terça-feira, 18 de outubro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


Delator de esquema no Esporte afirma que negociou silêncio com ministro
João Dias Ferreira revela ao ‘Estado’ detalhes de reunião ocorrida em março de 2008 para evitar que ele denunciasse esquema de desvios nos convênios do Segundo Tempo
17 de outubro de 2011 | 23h 38

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em entrevista exclusiva ao Estado, antecipada no 

estadao.com.br, o policial militar João Dias Ferreira contradisse a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), sobre o encontro entre os dois e deu mais detalhes do esquema de corrupção na pasta. Ferreira afirmou que o ministro propôs pessoalmente, numa reunião em março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que os desvios de verba envolvendo o Programa Segundo Tempo não fossem denunciados. O ministro havia dito que eles se encontraram uma única vez entre 2004 e 2005.
“O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do ministério”, detalhou o policial. Na segunda-feira, 17, ao saber das novas declarações de Ferreira, o ministro Orlando Silva manteve a versão do único encontro com o policial e ex-militante. “É mais uma calúnia. Ele não tem como provar isso (a reunião em 2008)”, disse Orlando ao Estado.
O ministro afirmou ter se encontrado com Ferreira quando era secretário executivo de Agnelo Queiroz - hoje governador do Distrito Federal pelo PT e então o ministro do Esporte - para discutir convênios das entidades dirigidas pelo policial com o Ministério do Esporte. “Foi a única vez que encontrei essa pessoa”, disse Orlando Silva.
O policial militar, porém, garante que esse encontro quase protocolar mencionado por Orlando jamais ocorreu. Segundo Dias, o “verdadeiro” encontro ocorreu em outro momento. “Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema”, afirmou ao Estado.
Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008 para negociar o sumiço de R$ 3 milhões dos convênios do governo com sua entidade.
“O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público o esquema”, afirmou.
Cúpula. Na entrevista, o policial contou que, além do ministro, membros da cúpula do ministério estavam presentes nesta reunião. “O Orlando disse para eu ficar tranquilo, que tudo seria resolvido, que não faria escândalo. Eu disse que se isso não fosse feito eu tomaria todas as providências e denunciaria o esquema”, afirmou Ferreira. “E eu disse na reunião que descobri todas as manobras, a ligação dos fornecedores do Programa Segundo Tempo com o PC do B.”

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Descrição: A Colunas nos Jornais
18/10/2011 | 00:00
Bolívia paga
com droga carros furtados no Brasil
A Polícia Federal descobriu que há uma “tabela” praticada na Bolívia por carros furtados no Brasil, o que revela inclusive a conexão entre furto de veículos e o tráfico internacional de drogas. Um carro popular roubado dos brasileiros é trocado no país do cocaleiro Evo Morales por 1kg de cocaína. Camionete do tipo Toyota Hilux, cabine dupla, vale até 5kg. Um caminhão Mercedes-Benz é trocado por 18kg de cocaína.

Descrição: Enviar por e-mail Descrição: Imprimir Descrição: Twitter
18/10/2011 | 00:00
Fronteira bandida
Um quilo de cocaína comprado facilmente na Bolívia por 2 mil dólares é vendido no outro lado da fronteira, em Cáceres (MT), por 6 mil dólares.

Descrição: Bronca Geral

16/10/2011 | 10:55
Girando pelo mundo
Lula, girando pelo mundo em avião de empresário, apareceu em Cuba para a escala de um dia e meio, com todas as despesas pagas pela Odebrecht . Vistoriou ao lado do ditador Raúl Castro as obras do porto de Mariel, construído pela Odebrecht ao preço de 200 milhões de dólares bancados pelo BNDES , e foi beijar a mão de Fidel escoltado por José Dirceu, Franklin Martins e Paulo Okamoto. Que figuras, hein? Andam juntinhos sob as benesses e mordomias de empresários, a troco de que? Banqueiros e empresários foram as classes mais privilegiadas nos governos petistas, faturaram bilhões e agora agradecem. E o povo brasileiro? Ah, o povo!!!

