Delator de esquema no
Esporte afirma que negociou silêncio com ministro
João Dias Ferreira revela ao ‘Estado’ detalhes de
reunião ocorrida em março de 2008 para evitar que ele denunciasse esquema de
desvios nos convênios do Segundo Tempo
17 de outubro de 2011 | 23h 38
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em entrevista exclusiva ao Estado,
antecipada no
estadao.com.br, o policial militar João
Dias Ferreira contradisse a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do
B), sobre o encontro entre os dois e deu mais detalhes do esquema de corrupção
na pasta. Ferreira afirmou que o ministro propôs pessoalmente, numa reunião em
março de 2008 na sede do ministério, um acordo para que os desvios de verba
envolvendo o Programa Segundo Tempo não fossem denunciados. O ministro havia
dito que eles se encontraram uma única vez entre 2004 e 2005.
Veja também:
Ministro do Esporte diz que recebeu policial a pedido de Agnelo
Polícia Federal já investigava convênios do Ministério
Denúncia de propina põe em risco a permanência de ministro
Em blog, policial ameaça PC do B e Orlando Silva
Fifa e CBF pretendem isolar ministro para evitar problemas
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Denúncia de propina põe em risco a permanência de ministro
Em blog, policial ameaça PC do B e Orlando Silva
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“O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo
andar do ministério”, detalhou o policial. Na segunda-feira, 17, ao saber das
novas declarações de Ferreira, o ministro Orlando Silva manteve a versão do
único encontro com o policial e ex-militante. “É mais uma calúnia. Ele não tem
como provar isso (a reunião em 2008)”, disse Orlando ao Estado.
O ministro afirmou ter se encontrado com Ferreira
quando era secretário executivo de Agnelo Queiroz - hoje governador do Distrito
Federal pelo PT e então o ministro do Esporte - para discutir convênios das
entidades dirigidas pelo policial com o Ministério do Esporte. “Foi a única vez
que encontrei essa pessoa”, disse Orlando Silva.
O policial militar, porém, garante que esse
encontro quase protocolar mencionado por Orlando jamais ocorreu. Segundo Dias,
o “verdadeiro” encontro ocorreu em outro momento. “Não existe essa reunião. O
ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer um acordo
com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema”, afirmou ao Estado.
Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008 para negociar o sumiço de R$ 3 milhões dos convênios do governo com sua entidade.
Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008 para negociar o sumiço de R$ 3 milhões dos convênios do governo com sua entidade.
“O acordo era para que eles tomassem providências
internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público o
esquema”, afirmou.
Cúpula. Na entrevista,
o policial contou que, além do ministro, membros da cúpula do ministério
estavam presentes nesta reunião. “O Orlando disse para eu ficar tranquilo, que
tudo seria resolvido, que não faria escândalo. Eu disse que se isso não fosse
feito eu tomaria todas as providências e denunciaria o esquema”, afirmou
Ferreira. “E eu disse na reunião que descobri todas as manobras, a ligação dos
fornecedores do Programa Segundo Tempo com o PC do B.”
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
18/10/2011 | 00:00
Bolívia paga
com droga carros furtados no Brasil
com droga carros furtados no Brasil
A Polícia Federal descobriu que há uma “tabela”
praticada na Bolívia por carros furtados no Brasil, o que revela inclusive a
conexão entre furto de veículos e o tráfico internacional de drogas. Um carro
popular roubado dos brasileiros é trocado no país do cocaleiro Evo Morales por
1kg de cocaína. Camionete do tipo Toyota Hilux, cabine dupla, vale até 5kg. Um
caminhão Mercedes-Benz é trocado por 18kg de cocaína.
18/10/2011 | 00:00
Fronteira bandida
Um quilo de cocaína comprado facilmente na Bolívia
por 2 mil dólares é vendido no outro lado da fronteira, em Cáceres (MT), por 6
mil dólares.
16/10/2011 | 10:55
Girando pelo mundo
Lula, girando pelo mundo em avião de empresário,
apareceu em Cuba para a escala de um dia e meio, com todas as despesas pagas
pela Odebrecht . Vistoriou ao lado do ditador Raúl Castro as obras do porto de
Mariel, construído pela Odebrecht ao preço de 200 milhões de dólares bancados
pelo BNDES , e foi beijar a mão de Fidel escoltado por José Dirceu, Franklin
Martins e Paulo Okamoto. Que figuras, hein? Andam juntinhos sob as benesses e
mordomias de empresários, a troco de que? Banqueiros e empresários foram as
classes mais privilegiadas nos governos petistas, faturaram bilhões e agora
agradecem. E o povo brasileiro? Ah, o povo!!!
