sábado, 10 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


Carlos Newton
A imprensa aperta o cerco ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). A 

situação se complica cada vez mais. O comentaristaMartim Berto Fuchs nos envia uma reportagem de Marcelo Portela e Eduardo Kattah, do Estadão, revelando que a principal financiadora da campanha eleitoral de Pimentel em 2010 está na mira do Ministério Público Estadual de Minas Gerais por suspeita de superfaturamento em contrato firmado com o Executivo municipal durante a gestão dele como prefeito de Belo Horizonte.
A empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A, que deu R$ 2 milhões para a campanha de Pimentel, formou com a Santa Bárbara Engenharia S/A um consórcio para construção de habitações populares na capital mineira. Pelo contrato, segundo a prefeitura, o consórcio faturou R$ 165,9 milhões entre 2005 e 2010. Após uma representação feita no fim do ano passado, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil para apurar o contrato.
Os trabalhos, parte do programa Vila Viva, uma das principais realizações do prefeitoPimentel, incluíram a construção de unidades habitacionais e outras intervenções, como pavimentação de vias. Segundo a prefeitura, as obras tiveram início no mesmo ano da assinatura do contrato e foram concluídas no ano passado.
O inquérito civil foi aberto em novembro do ano passado após denúncia levada aos promotores pelo ex-vereador Antônio Pinheiro (PSDB). O ex-vereador disse que pediu exoneração do cargo de fiscal da Companhia Urbanizadora da capital (Urbel) quando a prefeitura lhe negou o acesso aos contratos para as obras que fiscalizava in loco.
Conforme a representação, o projeto Vila Viva, executado no morro do Cafezal, também teria sido objeto de superfaturamento, com apartamentos que teriam custado mais de R$ 200 mil aos cofres públicos. “Os preços estavam muito acima do mercado e pedi os contratos para fazer meu trabalho, mas não me deram. Então, saí”, disse Pinheiro, denunciando: “Uma casa que fica por R$ 25 mil, eles estão pagando R$ 210 mil.”
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BLOQUEIO DE BENS DE PIMENTEL
Além do consórcio Camargo Corrêa-Santa Bárbara, o Ministério Público investiga ainda a HAP Engenharia, também por causa de suspeita de superfaturamento em obras da Vila Viva, neste caso no Morro das Pedras, na região oeste da capital.
Conforme a denúncia, o contrato com a HAP para a construção de 778 apartamentos teria sido reajustado de R$ 90 milhões para R$ 120 milhões, o que elevou o custo de construção para os cofres públicos de cada apartamento para R$ 154 mil.
A empresa pertence a Roberto Giannetti Nelson de Senna, que possui estreita relação com Pimentel. Tanto o ministro quanto a empresa e seu proprietário já são réus em outro processo movido pelo Ministério Público. Na ação, eles são acusados de fraude na construção de casas populares com recursos municipais com dispensa de licitação, superfaturamento e utilização de uma entidade filantrópica (Ação Social Arquidiocesana ou ASA) para justificar a dispensa indevida de concorrência pública.
Segundo o Estadão, a Justiça já determinou o bloqueio de bens dos acusados no valor de R$ 5 milhões e o processo ainda tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública na capital.
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RELAÇÕES COM A EMPREITEIRA
Quando disputou uma vaga no Senado em 2010, Pimentel declarou, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, uma arrecadação de R$ 8,7 milhões para a campanha. Deste total, R$ 2 milhões foram doados pela Camargo Corrêa. As doações foram feitas em quatro parcelas de R$ 500 mil, transferidas eletronicamente para a conta da campanha entre 4 de agosto e 22 de setembro. O Consórcio Camargo Corrêa fez ainda depósito em espécie de R$ 1,8 mil em 1º de outubro.
O grupo Camargo Corrêa já havia feito doações à campanha de Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004, bem mais modestas que a de 2010: foram R$ 100 mil por meio da empresA Construções e Comércio Camargo Corrêa e outros R$ 100 mil pela Camargo Corrêa Equipamentos e Sistemas S/A.





COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO, 10/12/2011 | 00:00

Mercadante
deve substituir Haddad na Educação

A decisão da presidenta Dilma parece “irrevogável”, até agora: o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) deverá ocupar a vaga de Fernando Haddad (Educação), que sai para concorrer à prefeitura paulistana pelo PT. Mercadante, que defendeu a tese de doutorado em economia onze anos depois de formado na Unicamp, assumiria o MEC na anunciada reforma ministerial, em janeiro.

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10/12/2011 | 00:00

Projeto político

Mercadante acha que o MEC pode servir de trampolim, como no caso de Haddad, que virou candidato a prefeito. Só falta combinar com Lula.

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10/12/2011 | 00:00

Fusão possível

Dilma estuda também fundir o Ministério de Ciência e Tecnologia ao MEC, consolidando sua função de um “Ministério de Ensino Superior”.

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10/12/2011 | 00:00

Cheque, não

O delator do mensalão, Durval Barbosa, passou vergonha em uma loja da Ctis, em Brasília. Seu cheque foi recusado, na compra de um laptop.

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10/12/2011 | 00:00

Baranga Air

A ministra Iriny Lopes (Mulheres), que se ofendeu com a beleza de Gisele Bündchen, contratou uma agência de turismo por R$ 1,8 milhão.

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10/12/2011 | 00:00

Pensões de
governador: ações
dormitam no STF

Tramitam há um ano no Supremo Tribunal Federal doze ações da OAB questionando as pensões vitalícias de ex-governadores, suas viúvas e, em alguns casos, filhos. Todas estão conclusas com os ministros relatores. A ação contra as aposentadorias pagas no Pará foi a única que já teve o julgamento do pedido cautelar iniciado com o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia. Mas o ministro Dias Toffoli pediu vista.

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10/12/2011 | 00:00

Plano de saúde

O Senado tem um ótimo Serviço Médico, mas contratou por R$ 4,5 milhões a Oncotek, clínica especializada em tratamento de câncer.

10/12/2011 | 00:00

Laptopista de luxo

Justifica-se porque o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) foi escalado para todas as viagens ao exterior da presidente Dilma, incluída a da Argentina. E quem mais íntimo levaria o laptop dela?

10/12/2011 | 00:00

De um lado só

Em Teresina (PI), há uma avenida de mão dupla que foi construída só um lado, e está do mesmo modo há anos. Os moradores até criaram um site para denunciar a situação: avenidadeumladoso.blogspot.com.

10/12/2011 | 00:00

Pergunte a Dilma

Ontem foi o Dia Internacional da Corrupção ou do Malfeito?

sábado, 10 de dezembro de 2011


"Famiglia" Queiroz e a máfia do PT em Brasília.

O inquérito que apura o envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, num esquema de desvio de verbas do Ministério do Esporte deverá atingir também sua família. A Polícia Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF investigam o aumento vertiginoso do patrimônio da mãe, dos irmãos e até de um sobrinho de Agnelo. Delegados e procuradores querem entender como a família do governador, que sempre fez questão de enfatizar sua origem humilde, passou a ostentar em apenas três anos mais de R$ 10 milhões em bens. De acordo com as investigações, os sinais de enriquecimento surgem no início de 2008 e vão até setembro deste ano. Agnelo deixou o Esporte em 2006 e logo depois se tornou diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), de onde saiu em 2010 para concorrer ao governo da capital do País. Levantamento preliminar da PF indica que os familiares do político petista não têm fontes de renda para justificar negócios celebrados nos últimos três anos, que incluem a compra de quatro franquias de restaurantes famosos de fast-food e da mais importante confeitaria de Brasília, todas localizadas nos principais shoppings da capital. Carros de luxo, apartamentos e até uma fazenda de gado em Goiás também constituem o que os investigadores batizaram de “império dos Queiroz”.

