quarta-feira, 4 de maio de 2016

BOLSONARO, USTRA E A JUSTIÇA

            Em decisão recente (AQUI) a Ministra do STF Rosa Weber suspendeu Ação Penal contra o Coronel Brilhante Ustra. Entende a Ministra que a Corte deve analisar, antes, ação contra a Comissão da Verdade. A partir deste fato procurarei mostrar uma visão mais ampla dos fatos que envolvem militares, ex-guerrilheiros e outras figuras envolvidas na questão.
             Como protagonista principal está o Deputado Jair Bolsonário alvo de processo por ter dedicado seu voto ao Coronel Ustra na votação de admissibilidade do impeachment contra Dilma. Assim, do ponto de vista legal, a questão está sob exame na Justiça, enquanto sobre o aspecto moral não vejo qualquer razão destas iniciativas vindas de grupos ideológicos que se orgulham de ostentar retrato de Che Guevara, guerrilheiro sanguinário que se orgulhava de executar seus inimigos conforme declara em vídeo acessível neste link: GUEVARA: A ANATOMIA DE UM MITO
            Relativamente ao Coronel Ustra, para se fazer uma análise isenta de paixões, não podem deixar de ser consideradas suas alegações sobre os acontecimentos, conforme vídeo acessível no link adiante: CORONEL USTRA E O REGIME MILITAR Tampouco podemos deixar de lembrar que muitas foram as vítimas inocentes como o jovem de 18 anos Mario Cozel Filho que morreu enquanto estava de serviço no exército vitimado por um carro-bomba jogado contra a guarita pelo grupo da Presidente Dilma. Veja: ASSASSINATO DO SOLDADO MÁRIO COZEL FILHO
            Para aqueles que acusam os militares de iniciarem a luta armada lembro que já no dia 25 de julho de 1966 foi realizado o atentado no Aeroporto de Guararapes que tinha o objetivo de matar o então Presidente Costa e Silva e teve como vítimas fatais o jornalista Edson Régis de Carvalho e o Almirante reformado Nelson Gomes Fernandes. Quanto à morte do soldado Mário Cozel ocorreu no dia 26 de junho de 1968 e que o AI5 só foi editado em 13 de dezembro do mesmo ano. 

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