terça-feira, 25 de outubro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO



ESPIRITISMOGI

ALEGRIA DE VIVER
“Mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” – Jesus (João, 16:20)
            Diante da vida que transcorre, procura encontrar alegria de viver, apesar de todos os percalços que venhas a enfrentar.
            Nasceste no meio familiar adequado aos teus reajustes interiores, tens um corpo físico 

propício às exigências da tua alma, a posição social e financeira condizentes ao que tu mesmo escolheste para o teu aprimoramento interior. Não te revoltes, pois, se a vida com que sonhas não te satisfaz plenamente.
            Contudo, embora as dificuldades e atritos a enfrentar, ama a vida ainda assim.
            Aprende a estender o teu olhar mais além, abarcando a vida daqueles outros irmãos, que passam por duras e dolorosas provações. Sentirás os teus problemas pequeninos e amenizados, para não mais te entregares a nenhuma queixa.
            Olha ao teu redor, vê aqueles que estão mais perto de ti e verifica as necessidades de cada um, as carências que podes suprir com a tua compreensão, com o teu carinho e o teu amor.
            Observa a própria Natureza em seu esplendor e saberás encontrar alegria em cada raio de sol, em cada brisa que sentes afagar tua pele, em cada flor que oferece o seu delicado  perfume. Apura os teus ouvidos e perceberás os sons que ela transmite pelo cantar dos passarinhos, pelo rumorejar das correntezas, pelo barulho das cachoeiras, pelo cricrilar dos grilos, pela sinfonia das cigarras... Tudo é beleza e alegria, a te encantar os sentidos!
            Observa o movimento ensurdecedor das metrópoles: as buzinas, o apito das locomotivas, a sirene das fábricas, as vozes humanas, o riso alegre de crianças a brincar, a algazarra de estudantes ao finalizar das aulas, os sons estridentes a surgir por toda parte... e poderás compreender que tudo representa manifestação de progresso, pois tudo é vida.
            Onde estiveres situado, na cidade ou no campo, no trabalho ou no aconchego do lar, eleva o teu pensamento a Deus e ora, por tudo agradecendo, pelo que tens e pelo que és. Conseguirás assim, filho querido, encontrar na própria vida que desfrutas, alegria de viver!
 Irmã Maria do Rosário – Médium: Lucia Cominatto



COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO, 25/10/2011 | 00:00

Sponholz

Sponholz
A Colunas nos Jornais
25/10/2011 | 00:00

PCdoB e UNE,
sócios no negócio
da carteirinha

Dono de impressionante máquina de arrecadação de dinheiro, o PCdoB controla há décadas a União Nacional dos Estudantes (UNE), onde suprimiu eleições diretas, e por meio dessa entidade estabeleceu o monopólio na emissão de carteirinhas de estudante no País. O cartório é repassado a empresas ligadas a dirigentes e militantes do partido. UNE e PCdoB não divulgam o faturamento com o monopólio.

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25/10/2011 | 00:00

Faça as contas

Estima-se que a UNE emita cerca de 300 mil carteirinhas estudantis por ano em todo o País, ao preço que varia de R$ 10 a R$ 30 cada.

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25/10/2011 | 00:00

Meta empresarial

Como não existe lei que discipline o assunto, a UNE S/A planeja emitir pelo menos um milhão de identidades estudantis, em 2012.

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25/10/2011 | 00:00

Importante é faturar

A UNE embolsa também uma “comissão” de 25% sobre carteirinhas emitidas por entidades regionais, na maioria ligadas ao PCdoB.

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25/10/2011 | 00:00

Tentativa inútil

Certa vez o então vereador paulistano Carlos Giannazzi (ex-PT, hoje no PSOL) tentou derrubar o monopólio da carteirinha. Não conseguiu.

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25/10/2011 | 00:00

STF vota
Ficha Limpa
em novembro

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, concluiu no fim de semana o voto, como relator, do mérito da Lei Ficha Limpa, que barra candidatos condenados na Justiça. Fux é a favor da aplicabilidade da lei para as eleições municipais. Ele reavaliou ponto por ponto da lei, para redigir um texto que busque o consenso dos colegas. Espera-se a votação na primeira quinzena de novembro.

