quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A ORIGEM DA PALAVRA FAVELA



Favela com o Cristo Redentor ao fundo
Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim, mas a história é bem mais interessante que isso.
A origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do 

século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"








Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam.



































Mapa da Região de Canudos - Bahia

Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.













Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos
A cidade original foi alagada para a construção de um açude
 Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (acima) e a atual (abaixo)

Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em  morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.













Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...














Morro da Providência atualmente

Este tipo de sub-moradia já era utilizado há  alguns anos pelos escravos libertos que, sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos esses agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as favelas que precisam ser avaliados...
 Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo se encontram no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.

 Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de habitantes.

ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RJ













Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo
Babilônia
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".



































Rocinha
Rocinha 
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929, que levou vários produtores de café à bancarrota, o  terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "- É de uma tal Rocinha, lá no Alto da Gávea"












Morro da Mangueira
Mangueira
Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.
Morro do Vidigal
Vidigal
Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.







"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
Nelson Mandela





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UNITED STATES OF SOBRAL‏
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14/09/2011 21h58 - Atualizado em 14/09/2011 22h12
Vereadores rejeitam criar réplica
das Torres Gêmeas em Sobral (CE)
Câmara aprovou Muro das Lamentações, pedido pelo mesmo vereador.
Torres Gêmeas abrigaria sede do poder executivo de Sobral (CE).
André Teixeira Do G1 CE

Torres originais do World Trade Center, derrubadas
em 11 de Setembro de 2001 (Foto: AFP)
A Câmara dos vereadores do município de Sobral, a 230 de Fortaleza, rejeitou na tarde desta quarta-feira (14) a construção de uma réplica das Torres Gêmeas para sediar o poder executivo da cidade. A proposta era do vereador Rodolfo Bazilo (PSB), que acredita que o modelo das Torres Gêmeas iria congregar o poder executivo e as secretarias da cidade.
Também nesta quarta-feira, a Câmara aprovou a proposta, do mesmo vereador, de construir uma réplica do Muro das Lamentações na cidade. O muro, de acordo com o vereador, é um espaço para pessoas de todas as religiões, "sem preconceito", fazer lamentações. O projeto do muro segue para a apreciação do prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda (PSB). O Muro das Lamentações original fica em Jerusalém, Israel, onde os judeus fazem orações.
saiba mais
O vereador autor das propostas é conhecido entre os membros da Câmara por propostas inusitadas, como a construção de equipamentos para prever terremotos e uma pista de pouso para objetos voadores não identificados (Óvnis). Bazilo não conseguiu a aprovação de nenhum desses projetos.
A ideia de criar as Torres Gêmeas em Sobral, segundo o vereador, é criar "uma atração a mais para a cidade". Sobral é conhecida no Ceará por abrigar símbolos famosos de outros países. No centro da cidade há uma réplica do Arco do Triunfo, originalmente sediado em Paris, França, e "school bus" de modelo americano.


-DA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO-

15/09/2011 | 00:00
Embramico
Nem Pelé salva o turismo para 2014: o atraso nas obras da Copa e na reforma do Maracanã foi destaque ontem na imprensa internacional.

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15/09/2011 | 00:00
Grana água abaixo
A “lavagem” de R$ 710 mil da Madeleine, em Paris, às nossas custas, pagariam 1.972 bolsas de iniciação científica pelo CNPq (R$ 360 cada).

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15/09/2011 | 00:00
Pescando parentes
O ministro mosca-morta Luiz Sérgio (Pesca) fecha os olhos para um caso clássico de nepotismo sob seus vastos bigodes: Sebastião Birino, chefe de gabinete, e Conceição Boas, assessora, são marido e mulher.

15/09/2011 | 00:00
Põe na conta
Mofam no Paraná 28 mil toneladas de milho que o governo Lula doou à Coreia do Norte, do ditador Kim Jong Il, e ao “governo” da Somália: o transporte exigirá uns três mil caminhões até o porto de Paranaguá.

15/09/2011 | 00:00
Grave denúncia
A ex-mulher de Durval Barbosa, Fabiani, disse à TV Record ter ouvido do ex-marido, operador do esquema de corrupção no DF, que tem a Justiça “na mão”, por isso jamais será preso. Ele é investigado por abusar sexualmente dos próprios filhos de 3 e 6 anos de idade.

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15/09/2011 | 00:00
Saia de casa sem ele
Pedro Agora Vais (ex-Turismo) no motel: R$2 mil; empregando a governanta na Câmara, R$ 500 mil. A mulher nas compras com motorista oficial: R$ 400 mil. Nosso dinheiro: não tem preço.

