sábado, 31 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


HISTÓRIA DE TUDO

Expressões Populares

Dar com os burros n'água
Burro
A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e 

café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue obter sucesso.

Dor-de-cotovelo
A expressão “dor-de-cotovelo”, muito usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar e com os cotovelos em cima do balcão, enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor.

De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados sobre balcão, os mesmo deveriam doer. Esta é a idéia por trás desta expressão.



O blog está em ritmo de férias, festas e descanso. Um dia vai sair às sete, outro dia às dez, de vez em quando nem vai sair. É sempre bom lembrar que este é um blog amador e independente. Vamos levando assim e lá pelo dia 10 a gente volta ao ritmo normal. Boas festas e bom descanso a todos. Vocês merecem.

sábado, 31 de dezembro de 2011



No TCU, Ana Arraes, ex-deputada do PSB, vai analisar o rombo da transposição do São Chico. Obra é de ministério do PSB.

O ministro Bezerra e a ministra Ana Arraes, nos tempos do PSB. TCU aparelhado vai julgar obra mais cara do PAC.

Está nas mãos da ministra Ana Arraes, recentemente eleita para o Tribunal de Contas da União, avaliar o aumento do preço de contratos de obras da transposição do Rio São Francisco. Ana é mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Estado beneficiado pelo projeto. Campos foi líder do PSB na Câmara, o mesmo partido ao qual é filiado o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, seu afilhado político e responsável pela obra de R$ 6,9 bilhões. 

No início da semana, Bezerra informou que negociava com o TCU um reajuste acima dos 25% do limite legal para pelo menos um dos contratos. Alegou que haveria prejuízo com a desmobilização de grandes máquinas de cavar túneis no lote 14 do eixo norte, que contabiliza avanço de apenas 27,1% no contrato. Obra mais cara bancada com dinheiro dos impostos, a transposição do São Francisco prevê o desvio de parte das águas do rio por mais de 600 quilômetros de canais de concretos construídos em quatro Estados do Nordeste: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. 

Na ocasião, o tribunal registrou falhas também na fiscalização da obra, assim como a assinatura de acréscimos em contratos independentemente do esclarecimento de irregularidades ou atrasos "injustificáveis" nos lotes. Conforme informou o ministro Fernando Bezerra esta semana, vários contratos da transposição serão rescindidos e o saldo de obras será objeto de duas novas licitações, de valor estimado em R$ 1,2 bilhão, a serem lançadas no início de 2012. O governo avalia que o lançamento das obras da transposição, em 2007, foi feito de forma apressada, antes do detalhamento do projeto executivo da obra. Esse seria o principal motivo da explosão do custo das obras, que passou de R$ 5 bilhões para uma estimativa de R$ 6,9 bilhões. (Do Estadão)

O TCU informou, por meio da assessoria, que o assunto está aos cuidados da ministra Ana Arraes, a quem coube relatar uma auditoria do tribunal sobre acréscimos de preços na obra, os chamados "aditivos". Ontem, o Estado não obteve resposta ao recado deixado no celular da ministra. Ao tomar posse, em outubro, Ana Arraes fez discurso contrário à paralisação de obras sob suspeita de irregularidade. Entre as prerrogativas do tribunal está recomendar a paralisação ou mandar suspender pagamentos. 

Em apenas um dos lotes, o relatório do ministro Augusto Sherman Cavalcanti encontrou prejuízo ao contribuinte de R$ 8,6 milhões. Esse mesmo lote já havia sido objeto de um acréscimo de preço de 15%.Uma das falhas identificadas pelos auditores foi a construção de um trecho do canal de concreto em desacordo com alternação de traçado feita pelo projeto executivo da transposição. Como resultado, a obra de terraplenagem custou R$ 3 milhões a mais. (Do Estadão)

Comentário: será a raposa tomando conta do galinheiro. (Estênio)

Sem projeto para erradicar a miséria, Dilma dá mais dinheiro na Bolsa Família.

