NOBRES:
Sempre coloco em evidência fatos em discussão situando igualmente distinguidos
no plano nacional. Muitos gostam que se coloquem em pauta os variáveis assuntos
da terrinha, como se fosse estes os únicos a serem abordados isentando questões
de ordem no país. Também seriamos incoerentes abdicar de nossas questões, porém,
trazemos a lume quando haja comportamento. Deixando essas “considerações” implícitas
vamos aos reportando de
uma temática que magnificamente a todos interessa. - O
estado democrático que evidenciamos-. Na visão de muitos historiadores coincide
teoricamente que democracia é uma suposta universal em que os Estados não abrem
mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como externa. A idéia de
que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da
liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal e por maioria
numérica, em eleições regulares. São conceitos filosóficos e que na prática é
bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se
efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos
por movimentos e mobilizações coletivas. Urge a necessária “participação” da
imprensa por meio de “conduzir a opinião pública. A imprensa tem poder de mobilizar
em sentido generativo milhões de pessoas, em levar à tona aquilo que muitos
governos gostariam esconder. Ela também pode colocar em relevo que está
encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva, quando
detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato distorce
ou camufla pontos de vistas e legitima programas, projetos ou governos em favor
dos interesses de uma elite minoritária ou legisla em causa própria. No plano
nacional tivemos a “Era do sensacionalismo” constituía-se desta forma na
manipulação e na condução em prol de um projeto ou programa que certo meio de
comunicação julga melhor para toda sociedade. Exemplo disto, na história passadas
poucas décadas, foi à criação de “heróis” que caçavam “marajás” – e que se diga,
acabou se perdendo na primeira caçada. Porque era apenas um espectro projetado
por veículos monocráticos. Apesar dos deslizes na apresentação da verdade, a
democracia resiste, mesmo com alcance limitado. Ainda sobrevive cambaleante. Sabemos
que, em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma
campanha política, especialmente nas eleições de 2012 – voltamos a velha
retórica -: escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, e nem está,
no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que
cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade
sofrida e negligenciada. É aí que reside a “amarração democrática” nem sempre
uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque
muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. Por tudo isso, é uma
visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos
resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao
desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado
faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao
interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser
aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas
e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e
poder de decisão. Dá esperança e poder de discernimento, reforça os laços
democráticos e, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo
fortalecendo a democracia.
Antônio
Scarcela Jorge
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