Roberto Freitas
Brasília - DF
Enviado por Ricardo Noblat -
18.10.2011
| 6h28m
Militantes usarão rede para rebater reportagens
'negativas' contra o partido
Sigla vai editar 'manual do tuiteiro petista' para
ensinar filiados a fazer propaganda e espalhar mensagens na internet
Folha de S. Paulo
O PT vai montar uma "patrulha virtual" e treinar
militantes para fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e
redes sociais como Twitter e Facebook.
O partido quer promover cursos e editar um
"manual do tuiteiro petista", com táticas para a guerrilha na
internet. A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais
de 2012.
"Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais
por todo o país", promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de
apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão.
Os filiados serão treinados para repetir palavras
de ordem e usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para
contestar notícias "negativas" contra o PT.
"Quando sai algo contra um governo petista, a
mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima",
diz Pinheiro.
"Nossa única recomendação é não partir para a
baixaria e manter o nível do debate político", afirma ele.
A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro.
A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro.
Assinante do jornal leia mais em PT treina 'patrulha virtual' para atuar em redes sociais
É muito simples, senhores e senhoras parlamentares.
Os escândalos com o Programa Segundo Tempo não são de hoje, eles vêm sendo
denunciados desde 2007. A CPI das ONGs já denunciava as maracutaias, as
falcatruas, o roubo de dinheiro público que deveria ser destinado à compra de
merenda para as crianças atendidas. Mesmo com todas estas denúncias, em 2010,
ano eleitoral, foram detectados desvios da ordem de R$ 10,3 milhões, em 25
convênios. E o mais flagrante: as ONGs mais beneficiadas favorecem a militantes
do PCdoB. Basta ver o caso de Karina, a ex-jogadora, em São Paulo. E o caso do
ex-candidato a senador pelo partido, em Santa Catarina, ex-assessor do
ministério dos Esportes, João Ghizoni. Existe uma sofisticada organização
criminosa dentro do ministério dos Esportes, desviando verbas para financiar
campanhas politicas e enriquecer seus beneficiários e operadores. Além das
provas, são muitas as evidências. E as provas não são forjadas, elas brotam das
investigações da CGU. O policial militar, um corrupto beneficiado pelo
esquema,é o de menos. Dilma sabia de tudo no governo Lula. Dilma sabia dos
desvios no Programa Segundo Tempo. Dilma pode manter tudo como está ou demitir
o quinto corrupto em menos de um ano. Dilma ainda tem a chance de sair com as
mãos limpas. Ainda.
A cobrança para devolução de dinheiro de contratos
irregulares de ONGs e governos com o Ministério do Esporte soma R$ 26,5
milhões. Ao todo, 67 convênios da pasta são considerados irregulares pela CGU
(Controladoria-Geral da União), sendo que os acordos feitos diretamente com
Estados e municípios somam R$ 3 milhões. Segundo o órgão, responsável por
analisar os processos, os pedidos de restituição de verbas repassadas pela
pasta cresceram 5.020% nos últimos cinco anos, de R$ 44 mil para R$ 10 milhões.
Entre as irregularidades apontadas estão compras superfaturadas, entrega de
lanches em quantidades abaixo da prevista e contratação de empresas com sócios
ligados às próprias ONGs que receberam recursos do
ministério.
Em um dos casos, a CGU descobriu que um equipamento foi comprado com preço 2.700% acima do mercado. Em outro, técnicos apontaram que o governo pagava por kits de lanches com caixas de 200 ml de leite, mas elas tinham apenas 100 ml. Em 2006, a CGU encaminhou pedidos de devolução de dinheiro de dois convênios do Esporte, que, juntos, somavam R$ 43,6 mil. Em 2010, foram 25 convênios tidos como irregulares, num total de R$ 10,3 milhões.
No primeiro semestre deste ano, a CGU concluiu processos que apontam problemas em mais oito convênios e pedem a devolução de outros R$ 2,2 milhões. O maior pedido de ressarcimento envolve as associações de kung fu dirigidas pelo policial João Dias, que em entrevista à revista "Veja" afirmou que o ministro Orlando Silva recebia propina proveniente dos convênios com as ONGs. O ministro nega. A soma dos pedidos de devolução contra estas entidades é de R$ 3,3 milhões.
