domingo, 11 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO

Enviado por Mary Zaidan -
11.12.2011
| 12h03m

Política

O livro

Bastou a revista Carta Capital anunciar que o livro A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., chegaria este fim de semana às livrarias para a ordem unida do lulopetismo entrar em ação. 

Blogueiros chapa branca se eriçaram. No Twitter, militantes lançaram dezenas de reclamações - a maior parte delas grosseiríssimas - ao que chamam de mídia golpista, cobrando dos grandes jornais comentários e sinopses, o que foi feito com celeridade por veículos governistas.
Como convém aos bem doutrinados, deram como verdade tudo o que ali está, mesmo sem ler o livro, inédito até sexta-feira. Sobre a credibilidade do autor, indiciado pela PF por quebra de sigilo e arapongagem, coordenada por um bunker extemporâneo da campanha presidencial de Dilma Rousseff, não se deu um pio.
Mas para a PF Amaury confirmou a bisbilhotagem. Saiu-se com uma história pouco crível, que, talvez, ele explique no livro. Disse que iniciou a investigação sobre o PSDB para "proteger" o senador Aécio Neves, quando este, ainda governador, pleiteava a vaga de candidato à Presidência da República.
O dossiê Amaury agora transformado em livro traz, segundo a Carta Capital, acusações contra José Serra, sua filha e alguns auxiliares, que estariam envolvidos em esquema de lavagem de dinheiro oriundo das privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
O jornalista teria feito as investigações para o jornal Estado de Minas, que nega o fato. Em 20 de outubro de 2010, o jornal confirmou o vínculo empregatício, mas jamais a encomenda da reportagem: “O jornalista Amaury Ribeiro Jr. trabalhou por três anos no Estado de Minas e publicou diversas reportagens. Nenhuma, absolutamente nenhuma, se referiu ao fato em questão.” E foi mais longe:“O Estado de Minas faz jornalismo".
Em 2010, até a candidata, hoje presidente Dilma, buscou distância de Amaury, botando para correr a turma do dossiê, que, entre outras dificuldades, expôs alguns de seus auxiliares. Entre eles, o amigo Fernando Pimentel, hoje ministro, que novamente está por aí em maus lençóis.
Mas nada disso importa para a turba. O livro de Amaury é uma revanche. Com ele debaixo do braço acham que podem encher a boca e dizer: roubo, sim, mas eles também roubam; temos corruptos, mas eles também os têm.
É a redenção para aqueles que, sem defesa para os “malfeitos” dos seus, sustentam suas muletas na hipótese de pecados dos adversários.
De forma cristalina, expõem os males da política binária, cartilha básica do ex-presidente Lula. O nós contra eles, fonte de raciocínios raivosos e obtusos, que ensina a se livrar da podridão jogando podres nos outros.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan




Bahia e Pernambuco à frente do Ceará

Publicado em 11/12/2011 - 8:26 por Egídio Serpa | Comentar
Bahia, Pernambuco e Ceará experimentam um período de grandes investimentos públicos e privados.
Mas é fácil reconhecer que os baianos e os pernambucanos estão mais à frente do que os cearenses nessa corrida.
Exemplo: a Bahia, cujas exportações batem quase US$ 30 bilhões (as do Ceará ainda não chegaram aos US$ 2 bilhões), foca todo o seu esforço na viabilização do projeto de construção do Porto Sul, em Ilhéus, que trará junto uma ferrovia de 1 mil Km pela qual chegará aos navios o que sua região Oeste produz em grãos e em algodão.
Novidade: a Ferrovia Centro Atlântica fará, em Brumado, um ramal dessa linha de ferro em direção a Salvador, mais precisamente até o Porto de Cotegipe, empreendimento construído e operado pelo cearense Ivens Dias Branco, por cujos 3 berços de atracação é exportada a soja baiana.

Um conluio que provoca o caos


Há – e sempre houve – um conluio da indústria automobilística com o Governo Federal, principalmente de 2003 para cá, quando o PT e a CUT, e depois a Força Sindical, chegaram ao Poder.
Produzindo e vendendo os mais caros automóveis do mundo, essa indústria tem-se beneficiado muito da influência dos sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo, que têm muito bons salários.
Reparem só neste número: o saldo do crédito para a compra de automóveis chegou, em outubro passado, à marca recorde de R$ 199,4 bilhões – um crescimento de 7,3% no ano.
A explosão do mercado automobilístico brasileiro entupiu as cidades de carros.
Em Salvador, capitald da Bahia, está o mais caótico trânsito do País.
Fortaleza vai na mesma direção.
São Paulo já foi.

