sábado, 27 de fevereiro de 2016

MINHA POBRE NOVA RUSSAS!

            Quando uso o termo "pobre" é porque pretendo dar relevo à situação que se encontra nossa cidade entre as demais do nosso estado. Embora saibamos que todo o país sofre com a situação política e econômica é triste constatar que nos sobressaímos entre as piores em todos os sentidos.
            Além das consequências das secas que atravessamos, ainda temos o problema da falta de água potável agravada pelo fato de nosso principal reservatório não ter acumulado praticamente nada com as chuvas que caíram até agora.
            Do ponto de vista administrativo temos um governo inerte que até o momento não disse a que veio colocando-nos, segundo dados estatísticos divulgados na mídia, entre os municípios com menores indicadores sociais.
            Como se não bastassem tantos problemas, ressentimo-nos da falta de lideranças capazes de nos apontar perspectivas de um futuro melhor. A situação é tão caótica que aqueles que têm a capacidade de analisar estão preocupados com a possibilidade de ter que verem à frente dos destinos de nossa cidade pessoas que já foram testadas e demonstraram incapacidade administrava e/ou moral para o mister.
            Como acontece em todas as pequenas cidades as pessoas se agregam em torno dos binômio situação e oposição. Por razões obvias a situação sempre marcha unida, já a oposição enfrenta dificuldades de se juntar em torno de um nome que os represente, esfacelando-se. Isto dá ao candidato da situação uma vantagem sobre a oposição que, no nosso caso, não consegue nem mesmo se reunir para discutir um nome comum.
            Para agravar o nosso quadro, o processo de banalização que atinge desde a esfera federal chegou pra valer. Lá, medidas estão sendo adotadas no sentido de acabar com a corrupção e outros males que vem destruindo nossa economia e nossos bons costumes. E em nosso município, o que temos feito neste sentido? Nada que se tenha conhecimento. Ao contrário, o que temos visto são meios de comunicação e pessoas do meio político praticando   verdadeira apologia ao crime ao apoiar nomes  que não deveriam sequer ser pensados em virtude do que já aprontaram em passado recente, sob o pretexto da falta de opções.
            Apesar do quadro sinistro que traço, ainda tenho esperanças de que um nome possa surgir que traga de volta o amor na forma de bairrismo que os novarrussenses perderam nos últimos anos.

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