Segundo a Folha de São Paulo, o desembolso com o programa chegou a R$ 17,1 bilhões, contando o dinheiro usado na transferência de recursos e em sua gestão - R$ 3,2 bilhões a mais do que no ano passado. Se descontada a inflação, o aumento foi de 15,7%, o segundo maior crescimento real desde que o programa começou a ser executado, em 2004, perdendo apenas para a evolução entre 2005 e 2006. O número de famílias que recebem dinheiro por meio do Bolsa Família também cresceu e chegou a 13,3 milhões, outro recorde.Se o Programa Brasil Sem Miséria não existisse apenas na mídia, os repasses deveriam dminuir. O aumento das doações em dinheiro vivo são a prova mais concreta e cabal de que o Bolsa Família não passa de um subsídio à pobreza.

Vai pra casa, Padilha. Ministro recebeu 145 diárias de janeiro a novembro.

O ministro Padilha "pousa", como diria Emir Sader, alegremente com os "blogueiros progressistas"
 
Chega dar uma peninha do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele passa mais da metade do tempo longe do ministério e longe de casa. É o que indica o valor recebido até novembro em diárias, mais de R$ 80.000,00. Um total de 145 diárias. Sem dúvida alguma, mantendo a média, o Padilha vai atingir 160 diárias em 2011.

Não esquecer, também, que o ministro Padilha é muito ativo. Ele foi, por exemplo,  o grande incentivador dos eventos da esgotosfera. No dia 21 de maio de 2011, segunda-feira, o ministro Padilha reuniu-se com "blogueiros progressistas" na sede do Ministério, em São Paulo.  No Portal da Transparência constacrédito de três diárias para o ministro, entre 19 (quinta) e 22 de maio (segunda)no valor de R$ 1.535,26, referente a uma viagem ao Rio Grande do Sul Nada fala do evento em São Paulo. Deve ter sido esquecimento.


