terça-feira, 10 de janeiro de 2012

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


HISTÓRIA DE TUDO
Expressões Populares
Pensando na Morte da Bezerra
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na morte do mesmo. Após alguns meses o garoto morreu. Foi desta forma 

que surgiu tal expressão



DIÁRIO DO NORDESTE


Um fenômeno de vendas

Publicado em 10/01/2012 - 3:44 por Egídio Serpa 
Em apenas dois meses, a Jangada Import, revenda Nissan em Fortaleza, dirigida pela família Ventura – Edson e os filhos Júlio e Francisco -, vendeu quase 150 Versa, o novo modelo da marca.
“O preço, a tecnologia embarcada e o espaço interno são as causas”, dizem os Ventura.
Fabricado no México, com cvujo Governo o Brasil tem acordo comercial, o que dispensa a cobrança de IPI, o Versa tem três versões, cujos preços variam de R$ 38,5 mil a R$ 43,9 mil.

Vulcabrás, do mesmo dono da Grendene, fecha na Bahia

Publicado em 10/01/2012 - 3:21 por Egídio Serpa 
Da Folha de S. Paulo: O ano de 2011 foi difícil para a Vulcabras Azaleia. Pela primeira vez nos últimos 15 anos, a empresa de Pedro Grendene (que também é dono da Grendene) viu sua receita encolher.
Amargando prejuízos milionários, demitiu 8.856 funcionários ao longo do ano, com o fechamento de seis fábricas na Bahia e a linha de produção de Parobé, Rio Grande do Sul, berço da Azaleia. Por conta dos incentivos fiscais recebidos na Bahia, os prédios e os terrenos estão sendo devolvidos para as respectivas prefeituras.
Uma das maiores defensoras de medidas contra importados da China, a Vulcabras se prepara para levar, neste ano, parte da sua produção para a Índia. Embora 2011 não tenha sido fácil para o setor calçadista -as importações aumentaram 40,3%-, o saldo de empregos do setor no país até novembro foi positivo, com 15.170 contratações.
Terceiro maior produtor de calçados do mundo, o Brasil exporta muito mais do que importa. As vendas externas somaram US$ 1,17 bilhão, ante uma importação de US$ 410 milhões. Comparando os balanços das cinco maiores empresas de capital aberto (Alpargatas, Grendene, Vulcabras, Arezzo e Cambuci) do setor, a Vulcabras se destaca pelo tamanho do endividamento e pela perda de caixa.


BLOG DO NOBLAT

Economia

FGTS financiará material de construção para a classe média

Foto: Eurico Dantas / Arquivo O Globo

Geralda Doca, O Globo
O Conselho Curador do FGTS vai aprovar nesta terça-feira, em reunião extraordinária, uma nova linha de crédito de material de construção para a classe média. O financiamento será de até R$ 20 mil por tomador, que pagará o empréstimo em até 120 meses a juros mais baixos que os praticados no mercado.
Não será exigido limite de renda. Inicialmente, serão ofertados R$ 300 milhões, mas o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da demanda dos consumidores. A expectativa é que a medida entre vigor dentro de 30 dias.
A nova modalidade prevê a compra de material para reforma ou ampliação de imóveis residenciais a uma taxa de juros máxima (custo efetivo máximo para o mutuário) de 12% ao ano. Esse percentual abrange juros, comissões e outros encargos financeiros.
A principal exigência é que o tomador tenha conta no FGTS. Também é necessário comprovar a propriedade do imóvel e a regularização da área construída.

Política

Piso de professor é último impasse de Haddad na Educação

Demétrio Weber, O Globo
Sob pressão de governadores e prefeitos, o Ministério da Educação (MEC) ainda não anunciou o novo valor do piso salarial nacional dos professores da rede pública, que entra em vigor neste mês.
O reajuste enfrenta forte resistência de estados e municípios, que são contrários ao aumento de 22% previsto em lei e que elevará o piso nacional para R$ 1.450 mensais.
Às vésperas de deixar o MEC para disputar a prefeitura de São Paulo, o ministro Fernando Haddad reuniu-se nesta segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff em busca de uma saída. 
O encontro no Planalto durou cerca de três horas e terminou sem anúncio oficial. Mas quem acompanhou a reunião diz que tudo caminha para que a atual fórmula de reajuste seja seguida, o que significará um aumento de 22%.
Neste caso, o índice deverá ser anunciado nos próximos dias por Haddad. Ele deverá deixar o governo na segunda quinzena de janeiro 

