segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CONVINIÊNCIA DA BASE ALIADA - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: Estamos permanentemente focados nos acontecimentos da política em termos Brasil onde o dinamismo da imprensa realiza um grau maior de informações, obviamente repassando para a sociedade a sua eficiência através dos meios de comunicação pertinente. Faz-nos transparecer que movimentos iniciados por um reduzido segmento de cidadãos dessa terra, estão coincidindo em relação ao

 combate a corrupção que infelizmente se tornou imperativa no país. Como destaque nas últimas semanas inicialmente foi a “lavagem” feita pela presidenta Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes/Dnit. Esta varredura atingiu o PR, um partido de segunda grandeza da base do governo. Com quatro dezenas de deputados e sete senadores, mesmo que a legenda fosse para oposição, jamais aconteceria, pois o político fisiológico (aqui tem muitos) vive da proximidade do poder, e a maioria do Planalto no Congresso seria mantida ainda com razoável gordura. Mas, enquanto isso transcorria um inquérito sob segredo de justiça em torno do Ministério do Turismo, onde frações do PMDB maranhense, (vide Sarney que ainda está sendo “blindado” sob o manto da corrupção), uma sublegenda deste fundada no Amapá, e uma ramificação do PT paulistano traficavam emendas parlamentares com ONGs (aí está o perigo dessas organizações forem atingidas pela justiça, muitas escalabrosas), a fim de desviar dinheiro público para desvão privados. Diante da devassa executada nos Transportes, condição imprescindível para o governo Dilma acelerar como deseja investimentos públicos em parte da despreparada infraestrutura do país, o ex-presidente Lula se disse preocupado com a governabilidade. É o que manifestou para um grupo seleto de seus fieis companheiros, mas infelizmente, entre eles; vazou! Lula assentou dois mandatos sobre a fórmula “franciscana” do fisiologismo do “toma lá dá cá”, repetida na montagem do arco de apoio à candidatura Dilma, romper o método é de acordo com esta visão da política, dar um salto vazio. A descoberta de transações desonestas no âmbito do Turismo, por meio de investigação executada por organismo do de Estado ( não confundir o governo) Polícia Federal, Justiça, Ministério Público, entidades representativas do Estado Brasileiro, colocou o governo Dilma numa área de fricção com o poderoso PMDB (que na realidade não expressa o ideologizo partidário, que desde sua fundação se expressa como uma heterogênea frente onde seu dinamismo é se ater de interesses personalistica, acima de tudo). Há críticas corretas a desmandos policiais na detenção de funcionários da Pasta. Mas fez bem o ministro da Justiça, esclarecer que não tinha de saber com antecedência da operação, pois ela tramitava sob sigilo legal, e assim deve ocorrer sempre, com o Executivo sem cair na tentação de colocar o Estado a seu serviço. Enquanto as ramificações do escândalo no Turismo se alastram – vide a rede de laranjas criada no esquema de desvio de verbas revelado pela imprensa, uma das jóias da coroa peemedebista no governo, o Ministério da Agricultura, ficou ainda mais esposta. A cerca de tudo isso enceta um movimento suprapartidário a favor da faxina ética lançado recentemente por parlamentares nas casas congressuais. O senador Cristovam Buarque, resume com propriedade o momento político: “Se falta apoio porque a presidenta faz a faxina, é a desmoralização” o senador Pedro Simon formalizou a conclamação de um apoio desinteressado a presidente, para que ela avance no combate aos malfeitos. Por si, só, os políticos citados, por serem essencialmente éticos (exceção no confuso quadro de políticos do país) vêem uma base de governo recheada de puro interesse. Esses parlamentares, na tribuna do Senado, Simon chegou a lembrar que o movimento das Diretas Já, teve o inicio com poucas pessoas, ainda no regime militar, mas terminou mobilizando em todo país. além de dissidentes do PMDB, (a banda boa do Partido) tendo em frente o Senador Jarbas Vasconcelos, pronunciou sobre este apoio suprapartidário parlamentares do PP, do PSOL, e do PDT. A oposição precisa decifrar a encruzilhada de Dilma e escolher o melhor caminho a tomar. E este é do apoio a faxina. Da sociedade dita organizada não se deve esperar muito, como aconteceu no caso aparentemente idêntico, aqui em Nova-Russas, - “lá” - devido à agregação de sindicatos e entidades como a UNE pelo lulopetismo (vide o recente congresso nacional da classe em Goiás que objetivava escolher uma nova diretoria, entretanto serviu de palco para que o ex-presidente retomasse a sua permanente campanha política tendo em vistas a sucessão presidencial de 2014). Entretanto, qualquer luta contra a corrupção vale à pena travar e esses parlamentares são concisos do momento de instabilidade política que ora passa a nação.
Antônio Scarcela Jorge 

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