sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Os problemas de acesso ao site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para comunicar a relação de filiados dos partidos não irão causar problemas para quem quer disputar as eleições em 2012, desde que os aspirantes a candidatos estejam oficialmente registrados até esta 

sexta-feira (7) na legenda pela qual pretende concorrer. Desde ontem, políticos têm reclamado de dificuldades para fazer o registro dos filiados. O TSE reconhece que há problemas hoje no sistema Filiaweb devido à sobrecarga que está sendo causada pelo volume de consultas ao serviço. 


O tribunal afirmou, porém, que isso não causará prejuízo às pessoas que querem disputar o próximo pleito.Entre os que se queixam está a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, que anunciou na terça-feira (4) sua transferência do DEM para o PSD. "O prazo [para registro das filiações] termina hoje [sexta]. Não sabemos o que fazer", afirmou ela. O PSD de Ribeirão ficou responsável em fazer as filiações à sigla criada por Gilberto Kassab de prefeitos e vereadores e possíveis candidatos da região nordeste do Estado. 

O temor era o de que, sem a comunicação no site do TSE até hoje, os interessados não tenham mais direito de concorrer no ano que vem. De acordo com as assessorias do TSE e do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), porém, o que está havendo é apenas uma confusão de datas, já que a filiação partidária ocorre "no âmbito da legenda".O que precisa ser feito até hoje pelos pretensos candidatos é ir até o diretório da sigla e assinar a ficha de filiação. O trabalho de comunicar a relação de filiados pode ser feita pela direção dos partidos até o dia 14.(Folha de São Paulo)
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou setembro com alta de 0,53%, ante uma variação positiva de 0,37% em agosto, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses até setembro, o indicador acumula alta de 7,31%, o maior resultado desde maio de 2005, quando o índice subiu 8,05% neste mesmo período. No ano, a alta acumulada é de 4,97%.O resultado de setembro foi o maior para o mês desde 2003, mas ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas. Leia mais aqui.
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Os números do programa de proteção a pescadores durante o período em que a pesca é proibida para a preservação de determinadas espécies poderiam sintetizar o êxito de uma meritória ação social e ambiental do poder público. Mas a quantidade de ações do Ministério Público Federal contra administradores e beneficiários do programa em diversos Estados indica que parte dos benefícios pagos pelo governo resulta de fraudes e irregularidades praticadas às vezes com objetivos eleitorais e sempre com graves prejuízos para os cofres públicos.

Não é fácil obter dados precisos sobre a concessão desse benefício. Os últimos números disponíveis na página eletrônica do Ministério do Trabalho, responsável pelo pagamento, são de 2005. Conhecido como "bolsa-pescador" ou "seguro-defeso" - pois é pago no período de defeso, em que a pesca é proibida para assegurar a reprodução das espécies -, o benefício foi criado há quase 20 anos pelo governo Collor e ampliado há 8 pelo governo Lula. Trata-se de uma modalidade de seguro-desemprego, pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT), administrado pelo Ministério do Trabalho.

Há cerca de um ano, o Estado publicou reportagem mostrando que, durante o governo Lula, o número de beneficiários do "bolsa-pescador" foi quadruplicado e o gasto total com o benefício - equivalente a um salário mínimo e pago durante os quatro meses do período de proibição da pesca de determinada espécie - superava R$ 1 bilhão por ano. Esse valor representava o quádruplo do orçamento do Ministério da Pesca e Aquicultura e três vezes o valor das exportações brasileiras de pescado.

Em artigo publicado no jornal O Globo (4/11), o economista Gil Castello Branco, fundador da organização não governamental Associação Contas Abertas, que se dedica a fiscalizar o uso do dinheiro público, informou que são hoje exatamente 553.172 pessoas que afirmam viver exclusivamente da pesca, individual ou em regime de economia familiar, e obtiveram o direito de receber do governo R$ 545 por mês durante um terço do ano, o que representa um custo anual de R$ 1,2 bilhão. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, eram 113.783 favorecidos, para os quais o Ministério do Trabalho pagou R$ 81,5 milhões a título de seguro-desemprego.