Economia

Governo pode restringir celular chinês

Karla Mendes, Estadão.com
O governo brasileiro pode impor sanções para barrar a entrada indiscriminada de celulares chineses no País, que explodiu em 2011 e ameaça a indústria local. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) a que o ‘Estado’ teve acesso mostra que a participação da China em celulares importados saltou de 54% em fevereiro para 85% em agosto do ano passado.
Fabricantes nacionais acusam os chineses de concorrência desleal, pois há aparelhos sendo importados ao custo de US$ 12, enquanto no Brasil o menor custo de produção desses terminais é de US$ 38.
Há suspeita de que as fábricas chinesas estejam usando o benefício de exportação concedido pelo governo chinês para conquistar espaço no mercado brasileiro. O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior investiga o caso. 


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


10/01/2012 | 00:00

Governo de Minas nem sabe se pediu dinheiro a Dilma

Enquanto Minas Gerais naufraga com as enchentes que atingiram mais de cem cidades, o governo do Estado sequer sabe o total de recursos pedidos ao governo federal e recebidos para a prevenção de desastres naturais. O governador Antônio Anastasia (PSDB) alega que cabe às prefeituras pedir a verba, pois “conhecem melhor a realidade dos municípios” e receberam treinamento para apresentar projetos à União.

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10/01/2012 | 00:00

Levantamento

Também atingido por enchentes, o governo do Rio afirma ter recebido R$ 456 dos R$ 665 milhões pleiteados para obras de prevenção.

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10/01/2012 | 00:00

Adiantou?

A maior parte dos recursos, R$ 330 milhões, foi liberada pelo Ministério das Cidades para Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.

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10/01/2012 | 00:00

Projetos ajudam Pernambuco
a obter recursos

O favorecimento de Fernando Bezerra (Integração) a seu Estado foi produto da fome com a vontade de comer. O dinheiro resultou drenado para Pernambuco porque o ministro o quis e porque é um dos Estados que mais elaboram projetos, indispensáveis ao financiamento do governo federal para obras contra enchentes, por exemplo. Isso explica o silêncio de governadores de estados “preteridos”, como Minas e Rio de Janeiro, que pouco se habilitaram a financiamentos federais.

10/01/2012 | 00:00

Barrados no baile

A roubalheira de prefeitos, flagrada pelo TCU e CGU, também excluiu do financiamento federal vários municípios do Rio e de Minas.

10/01/2012 | 00:00

Dieta palaciana

A Presidência da República está de regime: reservou R$ 104,3 mil para comprar polpas de frutas, lombo canadense, queijos, presuntos e salames, quase tudo light ou com o mínimo de gordura.

10/01/2012 | 00:00

Pensando bem...

...Cristina Kirchner foi expulsa por “falsidade cancerológica” do “Clube dos Presidentes Com Câncer”, criado por Hugo Chávez.

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Poder sem pudor

‘Coronel’ cerimonioso

Foto
Eleito senador, o coronel tucano Tasso Jereissati tentava definir seu gabinete, no início de 2003. Levado a conhecer um gabinete típico, na Ala Teotônio Vilela, ele se espantou com as dimensões modestas do espaço:
- É assim? A pessoa passa pela secretária e dá de cara com o senador?
- É assim mesmo, senhor – respondeu o funcionário do Senado.
Tasso preferiu um gabinete mais amplo no 11º andar do anexo. Para o visitante chegar a ele, precisava passar por quatro pessoas, incluindo atendentes, a secretária Marilu e o assistente Lucena.

COTURNO NOTURNO

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Coelho vira lebre para não caracterizar nepotismo. É um show de cinismo.

Com a verdadeira briga de foices por cargos dentro do governo, dá para acreditar que alguém pode ficar interino por um ano dirigindo um orçamento de quase R$ 800 milhões? Com o aval da Dilma, o irmão Coelho do Bezerra virou lebre interina para não caracterizar nepotismo. E lá ficaria, na moita, se não fosse descoberto.

Depois de permanecer interinamente por quase um ano à frente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Clementino Coelho foi substituído nessa segunda-feira, 9, por Guilherme Almeida na função por ordem da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 10, no Diário Oficial da União. Clementino é irmão do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, pasta à qual a Codevasf é subordinada.Na interpretação do ministério e da Controladoria Geral da União (CGU), essa subordinação não caracteriza caso de nepotismo, uma vez que Clementino nunca foi nomeado oficialmente para a função e ocuparia o cargo por ser o diretor mais antigo da Codevasf. (Do Estadão)

Gestão catastrófica e desastrosa do PT: Dilma cria o Ministério da Tragédia.