A Controladoria enviou os processos para o TCU (Tribunal de Contas da União) fazer a cobrança. No tribunal, os gestores envolvidos podem contestar as acusações. Em 2006, fiscais do TCU encontraram diversas irregularidades nos projetos do ministério e determinaram que ele controlasse melhor o Programa 2º Tempo. Mas em 2009 os fiscais voltaram a detectar os mesmos problemas no programa. (Da Folha de São Paulo)
As acusações feitas pelo policial militar João Dias
Ferreira sobre suposto envolvimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, num
esquema de desvio de recursos públicos abriram uma guerra nos bastidores entre
o PT e seu mais tradicional aliado, o PCdoB. Os comunistas, que enxergam fogo
amigo para tirar do PCdoB a pasta, têm atribuído ao governador Agnelo Queiroz
(PT-DF) a responsabilidade por levar ao partido o soldado Dias Ferreira e ao
governo os convênios irregulares. Agnelo foi ministro do Esporte indicado pelo
PCdoB e ficou no partido até 2007, quando foi para o PT.
O clima de beligerância entre os dois partidos
chegou a tal ponto que um emissário do Palácio do Planalto teve de telefonar
para Agnelo Queiroz, que estava em Buenos Aires, para saber do envolvimento
dele no episódio. Agnelo negou participação nas denúncias contra Orlando Silva
e relações de proximidade com o soldado Dias Ferreira, que filiou-se ao PCdoB,
em 2006, para ser candidato à deputado distrital, na coligação em que Agnelo
disputou o Senado. - Quem trouxe esse sujeito (Dias Ferreira) para o partido
foi o Agnelo. A relação do Orlando com ele (Dias Ferreira) foi pontual. Orlando
o recebeu uma única vez, a pedido de Agnelo, que era o ministro na época -
disse ontem o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, adiantando o que falaria mais
tarde o próprio Orlando, em entrevista.
Segundo dirigentes comunistas ouvidos ontem pelo
GLOBO, Dias Ferreira já tinha ameaçado anteriormente Agnelo Queiroz de
irregularidade em relação a convênios do programa Segundo Tempo. Por isso, o
PCdoB estranhou que, agora, Orlando Silva tenha virado alvo das acusações. O
partido do ministro também tem informação de que até recentemente Dias Ferreira
mantinha contatos próximos com integrantes do governo Agnelo. Ao GLOBO, a
assessoria do governador informou que houve uma "relação de
militância" entre ele e o soldado. - Não tenho nada com esse João Dias.
Esse é um problema do PCdoB e do Orlando - desabafou Agnelo, do exterior, para
um interlocutor em Brasília. ( De O Globo)
Na entrevista ao Estado de São Paulo, o policial
João Dias Ferreira dá detalhes do encontro com o ministro do Esporte, Orlando
Silva, e da entrega do dinheiro do esquema ao próprio titular da pasta.
O ministro Orlando Silva diz que se encontrou só
uma vez com você, entre 2004 e 2005, na gestão do ex-ministro Agnelo Queiroz. É
verdade?
Essa reunião nunca aconteceu. Não existe essa
reunião. O ministro faltou com a verdade. Ele esteve comigo uma vez para fazer
um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema.
Quando foi essa reunião?
Em março de 2008, estava toda a cúpula. Foi no
ministério, no sétimo andar, na sala de reuniões do Orlando.
Por que houve essa reunião? Eles já tinham proposto
um acordo e eu disse que só admitia na presença do Orlando, para ele homologar.
E eu disse na reunião que descobri todas as manobras, a ligação dos
fornecedores do Segundo Tempo com o PC do B. Eles começaram a dizer que
estávamos irregulares a partir do momento que a gente não pagou os 20% iniciais
e não admitiu os fornecedores que eles indicaram.
E o ministro?
O Orlando disse para eu ficar tranquilo, que tudo
seria resolvido, que não faria escândalo. Eu disse que, se isso não fosse
feito, eu tomaria todas as providências e denunciaria o esquema. O esquema é
padrão, um protocolo, como vocês do Estado mostraram em fevereiro. E apontei,
na reunião, cinco funcionários responsáveis pelas fraudes. E eles continuam
trabalhando lá.
E qual o teor do acordo?
O acordo era que eles tomassem providências
internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público. Nessa
reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi
pré-produzido e consagrado. A reunião foi em março, mas eles colocaram um
documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É
um documento fraudado. Eu disse que não concordaria e iria denunciar. Me
acharam com cara de mané.
Esse acordo foi feito na presença do ministro?