Descrição: http://www.gravatar.com/avatar/ea11f817e29652e43b11c0004a3ce54c?d=http://www.claudiohumberto.com.br/img/blank-avatar.png&s=50Roberto Freitas
Brasília - DF


Enviado por Ricardo Noblat -
18.10.2011
| 6h28m
Política
Militantes usarão rede para rebater reportagens 'negativas' contra o partido
Sigla vai editar 'manual do tuiteiro petista' para ensinar filiados a fazer propaganda e espalhar mensagens na internet
Folha de S. Paulo
O PT vai montar uma "patrulha virtual" e treinar militantes para fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook.
O partido quer promover cursos e editar um "manual do tuiteiro petista", com táticas para a guerrilha na internet. A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais de 2012.
"Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais por todo o país", promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão.
Os filiados serão treinados para repetir palavras de ordem e usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias "negativas" contra o PT.
"Quando sai algo contra um governo petista, a mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima", diz Pinheiro.
"Nossa única recomendação é não partir para a baixaria e manter o nível do debate político", afirma ele.
A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro.

Descrição: CoroneLeaks (Coturno Noturno)
terça-feira, 18 de outubro de 2011
É muito simples, senhores e senhoras parlamentares. Os escândalos com o Programa Segundo Tempo não são de hoje, eles vêm sendo denunciados desde 2007. A CPI das ONGs já denunciava as maracutaias, as falcatruas, o roubo de dinheiro público que deveria ser destinado à compra de merenda para as crianças atendidas. Mesmo com todas estas denúncias, em 2010, ano eleitoral, foram detectados desvios da ordem de R$ 10,3 milhões, em 25 convênios. E o mais flagrante: as ONGs mais beneficiadas favorecem a militantes do PCdoB. Basta ver o caso de Karina, a ex-jogadora, em São Paulo. E o caso do ex-candidato a senador pelo partido, em Santa Catarina, ex-assessor do ministério dos Esportes, João Ghizoni. Existe uma sofisticada organização criminosa dentro do ministério dos Esportes, desviando verbas para financiar campanhas politicas e enriquecer seus beneficiários e operadores. Além das provas, são muitas as evidências. E as provas não são forjadas, elas brotam das investigações da CGU. O policial militar, um corrupto beneficiado pelo esquema,é o de menos. Dilma sabia de tudo no governo Lula. Dilma sabia dos desvios no Programa Segundo Tempo. Dilma pode manter tudo como está ou demitir o quinto corrupto em menos de um ano. Dilma ainda tem a chance de sair com as mãos limpas. Ainda.


A cobrança para devolução de dinheiro de contratos irregulares de ONGs e governos com o Ministério do Esporte soma R$ 26,5 milhões. Ao todo, 67 convênios da pasta são considerados irregulares pela CGU (Controladoria-Geral da União), sendo que os acordos feitos diretamente com Estados e municípios somam R$ 3 milhões. Segundo o órgão, responsável por analisar os processos, os pedidos de restituição de verbas repassadas pela pasta cresceram 5.020% nos últimos cinco anos, de R$ 44 mil para R$ 10 milhões. Entre as irregularidades apontadas estão compras superfaturadas, entrega de lanches em quantidades abaixo da prevista e contratação de empresas com sócios ligados às próprias ONGs que receberam recursos do 
ministério.

Em um dos casos, a CGU descobriu que um equipamento foi comprado com preço 2.700% acima do mercado. Em outro, técnicos apontaram que o governo pagava por kits de lanches com caixas de 200 ml de leite, mas elas tinham apenas 100 ml. Em 2006, a CGU encaminhou pedidos de devolução de dinheiro de dois convênios do Esporte, que, juntos, somavam R$ 43,6 mil. Em 2010, foram 25 convênios tidos como irregulares, num total de R$ 10,3 milhões.

No primeiro semestre deste ano, a CGU concluiu processos que apontam problemas em mais oito convênios e pedem a devolução de outros R$ 2,2 milhões. O maior pedido de ressarcimento envolve as associações de kung fu dirigidas pelo policial João Dias, que em entrevista à revista "Veja" afirmou que o ministro Orlando Silva recebia propina proveniente dos convênios com as ONGs. O ministro nega. A soma dos pedidos de devolução contra estas entidades é de R$ 3,3 milhões.

