terça-feira, 30 de agosto de 2011

A INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA E A DIGNIDADE

          Alguém já disse que de barriga vazia é difícil se ter dignidade. Não concordo plenamente com esta frase, mas diante do que tenho visto, sou obrigado a admitir que aqueles mais fracos de personalidade reforçam este argumento.
          Para melhor entendimento é só ver o que acontece em todo o País em relação às eleições em todos os níveis; pessoas são eleitas comprando votos e depois passam a extorquir os governantes para pagar suas dívidas astronômicas contraídas  durante a campanha. Chegam ao cúmulo de superestimar o débito junto a agiotas para receberem de volta o excedente.
          Mas não é só comprando votos que muitos se elegem. Compram-se profissionais, principalmente da imprensa, para autopromoção. Pior ainda é constatar que estes profissionais são pagos, via de regra, com dinheiro público.
          Lamentamos profundamente que profissionais que já prestaram um bom serviço à população, hoje se prestem ao papel de denegrir a imagem de colegas em troca de migalhas. É verdade que mesmo quando prestaram bons serviços os mesmos eram devidamente remunerados, mas isto não tira seu mérito visto que são profissionais e deste ofício tiram o sustento de suas famílias.
          Diante disso fica a pergunta: Será que vale a pena atacar os colegas em troca de salários ou outras pequenas vantagens oferecidas pelo administrador de plantão? O tempo dirá.

Um comentário:

  1. Olá Areton!

    Você, como um ex-combatente do exército brasileiro, sabe que o que o que move um infante não é o salário que o governo lhe paga, e sim o reconhecimento como um combatente, algo que o encha de orgulho de ser tratado como alguém que se doou em função de uma causa, de ser verdadeiramente tratado como um guerreiro.
    É difícil entrar em um combate, ser vencedor e, na hora de receber as condecorações, ver suas medalhas brilharem no peito de outros soldados que não tiveram o mesmo empenho que o seu ou, pior ainda, nem foram à guerra.
    O que motiva o homem é o reconhecimento e, tenho certeza que é isso que move a opinião de alguns de nossos colegas...

    Um abraço de seu grande admirador Técio Freitas!

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