sábado, 17 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


MP alerta: 2012 será um ano de ainda mais prisões


Segundo membros do Ministério Público, dos 80 municípios cearenses em que há suspeitas de crimes,em apenas 30 as investigações foram finalizadas
Jornal O Povo, 17.12.201101:30

Em 2011 as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) foram responsáveis pela prisão de três 


prefeitos do Interior cearense por improbidade administrativa: Marcos Alberto Martins (PSC), de Nova Russas; Antonio Teixeira (PT), de Senador Pompeu; e, nesta semana, Pedro José Philomeno (PSDB) de Pacajus. Para 2012, a expectativa é que o número de prisões seja ainda maior. Isso porque, até o momento, em apenas 30 dos 80 municípios em que o MPE tem suspeitas de irregularidades as investigações foram finalizadas.

“Dos 30 casos já investigados, em todos já fizemos a ação civil pública por ato de improbidade administrativa”, diz Ricardo Rocha, promotor de Justiça de defesa do patrimônio público e assessor da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap). “Vem muito mais por aí. Há muitas investigações avançadas comprovando também fraudes em licitações e desvio de dinheiro publico”, diz Rocha.

Os crimes que levaram prefeitos à prisão até agora, segundo o Ministério Público, estão relacionados com desvio de dinheiro público por meio de licitações fraudulentas. Além de chefes do Executivo, as ações do MPE, iniciadas em 2008, resultaram no afastamento e na prisão de vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais, empresários e até parentes de gestores.

Para o promotor da Procap, Eloílson Landim, o que se viu em 2011 foi o resultado do trabalho que teve início com o desdobramento da Operação Desmonte, que investigou fraudes em licitações em todo o Estado envolvendo as empresas de Raimundo Morais, o Moraisinho. “Em 2011 houve o maior número de ações porque é exatamente o fim das investigações”. Para Eloílson, uns dos fatores que têm contribuído para a eficiência da Procap é a liberdade dada pela procuradora geral do Estado, Socorro França, que deixa o cargo em janeiro. “Nesse ponto ela foi formidável”.

Temor

No entanto, a mudança no comando do Ministério Público preocupa Eloílson. Tudo porque o novo procurador geral, que deverá ser escolhido pelo governador Cid Gomes (PSB) nos próximos dias, poderá mudar a equipe da Procap. “Todo o material que a gente colheu desde 2008 vai desaguar em 2012. Nós ainda temos várias ações para propor”. Ele diz que a expectativa, “se nos deixarem aqui (na Procap)” é que em 2012 haja ainda mais ações, após as conclusões dos inquéritos que estão na Polícia Federal.

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA
Caso a expectativa do Ministério Público Estadual se confirme, 2012 será um ano político bastante conturbado. Isso porque irão acontecer novas eleições municipais, e muitos dos investigados tentarão reeleição.

Serviço

Saiba como você pode fazer denúncias ao Ministério Público Estadual
Endereço: Rua Assunção, número 1100 - José Bonifácio, Fortaleza, Ceará
Telefone: 3252.6406

Bruno Cabral

brunocabral@opovo.com.br







COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais
17/12/2011 | 00:00

Skaf será hóspede 
do contribuinte,
em Noronha

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Paulo Skaf, gosta de transformar suas entrevistas em aulas de gestão, apesar dos próprios insucessos empresariais, e adora pregar a redução dos gastos públicos, mas sua filiação ao PMDB deve ter produzido nele mudanças significativas. O líder da rica Fiesp vai gozar férias como hóspede do contribuinte, em instalações militares da ilha de Fernando de Noronha.

17/12/2011 | 00:00

Ele é o cara

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), agora conta vantagem. Diz que recebe “ligações freqüentes” do ex-presidente Lula.

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17/12/2011 | 00:00

Reforma, adeus

Reforma ministerial em janeiro é coisa para fazer dormitar bovinos. Ficam todos e só saem os que irão disputar cargos eletivos.