A Controladoria enviou os processos para o TCU (Tribunal de Contas da União) fazer a cobrança. No tribunal, os gestores envolvidos podem contestar as acusações. Em 2006, fiscais do TCU encontraram diversas irregularidades nos projetos do ministério e determinaram que ele controlasse melhor o Programa 2º Tempo. Mas em 2009 os fiscais voltaram a detectar os mesmos problemas no programa. (Da Folha de São Paulo)
As acusações feitas pelo policial militar João Dias Ferreira sobre suposto envolvimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, num esquema de desvio de recursos públicos abriram uma guerra nos bastidores entre o PT e seu mais tradicional aliado, o PCdoB. Os comunistas, que enxergam fogo amigo para tirar do PCdoB a pasta, têm atribuído ao governador Agnelo Queiroz (PT-DF) a responsabilidade por levar ao partido o soldado Dias Ferreira e ao governo os convênios irregulares. Agnelo foi ministro do Esporte indicado pelo PCdoB e ficou no partido até 2007, quando foi para o PT.

O clima de beligerância entre os dois partidos chegou a tal ponto que um emissário do Palácio do Planalto teve de telefonar para Agnelo Queiroz, que estava em Buenos Aires, para saber do envolvimento dele no episódio. Agnelo negou participação nas denúncias contra Orlando Silva e relações de proximidade com o soldado Dias Ferreira, que filiou-se ao PCdoB, em 2006, para ser candidato à deputado distrital, na coligação em que Agnelo disputou o Senado. - Quem trouxe esse sujeito (Dias Ferreira) para o partido foi o Agnelo. A relação do Orlando com ele (Dias Ferreira) foi pontual. Orlando o recebeu uma única vez, a pedido de Agnelo, que era o ministro na época - disse ontem o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, adiantando o que falaria mais tarde o próprio Orlando, em entrevista.

Segundo dirigentes comunistas ouvidos ontem pelo GLOBO, Dias Ferreira já tinha ameaçado anteriormente Agnelo Queiroz de irregularidade em relação a convênios do programa Segundo Tempo. Por isso, o PCdoB estranhou que, agora, Orlando Silva tenha virado alvo das acusações. O partido do ministro também tem informação de que até recentemente Dias Ferreira mantinha contatos próximos com integrantes do governo Agnelo. Ao GLOBO, a assessoria do governador informou que houve uma "relação de militância" entre ele e o soldado. - Não tenho nada com esse João Dias. Esse é um problema do PCdoB e do Orlando - desabafou Agnelo, do exterior, para um interlocutor em Brasília. ( De O Globo)


Na entrevista ao Estado de São Paulo, o policial João Dias Ferreira dá detalhes do encontro com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e da entrega do dinheiro do esquema ao próprio titular da pasta.

O ministro Orlando Silva diz que se encontrou só uma vez com você, entre 2004 e 2005, na gestão do ex-ministro Agnelo Queiroz. É verdade?
Essa reunião nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema.

Quando foi essa reunião?
Em março de 2008, estava toda a cúpula. Foi no ministério, no sétimo andar, na sala de reuniões do Orlando.
Por que houve essa reunião? Eles já tinham proposto um acordo e eu disse que só admitia na presença do Orlando, para ele homologar. E eu disse na reunião que descobri todas as manobras, a ligação dos fornecedores do Segundo Tempo com o PC do B. Eles começaram a dizer que estávamos irregulares a partir do momento que a gente não pagou os 20% iniciais e não admitiu os fornecedores que eles indicaram.

E o ministro?
O Orlando disse para eu ficar tranquilo, que tudo seria resolvido, que não faria escândalo. Eu disse que, se isso não fosse feito, eu tomaria todas as providências e denunciaria o esquema. O esquema é padrão, um protocolo, como vocês do Estado mostraram em fevereiro. E apontei, na reunião, cinco funcionários responsáveis pelas fraudes. E eles continuam trabalhando lá.

E qual o teor do acordo?
O acordo era que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público. Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré-produzido e consagrado. A reunião foi em março, mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É um documento fraudado. Eu disse que não concordaria e iria denunciar. Me acharam com cara de mané.

Esse acordo foi feito na presença do ministro?
Sim. Mas logo em seguida, eles, em vez de resolverem o problema, fraudaram um documento dizendo que eu devia dinheiro e jogaram nas minhas costas.

