sábado, 12 de novembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

12/11/2011 | 00:00

Dinheiro
público bancou maconheiros da USP

Os maconheiros da USP, que invadiram e depredaram o prédio da reitoria, foram financiados por dinheiro público. O Partido da Causa Operária (PCO), que incitou e deu suporte à confusão, recebeu só 

este ano R$ 360 mil do fundo partidário, da Justiça Eleitoral. A Conlutas, central sindical que bancou R$ 39 mil para fiança dos detidos, recebe R$ 15 mil mensais do sindicato dos docentes do ensino superior.

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12/11/2011 | 00:00

Profissionais

Acusado pelo reitor João Rodas de ser o mentor da confusão na USP, o PCO confirma: “a gente participa do movimento desde o início".

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12/11/2011 | 00:00

Caixinha do mal

A Conlutas informa que “diversos sindicatos”, como dos Sem Teto e de Servidores Federais da Educação Básica, contribuíram para a fiança.

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12/11/2011 | 00:00

Pernas curtas

A Conlutas diz não receber porque é contra imposto sindical, mas para o Ministério do Trabalho irregularidades é que a impedem de recebê-lo.

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12/11/2011 | 00:00

Pergunta ao pé do morro

Os maconheiros da USP rejeitam a presença da PM no campus pelas  mesmas razões que “Nem” impedia a PM de subir a Rocinha?

12/11/2011 | 00:00

As ligações
perigosas de ‘Nem’
na política do Rio

A denúncia do Ministério Público de “crime eleitoral”, que não sai do lugar, aproxima o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o “Nem”, do submundo político na Rocinha, a maior favela da América Latina. Com o falecido vereador Luiz Cláudio Oliveira, foi acusado de coagir moradores para votar em “Claudinho da Academia” (PSDC). A PF sabia, menos o governador Sérgio Cabral, que além de tirar fotos com o “líder comunitário”, foi ao enterro dele, em 2010.

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12/11/2011 | 00:00

Junto e misturado

O submundo é tão ousado que “Claudinho da Academia” dividiu palanque com Dilma e Lula no lançamento do PAC da Rocinha.

NEM AL CAPONE OUSOU TANTO

Por Carlos Chagas
Não  é preciso falar do recuo semântico do  ministro Carlos Lupi. Deve-se reconhecer que essas coisas acontecem. Como ele mesmo disse, errar é humano. Não tinha intenção de diminuir a autoridade da presidente Dilma,  muito menos provoca-la. Aceite-se o mea culpa e pronto.
                                                       
Agora, grave mesmo foi o posicionamento do PDT, apesar de seus líderes, repetindo o chefe, também terem dado o dito pelo não dito. Porque, no caso, agiram de má fé. Mandaram ao governo   recado impossível  de ser desfeito por um falso arrependimento. Chantagearam, ao ameaçar que deixariam a base parlamentar do governo se Lupi fosse demitido. O palácio do Planalto acusou o golpe,  mesmo sabendo que parte da bancada não cumpriria a ameaça.  Afinal, discute-se no Congresso a prorrogação da DRU, quando cada voto é essencial para a presidente Dilma.
                                                       
Como os demais partidos, o PDT exige a liberação de recursos para as emendas individuais ao  orçamento.  Deputados de todas as legendas, à curta voz,  ameaçam não votar os projetos oficiais se não receberem a compensação. Mas jamais chegaram ao limite agora ultrapassado pelo partido criado por Leonel Brizola: se afastarem o nosso  ministro, cairemos fora. Nem Al Capone ousou tanto com  a polícia de Chicago.
                                                       
O pior é que, apesar do desmentido do dia seguinte, o recado foi dado. O ministério do Trabalho é uma capitania hereditária.

ACIMA E ALÉM DOS NÚMEROS

                                                       
Muita gente comentou o dia de ontem, 11 do 11 de 11. Uma curiosidade, é claro, até um bom presságio para os numerólogos e os astrólogos. Parabéns.
                                                       
Poucos lembraram, porém, do significado histórico do 11 de novembro, data a ser reverenciada enquanto houver História. Nesse dia, no longínquo 1955,  a democracia foi preservada no país, infelizmente apenas por nove anos. Mas foi.
                                                       