Aeroporto de Fortaleza: pequeno e caótico

Publicado em 11/12/2011 - 8:20 por Egídio Serpa | Comentar
Foi erro do projeto de arquitetura ou foi uma lamentável falha de projeção de estatísticas?
O Aeroporto Internacional Pinto Martins, de Fortaleza, é, hoje, uma coisa pequena, caótica, feia, desconfortável, sem estacionamento de veículos e com grosseiros erros de engenharia de trânsito.
E não se sabe como está projetada a sua prometida expansão.

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

" Sempre deixam marcas duradouras atitudes arbitrárias no poder "

Presidenta Dilma novamente acenando veto à fantasia petista de controle da imprensa.
11/12/2011 | 00:00

Processo no
TSE pretende
‘eleger’ um derrotado

O Tribunal Superior Eleitoral julga, terça-feira, um processo que pede a cassação do governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), por um programa de doação de caprinos e ovinos iniciado mais de um ano antes da eleição. Triste é que, se ele for cassado, assumirá o derrotado na disputa, Ronaldo Lessa (PDT), que coleciona processos por ofender a Justiça, pela prática de crimes eleitorais e até por improbidade.

11/12/2011 | 00:00

Respeito à fila

Eunício Oliveira (CE) respeita a fila no PMDB, por isso, apesar das pressões, garante não estar em campanha para presidir o Senado.

11/12/2011 | 00:00

Daqui não saio

O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) não vai cair, como querem os inimigos. Ele já foi até confirmado na comitiva brasileira que vai participar em Genebra, entre os dias 15 e 17, da VIII Conferência Ministerial da Organização Mundial de Comércio.

11/12/2011 | 00:00

Reforma, urgente

Dilma promete uma reforma do ministério no começo de janeiro. Deveria servir de inspiração para o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT). Parte do secretariado, em estado catatônico, chegou ao limite.

11/12/2011 | 00:00

Espalhando brasas

Há forte resistência entre os aliados do governador Cid Gomes e do governo Dilma ao novo trabalho de Ciro Gomes como comentarista da Rede TV. Temem brigas desnecessárias a cada programa.

11/12/2011 | 00:00

Pensando bem...

...o deputado federal Tiririca já descobriu o que faz um deputado: ter "cara de joelho", como chamou o colega Chiquinho Escórcio.

Enviado por Ricardo Noblat 
11.12.2011
| 11h19m

Política

Não é comigo

Renata Lo Prete, Folha de S.Paulo
O PT nada fará para complicar a vida de Fernando Pimentel, mas que o ministro do Desenvolvimento não espere grande solidariedade dos correligionários. A lista de seus desafetos no partido inclui cardeais como Rui Falcão, Cândido Vaccarezza e Ricardo Berzoini.
Petistas se queixam de que Pimentel só cuida de si. Como exemplo, mencionam a rapidez com que o ministro teria apontado o dedo para companheiros na tentativa de explicar as denúncias que cercam suas atividades de consultor.

Enviado por Luis Fernando Veríssimo -
11.12.2011
| 9h03m

Geral

Quem foi quem

Recapitulando.

Ló é o da mulher que vira uma estátua de sal. Jó é o que aguentou toda sorte de provação de Deus mas não perdeu a fé. O pão é de Ló, os escravos que jogavam caxangá eram do Jó. Ninguém sabe como se joga caxangá.
Manet é o do “Almoço na grama” e do “Olympia”, Monet é o das ninfeias e da pintura que deu nome ao impressionismo. Os dois usavam barba.
Francis Bacon era um pintor irlandês, mas houve outro Francis Bacon, inglês, filósofo, estadista e cientista nascido no século dezesseis, que não pintava.
Billy Wilder é o do “Quanto mais quente melhor” e do “Se meu apartamento falasse”, William Wyler é o do “Ben-Hur” e do “A princesa e o plebeu”. Robert Wise não tem nada a ver com nenhum dos dois.
Von Sternberg e Von Stroheim. Esta é difícil.
Josef von Sternberg nasceu em Viena e emigrou para os Estados Unidos. Na Alemanha, dirigiu Marlene Dietrich em vários filmes, o mais conhecido sendo “O anjo azul”, antes de voltar para Hollywood, onde morreu.
Eric von Stroheim também nasceu em Viena. Era ator, além de diretor. Um dos seus papéis mais notáveis foi o de um oficial alemão em “A grande ilusão”, de Jean Renoir. Foi ele que fez o mordomo no “Sunset Boulevard”, do Billy
Wilder.
Tanto no caso de Sternberg quanto no de Stroheim, judeus de origem proletária, o aristocrático “von” foi acrescentado aos seus nomes depois. Não é grave não saber distinguir os dois. Dizem que eles mesmos, quando se encontravam, tinham dificuldade em decidir quem era quem.
Jean Renoir, diretor de “A grande ilusão”, era filho do pintor Claude Renoir.
Calvin Klein é o das roupas, Kevin Kline é o ator.
Espera aí um pouquinho. Calvin Kline é o ator, Kevin Klein é o das roupas. Não. Kevin Kline é o ator, Calvin Klein é o das...
Ou será o contrário? Não tenho certeza de mais nada.
Faça o seguinte: esqueça tudo que está escrito aí em cima.
Não sei mais nem se o pão não é de Jó.


