sábado, 7 de dezembro de 2013

PRA ONDE VAMOS

            A pirâmide social compreendida dentro de uma política de governo, diferentemente do que foi concebida por Maslow que estuda as necessidade do indivíduo, encontra paralelo desde uma nação a uma comunidade.
            Lendo-se sobre a atuação dos chefões do crime em comunidades de todos o país, observamos que "eles" praticam assistência social aos moradores, que vão desde o remédio até o enterro. Esta é a razão de vermos frequentemente manifestações de moradores contra autoridades constituídas quando algum "chefão" é preso ou morto, ignorando as razões que motivaram o evento.
            O que vivenciamos hoje em nosso país no campo político/administrativo tem paralelo na situação acima onde a base da pirâmide, satisfeita (ou quase) suas necessidades básica por meio das famosas "bolsas" ignora todo e qualquer tipo de crime (malfeito) que o governo e seus membros porventura tenham cometido.
            Voltamos à pirâmide de Maslow para destacar que o homem nunca está satisfeito. Poucos são os que se resignam diante da possibilidade de alcançarem nova conquistas e, por puco tempo, vindo mais tarde a manifestar o desejo de ter atendidas novas necessidades.
            Do ponto de vista jurídico, mesmo que não estejam constitucionalmente respaldado, os benefícios passam a ter status de direito adquirido levando o beneficiário a encará-lo como uma obrigação do governante, ao longo do tempo.
            Talvez esta seja a razão dos governos populistas terem vida relativamente curta, levando seus adeptos a avançarem na direção do totalitarismo como passo seguinte à conquista da maioria, quando não mais precisarão atender às crescentes demandas do povo conquistado.

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