Juscelino Kubitschek havia sido eleito em outubro e aguardava janeiro para tomar posse. Os eternos golpistas, derrotados nas urnas, organizaram-se para impedir. Acusaram JK de comunista e de não haver conquistado  maioria absoluta de votos, que a Constituição não exigia.  O então presidente da República, Café Filho, licenciou-se.  Seus partidários aceitaram que tivesse tido um pequeno enfarte. Seus adversários sustentaram mera simulação, para que assumisse o presidente da Câmara, Carlos Luz,  mergulhado até o pescoço no golpe, apesar de deputado por Minas. Os ministros da Marinha e da Aeronáutica opunham-se à posse do presidente eleito. E muito mais gente, a começar pela maior parte da grande imprensa.
                                                       
Havia apenas um obstáculo: o ministro da Guerra, mais tarde do Exército, general Henrique Lott. Homem da lei, não havia votado em Juscelino, mas,  se tinha sido eleito, sua posse era obrigatória. Foi engendrado o pretexto, a partir do discurso político de um coronel também golpista, Jurandir Mamede. Como mandava o regulamento, Lott quis puni-lo, mas filigranas  burocráticos levaram o presidente em exercício a não deixar. O ministro pediu imediata demissão. Era o que pretendiam os adeptos da  ditadura. Só que os principais generais, com Odilio Denys à frente,  não  concordaram. Acordaram Lott e nas primeiras horas do dia 11 de novembro ocuparam o país, forçando Carlos Luz, alguns ministros e militares golpistas a refugiarem-se no cruzador “Tamandaré”.  Iam deixando a baía da Guanabara quando o ministro da Guerra,       que não era de brincadeira,  mandou as fortalezas da entrada da barra afundarem a belonave. Felizmente estamos no Brasil: todas atiraram,  todas erraram.  O “Tamandaré” navegou por dois dias sem ter onde aportar, já que o Exército ocupava  o litoral. Voltaram os golpistas,  humilhados, e a democracia foi salva. JK tomou posse e governou democraticamente por cinco anos. Graças ao 11 de novembro.

A ESCOLHA DOS 7

                                                       
A presidente  Dilma marcou para o dia 18 a solenidade de assinatura do projeto que cria a Comissão  da Verdade, aprovado pelo Congresso. Isso  pode significar que até aquele dia terão sido designados os sete membros que cuidarão de investigar e levantar os responsáveis por atos de tortura, seqüestro e assassinato praticados durante o regime militar.  Ignora-se se os partidos políticos terão direito a indicar seus representantes. Ou que entidades da sociedade civil serão escolhidos. Não vai ser fácil a missão, com prazo de dois anos para ser cumprida.

sábado, 12 de novembro de 2011


Lupi voou em avião pago por ONG que recebeu mais de R$ 10 milhões do MTE.

O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, terá mais uma oportunidade de mostrar que é um "osso duro de roer". Reportagem de VEJA desta semana mostra que, em dezembro de 2009,  o ministro cumpriu agenda oficial usando um avião privado, alugado pelo dono de uma rede de ONGs. Pior: o dono de ONGs integrou a comitiva e, meses depois, ganhou um contrato (entre outros que já detinha, alguns deles investigados por irregularidades) para atender a projetos da pasta de Lupi na mesma região visitada com a aeronave. Como diz a reportagem, "mais uma daquelas clássicas confraternizações entre interesses públicos e privados, cuja despesa acaba sempre pendurada na conta do contribuinte".

Em dezembro de 2009, Lupi percorreu sete municípios do Maranhão para o lançamento de um programa de qualificação profissional no estado. Viajou a bordo de um King-Air branco com detalhes em azul, prefixo PT-ONJ, na companhia de três pedetistas e um convidado especial. Os pedetistas eram o ex-governador do estado Jackson Lago, já morto; o então secretário de Políticas Públicas de Emprego, Ezequiel de Sousa Nascimento; e o então assessor de Lupi e hoje deputado federal Weverton Rocha. O convidado especial era Adair Meira, que chefia uma rede de ONGs conveniadas com o ministério. Foi ele, interessado direto no périplo de Lupi, quem 'providenciou' o avião. 

Como é o nome? - Na semana passada, VEJA revelou que caciques do PDT comandados por Lupi transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. As denúncias levaram o ministro a prestar esclarecimentos ao Congresso, onde afirmou desconhecer Adair: "Eu não tenho relação nenhuma com o - como é o nome? - seu Adair." Lupi afirmou também nunca viajar em aviões particulares. Mas esqueceu de combinar a versão com seus antigos assessores. A VEJA, Ezequiel Nascimento confirmou a presença de Adair nos voos e foi taxativo ao apontar quem bancou o giro pelo Maranhão: "O Adair."Procurado por VEJA, Weverton Rocha confirma que o avião foi alugado para servir à agenda oficial do ministro, mas diz que quem pagou por isso foi o PDT. Sua versão não faz sentido, dado que era uma viagem oficial do ministro. Ainda que fizesse, é um absurdo do ponto de vista ético. De resto, não explica o que Adair fazia no voo. No esquema de extorsão revelado por VEJA, Weverton é apontado o responsável por fixar os valores da propina cobrada das ONGs.

