Ministério prorrogou convênio com ONG de
fachada
Foto: ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO
Entidade que jamais executou qualquer projeto recebeu R$ 911
mil da
pasta de Orlando Silva
Por Agência Estado
20 de Outubro de 2011 às 08:22
O Ministério do Esporte prorrogou até agosto de 2012 um
convênio de R$ 911 mil do Programa Segundo Tempo com uma entidade de fachada
que, apesar de ter assinado o contrato em dezembro de 2009, jamais executou o
projeto no entorno do Distrito Federal. O convênio fantasma, usado como
propaganda eleitoral do PCdoB em 2010, foi revelado pelo jornal O Estado de S.
Paulo em fevereiro deste ano. O ministério ignorou as suspeitas de fraude.
A renovação foi publicada há menos de dois meses, no dia 25
de agosto passado, pelo secretário executivo do ministério, Waldemar Souza, e
pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, dois homens de
confiança do ministro Orlando Silva.
O contrato é com o Instituto de Desenvolvimento da Criança e
do Adolescente (Idec), uma entidade registrada na casa de seu dono, Ranieri
Gonçalves, em Novo Gama, cidade goiana da região do DF que tem eleitores que
votam na capital federal. Na época da publicação da reportagem, Orlando Silva
anunciou abertura de sindicância e prometeu “apurar e punir”.
A reportagem voltou ontem ao local e não constatou nenhuma
mudança: por lá, o Segundo Tempo ainda é só promessa.
Cerca de 2,2 mil crianças preencheram fichas de inscrição e
até hoje, mais de 21 meses depois do convênio firmado, aguardam, em vão, o
início do programa. Além de aparecer na prorrogação, o nome de Wadson Ribeiro,
ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e filiado ao PCdoB, também
é mencionado como responsável pela assinatura do convênio no dia 31 de dezembro
de 2009.
Em busca de votos dos eleitores do DF que moram no Novo Gama,
o comunista Apolinário Rebelo (irmão do deputado Aldo Rebelo) visitou o Novo
Gama na campanha de 2010, quando comemorou a conquista do Segundo Tempo para os
moradores. Na época, Apolinário disse que obteve o projeto com o “amigo”
Ranieri Gonçalves, presidente do Idec, entidade beneficiada.
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quinta-feira, 20 de
outubro de 2011
PGR suspeita que há uma Quadrilha
do Segundo Tempo e vai investigar governador petista e ministro comunista.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue o ministro do
Esporte, Orlando Silva. 'Considerando a gravidade dos fatos noticiados, eu vou
requerer nos próximos dias a instauração de inquérito no STF', anunciou ontem.
Com isso, Orlando se tornará o primeiro ministro a ser alvo de pedido desse
tipo no governo Dilma. Nem os ex-ministros Antonio Palocci, Alfredo Nascimento
e Wagner Rossi passaram por tal constrangimento.
No requerimento, Gurgel pedirá a realização de diligências para apurar a veracidade das declarações do policial militar João Dias Ferreira, que acusa o ministro de envolvimento em um esquema de corrupção. Essa medida costuma incluir quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico. 'Os fatos noticiados, se verdadeiros, são extremamente graves', disse Gurgel.Para o procurador, não é possível chegar a conclusões só com base em um depoimento. 'Não podemos nesse momento considerar os fatos provados apenas em razão das declarações de uma única pessoa. Temos que examinar isso com atenção devida, para verificar a sua procedência e, em sendo procedentes, aí sim serem adotadas as providências que o caso requer', afirmou.
Agnelo. Gurgel avalia a hipótese de pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que remeta ao STF inquérito existente naquela corte para apurar suposto envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Se isso ocorrer, um único inquérito no STF investigaria o atual e o ex-ministro do Esporte. 'Passei a manhã examinando esse aspecto (concentrar a apuração no STF) e é possível, sim, que a Procuradoria peça aqui o inquérito que existe relacionado ao governador e que se encontra no STJ', afirmou Gurgel. Segundo ele, aparentemente há 'um relacionamento muito intenso entre os fatos'.
