quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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HISTÓRIA DE TUDO

Curiosidades
Gasolina Comum e Aditivada
Gasolina Comum e Aditivada
“E aí chefe, comum ou aditivada?”. Quem nunca foi indagado com essa pergunta ao abastecer? A diferença entre os dois tipos de gasolina é algo que gera muitas dúvidas entre os consumidores. Muitos até optam pela 
gasolina aditivada sem saber o que estão comprando, só porque é mais cara e, logicamente, ofereceria algum tipo de vantagem.
Vamos logo ao que interessa: o que difere os dois tipos de gasolina é que a aditivada possui um aditivo detergente/dispersante que limpa os bicos injetores do sistema de injeção, enquanto a comum, não. Essa limpeza é interessante pelo fato de reduzir o desgaste das peças que compõem o sistema de alimentação do veículo.
Entretanto, não pense que seu carro vai ganhar um fôlego a mais só porque você optou pela gasolina aditivada, pois a octanagem dos dois tipos é a mesma. 

BLOGO DO NOBLAT


18.1.2012
| 9h03m

Política

Bruno Daniel: Gilberto levava dinheiro para o PT

 Bruno Daniel
Irmão de Celso Daniel, cujo assassinato completa dez anos nesta quarta, deu entrevista bombástica à Band; disse que o atual secretário-geral da Presidência levou R$ 1,2 milhão da propina arrecadada em Santo André para a campanha de Lula em 2002; “Meu irmão deu a vida pelo PT”, disse ele
Depois de se exilar em Paris, Bruno Daniel, um dos irmãos de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (SP) que foi assassinado brutalmente no dia 18 de janeiro de 2002, está de volta ao Brasil. E deu uma entrevista exclusiva à TV Bandeirantes, que acaba de ser levada ao ar no jornal da Band. “Meu irmão deu a vida pelo PT”, disse Bruno Daniel.
Ele afirmou que o ex-prefeito comandava um esquema de arrecadação de propinas em Santo André, para financiar campanhas do PT – inclusive a disputa de 2002, que levou Luiz Inácio Lula da Silva ao poder. Bruno conta que a revelação foi feita pelo ex-secretário de Santo André e atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
“Ele nos contou que levou R$ 1,2 milhão em espécie para o PT no seu corsinha preto”, disse Bruno Daniel. O valor teria sido entregue ao então presidente nacional do partido, José Dirceu.
O assassinato de Celso Daniel completa dez anos nesta quarta-feira. O empresário e ex-assessor da prefeitura de Santo André, Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, deve ser julgado neste ano como mandante do crime.
De acordo com a reportagem exibida pela Band, Celso Daniel comandava o esquema de arrecadação de propinas, mas não concordava com a destinação de recursos para finalidades não partidárias. Por isso, teria sido assassinado, assim como várias pessoas que presenciaram o jantar entre Celso Daniel e Sérgio Gomes da Silva numa churrascaria de São Paulo, antes do sequestro do ex-prefeito.
Bruno Daniel conta que se exilou em Paris por medo de ser assassinado. Mas diz que decidiu voltar para resgatar a verdade e a memória do irmão. “Fatos como esse não podem se repetir”, disse ele.
Em 2002, Celso Daniel coordenava a campanha de Lula à presidência da República. Depois do assassinato, foi substituído por Antonio Palocci. Caso a tragédia não tivesse ocorrido, ele poderia estar hoje sentado na cadeira de presidente da República. Teria sido ministro da Fazenda de Lula e provavelmente seu candidato em 2010.




COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais


17/01/2012 | 16:43

Ex-governador do Ceará não
poderá receber aposentadoria

FotoEX-GOV. FRANCISCO AGUIAR
O ex-governador do Ceará, Francisco de Paula Rocha Aguiar – que ficou poucos dias no cargo - não poderá receber, simultaneamente, aposentadoria de ex-governador e vencimentos do cargo de conselheiro do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios). Os vencimentos chegam a R$ 24 mil, e com a aposentadoria totalizam cerca de R$ 48 mil mensais. Segundo o desembargador Durval Aires Filho, a cumulação viola a Constituição Federal. A decisão é do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).





18/01/2012 | 00:00

Protesto gigante
contra político
nos Transportes

Caminhoneiros e empresas transportadoras se articulam para invadir e paralisar Brasília, entre 15 e 20 de fevereiro, se for mesmo confirmado um político do PR como ministro dos Transportes. Eles defendem uma solução técnica para o cargo. Espécie de “dono” do PR e protagonista do escândalo de corrupção que derrubou o ex-ministro Alfredo Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (SP), pressiona Dilma a nomear Luciano Castro (RR) ou Milton Monti (SP), deputados federais.