Ao contrário do que ocorre com os beneficiários do Bolsa-Família, cujos nomes estão disponíveis nos portais do governo, os do "seguro-defeso" não são divulgados pelo Ministério do Trabalho. Só depois de fazer diversas solicitações ao Ministério e recorrer à Ouvidoria-Geral da União o fundador da Contas Abertas conseguiu a lista dos beneficiários do "bolsa-pescador". Ele constatou que até em Brasília há pessoas que, se declarando pescadores profissionais, afirmaram ter tido seu trabalho interrompido durante o defeso e, por isso, recebem o benefício.

O jornal O Globo (5/10) informa que uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União constatou a existência de irregularidades em mais de 60 mil pagamentos feitos em dois anos e que somam R$ 91,8 milhões. Na lista dos beneficiários havia pescadores já mortos, donos de empresa, empregados fixos, aposentados pelo INSS e até pessoas cujo cadastro no Ministério da Pesca e Aquicultura como pescador (uma das exigências para participar do programa) tinha sido recusado.

O Ministério Público Federal investiga os pagamentos do "bolsa-pescador" em diversos Estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pará. Quando atuava em Santa Catarina (atualmente está no Rio Grande do Sul), o procurador Celso Tres encontrou casos como o de uma pessoa que declarou à Polícia Federal que só entrou no programa porque, ao ver uma fila diante da Colônia de Pescadores de Tubarão, perguntou o que era, soube que "estavam distribuindo seguro-desemprego" e passou a receber o benefício. As fraudes, em geral para beneficiar amigos ou para conquistar votos, são facilitadas porque não há controle do Ministério da Pesca, que cadastra os pescadores, nem do Ministério do Trabalho, que paga o "bolsa-pescador" - que por isso está virando uma espécie de "bolsa-eleitor". ( Do Estadão)


Enviado por Ricardo Noblat -
7.10.2011
| 14h48m
Humor

Antes de receber o Nobel, Sarney teve de provar que não guardava nenhuma caneta nas mangas.
Movidos pelo medo e pela angústia, a Academia Sueca decidiu conceder a José Sarney o Nobel de literatura com a condição de que ele nunca mais escreva uma linha. “Nem hai-kai, versinho, redondilha, conto de uma página, receita de cozinha, bilhete para a empregada, nada, nada”, explicou, aliviado, Hans-Törben Mägnussen, presidente do comitê de seleção da láurea.
Ao saber que o prêmio fora dado ao poeta sueco Tomas Tranströmer, Sarney soltou uma nota dizendo que começaria a escrever, ainda hoje à noite, a sequencia deMarimbondos de Fogo, e que não descansaria enquanto a obra não fosse traduzida para o sueco.
A notícia caiu feito uma bomba na Suécia. Em Estocolmo, carros foram incendiados, lojas saqueadas e um grupo de cidadãos destemperados se reuniu diante do Palácio Real para pedir a cabeça da Rainha Sílvia.
A polícia começava a restabelecer a ordem pública, quando a gráfica do Senado exibiu, na TV Brasil, o primeiro exemplar de Brejal dos Guajás com sinais diacríticos visivelmente escandinavos. Imediatamente, a tropa de choque sueca juntou-se aos manifestantes.
Ao ser informado que o livro em breve chegaria às livrarias de seu país, o poeta Transrömer anunciou, da sacada de sua casa, que devolvia o prêmio e abandoava a carreira de escritor para se dedicar à escultura em sabonetes.
À beira de uma crise institucional sem precedentes, o governo sueco acionou o seu embaixador em Brasília e negociou o acordo com Sarney.
O PMDB ainda conseguiu emplacar dois deputados na Câmara Alta de Estocolmo, e Michel Temer ganhou o título de Conde de Uppsala