Política

Prefeitura de Belo Horizonte contratou empresa inadimplente

Thiago Herdy Fábio Fabrini, O Globo
A construtora Convap, que foi cliente da P-21, empresa de consultoria do hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, deve R$ 474,7 mil à prefeitura de Belo Horizonte em taxas e tributos. Ainda assim, assinou dois contratos que somam R$ 95,3 milhões, por meio de consórcio com a construtora Constran.
A decisão de não exigir um certificado de quitação de débitos com o município de Belo Horizonte é um indício de favorecimento à empresa, na avaliação do promotor de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Minas Gerais, Eric Nepomuceno.
Ele abriu inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu a contratação do consórcio. A prefeitura nega favorecimento.

Política

Guaraná sem gás e carne de bode

Pimentel é um ministro elegante, não vocifera como seu colega das Cidades. Mas seu caso também não cheira bem
Ruth de Aquino, ÉPOCA
Por que a Eta Bebidas do Nordeste, uma fabriqueta de guaraná em copo, não gaseificado, com sede em Pernambuco, pagou R$ 130 mil de consultoria a Fernando Pimentel?
Por que a Eta negou o contrato e, no dia seguinte, voltou atrás?
O que Pimentel sugeriu como estratégia, já que a fábrica está em processo de liquidação?
Por que o superconsultor Pimentel resolveu dar um gás numa bebida de R$ 0,50 que fazia propaganda no Ratinho e contratava meninas em jogo do Sport com o Santa Cruz?
Afinal, ele assessorava a Federação das Indústrias de Minas e os consórcios de construtoras que farão obras na Copa.
Eta ferro, ministro. Olhando de fora, nada disso parece fazer o menor sentido em seu currículo. Mas Pimentel acha que faz, como afirmou a ÉPOCA.
Entendo que, “para sobreviver”, a consultoria privada fosse o caminho óbvio para quem estava fora do poder formal, em 2009 e 2010. Entendo que tenha recebido R$ 2 milhões (declarados) em pouco menos de dois anos.
Seu passe era alto. Pimentel não era um desempregado qualquer. Ele coordenava a campanha da conterrânea mineira, candidata de Lula à Presidência. Era candidato ao Senado pelo PT. Tinha sido prefeito de Belo Horizonte e aliado de Aécio Neves na coalizão mineira.
Pimentel é um ministro elegante. É peso-pesado, por ser tão próximo de Dilma, desde os tempos de luta em que a presidente tinha aquela carinha bonita da foto que ÉPOCA divulgou na semana passada.
Ele não vocifera. Não esbraveja. Não chora em público como outro colega ameaçado, Mário Negromonte, das Cidades, que se gaba de ter comido “muita carne de bode”. Não se mete com festas em motéis, não constrange Dilma com declarações de amor. Tem mais classe que o bloco dos destituídos de 2011.
Se algo emerge dos escândalos, é o baixo nível do alto escalão. Enquanto os ministros estavam ali quietinhos no Planalto, mamando nas tetas do país, sem dar entrevista, não se imaginava que eles mal soubessem falar.
São esses personagens os mais altos representantes do governo brasileiro? Depois há quem reclame que a presidente perca a paciência.

domingo, 11 de dezembro de 2011



Leia aqui matéria da Veja: PT queria enganar o STF e brecar o Mensalão.

Abaixo, reprodução da reportagem da Revista Veja (clique nas imagens para ampliar e ler), retirada do Blog da Turma do Chapéu:





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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)






Virgulino Lampião, Deputado Federá - Jessier Quirino
Causo contato por Jessier Quirino que mostra o discurso inflamado de Lampião no Congresso Nacional.
00:04:30
Adicionado em 29/07/2008
69.952 exibições
Repasso. Vale a pena ver este vídeo com declamação de Jessiê Quirino.



De Lampião para os donos do poder...

http://www.youtube.com/watch?v=SqEBfucbXiI&feature=related



Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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