E o que você fez?
Fui novamente no ministério e disse: "Vou denunciar vocês, que são uns vagabundos". Aí teve uma outra reunião, na noite de uma sexta-feira, no bloco A do ministério, para cumprir o acordo, sem o ministro. Está gravada a reunião. Eu redigi um pedaço do termo de rescisão e eles, outro.

O Fredo Ebling (dirigente do PC do B) falava em nome do ministro do Esporte ao pedir dinheiro a você?
Sempre em nome do Orlando Silva.

O que você sabe de remessa de dinheiro para o ministro?
O próprio Freddo relatou para mim que entregou dinheiro, por diversas vezes, para o Orlando.
Postado por O EDITOR às 08:38:00 2 comentários Descrição: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif
O ex-ministro José Dirceu (PT) defendeu nesta segunda-feira o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PC do B), e comparou a sua situação ao do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.Dirceu disse que as acusações feitas por um ex-correligionário de Silva em reportagem da revista "Veja" não são motivo suficiente para afastamento do ministro, da mesma maneira que as denúncias "gravíssimas" sobre venda de emendas na Assembleia Legislativa de São Paulo não são motivo para afastamento de Alckmin."Se fizerem uma denúncia contra um governador do Estado de São Paulo com relação às emendas, ele tem que se afastar e não tem mais que governar São Paulo? Quem tem que responder pela acusação é quem está fazendo, são os órgãos competentes. O ministro se posicionou corretamente, se colocou à disposição inclusive da imprensa. Acho que ele tem que continuar no ministério, a não ser que a gente saia da democracia." Leia mais aqui.





PODER E ILUSÃO
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3181&stat=0

Ivan (*) era o segundo de três filhos de um burocrata medíocre em Petersburgo, na Rússia.

Formou-se com louvor no curso de Direito, mostrando-se capaz, desde cedo, e muito rígido no que dizia respeito às suas obrigações.

Fortemente atraído por pessoas que estivessem em posições mais altas do que a sua, logo adotava seus modos e pontos de vista, estabelecendo boas relações com elas.

Não tardou para que conseguisse boas colocações profissionais, em razão de sua inegável capacidade somada à influência de amigos poderosos.

Era jovem ainda quando assumiu o cargo de Magistrado de uma Província do Interior.

Sua conduta no trabalho era considerada irrepreensível, inspirando respeito e confiança naqueles que o cercavam.

Embora tratasse as pessoas com cordialidade e educação, sentia-se realmente superior a todas elas.

Agradava-lhe a ideia de que sentiam inveja da sua figura e da sua condição.

Causava-lhe alegria saber que tinha o poder de subjugar os demais e que os outros dependiam dele.

Nunca chegou a abusar de sua autoridade, ao contrário, tentava suavizar o peso dela.

No entanto, a consciência do poder de que dispunha e a possibilidade de amenizar esse efeito só aumentava o fascínio pela posição que ocupava.

Aos olhos do mundo, e de si próprio, era um homem bem-sucedido.

Os anos se passaram rapidamente e, às vezes, Ivan queixava-se de um gosto estranho na boca e uma sensação desconfortável do lado esquerdo do estômago.

No início, ninguém, nem mesmo ele, dava muita atenção a isso.

Entretanto, tal desconforto foi piorando, passando a causar-lhe uma sensação intensa de cansaço e de irritabilidade.

Depois de muito resistir à ideia, decidiu consultar um famoso médico.

Foi recebido pelo profissional com a mesma frieza e com o mesmo ar de superioridade que ele costumava utilizar no Tribunal.

Suas perguntas eram respondidas de modo pouco esclarecedor.

Apesar da atitude evasiva do médico, Ivan pôde chegar à conclusão de que sua situação não era nada boa.

Além disso, com o passar dos dias, ele concluiu que sua dificuldade não fazia a menor diferença para os demais.

Sua dor, sua angústia só atingiam realmente a ele próprio.

Subitamente ele percebeu que o poder, de que até então se orgulhava, era nada diante da situação em que se via.

Nem os tratamentos, nem os remédios utilizados lhe proporcionavam qualquer melhora.

As dores eram cada vez mais intensas e o mal-estar com grande frequência.

Sem demora Ivan deu-se conta de que estava morrendo e desesperou-se.

Afinal, de que valia todo seu prestígio, toda a sua influência e toda a sua riqueza?

