terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CONTRAFAÇÃO GENERALIZADA - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES: observamos diariamente o crescimento da corrupção em toda sua metodologia desenvolvido para aferir expectativas e percepções. Um desse viés nos leva a imaginar pretextos que a imprensa dirigida teima em repassar a sociedade, por conduzir a informação e de alta percepção crítica, entretanto faz o uso desses “desconsertos” para discorrer a pretexto circunstancial da ampla atividade da democracia brasileira do momento. – Só direito e liberdade de maneira entendida transcendente de uma circunstância utópica. Que tipo de “liberalidade” é esta no Brasil? - só serve para proteger bandidos? Bandidos muitos piores - os de colarinho 
branco. Certos agentes do Poder têm nas suas grades curriculares, elementos fazer inveja aos “notórios” marginais, em função da prática de suas ações delituosas como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas excrescências. ESSE É O SENTIDO DE DEMOCRACIA? Sim: É proteger o cidadão de seus direitos e, concomitantemente cobrar os seus deveres. A Constituição Brasileira edita em sua essência os direitos e deveres de cidadania. No entanto alguns repassam a sociedade que por noção o cidadão tem só direitos: É querer imaginar e convencer as pessoas laicas neste aspecto. Ao contrário, temos a Carta Constitucional seguidas das normas reguladoras que aperfeiçoam nosso ordenamento jurídico. As leis são efetivamente sólidas e se fossem consagradas gerariam mais eloqüência. Talvez sejam contraditórias em certos aspectos chega a dimanar para uma reforma mais ampla que viriam corrigi-las com objetividade no sentido de seguir em frente aos questionamentos direcionados pela prática corrupta de seus agentes fincados na política onde a correção dessas ações torna-se ineficaz, sobre o protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se estabelece as possíveis veredas para seguirem impunemente. Só há aplicação objetiva da legislação quando há mobilização popular. Os fatos são irretorquíveis os quais, ressaltamos: A perda de mandato do Presidente Collor, o Mensalão do José Dirceu, por presunção da lei: - à renúncia do ex-senador Joaquim Roriz; Arruda no Senado e posteriormente no Governo do DF, mas anteriormente os Governadores do Maranhão, Piauí, Amapá, e Tocantins um cem número de políticos que foram “destronados” pela Justiça Eleitoral em sua maioria, foram provadas a aplicação da lei vigente sendo encontradas alusões meritórias em toda a sua essência. Ações corruptas de seus agentes é deveras “atraente” até mesmo para parte da sociedade. Afinal teremos que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao longo da nossa história, ciência que nos falta instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção dos valores coletivos que os individuais. A experiência reativa diante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade. Vamos lá ao longe dos efeitos causadores da corrupção: o principal, infelizmente passa pela EDUCAÇÃO: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia fundamentada em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam parte tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares de pessoas que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise crítica do que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o próximo, no mesmo nível de tolerância, e no mesmo patamar de punição. Reforçamos o entendimento de que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria, que alcance todos os segmentos que nela interagissem, especialmente os professores, de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito e não no apadriamento demagógico; uma política que privilegie a disciplina e o conteúdo, que não esteja aparteando as necessidades de desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses eleitorais ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo social sólido, capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes. Por fim, somando este meio, falta-nos ainda a prática de reagir, de transformar a indignação em ação política, organizada e pacífica, capaz de anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo às instituições jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública, principalmente. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética no Ensino Médio, mais um do que tantos outros estudos que já existem em nossas frágeis e débeis instituições de ensino. Nesta ocasião a corrupção começará seu crepúsculo enfim, teremos o Brasil bem-sucedido em toda sua decência.
                             Antônio Scarcela Jorge

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