-DO BLOG DO NOBLAT-

Frase do dia:
<[Pedro Novais] É um homem de reputação ilibada>.(José Sarney, presidente do Senado Federal)


Economia
Fábio Fabrini e Regina Alvarez, O Globo
Quase quatro anos após o anúncio do Brasil como sede da Copa de 2014, a maioria das obras para o evento ainda não saiu do papel. De um total de 81 empreendimentos, incluindo a reforma de estádios, a ampliação de aeroportos, intervenções urbanas e adequações em portos, 52 ou 64% ainda estão por começar.
A situação consta do balanço dos preparativos, apresentado ontem pelo governo federal, a 1.002 dias do primeiro apito. Caberá à União, estados e municípios seguir um cronograma apertado para cumprir os prazos. E contar com a sorte para que greves, problemas em licitações e outros eventuais contratempos não prejudiquem a execução.
Do total de projetos voltados para o evento, somente as obras das 12 arenas estão em andamento. Mesmo assim, já se sabe que ao menos três delas (São Paulo, Natal e Manaus) não ficam prontas para a Copa das Confederações, em 2013.
O maior atraso é nas obras de mobilidade urbana, inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), justamente aquelas apresentadas para a população como o maior legado da Copa. Elas são 49, mas apenas nove estão em andamento.
Das 40 restantes, três estão em fase de projeto, 27 por licitar e três em licitação. Só seis foram contratadas ou estão em processo de contratação. Em Salvador, com uma obra, as autoridades ainda negociam com a União se será adotada o Bus Rapid Transit (BRT) ou metrô. O imbróglio pode resultar na exclusão do empreendimento da lista de responsabilidades para a Copa 2014, que está sendo revisada.

-DA COLUNA DO AUGUSTO NUNES-

14/09/2011
às 18:08 \ Direto ao Ponto
A queda de Pedro Novais transformou o Brasil no novo recordista mundial da modalidade não-olímpica arremesso de ministros bandalhos: com o maranhense que pendura no cabideiro de empregos públicos até a governanta e o motorista da patroa, quatro pais-da-pátria perderam o emprego por envolvimento em casos de corrupção no período de 100 dias. Uma baixa a cada 25 dias é uma proeza de bom tamanho. Mas a presidente Dilma Rousseff não tem nada a ver com a medalha de ouro. A marca foi estabelecida em parceria pela liberdade de imprensa e pela indignação do país que lê. O Brasil é recordista não por causa do governo, mas apesar dele.
Como Antonio Palocci, Alfredo Nascimento e Wagner Rossi, também Novais foi autorizado a despedir-se do cargo com pompas e fitas. Oficialmente, nenhum ministro foi demitido. Todos pediram demissão por escrito, em cartas repletas de referências elogiosas à presidente e si próprios. Todos mereceram afagos retóricos da chefe. Embora sejam todos casos de polícia, até agora nenhum foi convidado a explicar-se ao delegado. Liberado de audiências em tribunais, Novais logo estará exercendo o direito de ir e vir no Congresso. E o substituto terá sido indicado pela mesma turma do PMDB que pinçou do baixo clero da Câmara o inverossímil festeiro de motel.
Na entrevista ao Fantástico, Dilma reafirmou que perdem tempo os que insistem em vê-la de vassoura em punho. Se dependesse dela, reiterou, nenhum ministro seria demitido. Só continuarão a enxergar faxinas éticas, portanto, os ingênuos incuráveis e os cínicos demais. As ações de despejo vão prosseguir porque a imprensa independente seguirá publicando a verdade. E mais despejos serão consumados porque, como alerta uma das frases emblemáticas do movimento contra a corrupção, os padrinhos dos bandidos de estimação podem muito, mas não podem tudo.