De nada.

Sua dor o igualava a todos os demais homens.

Fazia com que ele percebesse como havia sido tolo durante toda a vida.

Seu poder era uma ilusão e sua superioridade, apenas uma quimera.

* * *

Todos temos tarefas a realizar e deveres a cumprir na obra do Criador.

Por isso, muitos de nós detemos facilidades e recursos materiais das mais variadas ordens, de maneira provisória.

São oportunidades de crescimento. Não significam que sejamos superiores ou melhores do que ninguém.

Cabe-nos fazer bom e devido uso desses abençoados recursos, sem distorções de finalidade, nem ilusões.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no livro A morte de Ivan Ilitch, de Léon Tolstoi, ed. Manole.

Em 18.10.2011.

(*) Ivan Ilitch é o personagem principal de A morte de Ivan Ilitch do escritor russo Liev Tolstoi (Leon em algumas versões), publicada pela primeira vez em 1886, é considerada por muitos como a obra-prima de Tolstoi e uma das obras máximas da literatura russa.

* * *





Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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TRIBUNA DA INTERNET, terça-feira, 18 de outubro de 2011 | 03:36
Sebastião Nery
PARIS – O anúncio, em português, foi publicado no Rio: – “A Linha Rápida e Segura – Correio Aéreo – Passageiros – Europa -  Brasil – Uruguay – Argentina – Paraguay – Chile  - Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco. 50”.
Depois, novo anúncio: um aviãozinho voando sobre o mar no céu azul com brancas nuvens esparsas e uma lua amarela boiando no céu. Embaixo: – “A Mais Rápida – Aeropostale – Europa – África – Sul America” .
Terceiro anúncio: um barco sobre o mar e um aviãozinho voando em ciima dele e de montanhas de pedra à beira mar. E embaixo: – “A Mais Rapida – A Mais Econômica – Aeropostale”.
Nos jornais franceses, mais um anúncio: um mapa da Europa, África, America do Norte e do Sul, riscado em finas linhas azuis: – “Aeropostale – Amerique Du Sud – Maroc – Algérie – Afrique Ocidentale Française”.
***
AVIAÇÃO
Era quase no inicio da década de 20. Nascia a aviação comercial mundial. Começava  um dos mais importantes passos da historia da humanidade. Menos de dez homens comandavam a grandiosa aventura: Latécoère, Mermoz, Guillaumet, Prevot, Reine, Deley, Antoine.
- “Fundada em setembro de 1918 e baseada em Tolouse, a Companhia Aérea Latécoère é a mais antiga do mundo. Seu fundador Pierre Latécoère tinha feito a aposta de fazer surgir o Correio mais rápido possível. Costumava dizer: – O serviço não tem sentido se não for diário.
Por isso a primeira mensagem da nova empresa foi: – “Lignes Aeriennes G. Latécoère. – France – Espanhe – Maroc”
Em 30 de abril de 1933, a Latécoère e outras reuniram-se em uma só empresa,  em que o Estado tinha 25% e logo se torna a Air France.
***
ANTOINE
O Antoine ai de cima nasceu em 29 de junho de 1900 (morreu em 31 de junho de 44) e tinha um nome muito comprido: Jean Baptiste Marie Roger de Saint-Exupéry. É o Saint-Exupéry universalizado por um  livro universal, “O Pequeno Príncipe”, o mais editado e lido no mundo, depois da Bíblia e de “O Capital” de Karl Marx.
Mas foi o avião que criou o herói. Como os companheiros, enfrentava infinitas horas de distâncias, silêncio e solidão sobre as areias dos desertos da África, na travessia do oceano Atlântico entre Casablanca, Dakar, Natal, Buenos Aires, Patagônia, Chile, sobre a neve eterna dos Andes.
Enquanto o “Bréguet” voava a 120 kms  por hora, e mais parecia um brinquedo de papel com as asas em cima e as nadadeiras embaixo para poder descer também nos rios e mares,  ele pegava o caderno e escrevia.
***
LIVROS
Daqueles dias e noites sem fim nasceram alguns dos mais belos livros de jornalismo mundial: “O Aviador” (de 1926), “Correio Sul”, “Vôo da Noite”, “Terra dos Homens”, “Piloto de Guerra”. E “O Pequeno Príncipe”. São um fantástico testemunho, quase sempre cruel, de até onde pode ir o desafio do homem ao risco, ao perigo, aos desertos, aos mares.        
A travessia França/Chile durava 18 dias. Sair de Buenos Aires, passar em Comodoro, Rivadavia, Punta Arenas (ponto mais meridional da Cordilheira dos Andes) e chegar à Terra do Fogo era uma expedição.
Um dia Guillaumet  se perdeu nos Andes. Saint-Exupéry e Deley, durante 5 dias, sem pararem um instante, vasculharam as montanhas cobertas de neve. Quando o encontraram ele tinha caminhado 5 dias na neve para não se deixar morrer de frio. E Saint-Exupéry resumiu a epopéia: -“Nenhum animal aguentaria tanto. Só um homem.”
***
DESASTRES
Os desastres eram inevitáveis. Às 2,45 da manhã, no Egito, Saint-Exupéry e Prevot, voando a uma baixa altura, caem no deserto. Supunham que tinham passado o Cairo e estavam ao sul de Alexandria. Na verdade, estavam no deserto da Líbia com suas reservas de água derramadas sobre a areia. Saem desesperados à procura de ajuda que lhes permita sobreviver. Durante três dias marcharam para o norte, morrendo de sede. Quase haviam desistido, aparece uma caravana de beduínos.
Na Guatemala, o avião dele e Prevot explode no fim da pista. Saíram das ferragens arrebentados. Gravemente ferido, depois de um coma de diversos dias, sofre várias operações e não deixa cortar o braço gangrenado.
Chega a guerra, os nazistas invadem a França, ele tenta ir para os Estados Unidos através da Espanha, Franco lhe nega o visto, vai para a Argélia e Lisboa, chega a Nova Iorque e lá escreve “O Pequeno Príncipe”. Volta para a África para brigar contra Hitler. Na manhã de 31 de junho de 44, aguerra acabando, sai para a última missão e desaparece para sempre.
Antes na pequena rua Nesle, ao lado do Boulevard Saint Germain, em Paris, o “Museu de Cartas e Manuscritos” acaba de ser transferido para o número 222 de Saint Germain. Tudo do “Grande Príncipe” está lá.