25/10/2011 | 00:00

Sintonia fina

Orador de solenidade em Fortaleza (CE), dias atrás, o ministro Valmir Camelo, do Tribunal de Contas da União, foi aplaudido de pé após criticar com veemência a corrupção generalizada que assola o país.

25/10/2011 | 00:00

Desafio à lenda

Lula e Dilma posaram em Manaus com vistosos cocares, sorrindo de orelha a orelha. Desafiaram a lenda de que cocar de índio dá azar. Dr. Ulysses fez idêntico desafio e acabou do jeito que acabou.

25/10/2011 | 00:00

Supersticioso

José Sarney morre de medo de colocar um cocar na cabeça. Quando foi presidente trancava-se em casa no Dia do Quarup, comemoração indígena dos mortos. Os tambores não soavam no Maranhão.

24/10/2011 | 20:05

Rio Negro: ponte inaugurada
custou R$ 327 milhões por Km

A presidenta Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda (24) a Ponte Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba, distante 27 quilômetros da capital do Amazonas. A obra, de 3,5 km de extensão, custou mais de R$ 1 bilhão, quando na China, a maior ponte do mundo - doze vezes maior (42 km) - com direito até a túnel submarino, custou apenas o dobro: R$ 2,3 bilhões. Cada quilômetro da ponte brasileira custou R$ 327,7 milhões. Seu valor inicial, R$ 574 milhões, dobrou com os “aditivos”.

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Lula e Dilma fumam o cachimbo da paz e acertam degola de Orlando Silva.

Ontem, Dilma Rousseff e Lula deixaram vazar, intencionalmente,  uma conversa reservada, que teria ocorrido dentro do avião presidencial que rumava para a Amazônia. Ver post abaixo. Lula dizia que "não estão me contando toda a verdade". Dilma dizia que "Orlando não resistiria a uma nova denúncia". Obviamente, estão mandando dizer que os dois estão unidos pela degola do ministro do Esporte. Orlando caiu ontem, quando Lula e Dilma botaram o cocar na cabeça no Amazonas e fumaram o cachimbo da paz. Hoje os três principais jornais do país abrem manchetes de capa, atacando as fraudes no ministério do Esporte. A Folha traz o batom na cueca, uma assinatura de Orlando Silva beneficiando flagrantemente o seu acusador. O Estadão mostra em centro olímpico que não saiu do barro e já consumiu milhões. O Globo informa que o PM acusador articula denúncias novas com mais sete ONGs. Lula e Dilma decidiram, ontem, a queda de Orlando Silva. Dilma queria uma "denúncia nova". Hoje os maiores jornais do Brasil estampam três.

Já começaram as negociações para substituir o ministro... 


A presidente Dilma Rousseff abriu negociações com o PCdoB para a substituição do ministro Orlando Silva (Esportes). Emissários de Dilma já tratam do assunto com integrantes da cúpula do partido, segundo apurou o Valor, apesar de em público a legenda ainda manter o apoio político ao ministro. nUm dos nomes avaliados pelo Planalto e PCdoB é o de Aldo Arantes, comunista histórico, ex-deputado federal e um dos secretários do partido. Mas há dúvidas no PCdoB de que Arantes faça "um desvio de rota" - ele é secretário de Meio Ambiente do partido e tem se dedicado à causa nos últimos anos. 

Uma solução eleitoral seria a nomeação da deputada Manuela D"Ávila (RS), numa composição para o PT indicar o candidato a prefeito de Porto Alegre. Tal cenário, no entanto, ainda é visto como improvável. Até agora, Manuela tem dito que não abre mão de disputar a eleição municipal.nParlamentares petistas também já fizeram chegar a Dilma suas preferências: Flávio Dino (MA), presidente da Embratur, e o deputado Aldo Rebelo (SP). A nomeação de Dino tiraria o ex-deputado da disputa pela Prefeitura de São Luís, onde é um dos favoritos em 2012 para enfrentar o candidato do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - seu desafeto e um dos aliados estratégicos do governo federal. 