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17/12/2011 | 00:00

Pai dos pobres

O Brasil já doou US$ 1 milhão a refugiados palestinos em Gaza para assistência à Saúde e Educação, vai dar mais US$7,5 milhões.

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17/12/2011 | 00:00

PT on fire

O PSDB ironiza a edição esgotada de 15 mil livros de "A Privataria Tucana": só de cargos comissionados, o PT tem 26 mil em Brasília.

17/12/2011 | 00:00

PGR enrola e
não responde Itália
sobre terrorista

A Procuradoria-Geral da República enrola, enrola, e não responde a interpelação dos advogados do Estado italiano sobre se o terrorista Cesare Battisti pode permanecer no Brasil como estrangeiro em situação ilegal, vez que falsificou o passaporte para entrar no País, e isso é crime. O caso foi empurrado para o recesso, e a resposta – que deveria levar dez dias – só sai em janeiro. E o terrorista vai ficando...

17/12/2011 | 00:00

É bom fazer malas

No Planalto, já há quem acredite que Cesare Battisti passará o Natal em sua dolce vitta no Brasil, mas no Carnaval estará bem longe daqui.

17/12/2011 | 00:00

Cumpra-se

Assessores dizem que Battisti não faria Dilma interferir nos caminhos da Justiça. Ela seria mais respeitosa que Lula ao Direito Internacional.

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17/12/2011 | 00:00

Nada a declarar

A Procuradoria Geral da República foi procurada para se pronunciar sobre a interpelação da Itália, mas optou pelo silêncio.

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17/12/2011 | 00:00

Pequeno avanço

Dilma avisou que partidos governistas continuarão a fazer indicações, mas não  haverá mais ministro-cacique, como Alfredo Nascimento (Transportes), do PR, e Carlos Lupi (Trabalho), do PDT. É um avanço.

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17/12/2011 | 00:00

O rei Sol

Há ministros e ministros, entre os que disputam espaço a cotoveladas. Dilma deixou claro ontem que Guido Mantega (Fazenda), por exemplo, é o ministro solar. Os demais apenas fazem parte da constelação. E só.


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17/12/2011 | 00:00

O que é isso, companheiro?

“Ídolo” da causa palestina, o terrorista venezuelano Ilich Ramírez, ou “Carlos, o Chacal” deve estar na rebordosa: nenhum companheiro do PT, nem o porralouca Chávez, protestou contra os 18 anos de cadeia.

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17/12/2011 | 00:00

À beira de um ataque

O PSDB procurou os dois únicos deputados do partido que assinaram requerimento pela criação da CPI da Privataria Tucana. “Ficaram loucos comigo”, disse um deles, Fernando Francischini (PR).

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17/12/2011 | 00:00

Toma lá, dá cá

Provocado por Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) a apoiar a CPI da Privataria Tucana, o tucano Nelson Marchezan Jr (RS) reagiu: “Só se você apoiar a CPI contra o ex-ministro Orlando Silva, do seu partido”.

17/12/2011 | 00:00

Best seller

O Twitter não perdoa: a piada de ontem no microblog anunciava que Lula lançará livro sobre suas palestras. Serão 240 páginas em branco.

sábado, 17 de dezembro de 2011


Um país à deriva.

Na centenária história da República não houve, no primeiro ano, uma administração com tantas acusações de corrupção que levaram a demissões de ministros, como a da presidente Dilma Rousseff.Excetuando-se o primeiro trimestre, de lá para cá a rotina foi a gerência de crises e mais crises. Nenhuma delas por questão programática ou ideológica. Não. Todas devido às gravíssimas acusações de mau uso dos recursos públicos e de favorecimentos dos parceiros da base governamental. 