É tanto ministério no governo do PT que o desastre é natural: na hora de atender emergências, ninguém sabe quem faz o quê. Ontem, na ânsia de fazer a coisa andar enquanto 2,5 milhões de brasileiros são soterrados e inundados pelas cheias previsíveis ou pela seca inclemente, Dilma Rousseff criou a Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência, a FONATEM ou será FORNATEEm síntese, criou um novo ministério: o Ministério da Tragédia. Ele nasce porque não havia nada planejado nos quase 40 ministérios que entopem a Esplanada e adjacências. Tanto é que a primeira medida da Força é, pasmem!, enviar 35 geólogos e 15 hidrólogos para as regiões de alto risco de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os profissionais vão identificar as áreas sujeitas a deslizamentos e inundações e alertar a Defesa Civil para que as famílias sejam retiradas dos locais com antecedência. A segunda foi mandar 800 kits de remédios para o Espírito Santo. E a terceira medida é de se jogar nas correntezas do Rio Muriaé: "não só para apoiar as ações em campo, em conjunto com as defesas civis estaduais e municipais, mas também para que possam ser identificadas ações de médio e longo prazos a serem implementadas dentro de uma política de investimentos na área de reconstrução e, sobretudo, na área de prevenção". Aguardem 2013. A tragédia será a mesma.

Seria cômico, se não fosse trágico.

Mais uma prova da total bagunça no ministério da Dilma. A Integração Nacional se mete na Agricultura apenas para criar a boquinha para mais um parente. Ou "agricultura irrigada" tem a ver com qual ministério? Exemplo: o Plano Agrícola 2012, gerido pelo Ministério da Agricultura, reservou R$ 1 bilhão para o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra). Obviamente, o tema é da sua seara. Agora vejam a notícia abaixo do Estadão, mostrando como o Bezerra nomeou mais um Coelho para agir neste verdadeiro curral eleitoral. 

O ex-deputado federal Osvaldo Coelho (DEM), tio do ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho, foi nomeado há quatro meses, pelo sobrinho, membro do comitê técnico-consultivo para o desenvolvimento da agricultura irrigada, criado dias antes por portaria do ministério. Trata-se do segundo integrante da família Coelho a ter cargo indicado pelo ministro e subordinado a ele, contabilizada a permanência do irmão Clementino na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

Osvaldo Coelho se diz perito em irrigação, tema que atrai muito a atenção do sobrinho-ministro. Procurado pelo Estado, o tio queixou-se de trabalhar pouco. Desde a criação, o comitê só se reuniu uma vez, para a sua instalação, em 20 de setembro. "Estou fazendo de conta de que sou conselheiro, mas não estou dando conselho nenhum. Não sei se o conselho é que está estático ou se é o ministro", queixa-se. A legislação - expressa em decreto presidencial e em códigos de conduta - impede a nomeação de familiares por autoridades. O Ministério da Integração nega que seja caso de nepotismo. Em nota, alegou que o comitê não tem "personalidade jurídica". "Trata-se de um órgão colegiado, paritário, consultivo e opinativo. A função de conselheiro não é cargo em comissão ou função de confiança", diz a nota.


Estouraram a Cracolândia do Lula, da Dilma e do Haddad. Petistas nóias vagam pelas redações espalhando boatos.

Depois da aliança do PSD com o PT, agora o boato é que haveria um plano do Governo Federal para acabar com a Cracolândia em abril próximo. E que no plano da Dilma e do Lula impediria que os nóias vagassem pela cidade de São Paulo. Ah, sim, o plano era perfeito. Era lançar uma operação comandada pelo seu candidato, Fernando Haddad, tornando o combate ao crack a peça central da sua campanha eleitoral. Ora, Lula e Dilma, que criaram mais de um milhão de viciados no Brasil nos últimos anos, porque não cuidaram do tráfico de drogas nas fronteiras, preferindo botar a PF a perseguir adversários políticos, iriam resolver o problema? Vejam quais as outras capitais, além de São Paulo, que seriam favorecidas: Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Distrito Federal e Porto Alegre, que podem ser consideradas verdadeiras cracolândias do petismo. Leia aqui matéria do Estadão.


Aécio Neves presidente? Só por acaso, como o avô.