Já a indicação de Rebelo o desviaria da eleição para presidente da Câmara em 2013, o que facilitaria a execução do acordo de PT e PMDB para a condução de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ao cargo. Além disso, o PT acredita que o gesto promoveria uma reaproximação entre o partido e Rebelo, depois de a maior parte dos deputados petistas ter votado contra o ex-ministro das Relações Institucionais na eleição para ministro do Tribunal de Contas da União. ( Do Valor Econômico)

Aparece o batom na cueca do ministro: a sua assinatura beneficiando o acusador.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, autorizou de próprio punho uma medida que beneficiou uma organização não governamental do policial militar que hoje o acusa de comandar um esquema de desvio de dinheiro público. Em julho de 2006, Orlando assinou um despacho que reduziu o valor que a ONG de João Dias Ferreira precisava gastar como contrapartida para receber verbas do governo, permitindo que o policial continuasse participando de um programa do ministério. A medida foi autorizada mesmo depois de auditorias internas terem apontado os primeiros indícios de fraude nos negócios do policial com o ministério, num período em que ele ainda mantinha relação amistosa com o governo.

Os documentos obtidos pela Folha são os primeiros a estabelecer uma ligação direta entre Orlando e o policial. O ministro está no centro de uma crise há dez dias, desde que Ferreira afirmou que os desvios nos convênios das ONGs com o Esporte serviam para alimentar os cofres do PC do B, partido que controla o ministério desde 2003. Orlando diz que não conhece o policial e o acusa de mentir para se defender contra as cobranças que passou a sofrer mais tarde para devolver os recursos que suas ONGs receberam do governo. Em julho de 2006, Orlando assinou um ofício que reduziu exigências e fixou em 6% a contrapartida da Associação João Dias num convênio com o ministério do Esporte.

O percentual era inferior ao que vinha sendo exigido pela pasta nos contratos com outras ONGs do Distrito Federal, que na época tinham que entrar com 30% em média, de acordo com levantamento feito pela Folha.Era mais baixo, até mesmo, do que a contrapartida exigida pelo Esporte no primeiro convênio assinado com outra ONG do policial (Federação Brasiliense de Kung Fu). Firmado um ano antes, em 2005, esse contrato previa índice de aplicação de recursos, por parte da entidade, de 22%. O primeiro convênio do policial com o ministério foi reprovado pela área de fiscalização da pasta em abril de 2006, três meses antes de Orlando assinar o despacho que ajudou o policial a ganhar outro convênio com o governo.

A fiscalização do ministério constatou várias irregularidades na execução do primeiro convênio e vetou sua renovação. Para contornar o problema, o policial reapresentou o projeto com outra ONG, a Associação João Dias. O documento obtido pela Folha mostra que Orlando liberou o novo convênio e definiu a contrapartida menor, de 6%. É uma prerrogativa do ministro conceder ou não esse tipo de benefício para as ONGs nesses casos. Em seu despacho, Orlando argumenta que fixou a taxa em 6% para atender a uma sugestão da área técnica do ministério, mas o parecer dos técnicos não faz nenhuma sugestão e diz apenas que o ministro tinha autoridade para decidir o que fazer.

Em dezembro de 2007, vistorias feitas pelo ministério descobriram que a Associação João Dias também fraudou o segundo convênio. Foi aí que o policial começou a brigar com o ministério. Em abril de 2008, Ferreira se reuniu com assessores de Orlando Silva para tentar resolver os problemas com suas prestações de contas.  Depois disso, o ministério demorou mais de um ano para enviar informações solicitadas pela Polícia Militar do Distrito Federal para subsidiar uma sindicância aberta para investigar os negócios do policial. ( Da Folha de São Paulo)

Lula retira apoio ao ministro do Esporte e, mais uma vez, diz que "não sabia".

Depois de comandar uma campanha de bastidor pela permanência de Orlando Silva à frente do Ministério do Esporte e de pedir ao PC do B que resistisse às pressões para abandonar o posto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o discurso, passou a criticar o partido e o ministro e admitiu que o desfecho da crise "está em aberto". Em conversa com um correligionário ontem, Lula confessou que está preocupado e desabafou: "Não tenho mais convicção de nada. Esses caras não me falam a verdade". Também foi este o tom do encontro reservado com sua sucessora Dilma Rousseff.