O MP do DF e a PF suspeitam que a família de Agnelo esteja sendo utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. Além de ter conversado informalmente com agentes que apuram o caso, ISTOÉ obteve com exclusividade parte dos documentos que fundamentam a investigação. O primeiro na lista dos familiares de Agnelo investigados pela Polícia Federal é o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz, 51 anos, irmão mais novo do governador. Ailton tornou-se conhecido da mídia em 2008, quando trabalhava na área de inteligência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele o responsável pela elaboração de um relatório que indicava a suposta existência de grampos contra ministros do STF. Logo depois do escândalo, o vigilante se licenciou do trabalho. Em seguida, investiu R$ 200 mil numa locadora de veículos chamada Allocare. A empresa, que funciona numa pequena sala comercial na cidade-satélite do Guará, é administrada pelo filho Yuri. Com 23 anos de idade, Yuri tem renda presumida pelo Serasa de R$ 1,1 mil, mas possui em seu nome quatro veículos de luxo, entre eles uma picape Mitsubishi L200 Triton 2011, avaliada em mais de R$ 100 mil.

Em maio passado, Ailton lançou-se num novo negócio. Ele e a irmã Anailde Queiroz Dutra, 49 anos, investiram quase R$ 800 mil numa franquia da Torteria di Lorenza, no Brasília Shopping, o principal shopping do Plano Piloto. Irmã mais nova do governador, Anailde é outra que entrou na mira da PF. Além da Torteria, ela e o marido, Rui Dutra, figuram como proprietários de duas franquias da rede de fast-food Bon Grillê, uma no mesmo Brasília Shopping e outra no Pátio Brasil, também localizado na região central da cidade. Anailde, formada em economia em Salvador, tentou alguns concursos públicos em Brasília, mas não teve sucesso. De uma hora para outra, no entanto, virou milionária. Cada franquia da Bon Grillê custa em média R$ 350 mil. O valor total do investimento num desses shoppings, considerando luva, taxas, equipamento e insumos, pode chegar a R$ 1 milhão, segundo avaliações do mercado. As duas franquias foram adquiridas em 2008. A do Brasília Shopping foi comprada por Anailde em sociedade com outra irmã de Agnelo, Anaide Carvalho de Queiroz, 58 anos. Em 2010, Anaide vendeu sua parte para Rui Dutra. A renda mensal de Anailde, de acordo com o Serasa, gira em torno de R$ 1,7 mil, enquanto a de Anaide Queiroz chega a R$ 1,8 mil. Já os rendimentos da mãe dos irmãos Queiroz, Alaíde, na mesma base de dados, é de aproximadamente R$ 1,2 mil. Leia mais na Isto É.




Atrasado 500 dias, custando R$ 500 milhões a mais, o navio João Cândido é o maior símbolo da gestão da Dilma.

O navio João Cândido foi lançado ao mar sem estar pronto. Hoje é uma carcaça sendo reformada antes de mesmo de ser usada, custando R$ 500 milhões a mais do que o previsto e rumando para 500 dias de atraso em relação ao cronograma do PAC. É o maior símbolo da gestão da Dilma. Clique sobre a imagem e leia, abaixo, matéria publicada hoje no Estadão. E depois assista ao vídeo de lançamento, só cuidado para não ter enjôos a bordo do navio-fantasma João Cândido. Observem que havia até um adesivo no peito dos operários que dizia: "eu construí o primeiro navio do PAC"...



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Veja promete.

Daqui a pouco nas bancas.

Atualizando, às 07:57, vejam o que Reinaldo Azevedo publica:

Ao longo desses anos, não foram poucas as vezes em que me acusaram de ser um tanto exagerado nas críticas ao petismo. Serei mesmo? A reportagem de capa desta semana da VEJA demonstra até que ponto eles podem mergulhar na abjeção. Operam, tenho dito aqui, com a inversão orwelliana mais rudimentar: o crime passa a ser uma virtude; e os inocentes, criminosos. Sem limites, sem pudores, sem receios.