TRIBUNA DA INTERNET


sábado, 31 de dezembro de 2011 | 04:07

sábado, 31 de dezembro de 2011 | 04:00
Carlos Chagas
Maus agouros à parte, mas 2012 começa mal. Só por milagre o presidente Barack Obama deixará de sancionar projeto de lei aprovado no Senado no apagar das luzes de 2011, criando o Ato de Autorização de Defesa Nacional. Esse texto completa o Ato Patriótico do período de George W. Bush. Até agora, era permitido ao governo dos Estados Unidos prender sem julgamento, em bases secretas ou abertas, fora do território americano, cidadãos nacionais ou estrangeiros suspeitos de ligações com o terrorismo.
A partir da sanção de Obama, que só um milagre evitará, o presidente, auxiliado pelas Forças Armadas, também poderá prender sem julgamento ou acusações formais, em território americano e no mundo inteiro, por tempo indeterminado, cidadãos norte-americanos e também estrangeiros igualmente suspeitos de ligações com o terrorismo. Pela nova lei, o planeta inteiro transforma-se numa prisão gerida por Washington.
Foi o jornal Hora do Povo o único a divulgar a informação, que para começo de conversa anula a célebre declaração de direitos de Franklin Delano Roosevelt, entre os quais se destacava o direito de não ter medo. Todo mundo andará apavorado, nos Estados Unidos e fora deles. Sem acusação nem processo os “marines” poderão irromper porta a dentro de qualquer família, levar o seu chefe e deixá-lo apodrecer não só nas prisões secretas ou em Guantánamo, mas nas cadeias de qualquer quartel americano.
Claro que o combate ao terror deve ser implacável e permanente. Depois do 11 de setembro, não há como tolerar a ação desses animais que infestam todos os continentes. Convenhamos, porém, haver limite para tudo. Estamos a um passo de não haver diferença entre o regime vigente nos Estados Unidos e aqueles que vigoram na China, na Coréia do Norte, em Cuba, no Irã, na Arábia Saudita e em outros países.
O que espanta é que na dita pátria da liberdade, chuta-se a Constituição para debaixo do tapete e adotam-se práticas comuns às ditaduras, tanto faz se de esquerda ou de direita. Ninguém estará livre do braço desse novo Tio Sam, agora fardado e cheio de mísseis, tanques, canhões, submarinos nucleares, porta-aviões e aeronaves de todos os tipos.
É bem verdade que há anos os Estados Unidos fazem vista grossa aos princípios mais elementares da democracia, tendo invadido militarmente, apenas no final do século XX, o Iraque e o Afeganistão, para não falar de sua participação na revolta da Líbia. Deve cuidar-se a América Latina, agora com seu litoral patrulhado pela Quarta Frota da Marinha de Guerra americana. O que vem a ser suspeita de ligação com o terrorismo? O leiteiro que serve uma casa onde se escondem terroristas é ligado a eles.
***
VIGARISTAS ELETRÔNICOS
Se há um setor de serviços que necessitaria ser implodido é o gerido pela NET. Essa multinacional dá de ombros para suas próprias falhas, tripudiando sobre seus clientes que, afinal, são os que a sustentam. Quem teve a infelicidade de ter cortado seu sinal no período natalino deve esperar até os primeiros dias de janeiro para receber a visita de um técnico. Os pedidos de ajuda são atendidos por funcionários impessoais, depois de mil e um telefonemas para variados números esotéricos. A burocracia é tanta que quem atende, quando atende, encontra-se a milhares de quilômetros de distância de quem pede socorro.
A central de atendimentos encontra-se em Porto Alegre. Se um indigitado cidadão de Brasília espera a vinda de um técnico para restabelecer um cabo rompido, ou solucionar o defeito que o digitar de teclas não resolve, ouve da representante da NET que só dali a uma semana ou mais.
A mulher está na capital do Rio Grande do Sul, nada entende da geografia da capital federal ou do resto do país. Muito menos se dá conta de que quem reclama acaba de ser operado e não pode movimentar-se. Vale o mesmo para quem vive de trabalhar em computadores. A resposta é a mesma: impossível mobilizar o pessoal naquele dia e nos próximos.
Falta fiscalização nesse tipo de empresas aquinhoadas com as benesses e as patifarias da privatização, mas não há para quem reclamar. E se a conta deixa de ser paga no fim do mês, o corte é imediato. São coisas da modernidade.
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CUIDADO QUE ELA VOLTA
Desde 26 de dezembro na Bahia, à beira-mar, a presidente Dilma poderá surpreender, retornando a Brasília antes da data prevista, dia 8 próximo. Quem ousou perturbar o sossego dela na Base Militar de Aratu ouviu que Sua Excelência não aguenta mais o ócio e que, se continuar chovendo, manda preparar o avião e volta logo. Para desespero dos ministros e auxiliares que também estão de férias…

