NOBRES:
Estamos presenciando o primeiro ano
de governo no comando do Poder Executivo à Presidenta Dilma Rousseff, neste
sentido podemos fazer uma prévia avaliação do que vem seguindo prognosticar o
que certamente decorrerá em todo o processo institucional da nação nos deixando
somente novo alento para questões de ordem inadiáveis por excelência e que poderão
ser retomadas no decurso
da administração pública em todos os níveis de
governo. Como não poderia deixar de ser como fator negativo foi a demissão de
ministros comprovadamente corruptos envergonhando a nação, por excelência os segmentos
que alimentam a ética. A Presidente Dilma vem assumindo uma postura discreta,
mas um pouco diferente do estilo do governo passado embora se ele seu principal
conselheiro que informa compromissos das campanhas exercido no palanque e do
púlpito. Naturalmente enfrentou o terreno perigoso das negociações com o Congresso
em que um aliado ressentido e acostumado a prover negociatas - o PMDB- em
escalada menor o PR, até um membro do PTD e por extensão apoucados segmentos do
seu próprio partido o PT como sempre se postam como congregados fadados que “chantagearam”
até algumas peças em votações importantes. No inicio do governo Dilma, a
presidenta defendeu medidas corretas na
área econômica, como a contenção de farras dos gastos de custeios, com efeitos
negativos pesados em contas públicas, já problemáticas. Mas até agora não houve
transformação que fosse notada pela população brasileira segue-se o mesmo
roteiro das ações semelhantes ao governo do “camarada” Lula. No Judiciário, este sim, sempre à sociedade
brasileira é pego de surpresa com decisões não alcantiladas e equivocadas pelos
ministros da Suprema Corte (STF) sempre em contradição com a opinião pública. No
campo político segue vagarosamente a reforma política com pouca plenitude. O
que nos preocupa é a ineficácia da “sepultada – “Lei da Ficha Limpa-.” que segmentos
dos três poderes enterraram a lei de iniciativa popular, ninguém não tem mais
dúvida disso: o pior com o desleixo do eleitor, simplesmente atendem um
abaixo-assinado sem saber pra quem, com o intuito de bajular seus “compadres”
numa alusão a esse segmento majoritário, por ser massa de manobra para esses
desleixes. O “cidadão” que se envolve nesta prática é um sê
existencial humano desprovido de qualidade. Como é o anseio do político
corrupto e descarado e corporativista: - A Lei da Ficha Limpa- o segmento da
política estrategicamente promoveu o seu “esquecimento.” - No legislativo: está sendo “tamanho” o
desgaste do Congresso por inevitável, a presente legislatura assumiu diante do
mau humor de eleitores mesmo porque dos 513 deputados federais há pelo menos 59
com processos na Justiça. Conforme levantamento feito pela imprensa, em 61
tribunais. A maioria responde por crimes relacionados à administração pública.
Imagine-se o que acontece em cada uma das Assembleias Legislativas nos estados
e Câmara Legislativa do DF? - E nos municípios onde grande segmento do povo sem
consciência, ainda aplaude, endeusa e até perdoa corruptos, criminosos do bem
público por excelência. Resta a nossa sociedade esperar pela má vontade de
parlamentares e governantes para ressuscitar pelo menos a Lei da Ficha Limpa e
respeitar um preceito constitucional de iniciativa popular que para os milhões
que se mobilizaram no encaminhamento desse projeto moralizador que seria transformado
em lei, com efeitos inconsistentes! Pasmem os senhores. Com a dosagem excessiva
de otimismo da sociedade, esperamos mais do que isto o estabelecimento de um
marco histórico para regeneração da vida pública no Brasil. Em síntese embasada
nesses questionamentos que o Congresso o outro poder constituído de maior
representação popular ao se curvar diante do fisiologismo, teve no Executivo um
abnegado sócio. A fisiologia e o clientelismo são crimes praticados a dois. Retroagindo
ao pretérito, embora o “mensalão” tenha sido arquitetado e posto em prática no
primeiro mandato de Lula, foi no segundo que o estilo do toma lá da cá de
negociação com legendas aliadas foi aplicado á exaustão. E não foi diferente na
montagem no governo de Dilma Rousseff, aí é que se agravou a crise dos
políticos com o retalhamento dos ministérios como se fossem donatários de
Pastas, foi retórica. O ideal seria que, juntos, Planalto e Congresso
decidissem melhorar o nível de relacionamento entre Executivo e Legislativo. Será
que esta melhoria se prende quando se explicita ações corruptas? Mas pelo menos
que os canais políticos de comunicação do governo com os parlamentares deixem
de explorar os recursos típicos do baixo clero. Seria dar um bom exemplo aos
estados e municípios que em sua maioria vivem de negociações comprometendo por
individualidade os parcimoniosos recursos obtidos pelos municípios proporcione
entendimento para as questões próprias de costumes de uma gente que olha o
presente como forma de equacionar “soluções” intempestivas que no futuro trazem
dissabor para quem pratica. Ainda existe algum seguimento provido de caráter
que não “rezam” pela cartilha desses agentes políticos: são alijados em decorrência
da padronização escusas desvirtuando o caminho da seriedade no gerenciamento
dos recursos públicos.
Antônio
Scarcela Jorge
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