NOBRES:
Enquanto
o STF poderia situar hipoteticamente os efeitos da Lei da Ficha Limpa.
(legislação controversa que não sabemos ter eficácia) a Corte Suprema passassem
a discutir esses questionamentos que irá conduzir destinos desvirtuados para um
poder desgastado e desacreditado em função da própria legislação. O STF o
imperativo das Cortes, vem tomando
posições de surpresa a lógica. Por outro
lado, não se pode conceber que o Brasil conquistou a supremacia em termos mundiais
em relação às urnas eletrônicas dando um salto qualitativo perante as maiores
nações do mundo e, em seguida retrocede para um estágio primitivo e sem proporções
gerando contestação para sociedade que considera ser um anacronismo moral sem
precedentes. Por escala o TSE, por dever institucional modificou a listagem de
“vitoriosos” em função de uma legislação que preserva acima de tudo os
interesses comuns de grupos políticos que por outra forma depreciaram a vontade
da sociedade brasileira defendida por mais de um milhão de assinaturas correspondendo
a preceitos exarados na Constituição Federal. Nesta definição, faz tão somente obsecrar
a sociedade pela descrença dessas instituições que deveriam dar exemplo a
cidadania nesses casos. Estamos seguindo uma nova rota de incertezas nestas resoluções.
Em outros “estágios” verifica ações monocráticas de alguns magistrados vêm se
tornando indigesta pela população transformando em decisões “caricatas”
densamente desgastantes para os agentes que assim procedem transformando em
aparente “mercado”. Talvez não tomem conhecimento e consciência, parecem que
estão imunes da crítica em função do poder que exercem? Esta “brincadeira”
certamente não encontrará boa receptividade no seio da comunidade que não é tão
burra como supostamente imaginam. Por outro rumo esses questionamentos
estabelecem desconfiança e a concludente impunidade podendo dar “incentivo” as
ações da sociedade podre que cada dia envereda pela marginalidade, enveredando
pelo mundo do crime, hoje é até recebido como comuns por segmentos maiores da
sociedade. Para se fluir o poder constituído torna-se irrefutável prover à
ética, sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Inseridos também as consequências
destes fatos decorrentes das últimas campanhas eleitorais (o eleitor naturalmente
se tornou esquecido) que consideramos “insueto” dentre o processo, onde foram
enfatizadas questões nada amistosas entre os “concorrentes”, da ausência de
debates, a fuga de temas relevantes vividos pela sociedade brasileira, onde à
educação, saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade
da população para remediá-los desse crucial problema. Por este último, ensejou
a pronta ação decorrente desta situação, ora vem sendo tomada pela OAB,
tornando-se necessária, mexendo nos “calos” do melindroso segmento de mando. Nesse
estágio cultural tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Não é prioridade
para eles promover ações no combate a violência, se assim se posicionam é que
se tornou insuportável para sociedade que vivencia uma verdadeira guerra de
traficantes e marginais de toda espécie. O país vive o terrorismo civil, que
atinge toda categoria social, ao contrário de facções terroristas vivenciados
nos anos setenta, que tinha um objetivo comum o sentido político, o
restabelecimento pleno da democracia, em função do regime militar institucional
naquela época implantada no Brasil. Hoje não tem sentido político, entretanto
está sendo orquestrada por uma rede sedimentada pelo trafico de drogas, influencias
diversas do patronalíssimo e do protecionismo de personalidades de influencia
social que se “ocultam” sob a premissa desviada por setores econômicos da
nação. Essa guerra não há muita diferença vivida entre os países em conflito.
Para resolver estas questões seria necessária mais ação de governo, como está
acontecendo no Rio de Janeiro, tudo “muito simples” expulsar bandidos comuns e
bandidos policiais, as milícias que se tornaram viciosas em toda sua plenitude
e que agiam escancaradamente as vistas do Poder. Sem uma efetiva tomada de ação
nada pode melhorar. Extirpando desses malefícios assim partiríamos para o
sólido desenvolvimento da nação, é questão de unanimidade nacional, em defesa
da melhoria da saúde e a educação. Sem subterfúgios, com uma corrupção sendo
combatida no plano prioritário poderíamos dar ênfase às estatísticas de
crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar
presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não
são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas
para promoção pessoal, através de balcão de negócios. Por outro lado, os
políticos estabelecem pela irracionalidade, por perceber, por vê, por pasmar
ante tanta loucura dos políticos por este país “a fora”. Tanta cegueira meu
Deus! Será que somos cegos? - Somos obrigados repetidamente a rogar por essa
premissa! - Talvez: - Se não somos cegos, eles inventam! Valem o sonho, as
ilusões de uma nação essencialmente ética, contrariando a irracionalidade dos
políticos, em sua maioria, hoje sem compromisso nenhum para população. O pior, tudo
decorre da parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em consequência
por não saberem dar importância de seu voto o imperativo maior de poder que o
cidadão ostenta.
Antônio
Scarcela Jorge
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