-DA TRIBUNA DA INTERNET
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011 | 03:48
Sebastião Nery
Frases inesquecíveis de Agripino Grieco, o grande crítico literário do Rio:
1 – Mineiro dá bom dia porque bom dia volta logo. É a terra onde olho vê, mão tira e pé corre. Por isso dá tanto banqueiro lá. O que é o batedor de carteira senão um banqueiro apressado?
2 – O primeiro artigo sobre o Gilberto Freire quem escreveu fui eu. Casa Grande e Senzala é um livro bem pensado e mal escrito. Pensado na casa-grande e escrito na senzala.
3 – O Ataulfo de Paiva era tão medíocre, cabeça tão vazia, que quem comesse os miolos dele podia comungar.
4 – Em Campinas, um professor me saudou dizendo: — “Desta cidade saíram muitos homens de talento”. Aparteei: — “Saíram todos”. Ficaram furiosos comigo.
5 – Em Campos, acabei minha conferência dizendo: — “O Rio Paraíba passa por aqui e fica tão envergonhado que se joga no mar”. Também não gostaram.
6 – Em Feira de Santana, no hotel, uma velha professora estava em prantos porque seu marido, um português, fugiu levando tudo dela. Perguntei-lhe: — “A senhora, tanto tempo professora, e não conhecia o português?”
***
FILÓSOFOS POLÍTICOS:
“Do ventre das mulheres, de cabeça de juiz e da boca das urnas nunca se sabe o que vai sair”. (Bias Fortes – MG).
“Prefiro dormir no chão a cair da cama”. (Idem).
“Lá em Minas reflorestamento a gente faz com eucalipto, porque em dez anos já é uma árvore secular”. (Benedito Valadares – MG).
“Conversa de mais de dois é comício”. (Idem).
“Reunião, só depois do assunto resolvido”. (Idem).
“Povo é bom visto do palanque”. (José Maria Alkmin – MG).
“Bom não é ser governo. É ser amigo do governo”. (Idem).
“Meu filho, eu sou tão velho, tão antigo, que sou de um tempo em que calcinha era peça íntima”. (Marcial Dias Pequeno – RJ).
“Falar não sei, mas sei dizer”. (Domingos – BA).
“Opinião pública é cheque sem fundo”. (José Abílio – PE).
“Prestígio de coronel é como grama: quanto mais corta mais ele cresce”. (Idem).
“Quando o pasto pega fogo, preá cai no brejo”. (Vitorino Freire – MA).
“O risco que corre o pau corre o machado”. (Idem).
“Eu não sou Zagallo. Não jogo para empate”. (Idem).
“A luz que vai na frente é a que clareia mais”. (Teodorico Bezerra – RN).
“A política é feita de tudo que é bom: música, foguetão, baile, passeata, dança, flores e aplausos”. (Idem).
“O adiamento de uma luta incerta é sempre uma vitória”. (Pinheiro Machado – RS).
***
DUAS HISTÓRIAS


O major João José, da PM, era muito popular em Aracaju. Foi dar uma aula aos soldados: — “Vocês sabem o nome desse aparelho? É búscola. Serve para dar a direção. No meu tempo não tinha nada disso não. Era norte pra frente e sul pra trás”.
José Maria Alkmin encontra-se com dona Lia Salgado, famosa soprano mineira:
— Mas como a senhora está jovem, dona Lia.
— Qual o quê, dr. Alkmin, já sou até avó.
— A senhora pode ser avó por merecimento. Jamais por antigüidade.



O governo quer mais tempo escolar! Para ensinar que escrever errado é certo? Para assediar sexualmente as crianças?
O Ministro da Educação Fernando Haddad anunciou que está estudando aumentar o tempo de permanência do aluno na escola, seja pela majoração da quantidade de horas diárias ou do número de dias por ano. Segundo o próprio, o Brasil, que possui uma carga horária relativamente baixa em relação a outros países, atualmente um mínimo de 800 horas, deve perseguir a meta de prover ensino integral até o ano de 2020.
O responsável por esta pasta recorre ao aumento da carga horária como os defensores da volta da CPMF em relação à saúde: desperdiçam prodigamente o que têm para então vir reclamar mais da população. Ora, pois, se o governo, com a atual carga horária, não consegue (ou não quer) fazer os alunos aprenderem sequer as quatro operações básicas, para quê exatamente ele precisa de mais tempo?
Jamais nossos jovens foram tão obrigados a cumprir tão longa jornada estudantil, bem como jamais têm saído de lá tão ignorantes e imbecilizados. Até formar-se em uma faculdade, um estudante alcançará facilmente a idade de pelo menos 23 anos, e dependendo do curso, poderá alcançar até 26 ou 27 anos até que esteja considerado apto para começar a trabalhar! Olhem que estou dizendo isto sem considerar nenhuma repetência nem as dificuldades conjunturais para a obtenção de algum emprego, mas apenas a contagem formal da grade curricular. Isto é demais!

O filósofo alemão Hans-Hermann Hoppe tem acusado os governos de corte socialista (na verdade, praticamente todos os governos, dado o estado contemporâneo generalizado de altíssima intervenção estatal sobre a vida dos índivíduos) de assim agirem propositalmente com a finalidade dupla de desestimular a fecundidade da população e de preparar os estudantes não para a vida como homens e mulheres livres, mas para atenderem à burocracia e à ideologia do estado. Se a acusação é verdadeira ou não, o fato é que funciona. Quanto mais social-democrata ou socialista for um país, mais velho se tornará e sua população tenderá a diminuir. É justamente o que está acontecendo na Europa. A Rússia possui hoje uma população menor e mais pobre do que a do início do século XX. Da mesma forma, quanto mais um país trilha pela senda socialista, menos independência, iniciativa e criatividade se vê entre os cidadãos, que vão se tornando burocratizados, desestimulados e medonhamente avessos a colocar suas cabeças para fora da toca.

Hoppe não está só, pois sua denúncia é reforçada por Julio Severo, um importante ativista cristão em defesa da família, que produziu um dos textos mais consistentes e enfáticos que já li em toda a minha vida: "A Marca da Besta: A Educação do Futuro". 

Apenas para degustação, transcrevo uns excertos adiante:

[A Besta] obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome”. (Apocalipse 13:16-17 NVI)

Mais do que nunca, um homem hoje precisa de um diploma escolar para poder ter uma ocupação no mercado de trabalho, e as exigências mínimas de escolaridade estão cada vez mais altas, obrigando assim crianças e adolescentes a passar o máximo de anos nas instituições escolares. Um ser humano hoje só é valorizado de acordo com um diploma oficial que comprova que ele passou anos estudando nas escolas e universidades. Está se tornando quase impossível viver sem um diploma escolar.

Para o governo, o problema não é o sexo antes do casamento, mas a gravidez e a criança inocente já concebida. O problema é tudo (seja gravidez ou doença) o que atrapalha o adolescente de obter o prazer sexual, com ou sem casamento, com ou sem valores morais. Assim, o alvo do governo é usar as escolas para preparar os jovens para fazer sexo, não para entrar no casamento.

Vamos agora fazer uma sincera reflexão econômica: imagine, prezado leitor, quantos bilhões ou trilhões de reais o nosso país perde atualmente por causa de jovens que poderiam estar trabalhando e produzindo desde os dezesseis anos ou até menos? Se os jovens pudessem começar a trabalhar desde a idade em que já realmente podem ser produtivos, teriam recursos suficientes para o casamento e para a geração e criação de filhos com responsabilidade moral e financeira. Vejam bem: sem prejuízo dos estudos! Aliás, muito ao contrário, como adiante explico...

Se ao leitor parece escandalosa a ideia de vislumbrar um jovem trabalhando, permita-me contar um caso de um menino de apenas doze anos que conheci: este garoto era capaz de amarrar a lona de uma carreta como muito marmanjo não faz! Além disso, sabia trocar os pneus e realizar pequenas manutenções (Estou falando ainda de caminhões!). Mas isto não é tudo: ele tinha um cavalo, presente dado por seu pai, que ele mesmo cuidava com muito esmero! A esta altura, alguém mais cético há de me redarguir: "mas qual era o desempenho dele na escola?" Pois vou dizer: era o primeiro lugar da turma!

Não se assuste se você está lendo agora algo que vai contra tudo o que tem lido a respeito da educação e da formação de jovens. Estou falando da evolução natural da vida, que está sendo deturpada por conta de governos que não querem que seu filho aprenda conhecimentos úteis para ele, mas para o estado.

Se o ministério a cargo do Sr. Haddad estivesse preocupado com o ensino, ele se trataria de ministrar aulas de Matemática, Português, Ciências e Geografia, mas o fato é que ele se ocupa muito mais de ensinar pornografia, assédio sexual, liberação das drogas, luta de classes, ecofascismo, e como corolário de tudo isto, que escrever errado é certo e que os que escrevem certo praticam discriminação contra os, digamos assim, "adeptos da língua não culta".

No âmbito acadêmico, um estudante de Direito passa pelo menos 75% estudando disciplinas que aproveitam ao estado, e não a ele próprio. Um estudante de Administração ou Contabilidade não aprende como conduzir uma empresa rumo ao sucesso, mas como preencher formulários, prestar declarações, pagar impostos e cumprir com toda sorte de burocracias. Um estudante de Economia ignora solenemente o que signifique este termo dentro de um contexto de livre mercado, que o permita compreender como as pessoas agem e interagem, porque todo o seu curso está voltado para fazer dele um burocrata apto a redigir portarias interventivas sobre assuntos que ele desconhece.

Em uma sociedade livre, o ensino é buscado com entusiasmo pelos jovens, porque eles têm condições de escolher objetivamente o que precisam aprender para realizar o projeto de vida deles, e não o do estado. Em uma sociedade livre, não há que se falar em longos anos de cursos de quadro negro dos quais se termina tendo esquecido quase tudo: o indivíduo vai estudando e praticando ao longo de sua vida, num processo gradual e contínuo. Isto consolida o conhecimento e o põe à prova.

Em uma sociedade natural, as falsas teorias são logo desmascaradas e abandonadas, porque não são verificáveis na prática e no mundo real. Notem como isto soa muito diferente do que se passa atualmente dentro das instituições de ensino, em que os alunos são submetidos às doutrinas e ideias mais pitorescas, no afã estatal de fazê-las prevalecer sobre o mundo real, quando estes estudantes entrarem no mercado de trabalho. Notem quanta decepção sentem os formados quando percebem o hiato entre o que vêem de fato e aquilo a que foram forçados a engolir durante sua custosa jornada discente.

O que vai no parágrafo acima não é ideologia ou utopia: é a mais profícua realidade de um mundo que já foi mais livre. Era assim e funcionava
-- 


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
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