não para quem conhece de perto a corregedora nacional de Justiça.
De temperamento forte e incisivo, a ministra tem uma carreira marcada por declarações e decisões de combate à corrupção quase sempre impactantes.
Não por acaso, a ministra se manteve firme diante da tentativa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, de fazê-la se retratar numa reunião do Conselho Nacional, na terça-feira. Eliana se recusou a pedir desculpas e, fiel ao seu estilo, criticou a decisão do conselho de divulgar uma nota de repúdio às declarações que fez sobre bandidos que se "escondem atrás da toga". A ministra disse que não teve a intenção de generalizar as acusações.
A expressão "bandidos de toga" seria direcionada a casos específicos de magistrados comprovadamente envolvidos em irregularidades.
- Acho que houve uma reação desproporcional do Conselho - disse ao GLOBO.
Eliana chegou ao STJ em 1999 e, entre seus padrinhos políticos, estava o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), já falecido. Mas não demorou muito para a ministra mostrar que os laços com o mundo político eram só contingência de um magistrado a caminho de um tribunal.
Em 2006, Eliana assinou as ordens de prisão de todos os investigados na Operação Dominó.
Entre os presos estavam dois togados: o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e um de seus juízes auxiliares, José Jorge Ribeiro da Luz. A decisão quebrou um tabu. Era a primeira vez no país em que um desembargador, presidente de um tribunal, experimentava um par de algemas sob a acusação de corrupção.
No ano seguinte, Eliana voltou a mostrar que não estava no STJ para brincadeira. Numa canetada só, decretou a prisão de mais de 40 investigados na Operação Navalha.



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SIMPATIA PARA PRENDER A PESSOA AMADA‏

Repasso. Maneira mais segura não existe igual a esta (rsrs).
1- Coloque 1kg de cocaína nas coisas dela.
2- Chame a polícia.


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Tribuna da Internet, quarta-feira, 28 de setembro de 2011 | 14:06
Paulo Peres

Vivemos, atualmente, em um país onde além do Executivo, Legislativo e Judiciário, existem outros poderes (banqueiros, ONGs, pirataria, narcotráfico, milícias, bicheiros etc.) todos envolvidos e protegidos por algumas autoridades corruptas e parte da imprensa manipulada.


Caso o instituto da desobediência civil fosse colocado em prática pela maioria da população, certamente, iria obrigar as autoridades passarem a se incomodar mais com a opinião pública. A desobediência civil é um dos mais eficazes instrumentos de defesa da cidadania.


“Em face do tirano ou de atos tirânicos, a resposta da sociedade civil deve ser a desobediência coletiva. Gandhi deu um grande exemplo de exercício da desobediência civil. A Índia, fraca e indefesa, pela desobediência civil dobrou o orgulho do Império britânico. Depois, nos Estados Unidos, Luther King, com os instrumentos da desobediência civil, enfrentou o racismo odioso e derrubou as leis de segregação racial”, explica João Baptista Herkenhoff, magistrado e professor da Faculdade Estácio de Sá de Vila Velha (ES).


Segundo o magistrado, “a desobediência civil é sempre apropriada quando a luta individual é impotente para vencer a injustiça e o arbítrio. Cabe, não só quando se defendem princípios como os que alimentaram a ação de Gandhi e de Luther King. Ali, onde se despreze a cidadania, onde se violem os direitos humanos, onde o Estado se pretenda onipotente, ali tem pertinência a desobediência civil”.


Mas tudo exige organização. Diante de um determinado caso concreto de abuso, será preciso que entidades civis e líderes sociais conclamem o povo para coletivamente desobedecer, segundo Herkenhoff. “Para que esta reflexão não fique no ar, vamos exemplificar com a hipótese de multas de trânsito lavradas atabalhoadamente, fato que ocorre de Norte a Sul do país. O cidadão é notificado de que avançou um sinal, ou estacionou em local proibido, ou cometeu outra transgressão, após ter transcorrido alguns meses do fato supostamente ilegal. Como pode alguém se lembrar de fatos dessa natureza, já passado tão longo tempo?”


As autoridades devem saber que, as pessoas lutam pela vida, enfrentam filas, sofrem danos nos seus veículos por omissão dos poderes públicos (buracos nas ruas e estradas). “As pessoas não têm como única preocupação na vida as relações com departamentos de Trânsito. E o que dizer dos motoristas profissionais, trabalhadores que prestam um serviço público da maior relevância, ganhando o pão com o suor do rosto, diante desse quadro? São os maiores prejudicados, surrupiados na sua modesta renda por força de sucessivas multas que não podem ser verificadas. A notificação deveria ser feita 24 ou 48 horas após a transgressão”, salienta o magistrado e professor.


Só assim seria possível ao cidadão constatar se realmente cometeu a infração, ou se a multa foi abusiva, ressalta João Baptista Herkenhoff, lembrando que muitos dos controles são hoje eletrônicos. E quem garante que os controles eletrônicos são perfeitos? As multas, como têm sido sobejamente aplicadas, ferem o “direito de defesa” e agridem o “princípio do contraditório”, fundamentos do regime constitucional. Traem a lisura, a confiança e a honestidade que devem vigorar nas relações do poder público com o cidadão. Configuram uma situação que justifica e aconselha a desobediência civil. Mas isso é o mínimo, num país com tantos problemas administrativos e tamanha corrupção.

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