segunda-feira, 21 de novembro de 2011

AVALIAÇÃO DO GOVERNO - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES:
Estamos em evidência do décimo primeiro mês do governo no comando do Poder Executivo à Presidenta Dilma Rousseff, neste sentido podemos fazer uma prévia avaliação do que vem seguindo prognosticar o que certamente decorrerá em todo o processo institucional da nação nos deixando, somente, novo alento para questões de ordem inadiáveis por excelência e que poderão ser retomadas no decurso da administração pública em 

todos os níveis de governo. Há o fator político saudável que todos os poderes cumprirem sua rotina concomitantemente envolta aos infinitos escândalos que fazem parte do cotidiano brasileiro. Neste contexto permanecem expectativas dispares em relação a cada um. Dentro de onze meses de trabalho a Presidente Dilma assumiu uma postura discreta, mas um pouco diferente do estilo do governo passado exercido no palanque e do púlpito, e ainda enfrenta o terreno perigoso das negociações com o Congresso em que aliados ressentidos sempre se postam como congregados fadados as “negociatas. É necessário rememorar no inicio do seu governo, a presidenta defendeu medidas corretas na área econômica, como a contenção de farras dos gastos de custeios, com efeitos negativos pesados em contas públicas, já problemáticas. Mas até agora não houve transformação que fosse notada pela população brasileira segue-se o mesmo roteiro das ações semelhantes ao governo do “camarada” Lula. No Judiciário, este sim, sempre à sociedade brasileira por não ter excelência jurídica, é pego de surpresa com decisões não alcantiladas e equivocadas pelos ministros da Suprema Corte (STF) sempre em contradição com a opinião pública. No campo político segue vagarosamente a reforma política com pouca plenitude. O que nos preocupa é a “Lei da Ficha Limpa” que segmentos da política estrategicamente promoveram o seu “quase esquecimento”, e o STF protela ações e a sociedade sempre de expectativa se ela produzirá efeitos ou não, sobre as eleições municipais, de 2012? No legislativo: está sendo “tamanho” o desgaste do Congresso por inevitável, a presente legislatura assumiu diante do mau humor de eleitores, mesmo porque, dos 513 deputados federais, há pelo menos 59 com processos na Justiça. Conforme levantamento feito pela imprensa, em 61 tribunais. A maioria responde por crimes relacionados à administração pública. Imagine-se o que acontece em cada uma das Assembleias Legislativas nos Estados, no DF. “Desemborcamos” para as questões setoriais onde segmentos defensores de seus interesses junto aos municípios, especialmente os de cargos comissionados o maior pregão somente constituídos de bajuladores, sem nenhum critério técnico para ocupar a função, é a regra, consequentemente nada produzem - a não ser as fofocas - que transmitem aos seus abnegados gestores, depois de destronados eles mesmos desconhecem. Esse segmento da filosofia de estar bem consigo mesmo permanentemente aplaude, endeusa, abona e até perdoa corruptos, criminosos do bem público por excelência e não se envergonha de dizer que está “colaborando! $$$” - à bem do município. Deixando de lado essas personagens que tenham a oportunidade de ação para proveito próprio e não do município fator comum da cultura do individualismo. Retomamos o patamar das questões de amplitude da nação que incorre idênticas ações. Resta a nossa sociedade esperar pela má vontade de parlamentares e governantes para soerguer pelo menos a Lei da Ficha Limpa e respeitar um preceito constitucional de iniciativa popular que para os milhões que se mobilizaram no encaminhamento desse projeto moralizador que foi transformado em lei, com efeitos inconsistentes! Pasmem os senhores. Com a dosagem excessiva de otimismo ainda esperamos mais do que isto o estabelecimento de um marco histórico para regeneração da vida pública no Brasil. Em síntese embasada nesses questionamentos que o Congresso o outro poder constituído de maior representação popular, ao se curvar diante do fisiologismo, teve no Executivo, um abnegado sócio. A fisiologia e o clientelismo são crimes praticados a dois. Retroagindo ao pretérito, embora o “mensalão” tenha sido arquitetado e posto em prática no primeiro mandato de Lula, foi no segundo que o estilo do toma lá da cá de negociação com outras legendas aliadas foi aplicado á exaustão. E não foi diferente na montagem no governo de Dilma Rousseff, aí é que se agravou a crise dos políticos com o retalhamento dos ministérios como se fossem donatários de Pastas, foi retórica. O ideal seria que, juntos, Planalto e Congresso decidissem melhorar o nível de relacionamento entre Executivo e Legislativo. Será que esta melhoria se prende quando se explicita ações corruptas? Seria dar um bom exemplo aos estados e municípios que em sua maioria vivem de negociações comprometendo por individualidade os parcimoniosos recursos obtidos pelos municípios proporcione entendimento para as questões próprias de costumes de uma gente que olha o presente como forma de equacionar “soluções” intempestivas que no futuro trazem dissabor para quem pratica. Ainda existe algum seguimento provido de caráter que não “rezam” pela cartilha desses agentes políticos: - são alijados - em decorrência da padronização escusas desvirtuando o caminho da seriedade no gerenciamento dos recursos públicos.   
Antônio Scarcela Jorge

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