O amor do brasileiro por carro é mais facilmente confirmado em nossa Capital que também apresenta a maior densidade demográfica do País contribuindo para o agravamento do problema tão debatido no momento; a mobilidade urbana.
Talvez por não estar acostumado ao ritmo de vida de uma metrópole, pude perceber alguns dos muitos problemas que a maioria da população já incorporou ao seu modo de vida sem sequer perceber. Assim sendo tive a ideia de tratar do assunto neste blog e, quem sabe, possa contribuir com o enfrentamento do problema.
Não obstante minhas limitações visuais, percebo que algumas ações neste sentido, como qualquer "remédio" tem seus efeitos colaterais. Refiro-me às faixas exclusivas de ônibus que afastam o condutor do veículo particular das lojas comerciais levando os empresários a alegarem prejuízos, como é o caso da Av. Bezerra de Menezes.
Se os comerciantes sentem as consequências da medida que entre outras coisas dificultam a visualização de suas fachadas muitas vezes decoradas a alto custo financeiro, imaginem o guiador de um veículo procurando o número do endereço quando este não está em local bastante visível e em tamanho e formato de fácil leitura.
Como consequência tem-se que andar em velocidade mínima constantemente acossado, no mínimo, por uma buzina, quando não somos agredidos e não raro temos que dar mais uma volta resultando em perda de tempo e gastos com combustível. É importante salientar que o problema é sentido também em outras vias, mesmo sem o corredor ou sem outras vias exclusivas.
Isto posto, tomo a liberdade de propor às autoridades competentes o estabelecimento de normas no sentido de padronizar os numerais dos prédios em tamanhos e formatos bem como sua afixação em locais visíveis.
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