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18/01/2012 | 00:00

Feio é perder

Lula apóia a pretensão PR porque quer seu valioso tempo de tevê na campanha de Fernando Haddad (PT) à prefeitura paulistana.

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18/01/2012 | 00:00

PT+PR= escândalo

A última vez que Lula cedeu à pressão do PR, em sua campanha, fez surgir o Mensalão, maior escândalo de corrupção da História.

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18/01/2012 | 00:00

‘Cumpanherada’

Lula debocha dos Transportes: fez de Alfredo Nascimento ministro para tornar senador o suplente dele, seu amigo João Pedro, o “Cabeleira”.

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18/01/2012 | 00:00

‘Comunicassão’ PeTista

Secretário Nacional de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), avisou no Twitter: “vou dormir çedo, saio çedinho.” (sic). Vexame!

18/01/2012 | 00:00

Empresas isolam
consultor que
propôs suborno

Numa tentativa de salvar o contrato de R$ 68,6 milhões assinado com o Conselho Nacional de Justiça, o consórcio CDS/NTC, divulgou nota desautorizando o “consultor” Geraldo Tavares Jr, mas não informou se vai processá-lo por usar o nome das empresas para oferecer suborno a um repórter da rádio BandNews FM Brasília. O objetivo era silenciar a emissora e esta coluna no noticiário sobre a licitação sob suspeita.

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18/01/2012 | 00:00

Demitido

Para se preservar, a AFB Advocacia, onde Tavares Jr trabalhava, foi mais contundente: anunciou a decisão de demiti-lo.

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18/01/2012 | 00:00

Em cima do muro

O Conselho Nacional de Justiça divulgou nota admitindo anular o contrato de R$ 68,6 milhões “caso se comprove” o que já foi provado.

18/01/2012 | 00:00

Comam brioches

A Presidência da República desistiu da dieta com a vice-presidência: reservou R$ 36,1 mil para bolos, pães de batatas com ervas e croissants, além de 5280 brioches, aqueles da rainha Maria Antonieta.

18/01/2012 | 00:00

Rota da coca

Em Assis Brasil, fronteira do Peru, três agentes da Polícia Federal exercem funções burocráticas, de 8 às 20h. Em Tabatinga (AM) tem 28 agentes, e quando há barcos, falta motor. As fronteiras precisam contratar mais 1.200 policiais, segundo a Federação Nacional dos PF.

18/01/2012 | 00:00

Elementar, meu caro

O Tribunal Regional do Trabalho se desdobra para identificar o servidor que movimentou R$ 289,9 milhões em 2002. Deve ser o Juiz Lalau...

SOBRE A EXPULSÃO DE MIRACAPILO E VOLCKE

Por Carlos Chagas
Para os naturais, nos tempos do Brasil Colônia, chamava-se  degredo. Depois, no recente período militar,  virou banimento, justificativa para definir os presos políticos mandados para o exterior em troca da vida de seqüestrados. Hoje, acabou. Cidadão brasileiro não pode mais ser mandado embora do país.

Para os estrangeiros, porém, continua valendo a expulsão, com a ressalva de que se casados com brasileiras, tendo filhos brasileiros, não podem ser expulsos.

Ignora-se o estado civil de Jerome Volcke, mas é certo de não ser casado com brasileira. Situa-se, assim, no rol dos estrangeiros que vivendo no Brasil, ou por aqui passando, devem ser expulsos por violar nossas leis ou adotar atitudes inconvenientes. Faz pouco voltou da Itália o padre Vito Miracapilo, expulso nos idos da ditadura castrense por se ter recusado a rezar missa de ação de graças pela passagem de mais um 31 de março.

Isso significa que se for expulso agora, quem sabe Volcke retornará daqui a 40 anos? Não menos, porque entre ele e Miracapilo a distância é imensa. Um sofreu a discriminação do obscurantismo, outro precisa ser mandado embora porque, além de discriminar o Brasil, está se mostrando o mais obscuro dos nossos visitantes.

O assessor principal da Fifa precisa ser expulso o mais breve possível, apesar de ontem ainda se encontrar entre Brasília, Fortaleza e Salvador, recebido com todas as honras e mordomias. Por que? Porque na presença do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, fez imposições ao Congresso Nacional e ao governo da República, exigindo que se vote imediatamente a Lei da Copa, de acordo com os interesses da entidade que representa. Usou expressões duvidosas, como “estar na hora de parirmos a lei” ou de que “o bebê tem que nascer imediatamente”.