Sim. Mas logo em seguida, eles, em vez de
resolverem o problema, fraudaram um documento dizendo que eu devia dinheiro e
jogaram nas minhas costas.
E o que você fez?
Fui novamente no ministério e disse: "Vou
denunciar vocês, que são uns vagabundos". Aí teve uma outra reunião, na
noite de uma sexta-feira, no bloco A do ministério, para cumprir o acordo, sem
o ministro. Está gravada a reunião. Eu redigi um pedaço do termo de rescisão e
eles, outro.
O Fredo Ebling (dirigente do PC do B) falava em
nome do ministro do Esporte ao pedir dinheiro a você?
Sempre em nome do Orlando Silva.
O que você sabe de remessa de dinheiro para o
ministro?
O próprio Freddo relatou para mim que entregou
dinheiro, por diversas vezes, para o Orlando.
Chefe da quadrilha do mensalão(*)
defende ministro da tapioca, da merenda e da caixa de sapato cheia de dinheiro.
O ex-ministro José Dirceu (PT) defendeu nesta
segunda-feira o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PC do B), e comparou a
sua situação ao do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.Dirceu disse que as
acusações feitas por um ex-correligionário de Silva em reportagem da revista
"Veja" não são motivo suficiente para afastamento do ministro, da
mesma maneira que as denúncias "gravíssimas" sobre venda de emendas
na Assembleia Legislativa de São Paulo não são motivo para afastamento de
Alckmin."Se fizerem uma denúncia contra um governador do Estado de São
Paulo com relação às emendas, ele tem que se afastar e não tem mais que
governar São Paulo? Quem tem que responder pela acusação é quem está fazendo,
são os órgãos competentes. O ministro se posicionou corretamente, se colocou à
disposição inclusive da imprensa. Acho que ele tem que continuar no ministério,
a não ser que a gente saia da democracia." Leia mais aqui.
PODER E ILUSÃO
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3181&stat=0
Ivan (*) era o segundo de três filhos de um
burocrata medíocre em Petersburgo, na Rússia.
Formou-se com louvor no curso de Direito,
mostrando-se capaz, desde cedo, e muito rígido no que dizia respeito às suas
obrigações.
Fortemente atraído por pessoas que estivessem em
posições mais altas do que a sua, logo adotava seus modos e pontos de vista,
estabelecendo boas relações com elas.
Não tardou para que conseguisse boas colocações
profissionais, em razão de sua inegável capacidade somada à influência de
amigos poderosos.
Era jovem ainda quando assumiu o cargo de
Magistrado de uma Província do Interior.
Sua conduta no trabalho era considerada
irrepreensível, inspirando respeito e confiança naqueles que o cercavam.
Embora tratasse as pessoas com cordialidade e
educação, sentia-se realmente superior a todas elas.
Agradava-lhe a ideia de que sentiam inveja da sua
figura e da sua condição.
Causava-lhe alegria saber que tinha o poder de
subjugar os demais e que os outros dependiam dele.
Nunca chegou a abusar de sua autoridade, ao
contrário, tentava suavizar o peso dela.
No entanto, a consciência do poder de que dispunha
e a possibilidade de amenizar esse efeito só aumentava o fascínio pela posição
que ocupava.
Aos olhos do mundo, e de si próprio, era um homem
bem-sucedido.
Os anos se passaram rapidamente e, às vezes, Ivan
queixava-se de um gosto estranho na boca e uma sensação desconfortável do lado
esquerdo do estômago.
No início, ninguém, nem mesmo ele, dava muita
atenção a isso.
Entretanto, tal desconforto foi piorando, passando
a causar-lhe uma sensação intensa de cansaço e de irritabilidade.
Depois de muito resistir à ideia, decidiu consultar
um famoso médico.
Foi recebido pelo profissional com a mesma frieza e
com o mesmo ar de superioridade que ele costumava utilizar no Tribunal.
Suas perguntas eram respondidas de modo pouco
esclarecedor.
Apesar da atitude evasiva do médico, Ivan pôde
chegar à conclusão de que sua situação não era nada boa.
Além disso, com o passar dos dias, ele concluiu que
sua dificuldade não fazia a menor diferença para os demais.
Sua dor, sua angústia só atingiam realmente a ele
próprio.
Subitamente ele percebeu que o poder, de que até
então se orgulhava, era nada diante da situação em que se via.
Nem os tratamentos, nem os remédios utilizados lhe
proporcionavam qualquer melhora.
As dores eram cada vez mais intensas e o mal-estar
com grande frequência.
Sem demora Ivan deu-se conta de que estava morrendo
e desesperou-se.