Vazamento do BC: vai sobrar para o motorista?
Descrição: Vazamento do BC: vai sobrar para o motorista? Foto: Divulgação

O assunto mais explosivo do momento já não é a possível demissão de Orlando Silva, mas sim a crise que se aproxima da Fazenda, de Guido Mantega, e do BC, de Alexandre Tombini; na sexta, a CVM anunciou que investiga o uso de informação privilegiada na reunião do Copom de agosto; em seguida, às pressas, a Fazenda demitiu um motorista; tudo muito estranho...

17 de Outubro de 2011 às 00:02
247 – O clima anda tenso no Ministério da Fazenda. Na verdade, muito, mas muito tenso. Nesta última sexta-feira, às pressas, o ministro interino Nelson Barbosa, braço direito de Guido Mantega, demitiu um motorista. A decisão foi tomada pouco depois do anúncio de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu investigação para apurar se houve vazamento e uso de informação privilegiada na reunião do Comitê de Política Monetária de agosto, em que, contrariando todas as expectativas, o Banco Central, de Alexandre Tombini, cortou a taxa de juros Selic em meio ponto percentual (leia mais sobre o caso aqui). A demissão do motorista foi captada pela colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, em duas notas publicadas na edição de sábado do jornal, conforme abaixo:
VOLANTE
Nelson Barbosa, ministro interino da Fazenda, demitiu ontem um motorista da pasta “por revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo e por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”, diz o “Diário Oficial”. Recomendou também que ele não volte ao serviço público.
VOLANTE 2
Até a manhã de ontem o caso estava envolto em mistério: a assessoria do ministério não sabia detalhar os motivos da demissão. Pediu tempo para ter informações precisas sobre o episódio.
A demissão do motorista do ministério da Fazenda está diretamente ligada à investigação aberta pela CVM para apurar quem vazou a informação sobre a queda dos juros e quem se beneficiou. O que se comenta, no mercado, é que dois bancos teriam sido os grandes beneficiários, lucrando muito com o uso da informação privilegiada. O primeiro seria um banco de investimentos tradicional; o segundo, o braço financeiro de um grande grupo industrial, que, por acaso, é também grande cliente do BNDES.
Ainda que a culpa seja atribuída a um motorista, que poderia ter ouvido uma conversa qualquer no carro, é improvável que essa mesma pessoa tenha tido capacidade de articular complexas operações financeiras com grandes banqueiros. Portanto, o cheiro é de que já se escolheu um bode expiatório para uma crise que se aproxima perigosamente do ministério da Fazenda.
Mantega versus Palocci
O que também se comenta, no PT, é que este talvez seja mais um exemplo de fogo amigo no partido. Na crise que derrubou o ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, muitos enxergaram as digitais do seu rival da Fazenda, Guido Mantega. E Palocci caiu porque foi possível acessar dados do ministro na Receita Federal, que é subordinada à Fazenda. Além disso, Palocci foi fustigado com uma investigação do Coaf, órgão que investiga grandes movimentações financeiras, e que também é ligado ao ministério da Fazenda (leia mais aqui).
Brasília, como dizíamos, parece ser pequena demais para Mantega e Palocci.
Teria chegado a hora do troco?
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BC na mira da CVM: Quem vazou? Quem lucrou?

