domingo, 1 de agosto de 2010

ONDE ESTÁ O NOSSO POVO?


          Desde o limiar do século XVI o Brasil tem passado por invasões, revoltas, revoluções, motins e guerras. Lutamos contra franceses, holandeses, enfrentamos Guerra Cisplatina, Guerra do Prata, Guerra do Paraguai e a questão Uruguaiana. Éramos um povo com fibra, a ponto de tirarmos um corrupto da Presidência da República que hoje, infelizmente é um senador da mesma República. O quadro atual compromete as nossas tradições, vejamos: O que acontece hoje, na plenitude do século XXI? - Assistimos indiferentes os vários escândalos que se possam imaginar exceções apenas os que envolvem “personalidades ? ” setoriais que firmaram nas mais flagrantes bagunças jamais imaginadas e por força da razão alguns segmentos agiram por achar que o ultrapassou do limite. Sobre os impassíveis, é formada pela legião de interesseiros e corporativistas cuja visão torna-se vesga quando o assunto é seus “negócios”. Aí se tornam leigos da própria causa. A esses cognominamos de “plantonistas do poder”. Esses sim sonham com o liminar da transitoriedade, estando prontos a aderir de forma voluptuosa. No Brasil é assim, genericamente esse contingente adota a conveniência acima de todas as questões. A mudança de comportamento e de caráter, aí parte da população é perceptível sabe quem é essas pessoas, que muda e adere a cada novo governo. Exemplificamos: esses “conceito” vêem no âmbito federativo é a mesma coisa, estão do mesmo lado da candidata da situação os Senadores Sarney e Collor, o Deputado Jader Barbalho, dentre outros, verdugos da política, porém contraditoriamente sólidos e com o apoio maciço dos eleitores dos Estados em que representam numa prova incontestes de que o cidadão apóia corruptos que tiveram ações comprobatórias nos mais variados escândalos vivenciados nesta nova fase de aspiração democrática cuja participação de deputados e senadores: Valerioduto, caso dos Correios, do IRB, Caso Luis Estevão, Caso Lunus, Escândalo do propinoduto, o Mensalão, e muito outros que levaria tempo citando-os, apesar de o Presidente da República se julgar ético e com moral suficiente para se isolar do mar de corrupção à sua volta. Há de convir que a sistemática brasileira é conceituar a impunidade como regra natural; com obviedade os blindando de qualquer ação punitiva de seus protagonistas. Dentre essa consideração, também se atribui ao eleitorado brasileiro como fiel avalista dos agentes corruptos. Por razões obvias e por mais necessária fazer jus à nossa cidadania e reagirmos à falta de ética e honestidade de nossos políticos. Somos nós que o empregamos, portanto temos o direito de tirá-los. É uma correspondência semelhante por vários elementos e não parecido como acontece agora. A estratégica que sempre foi usada pela nossa elite para se perpetuar no Poder foi deixar o povo ignorante, sem educação, assim não há reação ao “status quo.”


Antônio Scarcela Jorge




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