A saída que o PT encontrou para tentar se safar do mensalão foi afirmar que tudo não passava de caixa dois de campanha e que todos, afinal de contas, agem do mesmo modo. Só que era preciso “provar” a tese. E ONDE ESTAVAM AS TAIS PROVAS? NÃO EXISTIAM! ORA, SE NÃO EXISTIAM, ENTÃO ELES PRECISAVAM SER FORJADAS. É simples chegar a essa conclusão quando se é petista.

O que VEJA traz, numa reportagem de sete páginas, de autoria de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, revela uma operação típica do mais descarado gangsterismo político. Pior: há evidências de que a cúpula do partido não só sabia de tudo como estava no controle. Vamos ao caso.

Lembram-se da tal “Lista de Furnas”? Ela trazia nomes de líderes da oposição que teriam recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal, não-declarada, quando eram governistas e compunham a base de FHC. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, a que VEJA teve acesso, provam que era tudo uma tramóia operada por dois deputados do PT de Minas. Reproduzo um trecho da reportagem (em azul)...
Cliquem aqui e sigam para o azul do Reinaldo.



Para justificar ganhos, Pimentel se compara com FHC.

Em entrevista à Folha de São Paulo, em papel de vítima, Fernando Pimentel, o mais novo ministro consultor do PT, fala do tanto que FHC cobra por uma palestra, para justificar seus ganhos. Não fala de Lula, que cobra R$ 300 mil para animar convenção de vendedores de refrigerador. Veja a resposta abaixo:

O sr. sempre defendeu alianças com o PSB. Aproximou-se do PSDB. Esses fatos podem ter contribuído para que o sr. tivesse mais adversários do que deveria no PT mineiro?

Não acho isso, não. Isso é uma coisa ultrapassada. Essas divergências estão totalmente esquecidas.O Robson [Andrade, presidente da CNI, Confederação Nacional da Indústria] me deu um exemplo interessante [de 2010, quando presidia a Fiemg]. 'Esteve lá o Fernando Henrique. Passou a manhã, conversou, tomou café, não me lembro se almoçou. Cobrou R$ 80 mil pela conversa, pela consultoria. E foi pago.' O Larry Summers [ex-secretário do Tesouro dos EUA] esteve lá outro dia, acho que foi na CNI, e cobrou US$ 150 mil para ficar um dia lá. 

Hoje FHC passou a tarde defendendo Lula, Dilma e o PT. É um banana.

Por que não te calas, FHC?

É impressionante o estrago que FHC vem fazendo no que resta de oposição. Hoje disse que o PSDB perdeu o rumo, que é assim com o Lula e que o mensalão foi fruto de teatralização de Roberto Jefferson. Entre outras bobagens. Este blog sempre disse que FHC está mais preocupado em lustrar a sua biografia, muito antes de pensar no Brasil. Lamentável.


Enviado por Ricardo Noblat 
10.12.2011
| 6h19m

Política

Fernando Pimentel foi acusado de beneficiar plano médico

Fábio Fabrini e Thiago Herdy, O Globo
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, responde a uma ação na Justiça em que é acusado de favorecer, quando prefeito de Belo Horizonte, a operadora de plano de saúde Unimed-BH com o perdão de uma dívida de R$ 178 milhões. O acordo foi firmado no fim de 2004, após a reeleição do petista.
A ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de Minas estava parada por conta de recursos, mas decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no mês passado, liberou o caso para julgamento em Minas.
A prefeitura de BH cobrava da Unimed R$ 222 milhões, referentes a lançamentos do Imposto Sobre Serviços (ISS) não pagos. Em 2004, o Conselho de Recursos Tributários do município, que analisava o processo, já havia decidido em última instância pela cobrança do débito.
Mesmo assim, o então prefeito encaminhou projeto de lei à Câmara propondo o perdão da maior parte da dívida, aprovado no apagar das luzes do seu primeiro governo.




Estênio Negreiros

Fortaleza,CE

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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