Afinal, de que valia todo seu prestígio, toda a sua
influência e toda a sua riqueza?
De nada.
Sua dor o igualava a todos os demais homens.
Fazia com que ele percebesse como havia sido tolo
durante toda a vida.
Seu poder era uma ilusão e sua superioridade,
apenas uma quimera.
* * *
Todos temos tarefas a realizar e deveres a cumprir
na obra do Criador.
Por isso, muitos de nós detemos facilidades e
recursos materiais das mais variadas ordens, de maneira provisória.
São oportunidades de crescimento. Não significam
que sejamos superiores ou melhores do que ninguém.
Cabe-nos fazer bom e devido uso desses abençoados
recursos, sem distorções de finalidade, nem ilusões.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no livro A
morte de Ivan Ilitch, de Léon Tolstoi, ed. Manole.
Em 18.10.2011.
(*) Ivan Ilitch é
o personagem principal de A morte de Ivan Ilitch do
escritor russo Liev Tolstoi (Leon em algumas versões), publicada pela primeira
vez em 1886, é considerada por muitos como a obra-prima de Tolstoi e uma das
obras máximas da literatura russa.
* * *
Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
---------
TRIBUNA DA INTERNET, terça-feira, 18 de outubro de
2011 | 03:36
Sebastião Nery
PARIS – O anúncio, em português, foi publicado no
Rio: – “A Linha Rápida e Segura – Correio Aéreo – Passageiros – Europa -
Brasil – Uruguay – Argentina – Paraguay – Chile - Rio de Janeiro, Avenida
Rio Branco. 50”.
Depois, novo anúncio: um aviãozinho voando sobre o
mar no céu azul com brancas nuvens esparsas e uma lua amarela boiando no céu.
Embaixo: – “A Mais Rápida – Aeropostale – Europa – África – Sul America” .
Terceiro anúncio: um barco sobre o mar e um
aviãozinho voando em ciima dele e de montanhas de pedra à beira mar. E embaixo:
– “A Mais Rapida – A Mais Econômica – Aeropostale”.
Nos jornais franceses, mais um anúncio: um mapa da
Europa, África, America do Norte e do Sul, riscado em finas linhas azuis: –
“Aeropostale – Amerique Du Sud – Maroc – Algérie – Afrique Ocidentale
Française”.
***
AVIAÇÃO
AVIAÇÃO
Era quase no inicio da década de 20. Nascia a
aviação comercial mundial. Começava um dos mais importantes passos da
historia da humanidade. Menos de dez homens comandavam a grandiosa aventura:
Latécoère, Mermoz, Guillaumet, Prevot, Reine, Deley, Antoine.
- “Fundada em setembro de 1918 e baseada em
Tolouse, a Companhia Aérea Latécoère é a mais antiga do mundo. Seu fundador
Pierre Latécoère tinha feito a aposta de fazer surgir o Correio mais rápido
possível. Costumava dizer: – O serviço não tem sentido se não for diário.
Por isso a primeira mensagem da nova empresa foi: –
“Lignes Aeriennes G. Latécoère. – France – Espanhe – Maroc”
Em 30 de abril de 1933, a Latécoère e outras
reuniram-se em uma só empresa, em que o Estado tinha 25% e logo se torna
a Air France.
***
ANTOINE
ANTOINE
O Antoine ai de cima nasceu em 29 de junho de 1900
(morreu em 31 de junho de 44) e tinha um nome muito comprido: Jean Baptiste
Marie Roger de Saint-Exupéry. É o Saint-Exupéry universalizado por um
livro universal, “O Pequeno Príncipe”, o mais editado e lido no mundo, depois
da Bíblia e de “O Capital” de Karl Marx.
Mas foi o avião que criou o herói. Como os
companheiros, enfrentava infinitas horas de distâncias, silêncio e solidão
sobre as areias dos desertos da África, na travessia do oceano Atlântico entre
Casablanca, Dakar, Natal, Buenos Aires, Patagônia, Chile, sobre a neve eterna
dos Andes.
Enquanto o “Bréguet” voava a 120 kms por
hora, e mais parecia um brinquedo de papel com as asas em cima e as nadadeiras
embaixo para poder descer também nos rios e mares, ele pegava o caderno e
escrevia.
***
LIVROS
LIVROS
Daqueles dias e noites sem fim nasceram alguns dos
mais belos livros de jornalismo mundial: “O Aviador” (de 1926), “Correio Sul”,
“Vôo da Noite”, “Terra dos Homens”, “Piloto de Guerra”. E “O Pequeno Príncipe”.
