quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

NORDESTINO E NOVARRUSSENSE

RASTREANDO O DINHEIRO FÁCIL

Os diretores do BNB (Banco do Nordeste) Luiz Carlos Farias e Paulo Ferraro, investigados por supostas fraudes de R$ 1,2 bilhão em operações suspeitas efetuadas pela instituição financeira nordestina, se recusam a pedir demissão, apesar da pressão que sofrem pelo Ministério Público Federal. Apadrinhados pelo governador petista da Bahia, Jaques Wagner, e pelo senador petista Welington Dias, se consideram protegidos. A situação dos diretores e do ex-presidente Roberto Smith tende a piorar, pois um ex-superintendente, demitido do banco por também estar envolvido no escândalo, negociou com o MPF uma delação premiada pensando em escapar das condenações dando os nomes dos políticos nordestinos beneficiados por empréstimos sem garantias reais. O golpe bilionário causou um rombo nos cofres do banco. A tensão no Palácio do Planalto aumentou muito nos últimos dias, após ter sido divulgado o nome do procurador temido pela classe política, o nordestino Oscar Costa Filho. Os políticos estão apavorados com o escândalo do BNB. O governador Cid Gomes criticou o MPF, dizendo que era exibicionismo por ter envolvido o nome de seu ex-secretário Roberto Smith. A reação do MPF foi imediata: estendeu a investigação com suspeitas de ter dobrado o tamanho do rombo na gestão de Smith.

FONTE:
http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/ 

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