Neste ano ficou provado, mais uma vez, que o presidencialismo de transação é um fracasso. A partilha irresponsável da máquina pública paralisou o governo. A incapacidade de gestão -já tão presente no final da Presidência de Lula- se aprofundou. A piora do quadro internacional não trouxe qualquer tipo de preocupação para o conjunto do governo. Algumas medidas adotadas ficaram restritas ao Ministério da Fazenda. Como se a grave crise internacional fosse simplesmente uma mera turbulência, e não o prenúncio de longo período de estagnação, especialmente da Europa, e com repercussões ainda difíceis de quantificar na economia Ásia-Pacífico. 

O governo brasileiro mantém-se como um observador passivo, e demonstrando até certo prazer mórbido com os problemas europeus e com a dificuldade da recuperação dos Estados Unidos. Como se não pudesse ser atingido gravemente pelos efeitos de uma crise no centro do sistema capitalista. Se é correto afirmar que o mundo está iniciando um processo de inversão das antigas relações econômicas centro-periferia, isso não significa que o Brasil possa suportar um lustro sem que ocorra uma reativação das economias americana e europeia. 

A crise de 2008 -e a estagnação de 2009, com crescimento negativo de 0,3%- não foi suficiente para que o governo tomasse um rumo correto. Foi guiado exclusivamente pelo viés eleitoral de curto (2010) e médio prazos (2014). A inexistência de um projeto para o país é cada dia mais evidente. Nem simples promessas eleitorais foram cumpridas.Nenhuma delas. Serviram utilitariamente para dar algum tipo de verniz programático a uma aliança com objetivos continuístas. Foram selecionadas algumas propostas, mas sem qualquer possibilidade de viabilização. Basta citar, entre tantos exemplos, o programa (fracassado) Minha Casa, Minha Vida. 

O país está à deriva. Navega por inércia. A queda da projeção da taxa de crescimento é simplesmente uma mostra da incompetência. Mas o pior está por vir. Não foi desenvolvido nenhum plano para enfrentar com êxito a nova situação internacional. Tempo não faltou. Assim como sinais preocupantes no conjunto da economia e nas contas públicas. A bazófia e o discurso vazio não são a melhor forma de enfrentar as dificuldades. É fundamental ter iniciativa, originalidade, propostas exequíveis e quadros técnicos com capacidade administrativa, mas o essencial é mudar a lógica perversa deste arranjo de governo. 

Dizendo o óbvio -que na nossa política nem sempre é evidente-, o objetivo do governo não é saciar a base de sustentação política com o saque do erário, como vem ocorrendo até hoje. Deve ter um mínimo de responsabilidade republicana, pensar no país, e não somente no projeto continuísta. Contudo, tendo como pano de fundo o primeiro ano de governo, a perspectiva é de imobilismo. Algumas mudanças nos ministérios devem ocorrer, pois o desgaste é inevitável. Nada indica, porém, uma alteração de rumo ou uma melhora na qualidade de gestão. A irresponsabilidade vai se manter. E caminhamos para um 2012 cinzento.







Cid Gomes vira alvo de protesto dos policiais militares e bombeiros


Jornal O Povo, 17.12.201111:06
Cid teve de sair do local em meio a vaias, empurrões e palavras de ordem (Foto: Deivyson Teixeira / O POVO) Cid teve de sair do local em meio a vaias, empurrões e palavras de ordem (Foto: Deivyson Teixeira / O POVO)
O governador Cid Gomes (PSB) virou alvo de protestos, nesta manhã de sábado, 17, quando iniciou giro de visita ao Projeto Metrofor, na Estação São Benedito (Centro), ao lado de deputados estaduais. Um grupo de policiais militares, bombeiros e familiares chegou a cercar o carro do governador em clima de cobranças. Até garrafas pet foram jogadas contra o carro de Cid.


Houve momentos de tensão e o governador tentou conversar com lideranças – entre elas o deputado Capitão Wagner, mas não houve condições. Cid acabou deixando o local dirigindo seu próprio carro, em meio a vaias, empurrões e palavras de ordem.


Com o governador estavam parlamentares como o presidente da Assembleia Roberto Cláudio, assessores e alguns secretários e o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes.


Cid decidiu dar continuidade à agenda de visita ao Projeto Metrofor com os parlamentares. Mas ele não escondeu a surpresa com o ato.