sábado, 31 de dezembro de 2011 | 02:24
Sebastião Nery
Renan (o francês, não meu amigo alagoano da praia do francês), Ernest Renan, escritor, historiador, ex-padre, autor dos clássicos “Vida de Jesus” (primeiro volume da “História das origens do cristianismo”), “O futuro da ciência”, tinha pavor da Idade Média:
“Um peso colossal de estupidez esmagou o espírito humano. A pavorosa aventura da Idade Media, essa interrupção de mil anos na história da civilização, vem menos dos bárbaros do que do triunfo do espírito dogmático nas massas”.
Em 1992, Felipe Gonzalez, o mais talentoso e competente dos líderes espanhóis depois da ditadura de Franco, disse a Fernando Collor, em Madri, quando os dois eram presidentes, que o problema dos imigrantes estava levando a Europa a “levantar os muros de uma nova Idade Média”.
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OS MUROS
O brutal e desumano da barreira européia contra os imigrantes é que a Europa só é mais rica hoje porque colonizou, sugou e devastou esses mesmos povos que agora repele e rejeita. Durante séculos a Europa raspou a África, pilhou a Ásia, rapinou a América Latina, inclusive o Brasil, roubando-lhes as riquezas e martirizando seus povos.
Agora, querem impedir sua entrada lá. É dantesco o permanente espetáculo que se vê, a olho nu, no sul da Espanha, da França, da Itália, de uma África miserável, aidética e terminal, pedindo misericórdia e tentando atravessar o Mediterrâneo. E a Europa, velha colonialista, batendo-lhes as portas na cara. Eles vão chegando aos bandos, como magotes de animais, sem documentos, com documentos falsos, irregulares, desafiando a sorte. Antes, os muros da nova Idade Media eram só contra os africanos. Agora, são também contra os asiáticos, os latino-americanos. E o Brasil.
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ESPANHA
Até contra o Brasil, e sobretudo, surpreendentemente, a Espanha. Logo ela, que nos últimos anos desembarcou aqui, ganhou até bancos, como o Banespa, criminosamente doado pelo governo tucano ao Santander, e se apossa de enormes fatias de alguns dos mais importantes setores da economia nacional, como telefônicas, petróleo, estradas, energia.
Em 2008, a contrapartida da Espanha a essa crescente invasão estava nas manchetes de TVs e jornais: “Chega a 15 o número de entradas negadas a brasileiros por dia, só no aeroporto de Barajas, em Madri”. E não se trata de quem queira ficar lá. É de quem, por força das rotas aéreas, se vê obrigado a fazer simples conexão para outros países.
Descia no aeroporto, passava dias preso, agredido, humilhado e deportado.
A situação chegou a tal ponto de inexplicável agressividade, que até experientes e serenos diplomatas, como o embaixador José Viegas e o cônsul geral Gelson Fonseca, sugeriram ao Itamaraty e ao governo brasileiro que o Brasil começasse a responder na mesma exata medida, impedindo a entrada de espanhóis em número igual ao dos nossos vetados. Que tal devolver funcionários espanhóis das empresas deles aqui?
Agora, sem dinheiro, necessitando de turistas, a Espanha está de joelhos. melhor assim.
E Feliz Ano Novo a todos vocês.

Jorge Brennand
Deu no jornal:
a) Na Espanha: “Justiça indicia genro do rei Juan Carlos, por desfalque de dinheiro público, falsificação de documentos e prevaricação. Total do desvio: 2,3 milhões de Euros“.
b) No Brasil: “Supremo Tribunal Federal julgou Jader Barbalho limpo e puro e mandou o Senado Federal empossá-lo como senador, aplicando a Doutrina Fux”.
Jader Barbalho surrupiou dos cofres públicos, nos diversos cargos que ocupou, valores superiores a R$ 60 milhões, ou seja, quantia superior a 26 milhões de Euros, o que o Supremo, pela decisão proferida, acha pouco. O Senado Federal deu posse a Jader Barbalho durante o recesso parlamentar.
Senadores declararam que não podiam ficar sem a experiência dele no trato com o dinheiro público. O filho de Jader Barbalho já está treinando para ser seu suplente; puxou ao pai.
Durante a cerimônia de posse, metade dos presentes era de opinião que Jader Barbalho regressa ao lugar certo, que é digno do Senado; a outra metade achava que o Senado é que é digno dele. Essa dúvida será solucionada com o voto de minerva do senador José Sarney.




É assim o governo do PT, sempre firme no combate a "zelite".




Repasso:
EU GOVERNO PARA OS POBRES
  
EU ACHO É POUCO

As férias de 14 dias da presidente Dilma Rousseff podem custar pelo menos R$ 650 mil aos cofres públicos, o equivalente ao preço de 28 carros populares. O valor foi contratado na reforma e compra de equipamentos eletrônicos e móveis para a casa que recebe a presidente na base naval de Aratu, litoral baiano.
O local já havia passado por uma reforma avaliada em R$ 800 mil, em 2009, quando hospedou o então presidente Lula. 
A casa recebeu oito TVs de LCD, sete DVDs e um home theater. Foram comprados também R$ 37 mil em cortinas de tecido linho misto e blackouts, mais uma cama com dossel. A compra incluiu ainda espreguiçadeiras (R$ 5.599), uma chaise long dupla (R$ 4.212), três guarda-sóis (R$ 426 cada) e seis frigobares (R$ 4.885).



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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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