A VALE e o governo do PT
Roger Agnelli, o executivo que, num período de dez anos, transformou uma antiga estatal depauperada na segunda maior mineradora do mundo e num dos símbolos da ascensão brasileira nos mercados globais passou a contrariar interesse do governo federal encabeçado pelo PT, motivo pelo qual foi destituído da presidência da companhia.
Após constantes choques com o governo Lula e com o PT, foi substituído em maio por Murilo Ferreira, figura mais afeita aos interesses petistas. Em nota, antes de ser substituído, Agnelli disse que não se envolve em questões políticas: “(…) o que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política (…)”.
Diante desses fatos e números, uma pergunta se impõe: por que o Planalto pretendeu sacá-lo da presidência da empresa?
Parte do incômodo que Agnelli gera no PT está ligada ao sucesso da Vale depois da privatização, um anátema para o partido. Outra parte está sem dúvida ligada às origens políticas de alguns de seus principais executivos, de alguma forma ligados ao governo anterior.Os movimentos públicos do governo para tirar Agnelli da Vale causaram indignação na cúpula da empresa. Ao longo da semana anterior à sua substituição, diretores nos três níveis da hierarquia começaram a articular um movimento de demissão em massa, em repúdio ao que chamam de “intervenção estatal” na mineradora. Eles começaram a chamar a ação do goveno de “venezuelização” da Vale, numa referência ao estatismo do presidente Hugo Chávez. Para Agnelli, tem muita gente procurando uma cadeira. E é geralmente gente do PT”. As ações do governo demonstrarão o quanto ele estava certo.
Após constantes choques com o governo Lula e com o PT, foi substituído em maio por Murilo Ferreira, figura mais afeita aos interesses petistas. Em nota, antes de ser substituído, Agnelli disse que não se envolve em questões políticas: “(…) o que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política (…)”.
Diante desses fatos e números, uma pergunta se impõe: por que o Planalto pretendeu sacá-lo da presidência da empresa?
Parte do incômodo que Agnelli gera no PT está ligada ao sucesso da Vale depois da privatização, um anátema para o partido. Outra parte está sem dúvida ligada às origens políticas de alguns de seus principais executivos, de alguma forma ligados ao governo anterior.Os movimentos públicos do governo para tirar Agnelli da Vale causaram indignação na cúpula da empresa. Ao longo da semana anterior à sua substituição, diretores nos três níveis da hierarquia começaram a articular um movimento de demissão em massa, em repúdio ao que chamam de “intervenção estatal” na mineradora. Eles começaram a chamar a ação do goveno de “venezuelização” da Vale, numa referência ao estatismo do presidente Hugo Chávez. Para Agnelli, tem muita gente procurando uma cadeira. E é geralmente gente do PT”. As ações do governo demonstrarão o quanto ele estava certo.
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