Competência - Indagado sobre o caso, Adair diz que nunca viajou no mesmo avião que Lupi, que não tem qualquer relação com o ministro e que suas ONGs são escolhidas pelo ministério por critérios de competência. Entre as ONGs de Adair estão a Fundação Pró-Cerrado e a Renapsi. Desde 2008, elas já receberam 10,4 milhões de reais do ministério. Tanta competência ainda não convenceu a Controladoria-Geral da União. Ao passar um pente-fino nos contratos, a CGU encontrou irregularidades de todo o tipo e apontou: "não foi demonstrada nenhuma providência para superação das falhas". A Procuradoria da República já pediu a devolução dos recursos embolsados pelas entidades de Adair. ( Da Veja)

Duda Henrique Mendonça Cardoso.

Do Blog Trágico e Cômico, do Estadão:

Fernando Henrique Cardoso abandonou de vez as articulações políticas para se dedicar ao marketing político. Em sua primeira peça de campanha do PSDB, intitulada “Yes, We Care”, FHC promete reeleger sua amiga Dilma em 2014. “Se o povão não entender nada, tudo bem, pois o importante é manter Serra e Aécio na oposição, para que o governo Dilma transcorra sem sobressaltos”,afirmou o ex-presidente. Encantado com a campanha, Barack Obama demitiu toda sua equipe de marketing e agora negocia com FHC antecipar o uso do slogan já na campanha americana em 2012.






Daqui a pouco, nas bancas, a cabeça do sétimo corrupto.

Do Blog do Augusto Nunes: 

Há uma semana, VEJA provou que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ignora os limites impostos pelo Código Penal, por valores morais e por normas éticas. De lá para cá, pendurado no sexto andor da procissão dos corruptos do primeiro escalão a caminho do despejo, o farsante que controla o PDT cuidou de mostrar que ignora também os limites da sensatez, do decoro e do ridículo.  A presidente Dilma Rousseff pode escolher as más companhias que quiser. Mas não tem o direito de manter no cargo um delinquente.Até agora, ela faz de conta que nem notou o que ocorre no quintal da própria casa. “Que crise?”, fingiu espantar-se a chefe de governo desmoralizada pelas bravatas e, depois, pelos derramamentos de uma nulidade inverossímil. Para justificar a omissão da supergerente de araque, que tenta  arrastar o cadáver insepulto do falastrão até a “reforma ministerial” de janeiro, o caixa-preta Gilberto Carvalho vem insistindo na lengalenga: “Não existe nada que envolva pessoalmente o Lupi”. Existe, saberão em poucas horas os leitores de VEJA, confrontados com a reportagem que coloca em frangalhos a fantasia mambembe. Carlos Lupi enfiou-se no pântano até o pescoço. Como os colegas de bandalheiras, outro ministro está prestes a constatar que, para quem tem culpa no cartório, é mesmo sábado o mais cruel dos dias.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Acuado e acusado, Agnelo entrega Banco de Brasília para José Dirceu.

Em mais um movimento para retomar o controle do governo do DF, abalado pela maior crise desde que tomou posse, o governador Agnelo Queiroz ampliou o espaço do PT ligado ao ex-ministro José Dirceu na equipe e designou o sindicalista Jacques Pena para a presidência do Banco de Brasília (BRB). Petista de carteirinha, ele vai tomar conta da chave do cofre do governo, cujo Orçamento de cerca de R$ 25 bilhões anuais é centralizado no banco.Leia mais aqui.

Em 5 dias, Lula perdeu apetite e paladar. Mas ainda não perdeu barba e cabelo.

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) afirmou nesta sexta-feira (11) que o ex-presidente Lula está tendo uma boa recuperação diante do tratamento que realiza contra um câncer de laringe. "Ele está recuperando o apetite, sentindo o gosto da comida e queria até comer uma picanha", disse Carvalho após seminário no Palácio do Planalto. Ontem, Lula recebeu a visita da presidente Dilma Rousseff, que também elogiou a saúde do petista. "Ele está muito bem", afirmou ela após o encontro. Segundo Carvalho, que conversou por telefone ontem com o ex-presidente, a barba e o cabelo de Lula ainda não começaram a cair.(Da Folha Poder)



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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE

Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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