Do Blog do Josias, o post "2014: decepção com Aécio desnorteia a oposição."
Há um ano, Aécio Neves era celebrado como grande promessa da oposição. Hoje, tornou-se um nome duro de roer. Tucanos e aliados viam nele a melhor opção presidencial. Passaram a enxergá-lo como a pior decepção da temporada. Em qualquer roda de políticos ficou fácil reconhecer um oposicionista: é o que está lamentando a popularidade de Dilma Rousseff e falando mal de Aécio Neves. Nas discussões sobre 2014, o senador mineiro é personagem indefeso. Para perscrutar as razões do desencantamento com Aécio, o blog ouviu cinco lideranças da oposição. Gente do PSDB, do DEM e do PPS. Um dissidente de legenda governista. O compromisso do anonimato destravou-lhes a língua. Espremendo-se as opiniões e peneirando-se os exageros, obtem-se um sumo uniforme. A desilusão dos oposicionistas assenta-se em três avaliações comuns:

1. A atuação de Aécio em seu primeiro ano de Senado foi apagada. Algo incompatível com a biografia de um ex-presidente da Câmara. Ele não aconteceu, disse um dos entrevistados, no melhor resumo do sentimento que se generaliza. Como assim? Quando Itamar Franco era vivo, a voz de Minas no Senado era a dele, não a de Aécio. O grande feito de Aécio no Senado foi a relatoria do projeto que redefine o rito das medidas provisórias. Proposta do Sarney, não dele. É pouco.

2. Dono de estilo acomodatício, Aécio é uma espécie de compositor da política. Compõe com todo mundo. Governou Minas com o apoio de partidos que, no Congresso, davam suporte a Lula. Em Brasília, o espírito conciliador, por excessivo, foi tomado como defeito. Aécio exagerou, queixou-se um ex-entusiasta do senador. Esmiuçou o raciocínio: no afã de atrair para o seu projeto pedaços insatisfeitos do bloco pró-Dilma, Aécio esquece que a oposição deve se opor. É improvável que ganhe aliados novos. E está perdendo os antigos.

3. Imaginou-se que, livre dos afazeres de governador, que o prendiam a Minas, Aécio viraria rapidamente um personagem nacional. Por ora, nada. Por quê? A projeção exigiria dedicação e ampliação do horizonte temático, palpita um dos queixosos. Mas Aécio não é um obcecado pelo Planalto? Sim, mas revelou-se pouco aplicado. Viajou pouco. No Senado, não foi dos mais assíduos em plenário. Subiu à tribuna só de raro em raro. No geral, esquivou-se das polêmicas. O crítico citou um exemplo: PSDB e DEM decidiram quebrar lanças contra a DRU, o mecanismo que permite ao governo dispor livremente de 20% do Orçamento. Entre os tucanos, apenas cinco votaram contra. Aécio não estava entre eles. 

Ninguém vira alternativa presidencial fugindo dos temas espinhosos, lamuriou-se um expoente do próprio PSDB. Aécio continua sendo alternativa graças à vontade pessoal e à ausência de um sucedâneo. A sorte dele é que a maioria do partido não suporta o José Serra. Parte da cúpula do PSDB tenta antecipar para depois da eleição municipal de outubro a definição do nome do presidenciável da legenda. Em âmbito interno, a aversão a Serra faz de Aécio um favorito. Fora daí, é visto pela própria oposição como uma ex-promessa. Uma liderança que se absteve de acontecer. Um candidato que depende do fortuito para livrar-se da condição de favorito a fazer de Dilma uma presidente reeleita.



UM AMOR ESPECIAL
Redação do Momento Espírita

Quando Jéssica veio ao mundo, trazia a cabeça amassada e os traços deformados, devido ao parto difícil vivido por sua mãe.

Todos a olhavam e faziam careta, dizendo que ela se parecia com um jogador de futebol americano espancado.

Todos tinham a mesma reação, menos a sua avó. Quando a viu, a tomou nos braços, e seus olhos brilharam. Olhou para aquele bebê, sua primeira netinha e, emocionada, falou: "linda."

No transcorrer do desenvolvimento daquela sua primeira netinha, ela estaria sempre presente. E um amor mútuo, profundo, passou a ser compartilhado.

Quando a avó recebeu o diagnóstico, anos depois, de Mal de Alzheimer, toda a família se tornou especialista no assunto. Parecia que, aos poucos, ela ia se despedindo. Ou eles a estavam perdendo.

