segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


Corrupção incontrolável.
O final de semana foi pródigo em denúncias de corrupção. O ministro Mário Negromonte, do PP e das Cidades, teria oferecido um "mensalinho" de R$ 30 mil para parlamentares pararem com o fogo amigo vindo da própria bancada. A ministra Ideli Salvatti, do PT e das Relações Institucionais, 

pescou em águas turvas e foi apanhada em gravações combinando a manutenção de um funcionário do DNIT, acusado de corrupção. Seu interlocutor um deputado do PR, preso por pedofilia. O governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), o queridinho da Dilma, que faz as vezes do bobo da corte em eventos públicos onde a presidente está presente, com piadinhas que agradam o humor da soberana, voltou a beneficiar o amigo íntimo, dono de construtora, com mais alguns gordos contratos aprovados sem licitação. O ministro Pedro Novais, do PMDB e do Turismo, ficou sabendo que 100% dos convênios da sua pasta são irregulares, segundo os órgãos de fiscalização, sendo que mais de R$ 300 milhões foram destinados para cidades onde o turismo é inexistente.  Por  fim, uma denúncia requentada e que está na hora de ser esclarecida: a de que o ministro Paulo Bernardo, do PT e das Comunicações, juntamente com a ministra Gleisi Hoffmann, do PT e da Casa Civil, teriam usado, recentemente, o jatinho de uma construtora. É isso? Não! Ainda tem José Sarney, presidente do Senado, que sequestrou um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão, para levar o dono de uma construtora para negociar com ele, na sua Ilha do Curupu, onde o aguardava a filha Roseana, governadora do estado. A lama continua escorrendo do governo Dilma.
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O governo está botando um bode na sala da oposição. Quer abrir uma frente que caracterize as acusações de corrupção como denuncismo. É bom que os líderes oposicionistas tenham plena certeza de que as acusações sejam incontestáveis. Fotos, gravações, testemunhos. Basta um erro para que o jogo seja virado. Não esqueçam que Dilma já tem o apoio de Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia para impedir que qualquer denúncia a atinja. Está blindada pelo alto tucanato. Quem avisa, amigo é.
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Em tempo, atualizando às 7:29: Noblat escreve em O Globo a sua coluna de segunda, no mesmo enfoque deste post. Acabo de ler e recomendo. Ainda não está no seu blog, só na edição digital. Não há como dar link. Mais tarde, corrijo.

Depois do custo Dilma, vem aí o custo Haddad.
O Brasil pena, neste ano de 2011, para pagar as contas da eleição de Dilma Rousseff. O crediário é desumano e os juros sociais absurdos. A gastança em corrupção promovida por Lula foi enorme e a cada dia caem ministros e altos funcionários em fiunção das falcatruas organizadas para garantir a eleição de uma desconhecida. Uns chamam de herança maldita de Lula. Mas também pode chamar de Custo Dilma. Agora começa a segunda fase de um projeto de poder a qualquer preço, a de eleger um poste para a prefeitura de São Paulo, cravando uma estaca no coração dos tucanos. Vem aí o Custo Haddad, com a criação de universidades desnecessárias, o lançamento de escolas técnicas sem haver terrenos e nenhuma pesquisa de viabilidade, atendendo apenas interesses eleitoreiros, além, é claro, do ENEM, que custará, no ano pré-eleitoral, três vezes mais do que na última edição. Leia aqui o editoral do Estadão, publicado hoje, intitulado "Mais universidades federais", que mostra que tudo o que o marketing governista diz, a realidade desdiz.


Kadafi cercado.

Para a escória do mundo, a justiça tarda mas não falha. Muamar Kadafi, o ditador líbio, assassino e aliado de Lula, que o chamou de "irmão" e "líder", está prestes a cair. Trípoli está sendo tomada pelos rebeldes e o filho de Kadafi já foi preso. Que vergonha para o Brasil.


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Mais um caso de fraude de deputado federal
Publicado em 22/08/2011 - 5:01 por Egídio Serpa | Comentar

Categorias: Política

Da Folha de S. Paulo: O deputado federal José 
Vieira (PR-MA) repassou R$ 560 mil da verba de custeio de atividade parlamentar a uma empresa-fantasma. Durante dois anos, Vieira, que tem avião próprio, simulou despesas com afretamento de aeronaves para seus deslocamentos no Maranhão.
Os pagamentos foram feitos à Discovery Transporte e Logística, uma suposta empresa de táxi aéreo, que só existe no papel.
A Discovery não possui avião, nem sede, nem funcionários. O endereço que consta como sede da empresa na Receita Federal é uma residência em um conjunto habitacional simples, em São José do Ribamar, na região metropolitana de São Luís.
A empresa foi registrada em nome de um piloto que prestava serviços ao deputado em Bacabal, cidade maranhense da qual Vieira já foi prefeito.
O piloto, José Joaquim Nina, morreu no início do ano, mas já não pilotava havia muito tempo. Mesmo depois da morte dele, os pagamentos à empresa continuaram.
A Discovery é conhecida das empresas de táxi aéreo regulares do Maranhão como empresa de fachada que vende notas fiscais.
No aeroporto de São Luís, a Infraero informou que a Discovery não faz voos. Ela também não tem registro na Anac (Agência Nacional de Avião Civil) como empresa de táxi aéreo.
Já o deputado possui um avião Sêneca modelo 34-220T, no valor de R$ 607 mil, conforme consta na declaração de bens que ele apresentou à Justiça Eleitoral no ano passado.

Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)


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