Suas exigências são inaceitáveis, em especial quando ameaça com o cancelamento da realização da Copa do Mundo de 2014 em nosso território, caso governo e Congresso brasileiros não se curvem às suas determinações. Quais? Violar a lei, acabando com a meia-entrada para estudantes e idosos. Vender bebidas alcoólicas nos estádios, desde que seja a cerveja patrocinadora da Fifa. Estabelecer que nas avenidas e ruas que demandam os estádios se proíba expor e comercializar produtos variados que não os autorizados por sua entidade. Assumir nosso país os ônus e as indenizações de erros praticados pela Fifa durante a realização do certame.

Uma tropa de ocupação não faria melhor do que esse pretenso interventor, se quisesse sufocar nossa soberania e humilhar-nos perante o mundo. Volcke deve ser expulso imediatamente, como jamais deveria ter sido o padre Vito Miracapilo.

O SEGUNDO A SABER?Ignora-se o conteúdo da conversa entre o vice-presidente Michel Temer e a presidente Dilma Rousseff, ontem. As indicações são de que ela participou a seu substituto as linhas gerais da reforma ministerial a se verificar nos próximos dias. Pode ser que sim, pode ser que não, mas se Temer já detiver o segredo das mudanças na equipe de governo, será a segunda pessoa. A primeira certamente foi o ex-presidente Lula, em encontro da semana passada.

Os pobres ministros à beira de um ataque de nervos aguardam a palavra do vice-presidente, quem sabe um gesto ou uma expressão facial, ainda que exista a hipótese dele saber tanto eles, ou seja, nada além da substituição de Fernando Haddad por Aloísio Mercadante.

FALTAM ARTIGOS NO DECRETOLouve-se o decreto assinado segunda-feira pela presidente Dilma, mudando o rito de licitação de outorgas para rádio e televisão, com mais exigências financeiras e técnicas. A partir de agora ficará mais difícil a políticos, deputados, senadores e seus laranjas obterem emissoras em troca do seu voto e do apoio ao governo no Congresso. Só participarão de licitações caso comprovem capacidade financeira e origem de seus recursos.

Trata-se de um bom começo, mas falta muita coisa. Por exemplo: a obrigação dos pretendentes às concessões em mãos de empresas falidas serem obrigadas a saldar suas dívidas, em especial as trabalhistas. Sem um plano de normalização dos débitos, nem poderiam candidatar-se. E se descumprissem o acordado, perderiam imediatamente a concessão. Numa palavra: são sucessores nos bônus e nos ônus, sem filigranas jurídicos...

FOGO AMIGO MAS NEM TANTOQueixou-se o renascido ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, de ter sido alvo de fogo amigo, nas últimas semanas, por conta das denúncias de irregularidades em seu ministério. Não deixa de ser singular esse diagnóstico, já que os amigos, em Pernambuco, parecem estar no Partido Socialista. Quem teria interesse nesse suposto bombardeio que só faria prejudicar os planos do governador Eduardo Campos? Ou está para acontecer o inevitável, ou seja, a declaração de guerra entre o PSB e o PT?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Vem aí mais uma gestão aloprada na Educação.

Dilma Rousseff agora quer um técnico para substituir Aloizio Mercadante, o jubilado que virou doutor, no ministério da Ciência e Tecnologia. Se quer um técnico é porque o político fracassou. Mas no PT, quando o companheiro fracassa, ganha promoção. Mercadante está sendo elevado para o Ministério da Educação, substituindo Fernando Haddad, que sai para ser candidato à prefeitura de São Paulo. Outro fracassado, cuja última obra é a destruição do ENEM. Não é à toa que o Brasil afunda cada vez mais nos rankings educacionais e de inovação. Que o número de analfabetos não diminui. Que estamos importando 400.000 jovens técnicos da Europa quebrada. Mercadante ficou um ano na Ciência e Tecnologia, que poderia ter sido chamada, neste período, de Ciência e Pirotecnia. Vai ficar os próximos dois anos na Educação e sair para ser candidato ao governo de São Paulo. Vai construir mais uma centena de IFETs para formar pedagogos, em vez de técnicos em mecânica de precisão. Vai continuar contando as vagas do PROUNI de milhão em milhão, em vez de confessar que a evasão dos bolsistas e cotistas é mais de 50%. Vem aí mais uma gestão aloprada na Educação.