A convite da presidente, ele a acompanhou na viagem de Brasília a Manaus para a inauguração da Ponte do Rio Negro ontem. Segundo um dos interlocutores do ex-presidente, o tema da conversa foi a situação de Orlando. Diante de mais uma notícia de fraude em programa do ministério, conforme notícias publicadas ontem pelo Estado, Lula reclamou dos dirigentes do PC do B que não lhe contam a história por inteiro. A mais de um interlocutor, ele admitiu ter sido surpreendido pelas denúncias e pela sequência de suspeitas levantadas. E não escondeu o incômodo causado pela situação.

Nessas conversas, Lula deixou claro que está "muito preocupado", e que não tem convicção formada sobre as denúncias, "nem para o bem, nem para o mal". Sua única certeza é a de que ele não vem recebendo as informações por completo. "Só me contam o que interessa. O que não interessa, eu fico sabendo pelos jornais", queixou-se. Durante as 2 horas e 40 minutos de voo até a capital amazonense, Lula e Dilma fecharam-se na área reservada do avião presidencial para tratar da crise que envolve o ministério do Esporte. A comitiva da presidente, que incluiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO), e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, mal viu Dilma e Lula a bordo.

Diferentemente do habitual, a presidente dedicou todo o seu tempo e sua atenção a Lula, e não conversou com nenhum dos ministros convidados a acompanhá-la. Mesmo depois de o avião aterrissar, a comitiva que a aguardava no aeroporto, incluindo o governador Omar Aziz (PSD), ainda teve que esperar cerca de 20 minutos, até que o encontro reservado terminasse. Integrantes da comitiva presidencial que acompanharam Lula e Dilma na inauguração da ponte Rio Negro dizem que ambos procuraram disfarçar o clima tenso da conversa. Mas os que conhecem bem o ex-presidente dizem que encontraram um Lula bem mais sério do que o normal, e abatido por conta dos problemas no Esporte.

Ele confessou não saber mais o que é real e o que é jogo político na crise com o PC do B. Deixou a impressão de que fatos novos contra o ministro na imprensa acabam tornando sua situação insustentável. Lula avalia que o problema vai muito além da denúncia de corrupção no governo e que a crise é política. O que difere esta crise das anteriores que envolveram denúncia de corrupção no governo é precisamente o PC do B. Afinal, os demais partidos, como o PMDB de Wagner Rossi, e o PR de Alfredo Nascimento, têm divisões internas, enquanto os comunistas integram um partido monolítico. Além disso, Lula não tem o PC do B na conta de uma legenda aliada, mas de um parceiro de projeto de poder, o que dificulta ainda mais o descarte de um ministro da sigla. ( Do Estadão)

Veja quantos anúncios.

A esgotosfera vocifera contra a Veja. Gostaram da rima? As ratazanas pregam boicote midiático a mais importante revista do país como forma de colocar uma mordaça no seu jornalismo. Uns mais espertos pregam que o governo não anuncie mais na revista. Imbecis. A edição desta semana da revista tem 168 páginas, das quais 85 de anúncios. Destes, apenas 10 são de órgãos de governo ou de estatais. Menos de 12% do total da publicidade. Aliás, chama atenção um anúncio de página dupla de quem? Do Ministério do Esporte. É pra deixar os petralhas e comunas desesperados! Até o Orlando Silva não abre mão da mídia na Veja. E como tudo que sai de lá daquele antro, o anúncio é uma fraude. É uma página dupla onde aparece Hugo Hoyama, que já conquistou 10 medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos. O anúncio de uma agência que dizem é praticamente do Orlandão sugere que o atleta ganhou todos estes títulos por causa da Bolsa Atleta. Vejam o absurdo do título do anúncio:

Se um menino com o apelido de Mr. Magoo dissesse que seria campeão num dos esportes que mais exigem precisão, você acreditaria? O Ministério do Esporte, sim.