São um fantástico testemunho, quase sempre cruel, de até onde pode ir o desafio
do homem ao risco, ao perigo, aos desertos, aos mares.
A travessia França/Chile durava 18 dias. Sair de
Buenos Aires, passar em Comodoro, Rivadavia, Punta Arenas (ponto mais
meridional da Cordilheira dos Andes) e chegar à Terra do Fogo era uma
expedição.
Um dia Guillaumet se perdeu nos Andes.
Saint-Exupéry e Deley, durante 5 dias, sem pararem um instante, vasculharam as
montanhas cobertas de neve. Quando o encontraram ele tinha caminhado 5 dias na
neve para não se deixar morrer de frio. E Saint-Exupéry resumiu a
epopéia: -“Nenhum animal aguentaria tanto. Só um homem.”
***
DESASTRES
DESASTRES
Os desastres eram inevitáveis. Às 2,45 da manhã, no
Egito, Saint-Exupéry e Prevot, voando a uma baixa altura, caem no deserto.
Supunham que tinham passado o Cairo e estavam ao sul de Alexandria. Na verdade,
estavam no deserto da Líbia com suas reservas de água derramadas sobre a areia.
Saem desesperados à procura de ajuda que lhes permita sobreviver. Durante três
dias marcharam para o norte, morrendo de sede. Quase haviam desistido, aparece
uma caravana de beduínos.
Na Guatemala, o avião dele e Prevot explode no fim
da pista. Saíram das ferragens arrebentados. Gravemente ferido, depois de um
coma de diversos dias, sofre várias operações e não deixa cortar o braço
gangrenado.
Chega a guerra, os nazistas invadem a França, ele
tenta ir para os Estados Unidos através da Espanha, Franco lhe nega o visto,
vai para a Argélia e Lisboa, chega a Nova Iorque e lá escreve “O Pequeno
Príncipe”. Volta para a África para brigar contra Hitler. Na manhã de 31 de
junho de 44, aguerra acabando, sai para a última missão e desaparece para
sempre.
Antes na pequena rua Nesle, ao lado do Boulevard Saint
Germain, em Paris, o “Museu de Cartas e Manuscritos” acaba de ser transferido
para o número 222 de Saint Germain. Tudo do “Grande Príncipe” está lá.
Vazamento do BC: vai sobrar para o motorista?
Foto: Divulgação
O assunto mais explosivo do
momento já não é a possível demissão de Orlando Silva, mas sim a crise que se
aproxima da Fazenda, de Guido Mantega, e do BC, de Alexandre Tombini; na sexta,
a CVM anunciou que investiga o uso de informação privilegiada na reunião do
Copom de agosto; em seguida, às pressas, a Fazenda demitiu um motorista; tudo
muito estranho...
17 de Outubro de 2011 às 00:02
247 – O clima anda tenso no Ministério da
Fazenda. Na verdade, muito, mas muito tenso. Nesta última sexta-feira, às
pressas, o ministro interino Nelson Barbosa, braço direito de Guido Mantega,
demitiu um motorista. A decisão foi tomada pouco depois do anúncio de que a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu investigação para apurar se houve
vazamento e uso de informação privilegiada na reunião do Comitê de Política
Monetária de agosto, em que, contrariando todas as expectativas, o Banco
Central, de Alexandre Tombini, cortou a taxa de juros Selic em meio ponto
percentual (leia mais sobre o caso aqui). A demissão do motorista foi captada
pela colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, em duas notas publicadas
na edição de sábado do jornal, conforme abaixo:
VOLANTE
Nelson Barbosa, ministro interino da Fazenda,
demitiu ontem um motorista da pasta “por revelar segredo do qual se apropriou
em razão do cargo e por valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de
outrem, em detrimento da dignidade da função pública”, diz o “Diário Oficial”.
Recomendou também que ele não volte ao serviço público.
VOLANTE 2
Até a manhã de ontem o caso estava envolto em
mistério: a assessoria do ministério não sabia detalhar os motivos da demissão.
Pediu tempo para ter informações precisas sobre o episódio.
A demissão do motorista do ministério da
Fazenda está diretamente ligada à investigação aberta pela CVM para apurar quem
vazou a informação sobre a queda dos juros e quem se beneficiou. O que se
comenta, no mercado, é que dois bancos teriam sido os grandes beneficiários,
lucrando muito com o uso da informação privilegiada. O primeiro seria um banco
de investimentos tradicional; o segundo, o braço financeiro de um grande grupo
industrial, que, por acaso, é também grande cliente do BNDES.
