terça-feira, 28 de junho de 2016

O TIRO SAIU PELA CULATRA

            A cada novo acontecimento envolvendo petistas e seus aliados aumenta o convencimento da culpa da presidente afastada. Dos últimos episódios o mais importante foi o relatório de técnicos do Senado referente à perícia requisitada pelos defensores da Dilma com o propósito de provar a inocência da presidente afastada.
            Empolgados com os depoimentos das 40 testemunhas que foram na sua totalidades favoráveis às suas teses,  decidiram requisitar uma perícia nos documentos que deram origem ao pedido de impeachment que foi rejeitado pela Comissão mesmo com o parecer favorável do relator. Não satisfeitos com a decisão recorrerem ao Presidente do Supremo que acatou o pedido. 
            Os senadores de defesa só esqueceram que os nomes por eles arrolados para testemunha tinham participação efetiva nos atos apontados na denúncia, o que fazia deles cúmplices e, desta forma, obrigados a defender a legalidade dos atos. Já os três técnicos escolhidos pelo Presidente da Comissão não tinham qualquer envolvimento com os atos, conferindo-lhes mais independência na análise dos mesmos.
            Como resultado dos exames o relatório pericial apontou que três dos quatro decretos em análise feriram a Constituição e que no caso da operação junto ao Banco do Brasil caracteriza-se como empréstimo muito embora não reconheça a presidente afastada como responsável. Neste caso lembra o Senador Cássio Cunha Lima que não cabe a uma perícia contábil apurar culpados.
            Ainda em relação às chamadas "pedaladas fiscais" o Senador Cássio fez questão de ler o artigo 84, inciso II da Constituição que não deixa dúvidas quanto à responsabilidade do(a) Presidente da República. "Compete privativamente ao Presidente da República exercer com o auxílio dos Ministros de Estado a direção superior da administração Federal. (grifos meus)
            Logo em seguida, como segundo orador inscrito o Senador Ronaldo Caiado discorre sobre as pedaladas que destinaram apenas 1,8% dos créditos para a área social e causou um prejuízo de 2,8 bilhões aos cofres públicos em pagamento de juros. O senador mostrou ainda que prejuízos de 41 bilhões foram causados com o que o TCU classificou com "custo de oportunidades" com a concessão irregular de terras a 578.547 pessoas, entre elas mortos, empresários, estrangeiros, etc. etc.
            Para tirar suas próprias conclusões assista logo no início do vídeo que posto abaixo à fala dos senadores citados.

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