O programa Bolsa Atleta foi criado em 2005. Hugo Hoyama já tinha oito medalhas na sua coleção. Vai esperar o que de um ministério que frauda tudo, que desvia merenda e tênis de criança pobre? Que seja honesto na sua propaganda? Que nada! Já quis meter a mão grande nas medalhas suadas, ganhas na raquetada por uma dos atletas mais importantes do Brasil.




BLOG DO MOURÃO


Posted: 24 Oct 2011 07:13 PM PDT
No dia 2 de novembro do ano passado o jornal Folha de São Paulo publicou notícia: CPI das ONGs acaba sem votar relatório nem apontar culpados. A notícia:
“Foi encerrada, na última segunda-feira, 1 de novembro, a CPI das ONGs. Após ter suas atividades prorrogadas por quatro vezes, a comissão termina por falta de pedidos para mais uma prorrogação. O senador Inácio Arruda (PCdoB) entregou o relatório final do dia 28 de outubro. O texto não será votado.
Sem sugerir indiciamentos ou apontar culpados por repasses ilegais do governo a organizações não governamentais, a CPI das ONGs do Senado encerra suas atividades na segunda-feira após três anos de trabalhos.
O desfecho da comissão, que teve as atividades prorrogadas por quatro vezes, não terá nem mesmo a discussão do relatório final -apresentado às pressas pelo senador Inácio Arruda (PC do B).
Aliado do governo federal, Arruda montou relatório de 1.478 páginas que nem sequer foi enviado aos membros da CPI. O texto foi disponibilizado nesta semana no site do Senado.
Presidente da CPI, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse que a base aliada do governo foi responsável por impedir que as investigações avançassem. “É um relatório inócuo, não foi discutido, ele teria que ser aprovado para valer alguma coisa. Esse é o relatório que o governo quer”, disse Heráclito.
Essa notícia pode explicar muito do que está acontecendo agora. Colocaram um “macaco para pastorar as bananas”.



                             


                               
 Diálogo entre Colbert e Mazarin durante o reinado de Luís XIV (L’ État c’est moi ”) = ("O Estado sou eu").

PERSONAGENS:
Jean Baptiste Colbert> ministro de estado de Luis XIV.
(Reims, 29 de Agosto de 1619 – Paris, 06 de Setembro de 1683)
Jules Mazarin> nascido na Itália, foi cardeal e primeiro ministro da França.
(Pescina, 14 de julho de 1602 — 9 de março de 1661)

- Min. ColbertPara encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não
é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é
possível continuar a gastar, quando já se está endividado até ao pescoço...

Cardeal MazarinSe se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se
parar na prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado
para a prisão. Então, ele continua a endividar-se...todos os Estados o fazem!

- ColbertAh, sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como
é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?

- MazarinCriam-se outros.

- ColbertMas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

- MazarinSim, é impossível.

- ColbertE então...os ricos?

- Mazarin: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver
centenas de pobres.

- ColbertEntão, como havemos de fazer?

- Mazarin
Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente!
Há uma quantidade enorme de gente situada ENTRE os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharãopara compensarem o que lhes tiramos.
É um reservatório   i n e s g o t á v e l !!
Extraído de “Diálogos de Estado”
"A classe média é o pó da sociedade. Está flutuando; não está em cima e nem embaixo..." (Leon Trotsky).