Começou a falar em fragmentos. Depois, o número de palavras foi ficando sempre menor, até não dizer mais nada.

Uma semana antes de morrer, seu corpo perdeu todas as funções vitais e ela foi removida, a conselho médico, para uma clínica de doentes terminais.

Jéssica insistiu para ir vê-la e seus pais a levaram. Ela entrou no quarto onde a avó Nana estava e a viu sentada em uma enorme poltrona, ao lado da cama.

O corpo estava encurvado, os olhos fechados e a boca aberta, mole. A morfina a mantinha adormecida.

Lentamente, Jéssica se sentou à sua frente. Tomou a sua mão esquerda e a segurou. Afastou daquele rosto amado uma mecha de cabelos brancos e ficou ali, sentada, sem se mover, incapaz de dizer coisa alguma.

Desejava falar, mas a tristeza que a dominava era tamanha, que não a conseguia controlar. Então, aconteceu...

A mão da avó foi se fechando em torno  da mão da neta, apertando mais e mais. O que parecia ser um pequeno gemido se transformou em um som, e de sua boca saiu uma palavra: "Jéssica."

A garota tremeu. O seu nome. A avó tinha 4 filhos, 2 genros, uma nora e seis netos. Como ela sabia que era ela?

Naquele momento, a impressão que Jéssica teve foi que um filme era exibido em sua cabeça. Viu e reviu sua avó nos 14 recitais de dança em que ela se apresentou.

Viu-a sapateando na cozinha, com ela. Brincando com os netos, enquanto os demais adultos faziam a ceia na sala grande.

Viu-a, sentada ao seu lado, no natal, admirando a árvore decorada com enfeites luminosos.

Então Jéssica olhou para ela, ali, e vendo em que se transformara aquela mulher, chorou.

Deu-se conta que ela não assistiria, no corpo,  ao seu último recital de dança, nem voltaria a torcer com ela pelo seu time de futebol.

Nunca mais poderia se sentar a seu lado, para admirar a árvore de natal. Não a veria toda arrumada para o baile de sua formatura, ao final daquele ano.

Não estaria presente no seu casamento, nem quando seu primeiro filho nascesse.

As lágrimas corriam abundantes pelas suas faces. Acima de tudo, chorava porque finalmente compreendia como a avó havia se sentido no dia em que ela nascera.

A avó olhara através da sua aparência, enxergara lá dentro e vira uma vida.

Então, lentamente, Jéssica soltou a mão da avó e enxugou as lágrimas que molhavam o seu rosto.

Ficou de pé, inclinou-se para a frente e a beijou.

Num sussurro, disse para a avó: "você está linda."

* * *

Se desejas ensinar a teu filho o que é o amor, demonstra-o. Não lhe negues a carícia, a atenção, a palavra.

O que faças ou digas é hoje a semeadura farta de bênçãos que o mundo colherá, no transcurso dos anos dos teus rebentos.

E o mundo te agradecerá, por teres sido alguém que entregou ao mundo um ser que saiba amar, de forma incondicional e irrestrita.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Linda, de autoria de Jéssica Gardner, do livro Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante.

Em 27.06.2008.


* * *

APRENDENDO COM A DOR
(do livro Reflexões para a Paz, de Joamar Zanolini Nazareth)

A vida nos fornece matérias como recurso didático no rumo da sabedoria e da paz. Um destes recursos, ainda não compreendido por nós, é a DOR...

Se perdemos um ente querido, nos arrasamos de saudade; rompendo-se uma relação afetiva, cultivamos a "fossa"; se temos perdas financeiras, abraçamos o desânimo; se alguém nos ofende ou lesa, regamos a mágoa; e na maioria das situações em que somos visitados pela irmã dor, preferimos a postura do "coitadinho", nos afundando na baixa da auto-estima, escolhendo, infelizmente, o desespero ou até o suicídio.

Faz-se mister mudar nossa visão.

A dor é matéria importante na escola da vida, juntamente com outras: alegria, paz, amizade, estudo, convivência, observação, exemplos alheios, etc.

Isso não quer dizer sermos insensíveis ou frios, mas reforçar nosso ânimo, mantendo-nos firmes, extraindo da dor o melhor aprendizado.

Mesmo que dolorosa, toda experiência é lição, e não queda.

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"O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos"
Oliver Wendell Holmes
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Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
"As repúblicas de hoje não têm um ideal à sua testa, mas um ambicioso." (Camille Flammarion)
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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