segunda-feira, 11 de junho de 2012

NOTA DE IMPUNIDADE - Eder Pessoa‏



“Impunidade gera violência”

Caros amigos e amigas,
Há exatamente um ano aconteceu um crime bárbaro em nossa cidade! Por volta de uma 1 hora da madrugada do dia 11 de junho de 2011, Maria Diolinda passou a integrar uma extensa lista de vítimas de crimes sem elucidação.
Na trágica manhã daquele sábado, nossa cidade acordou abalada com as primeiras informações do que havia acontecido. Um assassinato covarde, violento, hediondo, monstruoso... (faltam palavras para adjetivar tal feito) foi cometido contra uma das filhas mais alegres, indefesa e inocente de nossa cidade.
Todas as pessoas de bem desse município e de toda a região ainda vivem perplexas diante da não elucidação de tal crime, tendo em vista o local onde o mesmo aconteceu: no centro de Ipaporanga, mais precisamente na Av Dona Vitorinha. Uma rua mal iluminada, é verdade, mas cercada de casas por todos os lados... No coração de nossa cidade
A população de Ipaporanga se mobilizou e saiu às ruas mostrando sua indignação diante de tal brutalidade. O crime contra Diolinda comoveu de tal forma os cidadãos e cidadãs dessa cidade que desde então o povo Ipaporanguense não é mais o mesmo. Nunca antes haviam acontecido manifestações com a presença de tantas pessoas como as que foram organizadas para mostrar para as autoridades que esse caso não poderia ser mais um sem solução, a exemplos de outros que aconteceram aqui em Ipaporanga.
No entanto, 12 longos meses se passaram e a dor de seus familiares, amigos e conhecidos permanece... A ferida é maior ao saber que esse ou esses assassinos ainda continuam impunes...
Quero expressar minha indignação, que representa sem dúvida os sentimentos dos filhos e filhas de Ipaporanga que vivem em nossa cidade ou em outros estados, diante de um Estado falido que não tem a competência básica de garantir os direitos previstos na Constituição 1988, Constituição essa chamada de Constituição Cidadã, que garante em seu Art. 6º “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança (...) na forma desta Constituição”.
Como clamar por justiça se os que mais precisam são os que menos tem acesso....
Finalizo rogando a Deus que esse não seja mais um trágico caso de impunidade.

Eder Pessoa



CodigoFonte.com.br



Um comentário:

  1. isso é verdade amigo mas pergunte a policia civil de crateus se o dr nilson deixar eles dizem que foi, que matou a diolinda.

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