Descrição: BC na mira da CVM: Quem vazou? Quem lucrou? Foto: Divulgação

Um escândalo de grandes proporções pode ter ocorrido no Brasil; a Comissão de Valores Mobiliários, de Maria Helena Santana, investiga movimentação atípica no mercado na reunião do Copom, de Alexandre Tombini, em agosto; banqueiro Cacciola foi preso por informação privilegiada do BC, que silencia

15 de Outubro de 2011 às 07:01
247 – Um escândalo financeiro de grandes proporções pode ter ocorrido no Brasil. Nesta sexta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários soltou uma nota explosiva. A autarquia investiga movimentações atípicas, de mercado, registradas na semana de agosto em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual. A reunião aconteceu em 31 de agosto. Procurada, a CVM respondeu que “não comenta investigações em curso”.
Naquele mês, com a inflação em alta, o mercado financeiro inteiro em peso esperava por uma elevação da taxa de juros – ou, ao menos, por sua manutenção. Surpreendentemente, o Banco Central, presidido por Alexandre Tombini, reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, alegando que a crise internacional reduziria a demanda doméstica no Brasil.
Sabe-se agora que algumas instituições financeiras estavam excessivamente compradas em fundos DI – como sabiam que a taxa iria baixar, compraram papéis com o juro maior, às vésperas do Copom. E é por isso que a CVM investiga movimentações atípicas. A dúvida, agora, é: houve informação privilegiada? Quem passou a informação? Quem recebeu?
Caso Cacciola
Da última vez que se soube de informações privilegiadas no Banco Central, quase se derrubou um governo. Salvatore Cacciola, que recebia informações privilegiadas dos irmãos Bragança, sócios de Francisco Lopes, ex-presidente do BC, na consultoria Macrométrica, repassava ao Banco Marka informações privilegiadas sobre a taxa de juros. Foi assim que Cacciola conseguiu obrigar o BC a vender dólares subsidiados para o Marka na crise da desvalorização do real em 1999, num dos maiores escândalos do governo FHC.
Agora, na era Dilma, será que o problema se repetiu? A piada que se faz, no mercado financeiro, é que pelos menos um grande banco de investimentos parece ter tido um sonho com a queda abrupta dos juros em agosto.
Silêncio
O Banco Central não quis se pronunciar sobre a investigação que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está fazendo sobre movimentações atípicas de instituições financeiras às vésperas da reunião da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em 31 de agosto, quando a taxa de juros básica, a Selic, foi reduzida em 0,5 ponto porcentual. O BC também não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto.
Uma fonte do governo disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há alguns anos tem cobrado que a CVM acompanhe mais de perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial. O ministro, segundo essa fonte, reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da crise financeira internacional de 2008. Ainda de acordo com esse integrante do governo, essa cobrança já suscitou outras investigações por parte da CVM, embora tenham sido mantidas em sigilo.