A morte, mesmo quando esperada e compreendida, é ainda um tanto desconfortante para o ser humano. Todos convivem com ela de uma forma ou de outra, seja pelo noticiário, pela parentela que escasseia em função da idade ou da doença, eventualmente por outras vias, como acidentes e mesmo pelo duvidoso atalho do suicídio.
A Doutrina Espírita propõe uma visão da vida que inclui a própria morte, esclarecendo que nada, nem ninguém pode simplesmente deixar de existir. Tudo se transforma e se recompõe mais além sob outras formas e circunstâncias. O Espiritismo matou a morte, como se costuma dizer.
Mas é fato também que conhecer o processo, o porquê da morte e sua função sublime no processo evolutivo, não isenta quem quer que seja de seus efeitos imediatos. A "perda" de um parente ou amigo promove toda uma reconfiguração da vida familiar e daqueles que pertencem ao nosso círculo de convívio habitual.
A morte, a desencarnação ou partida para o "andar de cima" como se diz para aliviar a sensação deixada pela ausência, ainda é um tanto conflitante para os mortais comuns. Na Terra certamente não é a maioria que com ela convive, mesmo que diuturnamente, sem sentir algo indefinível. Tem-se o esclarecimento da razão, mas o mundo das emoções não chega ao nível do não-sentir, até porque não há motivo para não sentir a ausência de alguém que se estima.
Perder a sensibilidade perante a dor alheia ou diante das dores coletivas e, principalmente, perante a própria dor, equivale a reduzir-se a um autômato. Nem o espírita está isento deste sofrimento. Ele está melhor posicionado perante essa vicissitude e por isso a compreende e acolhe como aprendizado. Não há rebeldia ou revolta. Ele sabe que a morte faz parte da vida.
Naquele velório o homem passa pelas pessoas que o observam e vai direto aos parentes, deixando a urna com o corpo velado entregue aos cuidados de outros. A fadiga o faz sentar- se e alguém que ele reconhece vagamente, mas percebe ser reconhecido, se aproxima com um copo de chá.
O aroma e o calor do líquido reconfortam naquele dia frio. Agradece e recompõe-se enquanto recebe as condolências de católicos, ateus, materialistas, agnósticos, amigos e parentes que não via há anos. É comum as pessoas só se reverem em velórios e casamentos hoje em dia.
Enfim, sente-se em condições de levantar-se e se dirige até a urna onde jaz o corpo daquele que fôra seu pai terreno. A fisionomia ainda é a mesma e as lembranças do longo convívio vêm de súbito à mente. Impossível conter as lágrimas. Mas não há revolta, nem desespero. O ser imortal desprendeu-se, retomando à vida na Espiritualidade.
Certamente ninguém percebeu a importância do gesto anônimo e espontâneo de alguém com um olhar compreensivo e um copo de chá quente naquele dia frio de inverno. Ninguém, exceto aquele homem que agora despedia-se de um ente familiar e Deus, onisciente, para o qual nem mesmo um fio de cabelo ou uma folha de árvore cai sem que Ele saiba.
(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 370 de Novembro de 2001)
* * *
Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
Enviado por Ricardo Noblat -
25.10.2011
| 9h04m
Política

Discursos emocionados e emocionantes no Senado

Emocionado com o discurso do senador José Sarney que qualificou de “uma chaga da nossa sociedade” a impunidade dos homicidas, o senador Lobão Filho aparteou o orador para avisar que apresentará até quinta-feira um projeto de lei que transforma a corrupção em crime hediondo.
Segundo a legislação, delitos enquadrados nessa categoria, como o homicídio qualificado e o tráfico de drogas, não admitem fiança, são punidos com mais severidade e obrigam os condenados a cumprirem a pena em presídios de segurança máxima.
Sim, parece piada. Mas é só o Brasil. Quem subiu à tribuna para exigir que os pecadores sejam castigados foi Madre Superiora, animadíssimo com a estatização da Fundação José Sarney, penúltima delinquência cometida pela Famiglia. E quem promete jogar pesado em favor da moral e dos bons costumes é o filho e suplente do ministro Edison Lobão, vulgo Magro Velho.
“O crime de desvio de recurso público na área da saúde, da educação, tem um poder de homicídio em massa”, entusiasmou-se Lobinho ao anunciar “uma contribuição à ideia de Vossa Excelência”.
Sarney matou a bola no peito, baixou no gramado e devolveu de trivela. Depois de cumprimentar o colega do PMDB maranhense pela feliz iniciativa, jurou que se sentia “profundamente gratificado por ter sensibilizado o Senado para o problema da impunidade”.
Não, nenhum dos dois ficou maluco. É que a dupla está cansada de saber que, se uma coisa dessas for aprovada e a Justiça fizer o que deve, a Casa do Espanto será fechada por falta de quórum. 

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