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Enviado por Ricardo Noblat -
7.10.2011
| 13h02m
Um homem paradoxal
Zen e agressivo, amoroso e infrator, simples e extravagante
Pedro Dória, O Globo
Steven Paul Jobs era um homem pacato. Budista, seguia desde muito jovem a linha zen. Era também um homem agressivo, capaz de demissões sumárias por motivos fúteis. Fez muita gente chorar por broncas duras. Foi um pai amoroso quase toda a vida mas se recusou a reconhecer a primeira filha em seus primeiros anos. Foi um homem ímpar, paradoxal, que marcou profundamente o mundo.
Foi na pequena Palo Alto, Norte da Califórnia, que ele morou na última década e meia. É uma cidade de milionários onde vivem os fundadores de Google, Facebook e tantas outras empresas de alta tecnologia.
Mas a casa de Jobs não parece com a de um milionário. Exposta à beira da rua, com um murinho baixo de tijolos vermelhos, janelas redondas, só parcialmente escondida por um jardim meio selvagem, onde plantou árvores, arbustos, cenouras e ervas para chá. Era vegetariano mas comia peixe cru.
Jobs sempre passeou muito por Palo Alto ou nas colinas do campus de Stanford, a poucas quadras de sua casa. Pensava caminhando, às vezes sozinho, outras com quem o visitava.
Quando jovem, gostava de ternos caros. No fim, adotou o jeans velho e rasgado, sempre Levi's 501, e camisa preta com gola alta, tênis. Quando, no verão, o calor passava dos 40C, bermudas.
Conhecia os vizinhos pelo nome e os cumprimentava, seus filhos estudam na escola pública a poucas quadras dali. Jobs não perdia as reuniões de pais e mestres. Ia também a pé fazer compras no supermercado Whole Foods, de comida orgânica. Pacato.
Quando jovem e solteiro, viveu numa mansão na vizinha Woodside. Quem o visitou na época dizia que só tinha um móvel: a cama. Nas paredes, fotografias do americano Ansel Adams. No meio da sala, mantinha uma motocicleta BMW, um piano Bosendorfer, um abajur Tiffany's e um aparelho de som Bang & Olufsen.
Os objetos não o atraíam pela utilidade e sim pela elegância do desenho. Era muito rígido com esta busca por elegância e equilíbrio nos objetos. Foi esta busca que quase o desviou de fundar a Apple. Quis, antes, ser monge Zen. Foi dissuadido pelo sensei de toda sua vida, o japonês Kobun Chino.
Criou a Apple e criou produtos seguindo os preceitos rigorosos da arte Zen.
Foi Kobun Chino que o casou, muitos anos depois, com a economista Laurene Powell. Casaram-se em 1991 em Yosemite, o primeiro parque nacional dos EUA. É um paraíso de sequóias centenárias na Sierra Nevada, a quatro horas do Vale do Silício. O cenário das fotografias de Ansel Adams.
Jobs teve quatro filhos. A mais velha, Lisa, nasceu de um namoro fugaz, em 1978. Ele foi à Justiça negar paternidade. Se recusou a visitá-la, a vê-la. E, enquanto agia assim, batizou de Lisa um computador da Apple na homenagem ao bebê a quem negava o sobrenome.
O período passou, registrou-a. Viveram juntos quando Lisa era adolescente e, Jobs, recém-casado. Jobs foi ele próprio um bebê rejeitado, oferecido a adoção pelos pais que se recusou a conhecer até o fim. Reed, seu primeiro filho com Laurene, nasceu em 1991, seguido de Erin, em 95, e Eve, em 88.
Ele gostava de música. Muito. De Bob Dylan, Beatles e Grateful Dead, a banda nativa de Palo Alto que inaugurou o período hippie, lisérgico, no rock dos anos 1960. Não foi à toa que a Apple buscou a música no iPod. Jobs entendia música, tocava guitarra. Era sua arte.
Tinha preferência pelo design alemão e dirigia carros alemães. Quando jovem milionário, Porsches. Mais velho, Mercedes. Dirigia rápido ignorando qualquer lei. E tirava as placas do carro para evitar multas. Quando não havia vaga, mesmo saudável, estacionava no espaço para cadeirantes. Pegou hábito e começou a fazê-lo mesmo quando havia vagas. Que ninguém reclamasse pois estourava.
No Vale, principalmente após Bill Gates criar sua fundação, virou praxe para os grandes milionários doar um bom quinhão de suas fortunas para boas causas. Não Jobs. Suas únicas doações conhecidas são para o Partido Democrata.
Estourava mesmo. Nos corredores, os funcionários se desviavam dele. Falavam o menos possível, ninguém queria se expor à demissão repentina sem pista do porquê.
Em alguns depoimentos, porém, alguns sugerem que a idade e os filhos o amaciaram. Quando fazia produtos pensando em famílias, aquilo lhe era natural. Steve Jobs gostava de família.
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
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