NOBRES:
Ainda hoje a Justiça Eleitoral promove execução contra candidatos eleitos
embora estejamos depois da posse em seus respectivos cargos conseqüentemente
irá conduzir efeitos desvirtuados para um poder desgastado e desacreditado em
função da própria legislação. Não se
pode conceber que o Brasil que conquistou a supremacia em termos mundiais em
relação o as urnas eletrônicas que “proclama” os resultados de uma eleição em
poucas
horas em todo o território nacional. Por outro lado, os Tribunais
Eleitorais, vem sentenciando os gestores em função de um processo de lentidão
excessiva nem imaginada por setores da sociedade. Neste aspecto não entraremos
nos méritos e nem questionamos as referidas sentenças, mas protestar de forma
insofismável que leva a percorrer essa “légua tirana”. Mas insistentemente vem
de encontro à solução de uma temática tão surrada, não deixa de ser cabível que
a sociedade brasileira defende uma ampla reforma política que envolva todas as
instituições, que requer uma ampla discussão dos partidos políticos brasileiros
que estão diretamente envolvidos, personalidades políticas como o ex-presidente
LULA que colocou como ordem do dia a base de entendimento de seu partido com
todos os partidos políticos. A consolidação da essência dessa reforma só se
dará solidez diante de um fortalecimento eleitoral que envolve partidos e,
paralelamente a Justiça Eleitoral para
que se encontre mecanismos que lhe venha dar consistência ao emaranhado de
processos que repousam nas prateleiras da Justiça Eleitoral. A indispensável
participação a base de entendimento principalmente parlamentar que tem o poder
deliberativo das propostas dessa reforma. Essa reforma é elemento vital para
nossa essência democrática, sem ela, pesa a sociedade pela descrença dessas
instituições que deveriam dar exemplo a cidadania nesses casos. Contudo o
exemplo de outras Cortes suas ações vem se tornando indigesta pela população, Essas
talvez não tenham conhecimento e consciência de seus atos. Parecem que estão
imunes da crítica em função do poder efêmero que exercem? Por outro lado a
operacionalidade deste poder só dar incentivo as transformações da sociedade
podre em cada dia enveredando pelo mundo do crime, que hoje é até recebido como
ações comuns por segmento majoritário da sociedade. Outro elemento nos faz
rogar que para se flua o poder constituído torna-se irrefutável prover à ética,
sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Inseridos também as
conseqüências destes fatos são decorrentes das campanhas eleitorais passadas onde
foram enfatizadas questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de
debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade onde à educação,
saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade da
população para remediá-los desse crucial problema. O que mais nos chamou atenção foi o cenário
principal dessas eleições (esperamos pelas próximas não sejam assim). No nosso
atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorreu na mais perfeita “normalidade”.
Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão
de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação. Da
proximidade do pleito eleitoral de 2012 essas questões serão apagadas da
memória do eleitor, como mal acostumados, sua maioria optará por temas
direcionados a devassa da intimidade de candidatos, transformando em divertidos
“desjeitos” para podridão da sociedade. O pior, tudo decorre simplesmente da
parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em conseqüência por não
saberem dar importância de seu voto o imperativo maior de poder do cidadão.
Antônio
Scarcela Jorge
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