Dilma diz não à Saúde.

A falta de uma exigência para que a União eleve os seus gastos com Saúde é, na avaliação de especialistas, o principal ponto negativo da lei sancionada na última segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff e que regulamentou a Emenda 29. Eles dizem que o impedimento para que estados e municípios maquiem os gastos deve elevar a verba, mas esse dinheiro não será suficiente para resolver as carências do setor. - A expectativa de que se pudesse aumentar significativamente os recursos da Saúde, principalmente com contribuição da área federal, foi frustrada - afirmou o ex-ministro da Saúde Adib Jatene. Aloisio Tibiriçá, vice-presidente da Confederação Nacional de Medicina (CFM), também fala em "frustração": - Foi uma frustração para todos que esperavam que o governo desse prioridade à Saúde pública. Quando faz um subfinanciamento do setor, você está fortalecendo a Saúde privada.

Ao vetar o trecho da lei que previa que a verba federal para a Saúde fosse alterada sempre que houvesse uma revisão do PIB, Dilma contribuiu para que o gasto da União não suba nos próximos anos, disseram.- Com os vetos que a presidente colocou, nenhum outro recurso adicional foi trazido - afirmou Jatene. - Gastar com prevenção ou com tratamento é, na verdade, fazer um investimento. Isso evita que funcionários faltem ao trabalho e poupa gastos com aposentadorias precoces. Então, o veto da presidente mostra a visão truncada que o governo tem dessa área - disse Márcia Rosa de Araujo, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj).

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, o veto não surpreendeu: - Ao não aprovar os 10% da receita da União para o setor, o governo já reduzia significativamente um orçamento mais viável para melhorar a assistência no Brasil. Então, o veto da presidente só reafirmou a posição do governo - disse Darze. - A questão agora é: a DRU (Desvinculação da Receita da União) foi prorrogada até 2015. O governo continuará tirando recursos da Saúde para compor a DRU? Jatene avalia, porém, que Dilma não poderia ter sancionado esse instrumento da lei: - Se a presidente não vetasse, não teria de onde tirar recursos. As necessidades são enormes, mas a possibilidade de o Orçamento da União atender a essas necessidades é limitada.
Responsável no passado pela implantação da CPMF, o ex-ministro não vê hoje como criar um novo tributo:- Depois da campanha que as entidades patronais fizeram contra a CPMF, ninguém pode falar em novo tributo no Brasil porque é palavrão. Presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski diz que a aprovação da Emenda 29 "não mudou nada no financiamento da Saúde".- Só definiram o que são os gastos com a Saúde, mas não mudaram o percentual que a União, estados e municípios têm que investir. Ficou claro que a Saúde não é prioridade para o governo federal - disse Ziulkoski, lembrando que, em média, os municípios investem 23% do orçamento na Saúde: - A lei exige 15%, mas as cidades investem mais. Além disso, os municípios não costumam maquiar os gastos, a cidade que faz isso é exceção. Então, não haverá mais dinheiro por conta disso. Renato Azevedo Jr., presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), lembra que o ministro Alexandre Padilha havia declarado que a Saúde precisaria de mais R$ 45 bilhões para que o SUS cumprir o que pretende: - Nós não chegaríamos a esse valor nem com a União aplicando os 10%. Com o veto, o governo federal não dará um centavo a mais. O SUS continuará subfinanciado e com todos os problemas. (O Globo)

R$ 14 bilhões de compras sem licitação e a corrupção grassa no governo Dilma.

O governo da presidente Dilma Rousseff manteve a tendência do antecessor de priorizar gastos públicos feitos sem licitação, opção criticada pelos órgãos de controle interno e que limita a competição entre fornecedores. Segundo os dados mais recentes do Ministério do Planejamento, as compras e contratações de serviços com dispensa ou inexigibilidade de licitação cresceram 8% em 2011, atingindo R$ 13,7 bilhões na administração federal, autarquias e fundações. A assinatura de contratos com empresas escolhidas sem concorrência nos dez primeiros meses de gestão de Dilma atingiu 47,84% do total, quase metade do orçamento dessas despesas, a maior fatia desde 2006. No último ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2010), as compras sem licitação corresponderam a 45,25% do total.

