sábado, 12 de novembro de 2011

ESQUECER O PASSADO - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES:
Nas recentes declarações a mídia nacional sobre o “perdão” do Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Roberto Lupi (PDT) (começou a dar “trabalho” a Presidente Dilma) mesmo saindo pela vertente enganadora para uma declaração de “amor” a presidente, tendo como resposta que esquecesse o passado. Dentro da premissa cultural de nossa gente o esquecimento é o fator 

preponderante para o perdão da impunidade para indivíduos, que seja seu posicionamento social advindo por “modestas laranjas” ao de “colarinho branco” a sociedade comum não absorverá os corruptos que permanecem na impunidade. Quando com intensidade esses agentes são exonerados de seus cargos de ministros, só para amenizar a indignação do cidadão diante da pressão das instituições e de partidos de oposição também de acordo com as conveniências momentâneas. Todas as atribuições de titulares de Pastas são de sua total responsabilidade.  O “escorrego” “definido na cultura do perdão: - é o inicio de uma partida - a “defesa” marcou um gol contra” pelos menos de honra, para o povo, num jogo com o placar a favor dos corporativistas, onde a sociedade entra no jogo político já com o resultado conhecido, antes do inicio da “partida”. Incluindo naturalmente o Ministro dos Esportes que imaginávamos ter a ação especial para a Copa do Mundo a ser sediado no Brasil, um evento internacional que há muito perdeu a clarividência futebolística em atenção aos interesses econômicos internacionais. Dentre esses questionamentos gera motivo impar, envolvem personalidades da política brasileira quando o assunto torna-se vergonhoso para sociedade relacionado o enriquecimento cínico de politiqueiros que fazem o uso da política como meio de vida sendo constatado em várias frentes espalhadas por todo Brasil. Na verdade por excepcionalidade, existem casos de legítimo enriquecimento por parte de políticos honestos que paralelamente lucram da participação de empresas. Entretanto são “consagradas” as questões quase cotidianas dos escândalos envolvendo figurões da República. que nos cheira a cinismo, contudo, é o fato da “tropa de choque” da presidente Dilma desta vez não fez tanto barulho para que o ministro comparecesse ao Congresso, e emitir, de viva voz, a sua versão pessoal; - dirigir o perdão a presidente, acompanhado por uma declaração de amor – coisa superficial e enganadora, só o mais humilde de formação cultural soube perceber essa encenação, própria de astro “global” em novelas e que encaixa em quase todo político. Como cidadãos comuns atentos a farra política brasileira, nos seus variados banquetes, isto é um vil que se propicia em cada reunião acontecida nos rincões deste “milagroso” Brasil, - como é Parecido meu Deus! Ainda causa-se surpresa que tais indagações se querem tenham sido suscitadas. O fato é que o caso está a merecer a intervenção da sociedade, se não: a popularíssima, vulgar e já ultrapassada frase de que tudo “acaba em pizza”. Disso já sabemos o que queremos neste episódio, a sociedade exige, ou pelo menos os mais atentos dos cidadãos é que aquelas dúvidas possam ser respondidas ou se tudo não passa da pura insolência.  
Antônio Scarcela Jorge

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