“Impunidade
gera violência”
Caros
amigos e amigas,
Há exatamente um ano aconteceu um crime
bárbaro em nossa cidade! Por volta de uma 1 hora da madrugada do dia 11 de
junho de 2011, Maria Diolinda passou a integrar uma extensa lista de vítimas de
crimes sem elucidação.
Na trágica manhã daquele sábado, nossa
cidade acordou abalada com as primeiras informações do que havia acontecido. Um
assassinato covarde, violento, hediondo, monstruoso... (faltam palavras para
adjetivar tal feito) foi cometido contra uma das filhas mais alegres, indefesa
e inocente de nossa cidade.
Todas as pessoas de bem desse município
e de toda a região ainda vivem perplexas diante da não elucidação de tal crime,
tendo em vista o local onde o mesmo aconteceu: no centro de Ipaporanga, mais
precisamente na Av Dona Vitorinha. Uma rua mal iluminada, é verdade, mas
cercada de casas por todos os lados... No coração de nossa cidade
A população de Ipaporanga se mobilizou e
saiu às ruas mostrando sua indignação diante de tal brutalidade. O crime contra
Diolinda comoveu de tal forma os cidadãos e cidadãs dessa cidade que desde
então o povo Ipaporanguense não é mais o mesmo. Nunca antes haviam acontecido
manifestações com a presença de tantas pessoas como as que foram organizadas
para mostrar para as autoridades que esse caso não poderia ser mais um sem
solução, a exemplos de outros que aconteceram aqui em Ipaporanga.
No entanto, 12 longos meses se passaram
e a dor de seus familiares, amigos e conhecidos permanece... A ferida é maior
ao saber que esse ou esses assassinos
ainda continuam impunes...
Quero expressar minha indignação, que
representa sem dúvida os sentimentos dos filhos e filhas de Ipaporanga que
vivem em nossa cidade ou em outros estados, diante de um Estado falido que não
tem a competência básica de garantir os direitos previstos na Constituição
1988, Constituição essa chamada de Constituição Cidadã, que garante em seu Art. 6º “São direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança (...) na forma desta
Constituição”.
Como clamar por justiça se os que mais precisam são os que menos
tem acesso....
Finalizo rogando a Deus que esse não seja mais um trágico caso de
impunidade.
Eder Pessoa
isso é verdade amigo mas pergunte a policia civil de crateus se o dr nilson deixar eles dizem que foi, que matou a diolinda.
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