Ainda que a culpa seja atribuída a um
motorista, que poderia ter ouvido uma conversa qualquer no carro, é improvável
que essa mesma pessoa tenha tido capacidade de articular complexas operações
financeiras com grandes banqueiros. Portanto, o cheiro é de que já se escolheu
um bode expiatório para uma crise que se aproxima perigosamente do ministério
da Fazenda.
Mantega versus Palocci
O que também se comenta, no PT, é que este
talvez seja mais um exemplo de fogo amigo no partido. Na crise que derrubou o
ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, muitos enxergaram as digitais do
seu rival da Fazenda, Guido Mantega. E Palocci caiu porque foi possível acessar
dados do ministro na Receita Federal, que é subordinada à Fazenda. Além disso,
Palocci foi fustigado com uma investigação do Coaf, órgão que investiga grandes
movimentações financeiras, e que também é ligado ao ministério da Fazenda (leia
mais aqui).
Brasília, como dizíamos, parece ser pequena
demais para Mantega e Palocci.
Teria chegado a hora do troco?
·
Economia
BC na mira da CVM: Quem
vazou? Quem lucrou?
Foto:
Divulgação
Um escândalo de grandes
proporções pode ter ocorrido no Brasil; a Comissão de Valores Mobiliários, de
Maria Helena Santana, investiga movimentação atípica no mercado na reunião do
Copom, de Alexandre Tombini, em agosto; banqueiro Cacciola foi preso por informação
privilegiada do BC, que silencia
15 de Outubro de 2011 às 07:01
247 – Um escândalo financeiro de grandes
proporções pode ter ocorrido no Brasil. Nesta sexta-feira, a Comissão de
Valores Mobiliários soltou uma nota explosiva. A autarquia investiga movimentações
atípicas, de mercado, registradas na semana de agosto em que o Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros em
0,5 ponto porcentual. A reunião aconteceu em 31 de agosto. Procurada, a CVM
respondeu que “não comenta investigações em curso”.
Naquele mês, com a inflação em alta, o mercado
financeiro inteiro em peso esperava por uma elevação da taxa de juros – ou, ao
menos, por sua manutenção. Surpreendentemente, o Banco Central, presidido por
Alexandre Tombini, reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, alegando que a
crise internacional reduziria a demanda doméstica no Brasil.
Sabe-se agora que algumas instituições
financeiras estavam excessivamente compradas em fundos DI – como sabiam que a
taxa iria baixar, compraram papéis com o juro maior, às vésperas do Copom. E é
por isso que a CVM investiga movimentações atípicas. A dúvida, agora, é: houve
informação privilegiada? Quem passou a informação? Quem recebeu?
Caso Cacciola
Da última vez que se soube de informações
privilegiadas no Banco Central, quase se derrubou um governo. Salvatore
Cacciola, que recebia informações privilegiadas dos irmãos Bragança, sócios de
Francisco Lopes, ex-presidente do BC, na consultoria Macrométrica, repassava ao
Banco Marka informações privilegiadas sobre a taxa de juros. Foi assim que
Cacciola conseguiu obrigar o BC a vender dólares subsidiados para o Marka na
crise da desvalorização do real em 1999, num dos maiores escândalos do governo
FHC.
Agora, na era Dilma, será que o problema se
repetiu? A piada que se faz, no mercado financeiro, é que pelos menos um grande
banco de investimentos parece ter tido um sonho com a queda abrupta dos juros
em agosto.
Silêncio
O Banco Central não quis se pronunciar sobre a
investigação que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está fazendo sobre
movimentações atípicas de instituições financeiras às vésperas da reunião da
última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em 31 de agosto,
quando a taxa de juros básica, a Selic, foi reduzida em 0,5 ponto porcentual. O
BC também não informou se recebeu alguma notificação da CVM sobre o assunto.
Uma fonte do governo disse que o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, há alguns anos tem cobrado que a CVM acompanhe mais de
perto as movimentações do mercado às vésperas do Copom e também quando há
anúncio de outras medidas do governo, como na área cambial. O ministro, segundo
essa fonte, reforçou essas recomendações ao órgão, especialmente a partir da
crise financeira internacional de 2008. Ainda de acordo com esse integrante do
governo, essa cobrança já suscitou outras investigações por parte da CVM,
embora tenham sido mantidas em sigilo.
