sábado, 1 de outubro de 2011

A CONVIVÊNCIA DA POLÍTICA A CULTURA E O ESTADO BRASILEIRO - Jorn. Scarcela Jorge


NOBRES: Ainda hoje a Justiça Eleitoral promove execução contra candidatos eleitos embora estejamos depois da posse em seus respectivos cargos conseqüentemente irá conduzir efeitos desvirtuados para um poder desgastado e desacreditado em função da própria legislação.  Não se pode conceber que o Brasil que conquistou a supremacia em termos mundiais em relação o as urnas eletrônicas que “proclama” os resultados de uma eleição em poucas

horas em todo o território nacional. Por outro lado, os Tribunais Eleitorais, vem sentenciando os gestores em função de um processo de lentidão excessiva nem imaginada por setores da sociedade. Neste aspecto não entraremos nos méritos e nem questionamos as referidas sentenças, mas protestar de forma insofismável que leva a percorrer essa “légua tirana”. Mas insistentemente vem de encontro à solução de uma temática tão surrada, não deixa de ser cabível que a sociedade brasileira defende uma ampla reforma política que envolva todas as instituições, que requer uma ampla discussão dos partidos políticos brasileiros que estão diretamente envolvidos, personalidades políticas como o ex-presidente LULA que colocou como ordem do dia a base de entendimento de seu partido com todos os partidos políticos. A consolidação da essência dessa reforma só se dará solidez diante de um fortalecimento eleitoral que envolve partidos e, paralelamente  a Justiça Eleitoral para que se encontre mecanismos que lhe venha dar consistência ao emaranhado de processos que repousam nas prateleiras da Justiça Eleitoral. A indispensável participação a base de entendimento principalmente parlamentar que tem o poder deliberativo das propostas dessa reforma. Essa reforma é elemento vital para nossa essência democrática, sem ela, pesa a sociedade pela descrença dessas instituições que deveriam dar exemplo a cidadania nesses casos. Contudo o exemplo de outras Cortes suas ações vem se tornando indigesta pela população, Essas talvez não tenham conhecimento e consciência de seus atos. Parecem que estão imunes da crítica em função do poder efêmero que exercem? Por outro lado a operacionalidade deste poder só dar incentivo as transformações da sociedade podre em cada dia enveredando pelo mundo do crime, que hoje é até recebido como ações comuns por segmento majoritário da sociedade. Outro elemento nos faz rogar que para se flua o poder constituído torna-se irrefutável prover à ética, sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Inseridos também as conseqüências destes fatos são decorrentes das campanhas eleitorais passadas onde foram enfatizadas questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade onde à educação, saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade da população para remediá-los desse crucial problema.  O que mais nos chamou atenção foi o cenário principal dessas eleições (esperamos pelas próximas não sejam assim). No nosso atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorreu na mais perfeita “normalidade”. Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação. Da proximidade do pleito eleitoral de 2012 essas questões serão apagadas da memória do eleitor, como mal acostumados, sua maioria optará por temas direcionados a devassa da intimidade de candidatos, transformando em divertidos “desjeitos” para podridão da sociedade. O pior, tudo decorre simplesmente da parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em conseqüência por não saberem dar importância de seu voto o imperativo maior de poder do cidadão.
Antônio Scarcela Jorge                    

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