O inquérito contra Orlando será aberto no STF porque ele é ministro e tem direito a foro privilegiado. Se ele deixar o cargo, a investigação será transferida provavelmente para o STJ, porque Agnelo está entre os investigados. No Brasil, governadores só podem ser investigados pelo STJ. Se o Ministério Público concluir que há indícios suficientes do suposto esquema, os investigados podem ser denunciados. Se a eventual denúncia for aceita, eles passam a ser réus. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde que o caso estourou. Orlando soube da decisão pelo senador Inácio Arruda (PC do B-CE), que tentou tratar a medida como protocolar. 'O procurador tem que encaminhar para atender à solicitação do ministro de que tivesse a investigação. Não é o procurador que está tomando a iniciativa.' ( Do Estadão)
Abaixo, mais sobre a Quadrilha do Segundo Tempo que, se não cair, vai mamar na Copa da Roubalheira e na Olimpiada da Falcatrua.
Até cunhado do ministro vai ter que dar explicação. Leia aqui.
Pregão eletrônico escolhe fornecedor R$ 20 milhões mais caro. Leia aqui.
Petista que começou tudo diz que é briga política. Leia aqui.
Motorista entregou propina de R$ 265 mil para governador petista. Leia aqui.
A bela Manuela também pode ter comido a merenda das criancinhas. Leia aqui
No requerimento, Gurgel pedirá a realização de diligências para apurar a veracidade das declarações do policial militar João Dias Ferreira, que acusa o ministro de envolvimento em um esquema de corrupção. Essa medida costuma incluir quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico. 'Os fatos noticiados, se verdadeiros, são extremamente graves', disse Gurgel.Para o procurador, não é possível chegar a conclusões só com base em um depoimento. 'Não podemos nesse momento considerar os fatos provados apenas em razão das declarações de uma única pessoa. Temos que examinar isso com atenção devida, para verificar a sua procedência e, em sendo procedentes, aí sim serem adotadas as providências que o caso requer', afirmou.
Agnelo. Gurgel avalia a hipótese de pedir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que remeta ao STF inquérito existente naquela corte para apurar suposto envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Se isso ocorrer, um único inquérito no STF investigaria o atual e o ex-ministro do Esporte. 'Passei a manhã examinando esse aspecto (concentrar a apuração no STF) e é possível, sim, que a Procuradoria peça aqui o inquérito que existe relacionado ao governador e que se encontra no STJ', afirmou Gurgel. Segundo ele, aparentemente há 'um relacionamento muito intenso entre os fatos'.
O inquérito contra Orlando será aberto no STF porque ele é ministro e tem direito a foro privilegiado. Se ele deixar o cargo, a investigação será transferida provavelmente para o STJ, porque Agnelo está entre os investigados. No Brasil, governadores só podem ser investigados pelo STJ. Se o Ministério Público concluir que há indícios suficientes do suposto esquema, os investigados podem ser denunciados. Se a eventual denúncia for aceita, eles passam a ser réus. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde que o caso estourou. Orlando soube da decisão pelo senador Inácio Arruda (PC do B-CE), que tentou tratar a medida como protocolar. 'O procurador tem que encaminhar para atender à solicitação do ministro de que tivesse a investigação. Não é o procurador que está tomando a iniciativa.' ( Do Estadão)
Abaixo, mais sobre a Quadrilha do Segundo Tempo que, se não cair, vai mamar na Copa da Roubalheira e na Olimpiada da Falcatrua.
Até cunhado do ministro vai ter que dar explicação. Leia aqui.
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Por Augusato Nunes
Foi Lula quem propôs a Dilma Rousseff a permanência
de Orlando Silva e Wagner Rossi, a nomeação de Antonio Palocci, a recondução de
Alfredo Nascimento e a anexação do Ministério do Turismo ao latifúndio de José
Sarney, um Homem Incomum. Dilma conhecia todos muito bem. (“Melhor que eu”,
disse Lula mais de uma vez). Apesar disso, ou por isso mesmo, a sucessora
convocou os cinco prontuários para o primeiro escalão. Proposta de chefe é
ordem.
Quando se descobriu que o estuprador de contas
bancárias também é traficante de influência, o ex-presidente baixou em Brasília
para assumir o comando da contra-ofensiva dos pecadores. Como a mão estendida a
Palocci acabou num abraço de afogado, foi para o exterior ganhar dinheiro com o
ofício que inaugurou: é o único palestrante do mundo que cobra 100 mil dólares
para repetir durante 40 minutos o que sempre disse de graça.