18/10/2011
às 8:33 \ Direto ao Ponto
Governo socorre ministro em perigo com a tese do doutor
em bandalheiras sem castigo
Único doutor do mundo que não sabe escrever e jamais leu um
livro, Lula é também o primeiro da história que só apresentou a tese de
doutorado depois de já ter virado doutor. A Teoria do Casco Duro, concebida
para provar a inexistência da figura do suspeito, foi apresentada em 20 de
setembro, quando o ex-presidente recebeu na Universidade Federal da Bahia o
quinto diploma do gênero. Depois de examinar a onda de despejos no ministério
de Dilma Rousseff, o cérebro baldio concluiu que Antonio Palocci, Alfredo Nascimento,
Wagner Rossi e Pedro Novais só perderam o emprego por ignorarem que não há
suspeitos no Brasil Maravilha registrado em cartório. Existem apenas culpados e
inocentes. Culpados são os outros. Os companheiros são inocentes até a
condenação em última instância. Dependendo da patente, nem depois disso são
culpados.
Segundo a tese do doutor em bandalheiras sem castigo, “um
político tem que ter casco duro”, sobretudo quando enfiado até o pescoço em
ladroagens de grosso calibre. “Se o político tremer cada vez que alguém
disser uma coisa errada sobre ele e não enfrentar a briga para dizer que está
certo, acaba saindo mesmo”. Nessa linha de raciocínio, os quatro despejados
voltaram à planície por insuficiência de cinismo. Deveriam ter persistido na
pose de vítima, nas juras de inocência e nas acusações ao acusador. Se agissem
assim, o resto do serviço seria feito por jornalistas estatizados, encarregados
de desqualificar o autor das denúncias, e pelos chefes da seita ─
começando pelo presidente da República ─ escalados para a evocação do mantra:
ninguém é culpado até o engavetamento do derradeiro recurso.
O comportamento de Orlando Silva tem reafirmado que o ainda
ministro assimilou a tese do mestre. Dilma Rousseff também, atesta o falatório
da faxineira de araque em visita à África do Sul. “Nós não só presumimos
a inocência do ministro, como ele tem se manifestado com muita indignação sobre
as acusações feitas”, disse a presidente em dilmês castiço. Depois de ressalvar
que “o governo vai continuar acompanhando qualquer denúncia que apareça”,
estendeu a Orlando Silva o braço solidário: “Aliás, o ministro pediu
investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre as
acusações feitas a ele, que considera injustas. Além disso, o ministro se dispôs
a ir ao Congresso Nacional, se não me engano, nesta terça-feira, para fazer
todos os esclarecimentos que os senhores deputados e senadores quiserem a
respeito do assunto”.
Como se já não houvesse um himalaia de patifarias a
contemplar e histórias mal contadas a esclarecer. Como se Orlando Silva não
estivesse afundado num pântano de pilantragens comprovadas e não existissem
pelo menos duas testemunhas prontas para contar o que sabem. Como se tivesse
sido efetivamente erradicada a figura do suspeito, que sobrevive em todos os
dicionários acompanhada de definições que até Lula e Dilma conseguem entender.
Suspeito é aquele que inspira suspeitas, desconfiança;
de que não se tem certeza; que suscita dúvidas; duvidoso; de cujas boas
qualidades se duvida; que parece esconder defeitos ou vícios; que se deve
evitar. A soma
desses significados desenha o retrato dos orlandos silvas.
Manter alguém assim no ministério é outra bofetada no rosto
do país exaurido pela corrupção endêmica. A Teoria do Casco Duro é apenas um
filhote da impunidade institucionalizada. E a discurseira em torno da sentença
transitada em julgado é implodida pelas seguintes observações do comentarista
Franz: “Não se pode exigir do Poder Executivo
a aplicação dos mesmos princípios que regem o Poder Judiciário. Aos gerentes da
coisa pública não cabe ‘presumir inocência’, e sim agir em nome do interesse
imediato do estado, agindo e reagindo diante da constatação e evidência dos
fatos. Se cometerem erros, o Judiciário tratará de corrigi-los. Segundo a lei,
ministros são demissíveis em qualquer circunstância, mesmo sem prévio processo
administrativo. Diante de meros indícios a presidente pode e deve agir, como o
faz dirigente de qualquer empresa privada. Quando a presidente afirma que
presume a inocência do ministro, fala como magistrada do Judiciário que não é”.
Franz oferece uma explicação para o palavrório da presidente.
“Pode ser uma maneira
disfarçada, e portanto enganosa, de estar varrendo a sujeira para debaixo do
tapete simulando a prática de um ato nobre“. É isso.
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