NOBRES: Vem mudando de comportamento
a sociedade política em todo país de forma paulatina em relação aos protestos políticos
contra a corrupção encastelada em Brasília pelo método fisiológico de
constituição de governos utilizado pelo lulopetismo. Por não interessar a
grupos tradicionalmente mobilizadores de multidões, como sindicatos e
organizações estudantis (a UNE como referência), beneficiados financeiramente
pelo apoio ao
lulopetismo, a denuncia da corrupção ficou relegada a pauta da
imprensa independente e profissional – como em qualquer democracia no mundo-, e
políticos oposicionistas. Manifestações organizadas por meio da internet, (o
ganho maior da humanidade, graças a ela, vem atormentando os corruptos em todo
Brasil): Esses protestos deram origem em várias cidades, entre as quais se
destaca a passeata de cerca de 20 mil pessoas realizada recentemente em
Brasília, reforçam a sensação de que algo se move no subsolo da vida política
do nosso país, o caminho da crescente troca de informações e opiniões entre as
pessoas, em linha direta, parece ser sem volta, num grito de independência em
relação a maquinas políticas, partidárias e sindicais. O exemplo mais eloqüente
foi chamado a se mobilizar sobre o assunto em pauta que teve largo alcance
pelas quadras em Brasília, numa demonstração patente de que haverá mais
cidadãos em assembléia permanente. O tema precisa levar os políticos à
reflexão. Sintomático que, no Brasil, estejam alijados dessas manifestações os
políticos profissionais, devido a péssima imagem deles, construída a cada ato
de nepotismo, compadrio, de desvio de dinheiro público. Não faz bem para
democracia este alijamento. Mas cabe a eles, resgatar o exercício da política
lastreada na ética. Parece ser um novo e significativo poder informal que a
sociedade tem em mãos.
Antônio Scarcela Jorge
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