Os cerca de três mil policiais militares e bombeiros – informaram organizadores do ato, faziam caminhada pelas ruas do Centro cobrando melhores condições de salário e trabalho.







Política

Sobrinho quer R$ 20 mi por parte de ilha dos Sarneys


Jornal O Povo, 17.12.201108:02

Um sobrinho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu colocar à venda, por R$ 20,2 milhões, parte da ilha de Curupu, uma paradisíaca propriedade do clã maranhense, com acesso pelos municípios de São José de Ribamar e Raposa, este a 20 quilômetros do centro de São Luís, a capital do Estado.

O radialista Gustavo da Rocha Macieira, sobrinho do casal José Sarney e Marly Macieira Sarney, quer vender 12,5% da ilha, que, segundo ele, possui um total de 16 milhões de metros quadrados.

O local é um dos símbolos do poderio econômico da família Sarney. Trata-se, na verdade, de um complexo formado por três ilhas - sendo Curupu a maior -, que abriga mansões dos filhos do presidente do Senado e conta em sua área com manguezais e até um conjunto de dunas que fariam parte dos famosos lençóis maranhenses.

"Tem gado que nunca viu gente, selvagens, criação de carneiros de raça, excelente para pesca. A praia virgem tem uma extensão de oito quilômetros. É um espetáculo", afirma o radialista, que justifica a iniciativa de venda também pelo fato de se manter distante da família.

"Eu preciso me capitalizar e não tenho nenhum vínculo lá com o Maranhão, nenhum negócio com a família. Então não tenho interesse em manter uma propriedade dessas."

O radialista, que trabalha na Espanha e em Portugal, diz que comprou sua parte do pai, Cláudio Macieira, já falecido. A ilha pertencia ao pai de dona Marly, Carlos de Pádua Macieira e seus irmãos, todos médicos.

O casal Sarney doou 75% da propriedade aos três filhos - Roseana, Fernando e Sarney Filho. Os outros 12,5% pertencem ao espólio de Roberto de Pádua Macieira, outro irmão da dona Marly, que é a inventariante.

Independência

Macieira disse que há dois meses procurou, "por delicadeza" o tio em Brasília para informá-lo da decisão de colocar à venda parte do imóvel. "Ele me disse que (os filhos) Roseana ou Fernando entrariam em contato comigo. Aguardei por mais de um mês, mas não tive retorno. Aí fiz a comunicação como manda a lei através do cartório, dando a preferência de compra a cada um dos herdeiros e ao espólio do Roberto, irmão do meu pai, falecido recentemente. Esperei os 30 dias como manda a lei. Eles não se manifestaram", afirmou. "Agora eu estou livre para vender para quem eu quiser."

Ele enxerga na atitude uma certa soberba dos políticos do Maranhão. "Como as pessoas costumam fazer muitos pedidos a eles, acho que jogaram com a possibilidade de eu usar esse recurso. Só que eu como meu pai, sou totalmente independente. Não tenho nenhuma ligação com cargo público, nem pretendo ter, não sou empreiteiro", destacou.

"Acredito que eles não se manifestaram, (porque) é aquela coisa: venha a nós... Acho que acharam que eu não levaria à cabo. Ou venderia por um preço que eles resolvessem impor."

Macieira afirma também que está ciente de que sua iniciativa poderá gerar represálias. Ele relata que contratou um corretor em São Luís e ele teve dificuldades em anunciar no jornal O Estado do Maranhão, que pertence ao grupo de comunicação da família Sarney.

O anúncio, conforme o radialista, foi publicado, mas as imagens das casas e imóveis da ilha foram vetadas. "Isso é censura", protestou. "É uma forma de represália."

Procurado, o presidente do Senado disse, por meio de sua assessoria, que não iria comentar o assunto. Sarney confirmou que Gustavo Macieira é seu sobrinho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.







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Repasso. Sorria! Vale a pena ver esse curto vídeo.





















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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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