18/10/2011
às 8:33 \ Direto ao Ponto

Governo socorre ministro em perigo com a tese do doutor em bandalheiras sem castigo

Único doutor do mundo que não sabe escrever e jamais leu um livro, Lula é também o primeiro da história que só apresentou a tese de doutorado depois de já ter virado doutor. A Teoria do Casco Duro, concebida para provar a inexistência da figura do suspeito, foi apresentada em 20 de setembro, quando o ex-presidente recebeu na Universidade Federal da Bahia o quinto diploma do gênero. Depois de examinar a onda de despejos no ministério de Dilma Rousseff, o cérebro baldio concluiu que Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais só perderam o emprego por ignorarem que não há suspeitos no Brasil Maravilha registrado em cartório. Existem apenas culpados e inocentes. Culpados são os outros. Os companheiros são inocentes até a condenação em última instância. Dependendo da patente, nem depois disso são culpados.
Segundo a tese do doutor em bandalheiras sem castigo, “um político tem que ter casco duro”, sobretudo quando enfiado até o pescoço em ladroagens de grosso calibre.  “Se o político tremer cada vez que alguém disser uma coisa errada sobre ele e não enfrentar a briga para dizer que está certo, acaba saindo mesmo”. Nessa linha de raciocínio, os quatro despejados voltaram à planície por insuficiência de cinismo. Deveriam ter persistido na pose de vítima, nas juras de inocência e nas acusações ao acusador. Se agissem assim, o resto do serviço seria feito por jornalistas estatizados, encarregados de desqualificar o autor das denúncias, e pelos chefes da seita  ─ começando pelo presidente da República ─ escalados para a evocação do mantra: ninguém é culpado até o engavetamento do derradeiro recurso.
O comportamento de Orlando Silva tem reafirmado que o ainda ministro assimilou a tese do mestre. Dilma Rousseff também, atesta o falatório da faxineira de araque em visita à África do Sul.  “Nós não só presumimos a inocência do ministro, como ele tem se manifestado com muita indignação sobre as acusações feitas”, disse a presidente em dilmês castiço. Depois de ressalvar que “o governo vai continuar acompanhando qualquer denúncia que apareça”, estendeu a Orlando Silva o braço solidário: “Aliás, o ministro pediu investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre as acusações feitas a ele, que considera injustas. Além disso, o ministro se dispôs a ir ao Congresso Nacional, se não me engano, nesta terça-feira, para fazer todos os esclarecimentos que os senhores deputados e senadores quiserem a respeito do assunto”.
Como se já não houvesse um himalaia de patifarias a contemplar e histórias mal contadas a esclarecer. Como se Orlando Silva não estivesse afundado num pântano de pilantragens comprovadas e não existissem pelo menos duas testemunhas prontas para contar o que sabem. Como se tivesse sido efetivamente erradicada a figura do suspeito, que sobrevive em todos os dicionários acompanhada de definições que até Lula e Dilma conseguem entender. Suspeito é aquele que inspira suspeitas, desconfiança; de que não se tem certeza; que suscita dúvidas; duvidoso; de cujas boas qualidades se duvida; que parece esconder defeitos ou vícios; que se deve evitar. A soma desses significados desenha o retrato dos orlandos silvas.
Manter alguém assim no ministério é outra bofetada no rosto do país exaurido pela corrupção endêmica. A Teoria do Casco Duro é apenas um filhote da impunidade institucionalizada. E a discurseira em torno da sentença transitada em julgado é implodida pelas seguintes observações do comentarista Franz: “Não se pode exigir do Poder Executivo a aplicação dos mesmos princípios que regem o Poder Judiciário. Aos gerentes da coisa pública não cabe ‘presumir inocência’, e sim agir em nome do interesse imediato do estado, agindo e reagindo diante da constatação e evidência dos fatos. Se cometerem erros, o Judiciário tratará de corrigi-los. Segundo a lei, ministros são demissíveis em qualquer circunstância, mesmo sem prévio processo administrativo. Diante de meros indícios a presidente pode e deve agir, como o faz dirigente de qualquer empresa privada. Quando a presidente afirma que presume a inocência do ministro, fala como magistrada do Judiciário que não é”.
Franz oferece uma explicação para o palavrório da presidente. “Pode ser uma maneira disfarçada, e portanto enganosa, de estar varrendo a sujeira para debaixo do tapete simulando a prática de um ato nobre“. É isso.

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