Escaldado pelo fiasco, o protetor de bandidos de
estimação passou a agir sem dar as caras na cena do crime. Se dependesse dele,
Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais ainda estariam infiltrados na
Esplanada dos Ministérios. Nesta terça-feira, numa conversa por telefone com
Orlando Silva, Lula disse ao ministro pilhado em flagrante que os quatro
despejados continuariam no emprego se tivessem seguido à risca as prescrições
da Teoria do Casco Duro. E recomendou ao companheiro que resista no cargo ao
aluvião de provas e evidências.
O Código Penal, normas éticas, valores morais, o
sentimento da honra, pudores, vergonha ─ nada disso tem importância para o
inventor do Brasil Maravilha. Lula só consegue enxergar duas espécies de
viventes: os integrantes da seita que conduz e o resto. Os primeiros são
absolvidos liminarmente de todos os crimes que cometem e das abjeções que
protagonizam. Os outros são inimigos ─ e como tal devem ser tratados.
O informante do Caso Watergate que ficou famoso
como Deep Throat avisou que a dupla de repórteres do
Washington Post chegaria à verdade caso seguisse o dinheiro. Para chegar-se à
fonte da impunidade que afronta o Brasil decente, basta seguir os afilhados em
apuros. Todos levam ao mesmo padrinho. Durante oito anos, Lula acumulou a
chefia do governo e a chefia de um bando. Em janeiro, só deixou de chefiar o
governo.
UMA
NAÇÃO CORROMPIDA
Por Carlos Chagas
Importa menos se João Dias for um
bandido que inventa e acusa sem provas ou se Orlando Silva vem
sendo vítima de um complô entre a Fifa e Ricardo Teixeira, por conta da
Copa do Mundo. A verdade é que não dá mais para o ministro permanecer.
Seu desgaste pessoal só não é maior do que o desgaste do governo. Da
lambança restrita ao choque com o ex-policial, salta aos olhos o abuso que vem
marcando o conluio existente entre o poder público e montes de ONGs fajutas e
criminosas. Porque a farra não se limita ao ministério dos Esportes, como antes
não se circunscrevia ao ministério do Turismo. A metástese
generalizou-se, vinda do governo Fernando Henrique, passando pelo governo do
Lula e mantendo-se no governo Dilma.
Inocente ou culpado, Orlando Silva lidera o
noticiário e sofre a indignação nacional diante desse expediente primário
da criação de organizações não governamentais feitas para mamar nas tetas
do tesouro público e irrigar os caixas de partidos políticos, grupos
próximos do poder, amiguinhos e até simples espertalhões empenhados
em enriquecer.
Se há ONGs sérias, que prestam serviço à sociedade,
seu número parece infinitamente menor do que as arapucas
infiltradas na administração federal, estadual e municipal. Dizendo-se não
governamentais, transformaram-se em penduricalhos do governo, sempre prontas a
molhar a mão e o bolso das autoridades encarregadas de facilitar-lhes o
assalto.
Raros são os ministérios onde ONGs não são
financiadas pela corrupção, existindo também os dedicados a falcatruas ainda
maiores, através das empreiteiras. Quatro ministros já foram
triturados nas engrenagens que agora espremem o titular dos Esportes,
tornando-se uma questão de tempo saber quando será expelido. Melhor faria
se evitasse o espetáculo encenado por Antônio Palocci, Pedro Novais, Wagner
Rossi e Alfredo Nascimento, que resistiram inutilmente antes de mergulhar nas
profundezas.
MENSALEIROS EM AGONIA
A cada novo escândalo denunciado no país, diminuem
as chances de absolvição dos 39 mensaleiros em julgamento no Supremo Tribunal
Federal. Não se cometerá a perigosa ilação de presumir o voto dos
ministros da mais alta corte nacional de Justiça, valendo apenas
registrar terem sido raros os casos em que ela decidiu desligada da opinião
pública. Os ventos que sopram na sociedade irrompem pelas frestas e até
pelas janelas do Supremo, ainda que alguns de seus integrantes sustentem,
teoricamente, a necessidade de decisões calcadas exclusivamente na lei e
na jurisprudência. Estão os Meretíssimos atentos ao que se passa do lado de
fora. A indignação nacional cresce a olhos vistos diante do espetáculo de
corrupção encenado no país. Ficou para o primeiro semestre do ano que vem
o julgamento dos réus implicados na mãe de todas as lambanças do governo
Lula. É mais tempo para a descoberta de novas falcatruas, aumentando a reação
nacional e levando os mensaleiros à agonia.
