quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O CRESCIMENTO DAS CLASSES SOCIAIS - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: É inegável o deslocamento das classes sociais do país para um maior patamar econômico, notadamente as camadas que outrora pertenciam aquelas de menor poder aquisitivo e subiram degraus. A graça foi atribuída ao governo de LULA, sempre cantada em “prosa e versos” pelos seus simpatizantes, adeptos e fanáticos que sempre apontam como o único indicativo para essa grande conquista. Por razões obvias queremos dar seguimento esse questionamento fornecendo mais elementos que poderão destacar esta conquista. 
Sabemos que somados os méritos do ex presidente ocorreu uma situação altamente favorável durante todo o decorrer de seu governo com o crescimento globalizado da economia das nações em desenvolvimento. A política social do Brasil cresceu, também houve o crescimento do PIB, o aquecimento da produção industrial, inserindo a produção e eletrodomésticos de automóveis dentre outros, oferecendo as classes citadinas condições para aquisição de citados bens. Na produção agrícola bastou uma pequena distorção que os preços se elevaram, pondo em risco a sustentação dessa fonte da economia de nosso país, logo sanada em alguns casos no suprimento de produtos de importação. Ressaltamos: o país cresceu sob a batuta do LULA, mas contraditoriamente, cresceu ainda mais, a enorme CARGA TRIBUTÁRIA que nos atormenta. Ninguém mesmo conseguiu equacionar esse crucial problema principalmente os ministros classe A da área econômica. Parece-me que a única solução é manter o patamar dos altos juros implementados que despeja nos altos tributos que nos oferecem. A dívida pública interna tem um crescimento notável em cada dia que passa e a externa, também. (não confundir com dívidas com o Fundo Monetárias Internacional - FMI plenamente quitada pelo governo brasileiro de LULA, um grande mérito do seu governo.) Esta é o motivo de nosso questionamento, aliadas a outras questões no momento estão sendo analisadas e retomadas as ações de possível contenção pelo atual governo da Presidente Dilma Rousseff. Que de inicio se faz rogar os reajustes do salário mínimo adiados para o próximo mês de fevereiro que é um dos condutores direcionais da economia “clássica” social do país. Dando norte ao referido assunto, se roga que a sociedade inclua mais uma oportunidade de analisar de forma crítica as propostas que foram apresentadas por ocasião da campanha eleitoral recentemente ocorrida, avaliando os possíveis benefícios que os programas de governo poderiam dar ao país e, obviamente a qualidade de vida do nosso povo. As citadas propostas quando muito foram objetos dos programas, mas nunca foram colocadas como sendo prioritárias e o eleitor pouco se importou, dando seu aval aos candidatos tão somente para que fossem eleitos, tornando-os descompromissados com as metas de campanha. Dentro desse contexto, mesmo assim levado por conjunturas naturais que seguramente retomadas a credibilidade das futuras propostas. Mais uma vez estamos convencidos que o governo deverá, sobretudo, irá promover a reforma política e reavaliar o complexo irracional sistema tributário brasileiro. A reforma tributária é necessária, pois onera em demasia o empresariado e toda população de forma direcional, inibindo novos investimentos e a geração de mais empregos. Para se termos a idéia da amplitude desse tema, vale lembrar que o cidadão brasileiro trabalha metade do ano apenas para pagar impostos. Esse absurdo tem se intensificado ao longo dos anos e, portanto, é indispensável que pensemos e ainda é tempo de cobramos dos eleitos a revisão do atual modelo de recolhimento dos impostos. Além dessa reforma, é consenso nos setores como saúde, educação e segurança pública também demanda maior atenção. A saúde pública brasileira tem apresentado sinais evidentes de esgotamento. A sociedade é sabedora de que à saúde requer prioritariamente o gerenciamento de gestão, nos âmbitos da união, estados e principalmente dos municípios. Sem esses fatores não encontraríamos solução em capitalizar recursos sejam de qual fonte. Deixar aplicar esses recursos sob forma indevida seria navegar no viés da corrupção. Engrossar as fileiras do ideal fisiologista de que à saúde “vai mal a todo Brasil,” é contar uma “História da Dona Carochinha”. Encontrar solução dizendo que o povo é o total responsável de tudo que é ruim, e isentar seus governantes, é matéria de uma imprensa paga e conseqüentemente desacreditada, só esses que teimam em não enxergar. Será que esta é a forma de sobrevivência desse segmento é trilhar pelo seu comprometimento ético? A população é conhecedora disso e sabe avaliar. Ciência que na base, nossos hospitais precisam antes que possam oferecer atendimento digno aos cidadãos que dele precisam e compete aos nossos deputados obterem esses recursos, afinal, como representantes, eles devem buscar alternativas que solucionem ou pelo menos melhore segmentos tidos como essenciais. Já a segurança pública continua sendo o principal problema dos grandes centros urbanos e se alastra com intensidade em todos os núcleos populacionais do país. Quanto à educação pública, o principal problema ainda é a falta de planejamento também em seguida prover investimentos por parte dos governos no aperfeiçoamento da estrutura educacional, pagando de forma digna o professor e dando-lhe ferramentas que possam potencializar o aprendizado de seus alunos, somente assim reverteríamos à política pública educacional no País e no Estado segundo amostragens estatísticas que se posicionam sobre forma desoladora. Entendemos que a política deve está a serviço da sociedade, buscando alternativas que atendam as necessidades do povo e promovam o seu desenvolvimento. Nesse conceito resume o sentimento e as idéias que devem nortear um bom representante público. Esses princípios básicos são imprescindíveis para o fortalecimento das nossas instituições democráticas. Reafirmamos o governo deverá promover amplas reformas, criando um ambiente favorável ao crescimento da economia, tornando a nossa indústria cada vez mais forte e competitiva, gerando empregos e dando mais oportunidade a todos. Como poderíamos fazer isto? De quem é a responsabilidade de mudanças? Quem deverá promovê-las.? A resposta para essas indagações estão na força de sua participação em todos os questionamentos que se dizem respeito as instituições políticas do país, o futuro depende de nós, das atitudes que tomamos, das posições que adotamos perante os desafios que nos colocam; depende da ética e do nosso comprometimento na condição de agentes sociais. A nossa contribuição ativa é relevante para o nosso país, acompanhando principalmente os nossos parlamentares no gerenciamento das propostas de responsabilidade no sentido de dinamizar o verdadeiro conceito de representação popular para que venham acontecer tudo que está projetado pelo cidadão brasileiro. Vamos partir da premissa de que seja nada esquecido, dentro de uma cultura habitual de nossa gente, por este aspecto iremos contemplar o realismo do crescimento das classes sociais de nosso povo.
Antônio Scarcela Jorge

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