sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AFRONTA A LEI DA FICHA LIMPA - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES
No Brasil os fatos acontecem de forma inacreditável em se tratando de política e de políticos onde a sociedade consciente fica “pasma” diante de seus representantes eleitos por um colégio universal, eleição onde o eleitor tem direito de votar em qualquer nas eleições gerais propriamente ditas e as municipais, cujos efeitos contraditórios a escolha de seus candidatos onde a manipulação são 

direcionadas por políticos profissionais em sua maioria de má fé. Um dos efeitos moralizadores da sociedade. de instituições e representações de categorias e das mais variadas classes sociais encetaram um movimento de proposta popular com anuência de um milhão e oitocentas mil assinaturas para formalizar o projeto da Ficha Limpa quando transformado em Lei, o que efetivamente se consolidou. Onde tudo parecia que a Lei da Ficha Limpa, outorga semelhantes as demais conforme preceito constitucional, o que vimos foi uma enxurrada de ações interpretativas junto ao STF que vergonhosamente vem dando proteção a uma rede poderosa de cooperativismo adiando várias vezes a disposição desta lei. Enquanto não há disposição para a eficácia desta legislação pelo STF, surge coisas que só por obra da suja política imperante no país como acaba de ocorrer com a posse no Senado como titular de uma cadeira de representação do Estado do Pará – o “senhor” Jader Barbalho, em que num passado bem recente foi preso e algemado as vistas do povo através das redes de televisão do país. A sua prisão decorreu em desvios de recursos públicos oriundos da Superintendência de \Desenvolvimento do Norte – SUDAM, que sob seu comando informal direcionava os projetos de desenvolvimento em diversas áreas da economia da região norte do país. Ainda no campo da política permanente e de cultura dúbia no país, essa ação promovida por mecanismos instituições do Estado Brasileiro – principalmente a PF e o Ministério Público e a Justiça ocorreu no governo de Fernando Henrique Cardoso – FHC- que embora hoje faça oposição ao atual governo, em sua maioria adotava métodos semelhantes ao PT “encastelado” no Poder – naquela época, extinguiu a SUDAN. Há de se analisar que os mesmos conceitos estão acima das questões de seus interesses não mesmo importando os efeitos críticos de uma parcela da sociedade consciente neste país, partindo da premissa que a falta de ética moral transcende partidos e ideologias que há muito foi banida em se tratando desta questão. É onde o eleitor está nesta questão? – é o grande parceiro das ações de políticos corruptos, isso é em todo Brasil, mais especificamente no Estado do Pará, onde a violência política daquele estado é padrão: Assassinatos de pessoas antagônicas aos comandos de várias redes de bandidagem que pelo seu poder recebe as bênçãos dos governos daquele estado. O resultado de uma consulta popular que criaria mais dois estados da federação brasileira, - Carajás e Tapajós, foram prontamente rejeitados pelos eleitores inconscientes que hoje qualquer governo fazem o escudo em função de manipular essa mesma massa de eleitores ora pela compra de votos e também pelo poder direcional da “mídia placa branca” sempre a serviço daqueles que os protegem numa troca de “favores” sempre cobrada unilateralmente pelos governos. Esse é um efeito da Lei da Ficha Limpa que até agora já nasceu literalmente morta, achamos difícil a sua “ressurreição” sempre protelada pelo Poder Judiciário um dos três poderes deveria ser isento de questões de cooperação um tanto muito confuso. Quem paga pelos prejuízos éticos e morais é a nossa sociedade, que fez acreditar no seu “potencial” de se estabelecer diante do preceito que a Constituição outorga – A PROPOSTA DE INICIATIVA POPULAR – que até em uma dessas questões não foi observada e consequentemente “desrespeitada” pelo comando de políticos de grande influência no governo da república. Perguntamos: quantos Barbalhos; Collors; Malufs e outras centenas de “transgressores” serão “permanentemente” integrados no Poder? – Ora essas “personalidades” são também exceções claras do passado recente. E os que agora também usam o governo lulopetista desta mesma forma em que a Presidenta Dilma, usou de sua “vassoura” para alija-los temporariamente do poder? – será que essa vassoura serviu para varrer o país, mas deixou resquícios do lixo que vez por outra volta com efeitos das ventanias naturais próprias da cultura corrupta do político do país que certamente “retornarão?” mais fortalecidos pela essência da política. Voltamos a conclamar: porquer o STF não se posiciona sobre a Ficha Limpa? – ao mesmo tempo temos uma resposta – os interesses estão acima das LEIS.
Antônio Scarcela Jorge

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