Toda a pregação e prática do Budismo resume-se em compaixão. Compaixão não tem nacionalidade, cor, origem ou classe social, mas para chegar a este entendimento um longo caminho deve ser percorrido. A cruz ilustra bem este processo. A haste verticial simboliza a Lei de progresso, bondade, cada um. A horizontal é o símbolo da sabedoria, do próximo. E o encontro das hastes, nós, a
sociedade, conjunto de sócios solidários, no entender de Frei Beto.
É por ter este entendimento que Dalai Lama, o representante maior do budismo tibetano, deu esta resposta ao católico Frei leonardo Boff que lhe interrogou sobre qual religião seria a melhor. Respondeu Dalai Lama: É Aquela que te faz melhor pessoa, que te faz mais feliz, mais compassivo. Naturalmente que o Frei esperava que a resposta fosse o Budismo, mas isto não se deu e nunca se dará com um religioso que libertou-se das limitações de sua religião. Deus não tem religião. Deus é o bem e estará onde ele estiver.
Dalai Lama é o protótipo do religioso do futuro. Sem separação. Sem intolerância, e religião é apenas a doutrina mais adequada para cada um de nós lembrando-nos a continuidade da vida e nossa origem divina.
José Matos - Brasília - DF - 16.11.2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário