domingo, 9 de outubro de 2011

BNB, DE NOVO


AFBNB teme nomeações bancadas pelo PMDB na Instituição

Da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB), recebemos a seguinte nota, que diz respeito a nomeações 
de diretores na Instituição. Confira:

Caro Eliomar de Lima,
Na última semana, uma coluna do Globo informou a vitória do PMDB ao indicar dois diretores para o BNB, entre eles o atual superintendente do Estado do Ceará, Isidro Moraes. O fato foi reproduzido na Coluna Vertical S/A, do Jocélio Leal, do O POVO. A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB), ao tomar conhecimento da possível nomeação de Isidro, produziu uma nota na qual demonstra preocupação e repudia o ato, conforme abaixo. A nota foi enviada ao presidente do Conselho de Administração do Banco, conselho este qaue esteve reunido ontem, no Passaré, bem como está sendo enviada à Casa Civil e às direções nacionais do PMDB e PT.
Envio a nota para seu conhceimento e, se possível, para repercussão no seu Blog.
NOTA OFICIAL – AFBNB
Possível nomeação no BNB é uma afronta aos trabalhadores
Reiteradas vezes a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) tem publicado que o Banco do Nordeste não é moeda de troca, e que quem vier a ocupar cargos de relevância na administração deve atender a um perfil – reputação ilibada, capacidade de diálogo com os trabalhadores dentre outras características. Este perfil é defendido pela AFBNB na Carta Compromisso com o Desenvolvimento Regional, documento entregue à presidenta da República e aos governadores da região. Tal posicionamento foi reforçado no início deste ano, diante dos inúmeros balões de ensaio quanto à nomeação do presidente e diretoria da instituição.
A coluna de Ilimar Franco (Jornal O Globo) de hoje informa que o PMDB teria emplacado dois nomes para a diretoria do Banco do Nordeste do Brasil, sendo um deles o atual superintendente do Banco no Estado do Ceará, Isidro Moraes de Siqueira, para a diretoria de Controle e Risco.
Além do aspecto já citado, caso seja con” rmado, a AFBNB vê com grande preocupação, haja vista que o Superintendente do Ceará tem sido motivo de matérias desta Associação dando conta de práticas antisindicais e de assédio moral contra seus subordinados, que lhe valeram moção de repúdio em assembléia dos bancários durante a greve de 2009, e de manifestações do movimento sindical na sede da superintendência. Afora isso, tramitam
no Ministério Público Federal e Estadual denúncias – já de domínio público – de irregularidades em operações no âmbito da Superintendência pela qual ele responde.
O próprio Ministério Público Estadual já expediu documento ao presidente do Banco afirmando que os depoimentos dados àquele órgão são contundentes e apontam para a veracidade das denúncias.
A AFBNB não apenas repudia a nomeação de Isidro, a qual não atende o perfil defendido pela entidade, assim como exige que seja revogada, em caso de confirmação, considerando o que foi dito acima. O Banco do Nordeste do Brasil, enquanto instituição indutora do desenvolvimento de uma região que ainda precisa superar inúmeros desafios para alcançar indicadores sociais aceitáveis, precisa estar acima de disputas e acomodações
político-partidárias.
O BNB precisa, sim, ter condições para cumprir plenamente sua missão, por exemplo, com aumento de seu capital social e rede de agências para melhor servir à sociedade e respeito a sua característica de banco de desenvolvimento e não comercial. Nesse sentido, a AFBNB ratifica o entendimento de que não é adequado promover nomeação de tamanha envergadura sem que as denúncias ora em investigação pelos órgãos internos e externos sejam concluídas, sob pena de prejuízos à instituição e à sociedade.
Esperamos que a presidenta da República tenha sensibilidade para resolver essa situação, uma vez que é de sua exclusiva alçada e responsabilidade a nomeação, à
luz do perfil que lhe foi disponibilizado pela AFBNB e à altura e importância de uma instituição do caráter do Banco do Nordeste do Brasil.
Quanto a nós, Associação, estamos encaminhando essa preocupação às direções do PMDB e PT, à Casa Civil, ao Conselho de Administração do Banco e ao Ministério da Fazenda (ao qual o Banco está vinculado).

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