sábado, 1 de outubro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


01/10/2011 | 00:00
Amigo do banco
fez lobby para
“prêmio” do Itaú
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) proibiu o Itaú de propagar que é o “mais sustentável do mundo”, título dado pelo International Finance Corporatin (IFC), 

do Banco Mundial. O idealizador do “prêmio” é o jornalista inglês John Barhan. Ele era editor da revista Latin Finance, em Miami, e, amigo do banco, sempre concedeu o prêmio para o Itaú. Assim que foi contratado pelo IFC ano passado, o Banco Mundial anunciou a honraria para o banco brasileiro.

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01/10/2011 | 00:00
Na conta
John Barhan vendeu para o IFC a ideia do “prêmio” assim que foi contratado. Curiosamente, o Itaú foi o escolhido sem critérios claros.

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01/10/2011 | 00:00
Lupa no extrato
O Conar descobriu o evidente lobby do inglês amigo do Itaú dentro do Banco Mundial e agora pode multar o banco brasileiro.

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01/10/2011 | 00:00
Empurrômetro
Com qualidade duvidosa de serviços e técnica do empurrômetro de produtos a clientes, só o Banco Mundial viu “banco sustentável”.

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01/10/2011 | 00:00
Assalto da década
O Banco Mundial também não soube, provavelmente, que o Itaú tentou esconder o assalto a 170 cofres da agência na Av. Paulista.

01/10/2011 | 00:00
Tomá lá, dá cá
A empreiteira Odebrecht sabe investir: doou oficialmente R$ 200 mil para a campanha do governador Sérgio Cabral (PMDB), em 2010, e levou contrato de R$ 860 milhões na reforma do Maracanã.







País maluco
Vocês lembram da desastrosa reserva de mercado de informática, do governo militar?
Pois está de volta, com o protecionismo às montadoras "nacionais", que estavam saudosas do protecionismo de que desfrutaram do fim dos anos 50 até o fim dos anos 80.
As carroças daquela época continuam desatualizadas em décadas.
Em 1952, a gente já tinha carro com câmbio automático.
Depois, sumiram por aqui.
Agora anunciam como novidade.
O ABS, que já tem 33 anos de uso, e o air-bag, usado há 26 anos, só protegem a vida de brasileiros que compram carros estrangeiros.
Como me disse Silvano Valentino, quando era presidente da Anfavea, há 15 anos, falando sobre o cinto de segurança sem regulagem nos carros populares: é uma vergonha que a indústria automobilística brasileira não proteja a vida de quem a sustenta.
Pressionado pelas montadoras locais e pelo sindicato dos Metalúrgicos de Lula, o governo, que foi contra o protecionismo na reunião do G20, implantou um IPI francamente protecionista.
E o comprador brasileiro que se dane.
É para comprar carros que anunciam "direção hidráulica, trio elétrico e ar condicionado" como li na propaganda dos jornais de ontem.
Tudo isso se encontra em modelos americanos de 1952, que estão no Museu do Automóvel na estrada entre Gramado e Canela, RS.
É para se livrarem do Picanto, entre outros.
E o brasileiro vai pagar mais também pelos nacionais, quando as marcas daqui se sentirem protegidas da concorrência.
E por ai vai a maluquice.
O Ministro da Educação ainda acredita que o futuro do mundo é o socialismo, mesmo sabendo o que o socialismo fez com a Grécia, Portugal e Espanha.
A manifestante chilena vai a Brasília e prega escola privada sem lucro e nós achamos que isso é possível.
Das 20 escolas privadas do Rio, 19 ficaram com os primeiros lugares no ENEM.
E em mil, mais de 900 das piores, são públicas.
Uma injustiça social.
Quem sabe fecham as escolas privadas e resolvem?
Para passar no vestibular, vale a cor da pele e ninguém reclama do racismo e do enterro do mérito.
Para capitalizar empreendimentos, vai-se ao pindura do BNDES.
O Eike Batista virou o oitavo rico do planeta oferecendo ações e usando a Bolsa.
Nomeia-se Ministro do Turismo o homem que recém havia cobrado do contribuinte uma festa num motel; depois, nomeia-se outro porque é do PMDB e do Maranhão; não por que seja um expert em turismo.
Na capital do país, gasta-se um milhão e meio de reais para fazer festa dos mil dias da Copa que, na verdade, vai ter apenas 30 dias.
Enquanto isso, em escola de Brasília morre aluno eletrocutado e criança morre por falta de médico em hospital público.
E a Copa é meta para o novo ministro do Turismo.
Não precisamos de mais automóveis.
Precisamos de mobilidade urbana.
A Ministra do Planejamento disse que se houver problema de transporte urbano e trânsito em dias de jogos da Copa, decreta-se feriado.
País rico pode deixar de trabalhar.
Precisa ser internado e com camisa-de-força.
Alexandre Garcia é jornalista em Brasília e escreve semanalmente em Só Notícias

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