ADEUS REFORMA POLÍTICA
De forma lenta, a reforma política sumiu do
noticiário. Na Câmara e no Senado arrastam-se bissextos debates e
análises nas comissões técnicas, mas ninguém acredita mais na mudança das
diretrizes eleitorais básicas. Até porque, passou o prazo para sua aplicação
nas eleições do ano que vem, por impositivo constitucional. Como 2014 está
distante e imperscrutável, senadores e deputados dedicam-se a deixar tudo como
está, em termos institucionais. Até a mudança na data da posse dos novos
presidentes da República ficou para um dia, no futuro...
SUMIU
Mesmo sem integrar a comitiva da presidente Dilma à
África, quem sumiu foi a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Nenhuma intervenção teve a ex-senadora na crise porque passa o PC do B, a
partir das denúncias contra o ministro Orlando Silva. Não é com ela se os
comunistas históricos viram-se substituídos por capitalistas ditos
não-governamentais, encarregados de impulsionar suas ONGs.
Duas explicações surgem a respeito: Ideli
refluiu em sua atuação pela ausência de problemas político-partidários de
vulto, nas relações da base parlamentar oficial com o governo,
ou... Ou a ministra resolveu adotar a máxima que Mussolini aplicava
para a Itália na primeira metade do século passado: “administrar os
italianos não é apenas impossível, é inútil”.
Enviado por Ricardo Noblat -
20.10.2011
| 15h44m
Kadafi morto, sendo transportado por uma ambulância
O relato é da agência inglesa de notícias Reuters.
Pouco depois das orações da tarde de ontem, em
Sirta, sua cidade natal, Kadafi tentou deixar a cidade acompanhado por um grupo
de assessores e de militares. Era consistente o avanço das tropas rebeldes que
já controlavam quase todo o país. Ele ali permanecera escondido durante dois
meses.
Um comboio formado por 15 carros começou a se
movimentar. Depois de algum tempo foi atacado por disparos de aviões franceses
a serviço da OTAN.
Com Kadafi viajavam cerca de 60 pessoas. Pelo menos
50 delas foram atingidas pelos disparos. Kadafi e um punhado de homens
conseguiram escapar.
Um desses homens, diante da aproximação de soldados
rebeldes, fez sinal com seu rifle de que estava disposto a se render. E foi o
que fez. Avisou aos rebeldes que Kadafi estava ali perto.
Kadafi ainda tentou se esconder por trás de umas
árvores, porém foi descoberto. Desesperado, meteu-se num buraco. Foi
arrancado dali. Só dizia: "O que se passa? O que se passa?"]
Os rebeldes asseguram que ele estava ferido em uma
das pernas.
Com Kadafi, foram mortos outros quatro homens. Um
deles decapitado.
Dis oito filhos biológicos de Kadafi, três deles,
Mutassim, Khamis e Saif Al Arab, estão mortos. Quatro, Saadi, Mohamed,
Aisha e Hanibal fugiram para a Nigéria e Argélia. Ninguém sabe do paradeiro do
seu virtual sucessor, Saif el Islám.
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COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO20/10/2011 | 00:00
PCdoB tem máquina de arrecadação milionária
As
denúncias de corrupção envolvendo o ministro Orlando Silva (Esporte) têm origem
na impressionante máquina de arrecadação de dinheiro público montada pelo
PCdoB, que o torna um dos partidos mais ricos do País, apesar de ser um dos
menores. O PCdoB direciona sete em cada dez convênios do Ministério do Esporte
a ONGs ligadas a dirigentes e militantes; os outros são pressionados a se ligar
ao partido.
20/10/2011 | 00:00
Parte do leão
O
PCdoB gosta tanto de dinheiro que cobra o mais caro dízimo do País: 30% dos
salários brutos de filiados que ocupam cargos públicos.
20/10/2011 | 00:00
Dinheiro na veia
Eleitos
têm de ceder a maioria dos seus cargos de assessoria à direção nacional, cujos
indicados, “laranjas”, repassam o dinheiro ao PCdoB.
20/10/2011 | 00:00
Pé de cobra
O
orçamento e receitas do PCdoB são um mistério. E não aparecem no site do
partido. Indagada, sua assessoria não os declinou à coluna.
20/10/2011 | 00:00
Das duas, uma
Ou
os comunistóides do Ministério do Esporte não leram e não entenderam “O
Capital”, ou Karl Marx estava totalmente enganado.
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