Estamos em evidência do décimo
primeiro mês do governo no comando do Poder Executivo à Presidenta Dilma
Rousseff, neste sentido podemos fazer uma prévia avaliação do que vem seguindo prognosticar
o que certamente decorrerá em todo o processo institucional da nação nos
deixando, somente, novo alento para questões de ordem inadiáveis por excelência
e que poderão ser retomadas no decurso da administração pública em
todos os
níveis de governo. Há o fator político saudável que todos os poderes cumprirem
sua rotina concomitantemente envolta aos infinitos escândalos que fazem parte
do cotidiano brasileiro. Neste contexto permanecem expectativas dispares em
relação a cada um. Dentro de onze meses de trabalho a Presidente Dilma assumiu
uma postura discreta, mas um pouco diferente do estilo do governo passado
exercido no palanque e do púlpito, e ainda enfrenta o terreno perigoso das
negociações com o Congresso em que aliados ressentidos sempre se postam como congregados
fadados as “negociatas. É necessário rememorar no inicio do seu governo, a
presidenta defendeu medidas corretas na área econômica, como a contenção de farras
dos gastos de custeios, com efeitos negativos pesados em contas públicas, já
problemáticas. Mas até agora não houve transformação que fosse notada pela
população brasileira segue-se o mesmo roteiro das ações semelhantes ao governo
do “camarada” Lula. No Judiciário, este
sim, sempre à sociedade brasileira por não ter excelência jurídica, é pego de
surpresa com decisões não alcantiladas e equivocadas pelos ministros da Suprema
Corte (STF) sempre em contradição com a opinião pública. No campo político segue
vagarosamente a reforma política com pouca plenitude. O que nos preocupa é a
“Lei da Ficha Limpa” que segmentos da política estrategicamente promoveram o
seu “quase esquecimento”, e o STF protela ações e a sociedade sempre de
expectativa se ela produzirá efeitos ou não, sobre as eleições municipais, de
2012? No legislativo: está sendo “tamanho”
o desgaste do Congresso por inevitável, a presente legislatura assumiu diante
do mau humor de eleitores, mesmo porque, dos 513 deputados federais, há pelo
menos 59 com processos na Justiça. Conforme levantamento feito pela imprensa,
em 61 tribunais. A maioria responde por crimes relacionados à administração
pública. Imagine-se o que acontece em cada uma das Assembleias Legislativas nos
Estados, no DF. “Desemborcamos” para as questões setoriais onde segmentos
defensores de seus interesses junto aos municípios, especialmente os de cargos
comissionados o maior pregão somente constituídos de bajuladores, sem nenhum
critério técnico para ocupar a função, é a regra, consequentemente nada
produzem - a não ser as fofocas - que transmitem aos seus abnegados gestores,
depois de destronados eles mesmos desconhecem. Esse segmento da filosofia de
estar bem consigo mesmo permanentemente aplaude, endeusa, abona e até perdoa
corruptos, criminosos do bem público por excelência e não se envergonha de
dizer que está “colaborando! $$$” - à bem do município.
Deixando de lado essas personagens que tenham a oportunidade de ação para
proveito próprio e não do município fator comum da cultura do individualismo. Retomamos
o patamar das questões de amplitude da nação que incorre idênticas ações. Resta
a nossa sociedade esperar pela má vontade de parlamentares e governantes para
soerguer pelo menos a Lei da Ficha Limpa e respeitar um preceito constitucional
de iniciativa popular que para os milhões que se mobilizaram no encaminhamento
desse projeto moralizador que foi transformado em lei, com efeitos
inconsistentes! Pasmem os senhores. Com a dosagem excessiva de otimismo ainda esperamos
mais do que isto o estabelecimento de um marco histórico para regeneração da
vida pública no Brasil. Em síntese embasada nesses questionamentos que o
Congresso o outro poder constituído de maior representação popular, ao se curvar
diante do fisiologismo, teve no Executivo, um abnegado sócio. A fisiologia e o
clientelismo são crimes praticados a dois. Retroagindo ao pretérito, embora o “mensalão”
tenha sido arquitetado e posto em prática no primeiro mandato de Lula, foi no
segundo que o estilo do toma lá da cá de negociação com outras legendas aliadas
foi aplicado á exaustão. E não foi diferente na montagem no governo de Dilma Rousseff,
aí é que se agravou a crise dos políticos com o retalhamento dos ministérios
como se fossem donatários de Pastas, foi retórica. O ideal seria que, juntos,
Planalto e Congresso decidissem melhorar o nível de relacionamento entre
Executivo e Legislativo. Será que esta melhoria se prende quando se explicita
ações corruptas? Seria dar um bom exemplo aos estados e municípios que em sua
maioria vivem de negociações comprometendo por individualidade os parcimoniosos
recursos obtidos pelos municípios proporcione entendimento para as questões
próprias de costumes de uma gente que olha o presente como forma de equacionar “soluções”
intempestivas que no futuro trazem dissabor para quem pratica. Ainda existe
algum seguimento provido de caráter que não “rezam” pela cartilha desses
agentes políticos: - são alijados - em decorrência da padronização escusas
desvirtuando o caminho da seriedade no gerenciamento dos recursos públicos.
Antônio
Scarcela Jorge
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