Não julgo necessário recorrer à física para explicar a reação dos leitores (os inimigos) ao artigo de ontem, deste blog. Nunca me passou pela cabeça algum dia ter aceitação unânime dos meus leitores, mas admito tal unanimidade entre meus opositores quando resolvem me criticar.
Imaginem que chegaram ao ponto de criticar a minha ausência nas ações que empreendem contra a atual administração, dando a entender que gostariam que eu estivesse à frente dos movimentos sociais que se apresentam encabeçados por aqueles que hoje estão do lado "do cabo" numa posição confortável que gozam aqueles que se colocam "a serviço" das classes menos favorecidas nestas horas de aflição.
Ultimamente tenho me voltado para o trabalho puramente jornalístico, levando aos meus leitores informações precisas e irrefutáveis, desvinculadas de qualquer tendência política. Naturalmente que o quadro atual não permite que se faça qualquer trabalho de mídia sem citar o caos por que passa nossa cidade, razão porque tenho me manifestado sobre o assunto.
A estes que me criticam, como se eu fosse o único neste processo que na verdade teve a participação de muitos que não se dispuseram a aparecer, tenho a dizer que assim como eu, a grande maioria deu por encerrada sua tarefa, cabendo a estes críticos a missão de dar continuidade como, aliás, vem sendo feito por alguns.
Que me perdoem aqueles que venham a interpretar minhas palavras como "humilhantes" mas minha intenção é realmente mostrar que entendo a situação daqueles que atacam ou defendem como instrumento do seu trabalho na defesa do pão de cada dia. São pessoas que não se dão ao luxo de ter opinião própria, tratando qualquer assunto sob o prisma da linha editorial que lhes impõem. Outros, embora não tenha esta linha a seguir, são guiados pela sinecura tendo como única obrigação a bajulação.
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