Desde o início do segundo mandato de Lula, a dispensa e inexigibilidade de licitação vêm crescendo mais do que outras modalidades de gastos. No primeiro ano do governo Dilma, os gastos feitos sem procedimento licitatório foram 94% maiores do que em 2007. Ao mesmo tempo, o governo de Dilma reduziu o uso de outras modalidades previstas na Lei de Licitações que permitiram maior competição: a tomada de preços e a concorrência, por exemplo. A título de comparação, enquanto os gastos sem licitação cresceram 8% houve um aumento de 4% nas licitações por pregão, uma modalidade que foi defendida pelo ex-presidente Lula como uma das mais transparentes e menos sujeitas a fraudes.

Em 2005, o petista regulamentou o uso de pregão eletrônico, modalidade em que os competidores apresentam as suas propostas em um sistema na internet, visível a todos. A opção do governo por diminuir o uso de procedimentos públicos de competição contrasta com as promessas da presidente Dilma Rousseff de melhorar a gestão e dar maior transparência às ações da administração pública federal.

A dispensa e a inexigibilidade de licitação estão previstas na Lei de Licitações, de 1993. Grosso modo, o governo pode descartar a concorrência quando o valor for tão baixo que custaria mais fazer todo o processo licitatório. Já a inexigibilidade ocorre quando somente um fornecedor pode apresentar o serviço ou o produto, como medicamentos patenteados. Também há dispensa de licitação em contratações emergenciais, quando não há tempo de realizar todo o processo de concorrência pública, como obras de reparação após desastres naturais, como consertos de pontes e rodovias, por exemplo. O controle dos gastos é feito pelo Tribunal de Contas da União e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Para o ministro José Jorge, do TCU, o menor uso de licitações favorece o descontrole de gastos, além de irregularidades em contratações, como o conluio entre empresas. 'É preocupante, porque o grande fator de controle, tanto de preços quanto da qualidade, é a licitação. Toda vez que se foge dela, a probabilidade de haver problemas é maior', afirmou José Jorge, acrescentando que os contratos sem licitação exigem mais fiscalização do tribunal.

A lei também estabelece outras modalidades de contratação, como o convite ou consultas técnicas antes de uma concorrência. Na modalidade de tomada de preços um ministério faz pesquisa no mercado, identifica o valor de venda de determinado produto e essa lista serve como referência para compras. No primeiro ano do governo Dilma, além do aumento de gastos por dispensa de licitação, também houve queda no uso de outras modalidades da lei. Os contratos feitos por concorrência foram 14% menores; tomadas de preço caíram 26%.

A prática de dispensa de licitação também contamina a Esplanada dos Ministérios no governo Dilma. Dados do Ministério do Planejamento mostram que o Ministério da Cultura aumentou em 83% a dispensa e inexigibilidade de licitação no ano passado. Também apresentaram forte aumento desta modalidade as pastas de Minas e Energia (63%), Trabalho (58%), e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (45%). (Do Estadão)

What transparência, Geraldo?

Digite uma string de pesquisa para encontrar um arquivo de trabalho específico ou um conjunto de resultados. Use o menu drop-down para escolher entre Arquivos de Trabalho de Banco de Dados e Arquivos de Trabalho Programados.

É assim que o Portal da Transparência do Governo do Estado de São Paulo orienta o zé mané a saber quem está recebendo diárias. Que transparência é essa? Pode fazer de novo, Geraldo?!

Perigo no trânsito.

O deputado federal Dionilso Marcon (PT-RS) teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida na noite de ontem, no interior do Rio Grande do Sul, após ser pego dirigindo com a habilitação suspensa. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o deputado acumula 101 infrações de trânsito. Marcon foi parado por agentes depois de realizar uma ultrapassagem em local proibido no km 196 da BR-158, em Cruz Alta, por volta das 20 horas. Os policiais pediram a documentação do deputado e, ao verificar a sua situação no sistema, constataram que ele estava com o direito de dirigir suspenso. Marcon estava com outras pessoas no carro. Ele foi levado para a delegacia da cidade e assinou um termo circunstanciado. Depois, o deputado foi liberado. (Do Estadão)

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Este deputado já se envolveu em acidentes de trânsito com morte. É um dos líderes do MST no Rio Grande do Sul.




Neste momento (9h40min), chove copiosamente em Fortaleza. Coincidência ou propósito: a Prefeita Luizianne Lins comunicou oficialmente ontem que hoje começariam as obras de 'mobilidade urbana' visando à Copa de 2014. Como cearense, ela deve saber que os meses de chuva aqui vão de janeiro a maio, período não-recomendado para a realização de obras de intervenções urbanas. Ah!, macaca!

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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

"As repúblicas de hoje não têm um ideal à sua testa, mas um ambicioso." (Camille Flammarion)
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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